INCOERENTES: Queremos UBER exclusivo para mulheres e banheiros unissex

Por Thiago Schadeck

A notícia de que a PUC (Pontifícia Universidade Católica) implantará o banheiro unissex em seus campi mexeu com a internet. Uma avalanche de elogios e críticas tomou os sites que traziam a informação. De um lado quem achava ser uma atitude “lacradora” dizia que isso será bom e ensinará as pessoas a se respeitar. Do outro, os que são contra alertam que isso será um precedente para que barbaridades aconteçam em um espaço que, por lei, não pode ser monitorado.

O feminismo que tanto diz defender as mulheres dos “machos opressores” jogam os “potenciais estupradores” no ambiente em que as mulheres mais se tornam vulneráveis (a não ser que já consigam usar o banheiro de roupa e eu não saiba). Reclamam de homens que mostram suas genitálias na rua, mas não se importam se o fizerem no banheiro unissex? Afinal, num mictório com apenas uma pequena divisão – quando tem – não é capaz de evitar quando alguém quer mostrar mais que deveria.

Mulheres brigam com unhas e dentes por vagões exclusivos no metrô, por motoristas mulheres para o UBER, a criação de um sistema de transporte exclusivo para o público feminino (trans e afins também são considerados mulheres por eles) com o intuito de evitar os abusos sexuais, mas topam tranquilamente que o passageiro do metrô e o motorista do UBER usem o mesmo banheiro que elas. A incoerência chega a ser inacreditável.

Se, segundo as feministas, todo homem é um potencial estuprador, por quê deixá-lo usar o mesmo banheiro que elas?
Podem anotar: as queixas sobre abuso sexual nesses banheiros serão cada vez mais frequentes e sempre terão o objetivo de desmoralizar o “macho hétero patriarcal opressor”. Na verdade elas não estão nem um pouco interessadas em fazer homens e mulheres se respeitarem e orientar acerca dos abusos sexuais. O que elas querem mesmo é que os homens sejam expulsos aos poucos desses banheiros até finalmente ter uma lei aprovada que permita aos gays, travestis, trans e qualquer outra pessoa que se enxergar como uma mulher possa utilizar o banheiro feminino. Obviamente é uma jogada sutil dos gayzistas (diferente de quem luta pela causa) para que consigam evoluir em pontos que hoje ainda são difíceis de avançar, como a ideologia de gênero, por exemplo.

E se o estuprador se enxergar como uma mulher lésbica, qual a pena?
Segundo a lei da Identidade de Gênero o sexo não pode e nem deve ser definido pelos órgãos genitais. Na verdade, segundo a Erika Kokay e o Jean Willys, criadores do projeto, o que define o sexo de alguém é a forma como a pessoa se vê e não como a sociedade define. Como escrevi no texto sobre o apoio do Criança Esperança à essa idéia (link no final desse texto), essa lei abre um enorme precedente para a pedofilia. Quando alguém for pego estuprando uma criança, poderá usar a desculpa de que se auto percebe como uma criança e que não pode ser julgado por isso.

Isso poderá acontecer também caso o safado seja pego estuprando uma mulher. Se ele se auto perceber uma mulher lésbica, mesmo tendo nascido homem – a versão inversa da Ivana da novela “Amor à Vida” – qual será a pena? Se ele se vê como uma mulher e contrariar isso é crime de intolerância e preconceito, portanto deverá ter seu testemunho aceito sem precisar passar por qualquer análise psicológica, conforme determina o projeto de lei.

O que fazer com os adolescentes?

Muitas escolas enfrentam problemas com os adolescentes por conta da puberdade e os hormônios à flor da pele. Isso porquê é nessa fase que eles começam a se descobrir, inclusive sexualmente. As mudanças no corpo começam a ficar cada vez mais evidentes e despertam o olhar do sexo oposto. Nessa fase também são muito comuns os namorinhos com pessoas que estudem no mesmo colégio, fazendo os novos casais procurarem lugares mais reservados para poder ficar mais à vontade, o que leva os diretores a investir em mais inspetores e coibir isso de alguma forma, já que é quase impossível acabar.

Há poucos dias fiquei sabendo que um colégio particular perto da minha casa colocou preservativos no banheiro. Em outras palavras eles assumiram que não tiveram capacidade de evitar que os alunos façam sexo nas suas dependências então que ao menos se previnam. Se em um colégio que tem banheiros separados já foi necessário tomar essa atitude, imagine em um unissex?

Na verdade eles querem mesmo “libertar” os jovens para que tenham uma vida sexualmente ativa e desregrada desde cada vez mais cedo. Querem acabar com a inocência das crianças, sexualizando-as cada vez mais jovens. Hoje já vemos crianças de onze, doze anos que namoram e que muitas vezes nem são virgens mais. São crianças que estão sendo adultizadas precocemente.

E quando precisarem trocar de roupa para uma aula específica?

É muito comum que os alunos troquem de roupa quando tem aula de educação física, por exemplo, então vão ao banheiro e se trocam. Óbvio que não tem box para todos, então tem que se trocar alí no “hall” do banheiro mesmo. Se o rapaz ficar pelado diante das mulheres, ele será acusado por ato libidinoso? Ou por ser um banheiro unissex ele estará livre de culpa e poderá se aproveitar disso para realmente cometer abusos contra as mulheres, mesmo sem tocá-las?

E no caso de colégios que tem mais estrutura e os alunos tem chuveiro para tomar banho após as aulas de educação física, tudo bem todos se virem nus? Ou serão banhos ao estilo BBB?

Estão abrindo brechas gigantes para que nosso país caminhe para um abismo muito maior. A cada dia tentam nos fazer acreditar que os usos de drogas e sexo sem compromisso são coisas normais, que a homossexualidade é a nova tendência entre os jovens e que ser conservador é ser mal e preconceituso. Demonizam as religiões, mas tem o Estado como um deus. Se dizem livres, mas estão aprisionados à um estilo de vida que não os faz felizes.

Que Deus tenha misericórdia de nosso país e que voltemos aos trilhos!

LEIA AQUI: “A Ideologia de Gênero defendida no Criança Esperança é porta aberta à pedofilia!” https://t.co/AKwW3B4vTD

LEIA AQUI: O projeto de lei da Identidade de Gênero download direto do site da Câmara

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