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LIVRO: DEZ FATOS SOBRE SEU PASTOR (BAIXE GRÁTIS)


Este pequeno e-book tem como seu principal objetivo, mostrar que os pastores são seres humanos, tão dependentes de Deus quanto nós.

A ideia é que a Igreja mude a visão que tem sobre seus líderes e entenda, de uma vez por todas, que ele não é um super crente alheio a necessidades e dores, mas que é um homem de Deus, sujeito aos mesmos medos e aflições que os membros.

Baixe o livro GRATUITAMENTE e encaminhe a todos os membros de sua igreja. Compartilhe essa palavra de esperança e abençoe a vida do seu pastor!

Frustrados com a Igreja


Frustrados com a Igreja

A Decepção na Religiosidade Brasileira

A palavra da verdade com Hernandes Dias Lopes nos traz uma reflexão sobre a dramática realidade na nação brasileira em relação à questão da religiosidade. Segundo o último censo do IBGE, foi revelado um grande número de desigrejados no Brasil. E a razão disso é que as pessoas estão decepcionadas com a igreja. E esta decepção não é sem causa.

Falsos Pastores e o Falso Evangelho

Estamos testemunhando, com tristeza e dor na alma, aqueles que estão pregando um outro evangelho, um falso evangelho. Infelizmente, há falsos ministros, falsos pastores, falsos profetas e falsos mestres pregando um evangelho que não é verdadeiro. Eles estão transformando a igreja em uma verdadeira empresa particular, onde o evangelho de Jesus Cristo se tornou um produto e o púlpito da igreja se tornou um balcão de negócios.

A Comercialização do Sagrado

É triste vermos pessoas inescrupulosas que têm como único objetivo o lucro, comercializando o sagrado. Essa comercialização do sagrado, como afirmou o apóstolo Paulo, vai produzir decepção, dor, tristeza e até mesmo desencanto com a igreja. Porém, é importante ressaltar que a igreja de Deus é una, é uma só. Ela é católica (no sentido de ser universal) e apostólica (fundamentada na doutrina dos apóstolos).

O Evangelho Verdadeiro

O verdadeiro evangelho fala da graça de Deus e está centrado na palavra de Deus. Ele não está centrado em ícones humanos ou em interesses financeiros. O verdadeiro evangelho fala da cruz, de Jesus Cristo e do amor de Deus pelo pecador. Ele anuncia a salvação pela graça mediante a fé.

A Esperança Verdadeira

Talvez você que está lendo este texto esteja desencantado com a instituição religiosa, por ver apenas comércio e sincretismo religioso. Saiba que existem instituições religiosas sérias, pastores sérios e o verdadeiro evangelho. Existe a verdadeira esperança. O que você precisa é procurar uma igreja que pregue com fidelidade à palavra de Deus, que cuide de você, apaciente você, ensine você e ajude você a crescer no conhecimento e na graça do Senhor Jesus Cristo.

O Perigo do Falso Evangelho

O falso evangelho, diluído no sincretismo religioso e focado apenas em prosperidade material, pode até gerar expectativas de riqueza, milagres e curas. Porém, no final, ele trará decepção. A verdadeira esperança está no evangelho da graça de Deus, que nos oferece a vida eterna e nos transforma para a glória eterna.

Encontre a Verdadeira Igreja

Não permita que a decepção com a instituição religiosa afaste você da verdade. Se você está machucado, ferido ou desiludido, procure uma igreja comprometida com a palavra de Deus, que busca o bem-estar espiritual das pessoas ao invés do lucro financeiro. Uma igreja que vai guiá-lo pela palavra de Deus e ajudá-lo a crescer no conhecimento e na graça do Senhor Jesus Cristo.

Uma Oração por Você

Queremos orar por você e colocar a sua vida diante de Deus. Se você está perambulando, machucado ou ferido, busque uma igreja séria, mais próxima da sua casa, que pregue a palavra de Deus com fidelidade. Participe e permita que Deus transforme a sua vida através do verdadeiro evangelho da graça.

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DEUS E O MEU DESESPERO


Desespero e confiança em Deus

Quem nunca se desesperou em uma situação e, ainda que por um momento, dividou da existência de Deus?

Quando vemos alguém que amamos sofrendo e correndo risco de morrer, por conta de um tumor descoberto repentinamente, ainda sem muitas informações da gravidade, nossa primeira atitude é orar pedindo que Deus aja e que a massa desapareça, deixando os médicos intrigados e que tenhamos um testemunho maravilhoso para contarmos no culto do próximo domingo.

O problema começa quando os exames são refeitos e a situação se confirma. O mal não sumiu, e pior, nos deixa sem chão e sem saber qual será o tratamento. Aliás, nem sabemos se tem tratamento. Se terá tempo de tratar. Aquela oração fervorosa passa a ser uma conversa murmurosa.

Começamos a questionar a Deus o porquê aquela pessoa tão boa está passando por isso ou então se Deus realmente tem o poder que anunciamos todo domingo, por quê ele não cura logo? Ou melhor: Deus existe mesmo? E esse céu que nos ensinaram, é real?

A incredulidade toma conta e o desespero ganha força. Não é que nos perdemos e apostamos da fé, é que nossa carne frágil e nossa mente caída da graça ganham força frente ao cenário desolador. Não há esperança.

Com o passar do tempo, o Espírito Santo nos ministra, de dentro para fora e o desespero e a angústia passam a ser esperança novamente, então a fé volta a florecer.

Não a fé que nos leva a profetizar a cura e ordenar a Deus quando e como Ele deve agir, muito menos achando que nós temos alguma influência de barganha com um Deus que não necessita de nada, mas uma fé que nos leva a orar de todo nosso coração dizendo: “Senhor, faça a Tua vontade!”, porque somos ministrados que a sua vontade é boa, perfeita e agradável

Depois disso, nosso coração é inudado pela paz que excede todo entendimento. Sabemos que independente do que virá a seguir, Ele está no comando e fará o que for melhor segundo a Sua boa vontade. Descansamos Nele!

Óbvio que a batalha espiritual em nossa mente não vai cessar e que um dia ou outro nossa fé estará abalada e que teremos dias de dúvidas. Nesses dias, precisamos nos apegar ainda mais a Deus e buscar a ministração do Seu Espírito para revigorar nossa fé e seguirmos em frente com Ele.

E no final, se a morte chegar, estamos tranquilos que não foi porque a nossa fé falhou, afinal Deus deveria ser um carrasco para saber que temos essa estrutura frágil de vasos de barro e nos punir por isso. Sabemos também que Deus não falhou e nem errou, éramos nós que não sabíamos de seus propósitos. Em resumo, não fazemos a menor idéia do que Deus está fazendo porque somos limitados demais.

Que os dias maus não nos abalem e que os bons não nos iludam. Sigamos firmes e constantes na caminhada.

Que Deus nos abençoe!

Pastor, você pode chorar


Existe uma idéia na cabeça de muitos pastores de que eles não podem chorar, pois isso faria com que o vissem como alguém fraco.

Pastor chorando

Certa vez, estávamos no velório de uma irmã da igreja, que havia tido um câncer e a levou em pouco tempo. Todos ficamos assustados com a notícia, pois acreditávamos na cura.

Enquanto o pastor, que era bastante amigo da família, fazia o culto fúnebre, ele disse que precisava se segurar para não chorar, pois se as pessoas o vissem chorando pensariam: “se o pastor, que ta falando que ela está melhor que nós e com Deus está chorando, qual a esperança para nós?”

E infelizmente muitos tem o mesmo conceito. Se colocam como inabaláveis e não se permitem expressar os sentimentos. O resultado disso são muitos pastores em depressão, abandonando o ministério e até cometendo suicídio. Quando percebem que não são tão fortes quanto a personagem criada em suas mentes, o emocional desaba.

Amigo pastor, Jesus chorou diante da morte de Lázaro,mesmo sabendo que ele ressuscitaria. Pedro chorou copiosamente ao perceber que havia negado a Jesus. O profeta chorão, que tem um livro bíblico chamado Lamentações, Jeremias, foi um grande homem de Deus.

Chorar não fez esses homens mais fracos, ao contrário, os fez mais fortes. Exatamente por saber de sua humanidade e a fragilidade que ela traz consigo. Jesus, Pedro e Jeremias sabiam que eram totalmente dependentes de Deus e por isso, apesar do choro, seguiram em frente e concluíram seus chamados.

Não tenha medo de chorar, de demonstrar suas emoções e medos. Isso vai fazer os que o cercam perceberem que o pastor deles é um ser humano como qualquer outro e que também é um dependente da Graça de Deus.

Quem sabe assim eles orem por você!

Preparem os jovens para o casamento!


Não são poucos os casamentos de jovens cristãos que não completam meia década. Muitos sequer comemoram o primeiro ano juntos. Casamentos que duram tão pouco quanto os “do mundo”, quando não duram menos. Obviamente que há casos e casos. Existe uma infinidade de motivos que colocam um ponto final no matrimônio.

Casamento cristão

Mas como, então, vamos fazer para que os nossos jovens se casem melhor preparados para evitar a dissolução do casamento por motivos fúteis, como temos visto ultimamente?

Namoro foi criado para terminar!

O namoro tem dois destinos: Casamento ou término!

Resumindo, o namoro é o período em que os dois se conhecem melhor e se entenderem que estão prontos para passarem o resto de suas vidas juntos, partir para um compromisso muito mais importante, o casamento.

Nesse caso, o namoro termina porque começa uma outra fase, muito mais árdua, porém infinitamente mais prazerosa, pois vamos desfrutar da companhia da pessoa que amamos por um período muito maior do nosso dia.

Mas também tem o término porque não deu certo mesmo e que cada um deve seguir seu caminho. O namoro é uma espécie de test drive onde ambos se conhecem e avaliam se devem mesmo dar o próximo passo.

Nesse ponto temos um sério problema em nossas igrejas, porque antes de começar a namorar os jovens oram e costumam pedir a confirmação de Deus. Alguns irmãos chegados em um “revelamento” e com dons de “visagem” e “profetada” dizem que Deus deu a autorização para o namoro. Quando as coisas começam a ir mal, eles não querem terminar por medo de desobedecer a Deus. Em boa parte dos casos, eles se casam e vivem uma vida infeliz, por estarem ao lado de alguém que não queriam e quase que inevitavelmente, se separam.

O número de divórcios de cristãos hoje acontece quase na mesma proporção que de não cristãos. Isso é culpa direta dos pastores que se omitem em orientar e corrigir os jovens. Alguns até incentivam o casamento.

Abrindo um parênteses rápido: conheci um casal (já na faixa dos 40 anos) em que a mulher estava se separando (apanhava do marido descrente) e acabou se envolvendo com um novo convertido que buscava os irmãos em casa para o culto. Com a separação ela não tinha para onde ir e o pastor sugeriu que se casassem, assim não “fornicariam” e ela teria onde morar. Se casaram em cerca de dois meses e passaram a morar juntos.
Pouco tempo depois ela engravidou e eles começaram a ter problemas financeiros. Como ele era autônomo e as vendas estavam fracas, se cobrava de não dar o básico ao filho. Passado pouco mais de 2 anos, ela engravidou novamente e como já não conseguia sustentar bem o filho que já tinha, decidiu abortar. O marido se entregou de volta ao acoolismo.

Hoje eles continuam casados, mas vivem em pé de guerra e em qualquer discussão o aborto e a bebida são usados para atacar o outro.

Agora, imagine se isso aconteceu com um casal já maduro e com filhos criados (dos primeiros casamentos), imagine com jovens que não tem qualquer experiência de vida?

Certifique-se de que eles saibam quanto custa e o que precisa para manter uma casa:

Jovens que moram com os pais dificilmente sabem exatamente qual o custo de se manter uma casa.

Tem o aluguel ou a prestação da casa em que vão morar, as compras no mercado, água, luz, gás, internet, Netflix, TV a cabo (em alguns casos), condomínio (se morarem em prédio) e etc.

Além de todos esses gastos, acontecem imprevistos, podem ter um carro (que traz consigo mais gastos) e quando vem os filhos esse custo aumenta significativamente.

Fora a questão financeira, a comida não se prepara sozinha, a roupa e a louça não são autolaváveis e a casa não se varre por conta própria. Alguém precisa realizar essas atividades.

Se a moça for a princesinha da mamãe que nunca faz nada em casa e/ou o rapaz for um machão que não faz atividades de mulher é bom que ganhem muito bem para pagar uma empregada, caso contrário terão sérios problemas e alguém será sobrecarregado. É questão de tempo para estourar e jogar isso na cara do outro.

Falando abertamente sobre os problemas do casamento:

Normalmente as palestras ou conversas sobre casamento se resumem a um tema: o sacerdócio do marido e a submissão da mulher. Claro que isso bíblico e deve ser ensinado, da forma correta, óbvio. O que não podemos é resumir tudo a isso.

Muitos jovens cristãos tem pressa em se casar para poder fazer sexo, como se o casamento se resumisse a isso. Nesse ponto se iniciam boa parte dos problemas do casamento.

Do lado masculino, a ideia é que chegará em casa e a esposa estará numa linda lingerie, esperando ele para jantar e depois ter uma noite fenomenal de sexo, o que raramente acontece, principalmente pelo fato de a mulher também trabalhar fora e muitas vezes chegar em casa após o marido.
Nessa falta do sexo e na fantasia frustrada, muitos maridos se entregam à pornografia e a masturbação, deixando a mulher em segundo plano.

Olhando pela visão feminina, via de regra ela espera que o namorado mude completamente seu comportamento, mas isso não acontece. Aquilo que ele é durante o namoro, será (se não for pior) no casamento.

É necessário e urgente que pastores e líderes de jovens falem abertamente sobre os problemas do dia a dia. Que a vida não é um conto de fadas e que nem tudo vai ser esse sonho que eles têm hoje. Eles enfrentarão momentos difíceis, doenças, falta de dinheiro, stress do trabalho. Terão dias em que um dos dois preferirá ficar no seu canto em vez de conversar. Tudo bem! Amanhã, quando a outra pessoa estiver mais calma, vocês conversam. A grana ta curta? Cozinhem juntos. Um está doente? O outro cuida! Isso é a cumplicidade do casamento.

Converse sobre sexo sem frescuras:

Há quem pense que falar sobre sexo com os jovens irá atiça-los a prática antes do casamento, como se tudo o que os cerca já não fizesse isso. A televisão, as músicas, a internet, os amigos, enfim, tudo desperta a sexualidade. De uma forma deturpada, diga-se de passagem. Enquanto a igreja fica cheia de dedos para falar sobre sexo, o mundo fala escancarada e esculachadamente.

Muitos casais, inclusive com mais idade e tempo de casamento, nunca desfrutam de uma boa noite de sexo porque ficam com medo de pecar. Passaram a vida ouvindo o que pode ou não na cama e passam mais tempo concentrados nesse delimitador que em desfrutar do momento, da companhia e do prazer que o sexo proporciona.

A bíblia é claríssima em dizer que o corpo do homem pertence a mulher e o da mulher ao homem, o que significa que aquilo que é feito em concenso e que não humilha o outro, é permitido. Deus deu o sexo para que o casal tenha prazer e se complete.

Ensine os casais a desfrutarem da noite de amor desde o amanhecer. Mensagens, recados, presentes, provocações e etc., fazem parte do sexo. Aliás, o ato sexual em si deve ser o grand finale desse dia. Saiba o que desperta o desejo em seu cônjuge e use. Pode ser uma peça de roupa, uma frase, uma mensagem picante. Não tenha “pudores”, você não está fazendo isso a uma pessoa desconhecida, mas a alguém que se fez um contigo.

Deixe claro que não são todos os dias que ambos estarão dispostos para uma noite de sexo e que o outro tem de compreender. A ilusão de que o sexo é uma atividade rotineira no casamento decepciona muitos jovens e os faz perder o encanto do matrimônio ou até mesmo se culparem por não conseguir despertar o desejo no outro.

Quem é seu maior inimigo?


Graça e paz seja da parte de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo

“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.” Efésios 6:10-13

Amados. Para vencer uma guerra, devemos analisar vários pontos: nossas possibilidades, preparar estratégias, entre tantos… creio que o principal ponto para se vencer a guerra que travamos é o conhecimento que temos do inimigo, temos de saber quem é o nosso real adversário. Satanás quer destruir-nos, simplesmente por sermos filhos de Deus, e pra isso ele usará de artifícios mil. Não deve-se olhar para um ser humano, de carne e osso como nós e reconhecer nele o inimigo, mas sim quem está por trás dele, ou seja os integrantes do reino das trevas: principados, potestades, hostes espirituais da maldade. Paulo tem uma visão muito peculiar de uma certa hierarquia do reino das trevas. E nós como filhos de Deus, devemos estar fortalecidos e fortalecendo-nos com toda a armadura de Deus, não só para nos defender, mas também para atacar o inimigo. Mas para isso temos que saber quem ele é. Para vencer é necessário lutar certo. Não vos conclamo a uma bitolação e ver Satanás em tudo que existe, “o espiritual discerne tudo”, mas sempre avaliar: quem está por trás desta situação….

Vitória a todos em nome de Jesus!

Soli Deo Gloria!

Leandro Bizaio

Frustrações e recomeços


Graça e paz seja da parte de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo

Atos 16: 6-12, 30-34.
“E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia. E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito não lho permitiu. E, tendo passado por Mísia, desceram a Trôade. E Paulo teve de noite uma visão, em que se apresentou um homem da Macedônia, e lhe rogou, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos. E, logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciarmos o evangelho. E, navegando de Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis; E dali para Filipos, que é a primeira cidade desta parte da Macedônia, e é uma colônia; e estivemos alguns dias nesta cidade. E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa. E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus. E, levando-os à sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa.”

Amados, vemos neste texto Paulo preparando-se para uma de suas viagens missionárias. Porém por 3 vezes ele “engana-se” e é impedido de ali pregar pelo próprio Espírito de Deus. Só após uma visão ele vai à Macedônia e ali realiza grande obra. Reparem que é neste contexto que Paulo dá início à Obra em Filipos, igreja que se tornou a maior mantenedora do ministério paulino.
Nossas vidas são rodeadas e bombardeadas todos os dias por frustrações. A reprovação numa entrevista de emprego ou num vestibular, um relacionamento que se acaba ou que nem chega a ter início, a perda do emprego e fonte de renda com a qual contávamos, dentre tantas. Porém a frustração é um estado intermediário das coisas. É um meio, muitas vezes poderoso, para moldar-nos em pessoas mais fortes. Veja que o intento de Paulo é frustrado por 3 vezes, mas Deus havia preparado algo melhor, maior e mais completo para ele e Silas. Vocês devem relacionar a frase que vou utilizar agora com algo já ouvido, mas “Deus tem o melhor pra nós, e o que perdido foi não se compara com o que há de vir

Soli Deo Gloria!

Leandro Bizaio

Você serve ao JEOVÁ JIRÉ, não tema!


Jeová Jiré

Em tempos de crise, como estamos passando em 2020, por conta da pandemia do Corona Vírus, é normal que as pessoas se desesperem. Afinal, saoy muitas mortes, milhões de postos de empregos e empresas sendo fechados, o medo de contrair a doença e ter de ser entubado a até morrer.

Mas nós, cristãos verdadeiros, não devemos temer, pois servimos ao JEOVÁ JIRÉ, o Deus da provisão. Diferente do que muitos ensinam, Jeová Jiré não é o atributo de Deus que dá riquezas, mas que supre necessidades.

Jeová Jiré dom de adquirir riquezas prosperidade é dom de Deus

Vamos à passagem que fala sobre esse atributo de Deus, para entermos melhor o que a bíblia diz:

“E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.
Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
E disse Abraão: DEUS PROVERÁ para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.”
(Gênesis 22:6-8)

Quantas vezes, sem qualquer evidência de que as coisas irão melhorar, fazemos como Abraão e pelos olhos da fé conseguimos enxergar a provisão divina logo adiante?

Abraão tinha certeza que ainda que Deus exigisse que ele levasse à cabo o sacrifício de Isaque, Ele era poderoso para ressuscitar seu filho e lhe devolver (Hebreus 11:18). Ele sabia que Deus era o Senhor das vidas dele e de seu filho. Mesmo que ele tivesse que perder o filho e herdeiro de todas as promessas, não titubeou e foi caminhando monte acima esperando Deus ordenar o holocausto com seu próprio filho.

Nesse momento, Abraão não queria riquezas, reconhecimento, súditos, mulheres e nem mesmo um poder especial de Deus, ele queria apenas voltar daquele monte para os braços de Sara ao lado de seu filho. Ele precisava de apenas um cordeiro para substituir seu amado filho.

Vejamos o que aconteceu:

“Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.
Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis UM CARNEIRO detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
E chamou Abraão o nome daquele lugar: o Senhor proverá; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá.”
(Gênesis 22:12-14)

Note que não apareceu um rebanho, não foram bois e carneiros à vontade, nem sequer porcos. Apenas UM CARNEIRO, que era exatamente o que ele precisava naquele momento.

A provisão de Deus é exatamente assim. Ele irá prover o pão nosso de cada dia (Mateus 6:11). Assim como o Maná que era derramado no deserto para o povo de Israel e deveria ser guardado na porção exata que ia ser consumido, mas na sexta-feira podia ser recolhido em dobro (pois eles guardavam o sábado) e não estragava, por vezes Deus nos dá mais que o necessário para que nós administremos bem e usemos nos momentos em que for necessário.

Portanto lembre-se: provisão é suprimento de necessidades. Se alguém disser que Jeová Jiré é o Deus da riqueza, repreenda e deixe claro que Deus não deu um rebanho a Abraão, Ele proveu exatamente o que o pai da fé precisava: UM CORDEIRO!

Esperar por riquezas da parte de Deus pode nos frustrar se elas não vierem, todavia, se crermos que Ele proverá e suprirá todas as nossas necessidades, seremos plenamente satisfeitos em toda e qualquer situação e poderemos dizer de boca cheia: TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE! (Filipenses 4:13)

Que Deus te abençoe!

Fé e obras, o que você tem?


Graça e paz seja da parte de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo

Tiago 2:20-23: “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus”.

Amados. Dias atrás ouvia uma incessante discussão acerca de missões, testemunho e proclamação do Reino de Deus nesta terra. E ante algumas colocações feitas me senti tão hipócrita como ser humano. Avaliando as expressões de alguns irmãos ali percebi o quanto nós agimos com hipocrisia. Falamos muito, criticamos tudo o que vemos e ouvimos, julgamos as atitudes alheias, mas onde estão as nossas obras? Quais os frutos da nossa fé? A bíblia nos diz que as obras são os frutos, a demonstração de que temos fé. As obras realçam o nosso discurso. Por exemplo, o que testifica a crença no poder regenerador e salvífico no Senhor Jesus é uma vida ilibada, modificada e que visa a sua glória. O que vejo, porém é uma guerra entre pessoas de faixa etária distinta, posições hierárquicas diferentes, e queremos sempre superestimar o lugar onde eu estou. “Posso ser um grande chato durante o culto que não me disponho nem a ficar em pé durante o período de adoração, mas dou minhas ofertas e ajudo os pobres”. “Posso não participar das visitas e evangelismos, mas sou um grande maestro, regente, levita na casa do Senhor”. A fé sem obras é morta amados, assim como as obras sem fé também são apenas filantropia.

Há uma guerra muito grande. Pessoas que durante os cultos parecem verdadeiras estátuas, estão sempre com a cara fechada, braços cruzados, procuram os últimos bancos da igreja e não participam de conjuntos, períodos de louvor nem nenhum trabalho extra que o culto. Mas batem no peito dizendo que ajudam os necessitados, dão testemunho e bla bla bla. Há obras, mas onde se manifesta a fé? Fé como adorador, como relacionamento com o Senhor, se derramar na presença dEle. Outros parecem querer um microfone apenas para si durante os cultos (aos domingos e na santa ceia né, porque durante a semana…). São vívidos, chamam pra adoração, fazem grande barulho dentro do culto. Mas não conte com eles para nada o que não se restrinja àquelas duas horas. Evangelismos, visitas, trabalhos extras nunca podem se encaixar em suas agendas. Onde estão as obras? Infelizmente em nossas igrejas as pessoas encaram certas atividades como chamado de Deus. Ser um regente de conjunto, secretário, tesoureiro, até mesmo líder não tem nada a ver com chamado de Deus. Relaciona-se com a organização local, a igreja e sua administração, organograma. E muitos por considerar isto um grande encargo não querem fazer mais nada. Vivemos num conto de fadas onde a fé não está relacionada com as obras. As obras são muitas vezes simples satisfação de ego. E a fé apenas demonstração de emoção.

A fé verdadeira deixa marcas como a de Abraão. Uma fé que produz obras que testificam algum sacrifício. Sacrifício do ego, da vontade, da carne… E isto é imputado como justiça…

Leandro Bizaio

Soli Deo Gloria!

Erros e suas consequências


Graça e paz seja da parte de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo

Mateus 27: 1-5: “E, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem; E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos. Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo. E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.”

Amados. Havendo Judas traído a Jesus este vira uma verdadeira “batata quente” nas mãos das autoridades. Ninguém o pode condenar, ninguém o julga como queriam os religiosos. E os discípulos, aqueles que acompanhavam a Cristo, viam com expectativa o desenrolar dos fatos. E neste instante que lemos, Jesus é condenado perante Pilatos. E havia um discípulo que acompanhava com maior apreensão, ou pelo menos com um sentimento diferente dos outros. Judas estava inquieto esperando o veredicto, tal qual os demais, porém com uma razão diferente. Ele queria não somente a absolvição de Jesus como a sua própria. A libertação de Jesus significaria que seu ato não teve uma consequência tão séria assim. Passaria Jesus por momentos angustiantes, apanharia, seria xingado e questionado, mas depois ficaria tudo bem. Porém, quando sai o veredicto, Judas desesperou-se. Vendo que o Cristo não se safaria, não teria como fugir da cruz, é que Judas caiu em si e viu o que havia feito. E qual a sua reação? Tentou consertar, remediar o fato. Mas já era tarde.

Isso é tão comum em nossa vida. Quantas e quantas vezes não tentamos consertar os nossos erros e anular as consequências. Certa vez ouvi de uma irmã que o pecado traz consequências. E o perdão não anula estas. Uma coisa é um presidiário aceitar a Jesus na cadeia e por maiores atrocidades que tenha cometido, o sangue de Cristo é suficiente para lavá-lo e torná-lo puro (por mais que muitos, até crentes ao acreditarem em uma conversão nestes moldes). Mas mesmo sendo alcançado pela graça do Senhor, sua dívida com a sociedade tem de ser paga. São as consequências. Por vezes Deus é capaz até de anular estas, mas via de regra nós temos que arcar com as mesmas. (aliás sou radicalmente contrário orar por alguém que esteja preso com justiça para que seja liberto, não vejo justiça e coerência de Deus nisso). Não sabemos os motivos que levaram Judas a trair Jesus. Ganância? Talvez, mas o valor era tão pouco. Inveja e ciúmes? Obstante não ser o discípulo mais querido, tinha grande confiança pois cuidava da bolsa. Não tenho realmente ideia do que realmente levou-o a trair o mestre. Assim como não entendo o que nos leva a cometer certos atos. Condenamos a Judas por ter traído o Mestre, mas e nós? Nem quero entrar neste mérito…

Minha grande menção neste dia é essa: consequências. Toda ação leva a uma reação não é isso que a física diz?! Judas tentou evitar as consequências de sua atitude, mas não houve como. Aqueles que o seduziram com o dinheiro e encomendaram a morte de Cristo, não tiveram misericórdia. Vejam a resposta no v.4: “Que nos importa? Isso é contigo.” Traduzindo “ema, ema, ema”. Judas não encontrou abrigo daqueles que lhe fizeram parceria. Certamente ele não acreditava na condenação de Cristo, mas ao saber dela, caiu em si. “Trai sangue inocente” foi sua declaração. Quantos homens e mulheres já não perderam seu companheiro que admiravam e tinham amor por traição e hoje se arrependem por ter perdido uma pessoa espetacular ao seu lado. Quantos não perderam grandes empregos por não ficarem quietos (não engolir sapos), ou por cometer algum ato ilícito dentro da empresa e hoje se arrependem? Quantos não tem marcas em seus corpos, doenças até, por não haver respeitados limites, ouvido os conselhos dos mais velhos e hoje tem limitações e o que… se arrependem.

Amados, um dos sentimentos mais nobres no coração do ser humano é o arrependimento. Não o remorso, pois este deriva-se da emoção momentânea. Mas arrependimento, de ter deixado o certo para seguir o incerto e se dado mal. Judas arcou com a consequência de ter traído o mestre e viu-o condenado, e além disso desesperou-se e foi se matar. Ele exagerou em seu ato, por não saber lidar com o fato que ele gerou. Mas conclamo-os a neste dia pensar em algo que está dando errado fruto de erros cometidos no passado. Ainda há tempo. Se não para inverter a situação (como era o caso de Judas) mas para se arrepender e buscar graça, buscar perdão. Pedro também havia traído o mestre o negando, também era corresponsável pela condenação. Jesus foi igualmente crucificado pela atitude de Pedro. Mas ele encontrou a graça divina. É hoje tempo de buscá-la. Há solução, há saída ainda. As consequências provavelmente não mudem. Mas sempre há perdão para aquele que se arrepende.

Leandro Bizaio

Soli Deo Gloria!

A vaidade da vida


Eclesiastes 1: 2-3: “Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?”

Amados. Tudo é passageiro nesta vida. O homem mais sábio que já existiu alerta-nos que tudo o que fizermos nesta vida passará, ou seja é vão. Talvez não seja hermeneuticamente correto, mas utilizando o v. 3, deixo a pergunta: qual proveito tiramos do nosso trabalho nesta terra? Quando trabalhamos, recebemos salário. Mas e quando o trabalho de algum modo, é sem propósito econômico? Quando fazemos algo para alguém sem esperar nada em troca, ou ao menos sem querer ser beneficiado, que podemos tirar de proveito? Pense nisso neste dia.

O intuito não é o de desestimular a fazer algo, ou incentiva-los a cruzar os braços e não mais se preocupar em oferecer que quer que seja a amigo, irmão, familiar, desconhecido enfim, mas sim refletirmos acerca de como estamos valorizados por outros, e principalmente como estamos valorizando o trabalho de terceiros em nosso favor.

Leandro Bizaio

Soli Deo Gloria!

A sua visão


Graça e paz seja da parte de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo

Atos dos Apóstolos 26:12-19: “Sobre o que, indo então a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes, ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo. E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões. E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda; Livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio, Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim. Por isso, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial.”

Amados. Paulo recebera uma visão a caminho de Damasco, dizendo-lhe que sua vida mudaria radicalmente e que teria uma missão. Ele é avisado por Deus e ciente fica das dificuldades que iriam lhe incorrer em sua nova jornada. Porém perante o rei Agripa ele enfatiza que não foi e nem seria desobediente a visão que teve do céu. Qual a visão que Deus tem lhe dado? Quais suas promessas? Qual a obra em sua vida que Ele tem realizado e efetuado? Sabemos, ou temos vaga ideia do que Deus quer de nós em particular, e para o sucesso e êxito dela, não devemos ser desobedientes. O esforço e a submissão à dificuldades é necessário, para que a recompensa seja mais vívida e saborosa, com o sentimento do “dever cumprido”.

Leandro Bizaio

Soli Deo Gloria!

A maior alegria


Graça e paz seja da parte de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo

Lucas 10:17-20: “E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam. E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum. Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus”.

Amados. Ao envio de Jesus, saíram os discípulos a realizar a obra que lhes fora incumbida. Voltaram alegres e cheios de espanto com o que em nome de Jesus realizaram. O mestre, porém, os orienta sobre o que de fato é importante na casa e na obra de Deus. Não é o que fazemos, não é o que temos a oferecer: é o que recebemos… E mais maravilhoso: não são os dons pessoais, que nos são dados com diferentes propósitos, mas sim o dom supremo, aquilo que não alcançaríamos por mais que buscássemos ou fizéssemos, mas simplesmente por graça divina e em igual medida a todos. Ninguém é mais salvo que outro, ou está mais perto da salvação que o irmão.

Mostra-nos uma grande lição este texto: de que se queremos nos alegrar em algo, nos “vangloriar” por algo, não é por nossos talentos e dons, porque estes são vãos e passageiros, mas como diz Paulo “gloriemo-nos na cruz de Cristo”, porque o nosso nome está escrito lá, e não com a nossa letra, mas com as mãos furadas do carpinteiro de Nazaré, e escritas com sangue!

Leandro Bizaio

Soli Deo Gloria!

A espada do SENHOR


Graça e paz seja da parte de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo

Mateus 10: 32-38
“Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus. Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; E assim os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.

Amados. Muitas pessoas citam que “Jesus veio pregar o amor entre os povos, a paz e a igreja deturpam isso de forma preconceituosa”. Vejam o texto: Jesus dizendo que veio trazer a guerra, a divisão, não de forma carnal e física, mas com sua palavra, a ponto de os inimigos do homem serem os seus próprios familiares. Esta espada, tem de penetrar na vida humana, no meio da sociedade, porque não no seio da igreja e trazer uma guerra interior tão intensa, que produza mudanças substanciais. O amor que Deus requer de nós, consubstancia-se no fato de conseguirmos amar o semelhante, discordando dele, sem nunca ir contra a vontade do TODO PODEROSO.

Melhor é segurarmos esta espada e empunhar ainda que na guerra o valoroso pendão da verdade de Cristo. Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade” II Co 13.8.

Leandro Bizaio

SORTEIO LIVRO: EGO TRANSFORMADO


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CARTA ABERTA AOS QUE CRITICAM QUEM NÃO ESTÁ INDO AOS CULTOS


Igrejas abertas fechadas durante a pandemia
Essa semana, meu amigo Josisley de Souza postou a seguinte carta aberta nas suas redes sociais:

A Paz do Senhor, Amados Irmãos e Amigos

Durante a pandemia, algumas pessoas – além de idosos – não se sentem confortáveis em ir até a igreja, mesmo com a liberação do governo, os motivos podem ser diversos, mas não temos acesso ao real motivo. Porém, é importante entender que este fato em nada altera a fé de quem VAI ou de quem FICA EM CASA.

A fé é individual e intransferível. Apenas Deus tem acesso ao sentimento real do nosso irmão(a).

Amados, não utilizem o púlpito para condenar os irmãos que não estão presencialmente no culto. É extremamente desagradável, lembre-se que existem pessoas que não são da sua comunidade cristã, assistindo a transmissão, que vai ao ar, sem edição.

Por favor, amados irmãos – pastores e preletores – que estão tendo a oportunidade de acesso a esta tecnologia (internet/live) para falar com tantas pessoas simultaneamente, em todo o mundo, use com sabedoria e temperança.

O fato de estar na igreja, eventualmente, pode demonstrar fisicamente que você é crente “- Olha estou na igreja”, mas e o coração? Porém, também, pode deixar mais claro e evidente, sua incapacidade de ser crente fora do templo, quando ninguém esta vendo, por exemplo: no trem, no trabalho, na escola, etc.

Seja empático com as pessoas que não vão ao culto, existem sim pessoas com justa causa, acredite, Deus sabe quem são, Ele não precisa que você se exponha negativamente com seus irmãos, preserve a sua imagem como líder e/ou influenciador na sua comunidade. Deus abençoe a cada um grandemente, amém!

Josisley de Souza

3 LIÇÕES NA HISTÓRIA DA FLORDELIS


Pastora Flordelis mandou matar o marido Anderson do Carmo e não pode ser presa porque tem foro privilegiado
Flordelis no velório do marido, pastor Anderson do Carmo

O Ministério Público e a polícia carioca concluíram a investigação sobre a morte do Pastor Anderson do Carmo, o marido da Flordelis que apontaram a cantora como a mandante, quatro filhos e uma neta como participantes do crime.

O crime por si só já é uma atrocidade, visto que é uma esposa que ordena a execução do marido, mas o que piora muito a história é que o casal em questão é líder de uma igreja, tem muita evidência no cenário pentecostal brasileiro e que posava de casal perfeito pelos púlpitos afora.

Essa história, porém, nos ensina ao menos três lições importantes:

Unção de Deus nada tem a ver com apresentações públicas:

Não é porque a pessoa se apresenta bem em público e faz com que as pessoas “sintam” a presença de Deus que ela é, de fato, uma ungida de Deus.

A Flordelis se tornou uma referência no universo pentecostal, no que diz respeito a ser “usada” por Deus, tanto na música quanto na pregação. Mas a investigação provou que não passava de um teatro.

Santidade é interior e não exterior

A pessoa pode passar anos mostrando uma santidade externa, mas que na verdade é só uma igreja imagem falsa do que a pessoa realmente é. E esses, Jesus chamou de sepulcros caiados, porque são formosos em seus exteriores, mas podres por dentro.

Sabe aquele casal que você conhece e sabe que se pegam no soco em casa, mas que nas redes sociais são o casal mais romântico e apaixonado do mundo? Pois é, o sepulcro caiado é exatamente isso.

Estar na igreja não torna ninguém santo

Estar ne igreja é muito diferente de estar em Cristo. Por isso que muita gente passa a vida toda enfiada em igreja e não muda a essência ruim e tantos outros se transformam em pouco tempo de conversão.

A igreja é um meio, mas não o fim da transformação das pessoas. Quem transforma de verdade e refaz o caráter é Jesus, igreja nenhuma consegue isso.

Quando a Flordelis supostamente disse que “não pode separar porque isso iria escandalizar a igreja”, mostra exatamente onde estava o coração dela. Note que se ninguém tivesse descoberto que ela mandou assassinar o marido, tudo bem, porque ninguém na igreja a veria como uma assassina. Mas DEUS sabia de tudo!

Ela cantou no velório, fez discurso no enterro e chorou como se tivesse passando por uma dor irreparável e se não tivesse culpa nenhuma no ocorrido. Fica claro que as aparências enganam.

A principal lição que nos fica é que não é porque a pessoa é “crente” que ela é boa e não é porque a pessoa é “do mundo” que ela é má. Existem pessoas boas e más nos dois lados.

A MENINA DE 10 ANOS ESTUPRADA E O ABORTO


Essa semana começou agitada por conta da notícia que uma menina de dez anos, que era estuprada desde os seis pelo tio está grávida e que fariam um aborto.

Menina de dez anos estuprada pelo tio

Logo que a Sara Winther publicou em suas redes sociais o nome da garota e o hospital que deveria ocorrer o aborto (o que é um crime!), evangélicos e católicos foram até lá para tentar impedir. Chamaram até a pobre menina, abusada sexualmente de assassina, por estar abortando. Mas isso abordaremos daqui a pouco.  O movimento feminista também se mobilizou e chegou ao hospital, em maior número que os cristãos que ali estavam e “garantiram” a realização do procedimento que tirou a vida do bebê.

Enquanto cristãos lamentavam o aborto, os feministas comemoravam. Havia claramente uma guerra entre dois movimentos opostos, mas comuns em um sentido: ninguém estava preocupado com a mãe, apenas com o bebê!

Se estivessem preocupados com a menina, a acolheriam e dariam a ela um futuro digno, independente da realização ou não do aborto. Uma menina de apenas dez anos, que era estuprada há quatro não tem capacidade alguma de decidir sobre a continuidade ou não da gestação, bem como não tem culpa por estar grávida.

Os interessados em proteger a vida deveriam ter se mobilizado para que o estuprador fosse localizado e preso, pagando pelo crime que cometeu. O estrago feito na vida da garota é inimaginável e causará traumas a ela pela resto da vida.

Deveria ter abortado ou feito uma cesárea, garantindo o direito do bebê nascer?

Quando foi comunicado que a gestação já estava na 22ª semana, muitos defenderam que deveriam ter feito uma cesárea e garantindo o nascimento do bebê. Particularmente, concordo com a idéia, mas não sou médico pra dizer se era seguro ou não.

Sempre serei a favor da vida, mas novamente, a mãe é uma criança de dez anos. Não é sabido se ela teve uma boa gestação e se o bebê estava suficientemente formado para poder sobreviver.

Vamos aceitar o aborto então?

Óbvio que não!

Devemos lutar contra essa prática de forma indiscriminada e em qualquer fase da gravidez, como acontece hoje na França. Porém, há que se pensar que existem casos extremos e que terão de abrir excessões.

A coitada da menina, que teve sua infância violada, violentada e destruída não é uma assassina como alguns chegaram a acusar, ela é uma vitima que deve receber todo o amor e apoio para superar esses traumas e poder provar o amor do Pai. Quem melhor que a Igreja dos imitadores de Cristo para fazer isso?

Mas a bíblia não permite o aborto

Exatamente, a bíblia não permite, mas não podemos exigir que as pessoas que não reconhecem Deus como Senhor pautem suas decisões embasados nos ensinamentos bíblicos, portanto, cabe exclusivamente a nós, que seguimos a Cristo.

Nosso papel é cobrar dos governantes que eles sejam responsáveis e não deixem que leis que tentem contra a vida (aborto, liberação das drogas, regularização da prostituição e etc.) sejam aprovadas. Não é porque o mundo está aceitando essas práticas que nós nos dobraremos a elas.

O que devemos fazer?

Orientar os membros de nossas igrejas e famílias a terem cuidado, pois os abusadores estão, normalmente, num círculo bem próximo à família. Devemos ouvir nossas crianças e prestar atenção aos comportamentos que podem indicar um abuso.

Se for confirmado, nada de orar e pregar para o estuprador. É juntar provas e colocar o bandido na cadeia para que ele pague pelo seu crime.

A igreja deve orar e anunciar o caminho da Salvação, mas também tem o dever de ser um agente que corrige as injustiças.

Por que pregar a verdade, no meio de tantas “verdades”?


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Em tempos de uma sociedade pluralista e pós-moderna e do surgimento da “pós-verdade“, a verdade tornou-se algo relativo e superficial, não sendo apenas algo único e absoluto e sim várias visões delas; por muitas vezes, é confundida com “interpretações” ou “opinião“. O pensamento que impera nos dias de hoje é a de que “não existe uma verdade única e sim adequada às circunstâncias“, como já pensavam os sofistas na Grécia Antiga.

Muitas pessoas, influenciadas por este tipo de pensamento, tornaram-n uma máxima, um fato para si, até mesmo no meio cristão. Tomando base em Salmo 81:10 (“abre bem a tua boca e eu a encherei”) e utilizando versículos isolados sem observar o seu contexto, os testemunhos,  interpretações e opiniões dos pregadores tomaram o lugar do que foi revelado na Palavra de Deus e fazendo assim com que pessoas se distanciem dela.

Através do profeta Oseias, Deus disse ao povo de Israel: “o meu povo foi destruído por falta de conhecimento” (Oseias 4:6). Em Juízes 2:10 conta a história de uma geração que veio depois da morte de Josué, no qual não conheciam ao SENHOR, provavelmente ocorrido pela falha na transmissão dos ensinamentos da geração anterior. E como esta geração nada conheciam as crenças básicas de seu povo, deixaram por se influenciarem pelos povos vizinhos, com outras formas de adoração, ou “ventos de doutrina”, como o apóstolo Paulo escreveu aos efésios (Efésios 4:14). Do mesmo modo que ocorreu no passado, pode ocorrer nos dias atuais, portanto, todo cuidado é pouco para que não venhamos a cair no mesmo erro.

A verdade neste texto é a que está contida na Palavra de Deus, que é centrada em Jesus Cristo (João 14:6; 17:17). Então, por que pregá-la?
* Para que as pessoas não sejam confundidas – aprenderem a diferenciar o verdadeiro do  que é falso;
* Para obterem o discernimento –  diferenciarem a sã doutrina da vã doutrina;
* Para que haja crescimento – na graça e no conhecimento (2 Pedro 3:18);
* Para que conheçam a Cristo verdadeiramente – a Sua pessoa, que O busquem da forma correta e sincera e não de forma interesseira (João 17:3);
* Para que experimentem a boa, perfeita e agradável vontade de Deus (Romanos 12:2).

Sendo assim, mais do que nunca é necessária, pregação da verdade contida nas Escrituras, em meio a tantos ruídos de doutrinas e propagação de fake news (notícias falsas).

As dificuldades da vida e a provisão de Deus!


DEUS PROVEDOR JEOVÁ RAFÁ

Em tempos de pandemia e quarentena, muitos irmãos nossos passam por dificuldades e não veem mais esperanças de dias melhores. Porém, servimos a um Deus que prometeu cuidar de nós, que quando encarnou e se fez homem, prometeu estar conosco todos os dias e seu Espirito nos consola e nos ajuda em nossas fraquezas.

Quem não tem um testemunho de uma intervenção divina naquele momento de dificuldade que tenha passado na vida? É fato que servimos a um Deus provedor e que cuida de nós em todo o tempo. Quando falo de provisão divina, não limito apenas ao físico e material, mas a tudo o que nos envolve.

Na Bíblia podemos contatar diversas histórias sobre como Deus agiu quando o seu povo não tinha a menor possibilidade. Os Hebreus no deserto após sair do Egito são um grande exemplo disso. Eles nos dão uma prova de que Deus não nos socorre pelos nossos meritos, mas unicamente pelo seu amor e sua fidelidade. Embora aquele povo fosse ingrato e murmurador, Deus não os desamparou e proveu comida, água, coluna de fogo para aquece-los durante a noite e a núvem durante o dia para que o sol escaldante não os molestasse. Suas roupas e calçados não ficaram pequenos e nem se rasgavam. Apesar de quase ninguém ter entrado na terra prometida, por conta de sua rebelião contra Deus, eles foram supridos de tudo aquilo que necessitavam.

Elias é outro caso em que Deus agiu diretamente por sua provisão. Depois de vencer os profetas de Baal no monte Carmelo, ele foi ameaçado por Jezabel e fugiu para a caverna. Lá ele entrou em depressão e acreditava que seu ministério havia terminado, mas o Senhor ainda tinha planos com Ele. Deus mandava que os corvos o alimentassem, provendo assim mantimento para ele. Mas a provisão de Elias não se limitou apenas ao mantimento ou ao poder para fazer chover fogo do céu e consumir a oferta no altar, foi muito além! Deus deu a ele um parceiro de ministério que foi seu braço direito e sucessor. Eliseu deu forças para Elias seguir em sua caminhada profética.

Muitas vezes Deus não faz chover pão do céu nem tampouco aparecer dinheiro em nossa conta, mas nos envia amigos com quem podemos contar quando a coisa estiver boa ou quando estivermos na pior. Foi assim também com Paulo, que escreve em 1 Tessalonicenses 3:6, dizendo que foi animado pela chegada de Timóteo, seu filho na fé. Em Filipenses 4:12-13, ele escreve que aprendeu a viver bem em toda e qualquer situação, seja com abundância ou em necessidade; bem vestido ou nu; saudável ou doente. Paulo entendeu que Cristo era o seu suprimento diário e que ele podia passar por tudo isso porque o próprio Jesus o fortalecia. Quando o apóstolo dos gentios ora pela terceira vez pedindo a Deus que lhe fosse tirado o espinho da carne (2 Coríntios 12:8-9), o Pai lhe dá a seguinte resposta: “a minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Deus usava a dor e a fraqueza de Paulo para aperfeiçoá-lo. Não há registros bíblicos de que ele tenha reclamado a falta de algo ao Senhor,isso porque ele entendia que o que tinha já era o suficiente.

Assim como esses homens de Deus, nós também somos supridos diariamente. Apesar de todas as dificuldades que a vida nos impõe, continuamos sendo sustentados pelo Senhor. Desanimar e achar que chegou o fim da linha é normal, somos seres humanos e limitados. Mas servimos a um Deus que pode todas as coisas e faz com que tudo, até mesmo as dificuldades e dias ruins, contribuam para o nosso bem!

Que Deus nos abençoe e encoraje a sermos cada vez mais valentes no enfrentamento das dificuldades, sabendo que O temos como refúgio!

VICTOR AZEVEDO, O MOLEQUE COACH, DIZ QUE A BÍBLIA NÃO É A PALAVRA DE DEUS.


Não se deve deixar que moleques imaturos e despreparados tenham oportunidade de falar, isso invariavelmente trará problemas. O Victor Azevedo é um exemplo disso. Já afirmou categoricamente que cristãos são pequenos deuses e agora defende que “se a Bíblia é a Palavra de Deus, Jesus se resume em poucas páginas”.

Ao bom estilo político safado, Victor joga informações aleatórias, desconexas e com uma certeza tão incrível que as pessoas ficam com medo de discordar. É uma técnica de oratória muito utilizada em debates e não dá chance ao oponente para esclarecer o volume de informações lançadas, sem qualquer ligação entre si e sem referências. Repare que ele faz isso quando cita Constantino como o responsável pelo Cânon Bíblico e já muda de assunto.

A verdade é que enquanto coaches e moleques tiverem acesso aos microfones e destaque nas igrejas, besteiras como essas serão propagadas. Não é a primeira vez que o Victor prega falsos ensinos e é publicamente refutado por pastores de diversas linhas doutrinárias. Isso significa que não é apenas uma divergência teológica, mas heresias descaradas sendo entregues como verdades ao povo.

E fica o questionamento: se a bíblia não é a Palavra de Deus, onde o Victor estuda, aprende e usa como fonte para ministrar às pessoas? Se a Bíblia não é a Palavra de Deus, qualquer coisa que se proponha a falar sobre Ele, passa a ter igual importância ao que consideramos as sagradas Escrituras.

Dá para entender o tamanho do perigo que existe na afirmação do Victor? Se nada é a Palavra de Deus, tudo pode ser. Se não há um texto sagrado, os nossos, aqui do blog, podem ser. Um texto escrito por mim, que fale sobre Jesus – ainda que não tenha qualquer relação com a Bíblia – pode ser usado como sagrado e virar a base de uma pregação.

O Victor Azevedo é um jovem carismático e que sabe envolver as pessoas e atrair sua atenção. Oro pra que Deus o desperte e ele use todo esse potencial para pregar o Cristo real, das Escrituras Sagradas. Sim, o compilado de 66 livros que falam sobre Jesus de Gênesis ao Apocalipse. E que, de fato, Deus seja glorificado através da vida dele.

LIÇÕES DE JOSÉ PARA A VIDA CRISTÃ


O QUE VOCÊ FARIA SE ESTIVESSE NO LUGAR DE JOSÉ?

O SOFRIMENTO E A VITÓRIA

José era o filho caçula e o preferido de Jacó (Gn 37: 3) – profeta de Deus cujo nome foi mudado pelo Senhor para Israel. O ódio dos irmãos de José por ele, aliado ao ciúme e à inveja levaram-nos a tomar uma decisão covarde e abominável: eles mentiram para seu pai dizendo que José havia sido morto por uma fera (Gn 37: 32,33) mas na verdade eles o venderam como escravo para mercadores midianitas (Gn 37:28) e estes o venderam para Potifar, oficial de Faraó.
Pois bem, daí já podemos extrair um lição: José poderia nesse momento de tristeza, decepção e injustiça simplesmente abandonar sua fé em Deus, imaginando que o Senhor o havia desamparado e que de nada serviria ser um servo do Altíssimo, haja visto que um filho de Profeta se tornar escravo era uma grande e inesperada humilhação. Mas não foi isto que aconteceu, José continuou sendo a mesma pessoa, fiel ao seu Senhor (e também ao seu patrão), a ponto de Potifar prosperar graças a mão de Deus sobre José. Potifar inclusive o promoveu como chefe em sua casa, confiando a José autoridade e poder para tomar as decisões que ele quisesse. José tornava-se portanto o segundo homem mais poderoso do Egito (Gn 39: 1-5)

A TENTAÇÃO DE JOSÉ

A única proibição feita por Potifar diz respeito à sua esposa, pediu que José não tivesse olhos para ela, talvez por José ser um rapaz bonito e chamativo (Gn 39:6). Mas como o diabo é astuto, tentou laçar José justamente por aquilo que ele não poderia tocar, a própria esposa de Potifar deu de cima dele (Gn 39: 7). Nesse momento José faz uma declaração de temor e fé que certamente está entre as mais bonitas e verdadeiras da Bíblia:
Porém ele recusou, e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem;
Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus? Gn 39:8,9
Certamente o assédio da mulher de Potifar foi em um ambiente em que estavam somente os dois, assim, te faço uma pergunta: o que fazemos quando ninguém está no vendo? Ou então: no lugar de José, quantos de nós hoje teríamos a mesma reação que ele teve? Vi nesse episódio um grande exemplo de temor a Deus, de fidelidade aos Seus princípios e de convicção e coragem que deveriam nortear a vida de todo cristão, o que infelizmente hoje é exceção em nosso meio. Com a facilidade do smartphones então, pecar quando ninguém está vendo ficou muito mais fácil, mas ledo engano é pensar que ninguém está vendo.

MAIS UMAVEZ JOSÉ NÃO MURMUROU DIANTE DA INJUSTIÇA

Após ser acusado de tentativa de estupro pela mulher de Potifar (Gn 39: 14,15), José acabou sendo castigado e lançado na prisão, porém lá em vez de lamentar por mais essa injustiça ou murmurar contra Deus ele continuou agindo com temor e amor ao Senhor, exercendo seus dons e confiando na providência divina, se destacando até mesmo no cárcere pois a mão de Deus era com ele. Novamente faço uma pergunta: e se fosse você, continuaria confiando ou nesse momento desistiria de tudo e se entregaria ao desânimo e incredulidade? Passaria a maior parte do seu tempo murmurando e chorando ou simplesmente insistiria em ser um bom servo na cadeia como era no palácio, aguardando o momento em que Deus agiria em seu favor? Na prisão José interpretou os sonhos do copeiro e do padeiro do rei do Egito, após dois anos foi chamado a interpretar os sonhos do Faraó e depois disso ele foi novamente reconhecido como grande homem de Deus e colocado como governador do Egito (GN 40 e 41).
Existem muitas outras lições que aprendemos com a vida de José (como o relacionamento familiar, coração perdoador, etc), o que deixaremos para abordar em outros artigos, hoje destacamos alguns tópicos que mostram bondade do Senhor a favor de José, fruto do seu temor, sinceridade e fidelidade. Muitas vezes nós queremos a vitória, a prosperidade e o livramento, buscamos ver Deus quando ele opera em nosso favor, mas será que eu me lembro dEle quando:
-Deixo de orar
-Deixo de me dedicar ao estudo da Bíblia
-Não trato meu cônjuge e meus filhos como deveria
-Me abstenho de ajudar os outros
-Faço da mentira um hábito
-Julgo e falo mal de outras pessoas
-Peco ocultamente e não busco mudança de postura

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Muitas vezes passamos por situações de derrota simplesmente por que viramos as costas para Deus, tentamos assumir nós mesmos o barco da nossa vida e quando tudo dá errado colocamos a culpa no diabo e voltamos a Deus, pedindo para Ele consertar os nossos erros. Normalmente quando vamos tomar nossas decisões confiamos em nós mesmos, em nossa sabedoria e em nossos braços, mesmo sabendo que teria sido bem melhor colocar tudo sempre em oração, pedindo direção e providência do Senhor, e claro: confiar.
E você, está disposto a entregar sua vida à vontade de Deus, independentes das consequências? Pense nisso.

Como seria se Jesus fosse um pastor da TV?


Observando como funciona o movimento Gospel brasileiro, o que nada tem a ver com os cristãos, fico imaginando como seria se Jesus realmente estivesse alinhado com os ensinos dessa turma.

Se você é um cristão sério e realmente ama a Deus e crê piamente que a Bíblia é a Palavra inerrante dEle, irá admitir que esse movimento pouco ou nada tem a ver com o que Jesus ensinou e viveu.

Vamos aos fatos. Se Jesus fosse da igreja em nossos tempos:

Ele jamais seria filho do carpinteiro:

Pela lógica do movimento Gospel, ser pobre é uma vergonha. Como filhos de Deus temos de ter o melhor, Deus quer nos colocar entre os grandes e poderosos. Jesus sendo o Filho Unigênito de Deus, estando com Ele desde a eternidade em Sua glória não poderia rebaixar o “padrão de vida” para vir à terra. Ele deveria ser, no mínimo, o filho do rei mais influente do mundo e logo que atingisse uma certa idade assumiria o trono e mostraria seu poder ao mundo.

Como filho de um rei, nada de nascer em uma manjedoura:

Sendo filho do rei mais poderoso do mundo, nada de nascer em uma manjedoura. Ele nasceria no melhor aposento do palácio, de preferência todo enfeitado com ouro. Se, por acaso, precisasse sair para uma maternidade, seria a melhor que existisse em sua época, deveria ser a referência em partos e cuidados aos recém nascidos; deveria ter a UTI neonatal mais equipada de toda a região, para garantir que o plano de Deus não falharia. Ele é filho do rei!

Sem essa de ir para a maternidade em um burrinho, seria na carruagem real:

Se realmente fosse necessário ir à maternidade, nada de ir de burrinho. Tem de ser na carroagem real, escoltada por soldados muito bem armados. Deve-se garantir a segurança e integridade física do filho do rei. Quem não sabia que a rainha estava esperando um herdeiro, que fosse avisado e se prostrasse ao caminho, demonstrando a adoração ao filho do rei. Deveriam fazer isso a cada vez que a rainha passasse e depois poderia voltar às suas atividades normais. Até um bandido da época se tivesse o caminho cruzado pela carruagem real durante um assalto, deveria se prostrar e adorar, depois continuaria cometendo o ato ilícito.

A oferta de seus pais não seriam duas rolinhas:

Primeiro porque as rolinhas eram oferta de famílias pobres e isso a família real devinitivamente não é! Logo, sua oferta deveria ser um cordeiro perfeito. Mas como isso era a obrigação não poderiam ficar só nisso, deveriam dar também uma oferta de amor. Lembrando que como o amor nunca pode ser menor que a obrigação, seriam mais dois cordeiros. Além disso, deveriam entregar o dízimo de tudo o que tinham. Inclusive se recebeu algum presente, deve descobrir o valor e entregar o dízimo. Além de tudo isso, ainda teriam as primícias, votos, oferta para missões e um dízimo profético daquilo que deseja alcançar. Seria, sem dúvida alguma, a maior oferta da história e deixaria Jesus orgulhoso, ainda que isso despojasse sua família.

Ele faria milagres desde a infância para mostrar o seu poder:

Certamente ele reuniria os amiguinhos e os mandaria chamar as pessoas que tivessem qualquer tipo de problema. Montaria uma pequena plataforma para ficar visível à todos, mas ainda acessível para ser tocado, e começaria a dizer como ele é usado por Deus, que ele foi enviado pelo Pai para resolver todos os problemas daquele povo. Que a partir de sua oração eles teriam a mentalidade modificada e estariam prontos à prosperar. Depois disso, sairia impondo as mãos sobre as pessoas e conversando com os demônios, curando aqueles que necessitavam e por fim, pedindo que gravassem testemunhos para o marketing do próximo culto.

Ele faria um mega evento evangelístico para cristãos:

Nazaré ficaria pequena para tal evento. Talvez fosse melhor leva-lo para algum estádio grego. Seria uma superprodução aos moldes do intervalo do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano, onde o jogo acaba ficando em segundo plano para a maioria dos espectadores.

Provavelmente, teríamos ingressos de diversos preços, mas nenhum abaixo de uma centena de reais. Os mais ricos abençoados poderiam comprar seus ingressos na área VIP e quem sabe ter acesso a camarim para receber uma oração e unção especiais. Obviamente, todas as grandes influências políticas seriam convidadas, afinal, seria bom para eles estarem ao lado de Jesus nas fotos, ele gera muitos votos.

Jesus entraria em cena depois de algum grupo de Worship se apresentar por meia hora repetindo a mesma frase e mais uns 15 minutos elogiando as pessoas. Em meio a luzes e fumaça ele apareceria vestido em um terno brilhante, com sapato lustrado e mudaria sua voz para um rouco forçado, quase um Mister Catra. Ele ficaria parado recebendo aplausos e gritos histéricos de seus fãs.

Um tempo depois, quando a adrenalina dos fãs baixasse, ele começaria a pregar. Diria que não foi a cruz pelos nossos pecados, mas pelo nosso valor. Enfatizaria que, diante de Deus, estamos no mesmo patamar que ele. Prometeria chaves e riquezas para aqueles que ajudassem a bancar toda essa farra estrutura. Não se importaria em ler ou anunciar o que está escrito na Bíblia. Como um bom integrante do movimento gospel, o que importa é as pessoas se sentirem bem.

Ainda bem que Jesus é muito diferente dessa turma!

Se ler com atenção verá que nada do que foi dito acima foi inventado, mas é o reflexo das coisas que vemos em nossas igrejas e eventos.

Se Jesus encarnasse hoje, seria rejeitado e expulso de grande parte dos encontros evangélicos, afinal de contas ele é só um nome a ser usado e não uma pessoa a ser seguida, aliás nem visto como o Deus encarnado ele é tratado por essa turma de oportunistas.

Jesus se humilhou e e veio à terra para nos salvar. Pertenceu à família de um pobre carpinteiro, nasceu em uma manjedoura, não tinha onde reclinar a cabeça, não fazia milagres para impressionar, não pediu dinheiro em troca de bênçãos, não fazia propaganda de seus cultos e tampouco se cobrava para que as pessoas o ouvissem.

Sim, graças a Deus, Jesus era diferente dessa cambada de hoje!

LIVRO: DEZ FATOS SOBRE SEU PASTOR


Este pequeno e-book tem como seu principal objetivo, mostrar que os pastores são seres humanos, tão dependentes de Deus quanto nós.

A ideia é que a Igreja mude a visão que tem sobre seus líderes e entenda, de uma vez por todas, que ele não é um super crente alheio a necessidades e dores, mas que é um homem de Deus, sujeito aos mesmos medos e aflições que os membros.

Baixe o livro e encaminhe a todos os membros de sua igreja. Compartilhe essa palavra de esperança e abençoe a vida do seu pastor!

REFLEXÃO: CORONA VÍRUS, CRISTÃOS E O CULTO


Corona vírus

A paz do Senhor!

Vivemos um período delicado em nossa vida causado por essa pandemia que se propaga por todo o planeta. Nós como cristãos e sabedores das aflições dos últimos dias, não devemos entrar em pânico de maneira alguma. Cremos na soberania de Deus e sabemos que nada acontece sem a Sua permissão.

Alguns tem se apegado ao texto de Salmos 91:10 – “Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda”. – para se assegurar que jamais seriam infectados pelo vírus. Irmãos, não sejamos imprudentes e alienados, o fato de termos um Deus que zela pelos seus, não nos impede que sejamos prudentes. Em Provérbios 14:33 está escrito: “No coração do prudente a sabedoria permanece, mas o que está no interior dos tolos se faz conhecido.”– todos estamos sujeitos às adversidades e Salomão dexlarou em Eclesiastes 9:2-3 que “Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento. Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo; e que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade, e que há desvarios no seu coração enquanto vivem, e depois se vão aos mortos”

Não devemos nos desesperar e ficarmos apavorados Provérbios 3:25: “Não temas o pavor repentino, nem a investida dos perversos quando vier. – mas não devemos tentar o Senhor”. Em Mateus 4:7 Jesus responde a Satanás na tentação do deserto: “Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus”. E por fim, na vida há tempo para todas as coisas debaixo do sol, e todos estão sujeitos a todas essas coisas (Leia Eclesiastes 3).

Lembrando que mesmo sabendo da proteção de Deus, nenhum de nós atravessa a rua sem olhar para os lados, não deixamos de usar cinto de segurança, trancamos nossa casa à noite e instalamos alarmes em nossos carros. Porque não nos protegeríamos de uma doença contagiosa?

Que sejamos prudentes, sábios, cuidemos de nossa família, protejamos nossos idosos, pois eles são mais suscetíveis à infecção. Lave sempre as mãos, evite contratos físicos, evite aglomerações e obedeça às instruções dos órgãos de saúde. Podemos inclusive aproveitar o tempo para realizar cultos domésticos (muitas igrejas estão evitando reuniões nos templos), reunir nossa família para ensinar a Palavra, orar juntos com os filhos, etc.

Como disse o pastor Geremias Couto: “Se não puder reunir-se com a igreja, em razão das restrições sanitárias, transforme o seu lar numa catacumba, como as de Roma. Reúna-se com a família para adorar a Deus. Podem vir dias de perseguição em que nos sobrarão apenas as catacumbas como nosso refúgio de adoração.”

Pense nisso. Deus abençoe!

Equipe Pregando a Verdade

Cristãos, Doutor Drauzio e a Suzy


O Drauzio Varella faz trabalhos em presídios há décadas, desde o extinto Carandiru, e já deve ter abraçado centenas, senão milhares de presos na mesma situação da Suzy. Isso nunca foi um problema!

Os evangélicos tem trabalhos de evangelismo nas cadeias e pregam, oram, acolhem e abraçam pessoas com crimes semelhantes e até, se existir, piores que  os da Suzy. Quanto a isso, também não houve e nunca haverá problemas.

Assim  como para o médico que deseja salvar a vida do ser humano o crime cometido não importa, para o cristão que deseja a salvação da alma, também não. Ambos estão ali justamente para ajudar, de alguma forma, a mudar a vida daquela pessoa. Isso significa que nenhum dos dois está alí pelo criminoso e sim pelo ser humano, que errou e deve pagar.

Muitos trazem Jesus para a discussão ser nunca ter lido um capítulo todo da Bíblia. Usam argumentos requentados de pessoas que querem fazer de Jesus um cara que tinha em seu rol de amizades: prostitutas, bandido e marginais. Eles estão meio certos. A diferença é que Jesus transformava as pessoas e elas deixavam de levar a vida má de outrora, tomando um novo rumo na vida.

As duas passagens mais usadas por essas pessoas são a da mulher que seria apedrejada por estar em adultério e o ladrão da cruz. São situações pontuais e totalmente diferentes.

A mulher adúltera (João 8:1:11):
Ela foi pega em uma emboscada armada para pegarem Jesus em algum ponto que pudesse condená-lo e se livrar dele. Quando eles chegam com a mulher, Jesus não corre para defende-la, mas espera que os seus acusadores falassem. Depois que eles fizeram a acusação e Jesus os desmoraliza por sua hipocrisia, vira-se para a mulher e pergunta onde estavam aqueles que a acusavam (v10), e ela responde que todos foram embora. Então Jesus encerra a conversa dizendo: “Eu também não te condeno, vá e não peque mais”.
Em momento algum Jesus inocentou a mulher do erro e tampouco a levou diante da sociedade para anunciar que ela havia sido perdoada. Ele evitou que uma injustiça fosse cometida.

Jesus a abraçou em secreto e deu o conforto que era necessário. Se ela se arrependeu e seguiu o conselho de Jesus, nós não sabemos.

O ladrão da cruz

Esse é um clássico para atacarem os cristãos. Jesus não era amigo daqueles dois homens que foram crucificados ao seu lado. Na verdade a cruz nem foi feita para Cristo e sim para Barrabás.

Um dos ladrões ficou provocando Jesus e pedindo provas de que Ele realmente tinha poder para livra-los da morte, enquanto o outro o repreende dizendo que eles sim merecem estar naquela cruz, mas Jesus não.
Arrependido dos seus erros e pecados, o ladrão da direita, conhecido popularmente como Dimas, pede para que Jesus se lembre dele quando estiver em seu reino. Nesse momento Jesus diz a célebre frase: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”.

Com Dimas, Jesus fez a mesma coisa que ele havia feito com tantos durante seus 33 anos na terra: salvou sua alma da condenação eterna.
Mesmo prometendo a ele o paraíso e salvando sua alma, Jesus não gritou para que todos os que assistiam o espetáculo do horror que aquele homem era um coitado, vítima de uma sociedade injusta ou coisa parecida. O Dimas cumpriu sua pena até o fim.

A conclusão é que as pessoas não se revoltaram com o gesto de humanidade, muito bonito, por sinal, do doutor Drauzio, mas a tentativa de romantizar a história de quem cometeu um crime tão bárbaro. Suzy, após cumprir toda sua pena e pagar à sociedade o que lhe foi imposto, terá o direito de retornar a sua vida normal e desfrutar de uma chance de provar sua mudança.

Aos progressistas, que nos acusam de hipocrisia por ter ido atrás do motivo de a Suzy estar cumprindo pena, por favor, respondam com sinceridade:

Se fosse o goleiro Bruno, vocês aplaudiriam o Doutor Drauzio, com a mesma intensidade?

E SE NOSSA IGREJA ACABASSE COM O DÍZIMO?


Igreja sem dízimos. Acabar com os dízimos. Sem dar dinheiro para a igreja
Imagine como seria uma igreja sem dízimos.

Imagine se, ao final do culto de domingo, o pastor reunisse a igreja e fizesse uma proposta: ACABAR COM OS DÍZIMOS. A partir de então, cada um contribuiria se quisesse e com quanto achasse que deveria.

Talvez o seu pensamento seja: se fizermos isso a arrecadação da igreja cairá drasticamente. A maioria das igrejas se mantém com os dízimos. Resumindo, os dízimos são a “receita fixa” e as ofertas a “receita variável” da igreja. Só assim dá para saber o quanto pode gastar, visto que se tem o controle sobre a média arrecadada em dízimos mensalmente.

O dízimo é um mandamento para a igreja?

A resposta é não. No novo testamento não há qualquer menção direta aos dízimos e tampouco maldição aos que não entregam os 10%. Com a vinda de Cristo a obediência aos preceitos da lei foram substituídos por gratidão e generosidade.

Os dez mandamentos foram resumidos em dois: amar o Senhor acima de todas as coisas e o próximo como a nós mesmos. Isso significa que não estamos mais presos a um conjunto de leis cerimoniais e sim às leis morais.

As pessoas vão parar de contribuir!!!

Esse é um pensamento que traz consigo dois problemas muito pertinentes, mas que tem em sua raiz a falta de ensino e amor verdadeiro a Deus. Vejamos:

Dizimista por obrigação:

A maioria dos dizimistas o são por medo do devorador, de que Deus deixe perder o emprego, de gastar mais dinheiro na farmácia e etc. Isso as move a contribuir mensalmente e garante a tal receita fixa, já citada acima, da igreja. O problema é que, no fundo, isso vira um dinheiro maldito, porque é como uma fatura de cartão de crédito e terá sérias consequências caso não seja “pago”. Não existe gratidão e sim uma troca. Me dá que eu devolvo uma parte.

Nem um centavo a mais:

Fui tesoureiro da igreja por quase dez anos. Não foram poucas as vezes que vi as pessoas pedindo para a cantina trocar o dinheiro porque era dia de entregar o dízimo. Quando abria o envelope tinha, por exemplo, R$ 198,75. A pergunta que faço é: Por que essa pessoa não arredonda logo pra R$ 200,00? Ou por que não pra R$ 195,00, caso não tenha trocado.

Isso ocorre porque ensinamos que os 10% são de Deus. Você paga mais que o valor da fatura do cartão? Do colégio dos filhos? No supermercado? Claro que não, apenas o que é devido.

Logo, quando vamos tratar com Deus, usamos da mesma forma, o combinado é que Ele “cobra” 10% de tudo o que eu ganho. O restante fica comigo e faço com ele o que eu quiser, inclusive gastar com futilidades.

Se não fosse obrigado ser dizimista, você continuaria colaborando?

Essa é uma pergunta que precisa ser respondida de todo o coração. É óbvio que muitos continuariam colaborando, até porque os verdadeiros generosos não se limitam apenas aos 10%. Mas a grande maioria sequer se importaria em contribuir e ainda reclamaria quando faltasse algo na igreja.

Isso pode ser constatado facilmente: quantas vezes o pastor da sua igreja teve de frisar a importância de ser dizimista no ano passado? Tenho certeza que ao menos umas três. Pergunte ao pastor se a arrecadação em Janeiro é igual aos outros meses. Sabe por que não é? Porque as pessoas viajam e não estão na igreja para serem “cobradas”. Quem realmente está comprometido não precisa ser lembrado de colaborar, depositaria na conta da igreja, por exemplo.

Considerações finais:

Muito crente não é, de fato, grato a Deus. Caso fossem, não precisaria ficar lembrando do dízimo todos os cultos e tampouco limitar um valor mínimo (os 10%). Cada um deveria ter a consciência de quanto pode contribuir e segundo seu coração (2 Coríntios 9:6-9). Se num mês pode contribuir com R$ 1.000,00, contribua. Se só puder dar R$ 2,00, que assim seja.

Antes de qualquer coisa, devemos considerar a bondade de Deus e sua misericórdia com nossas vidas. Desta forma, seremos generosos em todas as nossas ações, inclusive nas contribuições financeiras.

Imagine quando seu colega de trabalho, traumatizado pelas igrejas que exploram os membros, vier te falar sobre isso e você poder responder: “na minha igreja não tem dízimos, cada um colabora quando e quanto quiser”?

Sei exatamente qual a sensação, pois onde congrego já é assim. É extremamente libertador não ter a obrigação e poder desenvolver o amor por Deus e por Sua obra. Todos somos devedores a Ele e não é por ser dizimista para respeitar uma regra da igreja que Ele vai me amar mais.

THE SEND BRASIL, UM EVENTO DE AVIVAMENTO. SERÁ?


The send brasil, avivamento de jovens
Milhares de pessoas reunidas no estádio do Morumbi, para participar do The Send Brasil

Ontem (08/02/2020) aconteceu em São Paulo e em Brasília, o The Send, um evento de música gospel, com mais de oito horas de apresentações de artistas cristãos.

Muitos garantem que esse evento é um despertar de Deus para os jovens e, quem esteve lá, afirma ele foi o início de um avivamento na igreja brasileira.

Te convido a pensar em algumas coisas sobre esse evento e juntos avaliarmos algumas coisas:

  • Só será possível avaliar se houve mesmo um avivamento daqui um tempo.
  • Se realmente nossos jovens mudaram e passaram a viver de acordo com a vontade de Deus.
  • Os jovens que foram “avivados” ontem estão dispostos a ler e estudar a bíblia de forma séria e recorrente?
  • Não existe avivamento que se sustente sem conhecimento real das sagradas escrituras.
  • Os jovens estão mais dispostos a orar?
  • Nossas igrejas terão seus cultos de oração, geralmente vazios, agora cheios de jovens sedentos por orar e buscar a Deus, intercedendo pelos irmãos da igreja e os que precisam?
  • Esses jovens serão o reflexo de Cristo na sociedade onde vivem?
  • Não vão colar nas provas, não vão mentir para o chefe quando o trabalho atrasar, não vão puxar o tapete do colega de trabalho e etc.?

Não acho que o evento em si seja algo mau. Eu não vou, mas não tenho nada contra. O que pega e deve ser analisado é o que está sendo prometido para essa e outras aglomerações de evangélicos. Não se pode prometer uma ação do Espírito Santo e tampouco que pessoas serão impactadas quando não há, junto com isso, uma pregação bíblica e saudável.

Quantas vezes, durante o evento, foi falado sobre:

  • Arrependimento
  • Ser mais parecido com Jesus
  • Carregar a própria cruz
  • Amar os inimigos
  • Ser missionário onde estiver

Essas perguntas podem dizer se foi avivamento ou emocionalismo. Se você estava lá, responda, por favor!

Cristãos e o sexo. Sem tabus!


As igrejas evangélicas falham muito no ensino sobre sexo. Há séculos esse tema é um tabu para a igreja, por consequência, o resultado são casais que não se entregam um ao outro por medo de pecar.

Os conceitos sobre o sexo são deturpados dia após dia e quem poderia “corrigir”, instruindo principalmente os jovens é a igreja. Porém muitos preferem a omissão sob a desculpa de que falar iria instigar os jovens a querer o sexo antes do casamento.

Mas as perguntas que devem ser feitas são: “Vamos proibir esses jovens de ler Cantares?” e “Será que no celular deles já não tem material suficiente para instiga-los e para o sexo da pior forma?”Muitos jovens não tem orientação nenhuma sobre o sexo antes do casamento.

Alguns, poucos é verdade, se casam virgens e sofrem muito na noite de núpcias. Acham que algo está errado, que nunca vão conseguir, se decepcionam porque imaginavam algo tão diferente. A igreja vende o casamento como um conto de fadas, mas que na realidade a engrenagem nem sempre é tão azeitada.

O sexo satisfaz a carne!

Sim, o sexo é exclusivamente para satisfazer a carne. Como todo ser humano, o cristão tem de satisfazer seu corpo também. Alimentar a carne nesse caso não é algo ruim ou que vá contra Deus. Por exemplo: quando você faz aquele com a sua comida favorita em vez de comida saudável, você está satisfazendo a carne, o seu desejo. Não há nada de errado, a não ser que isso afete sua saúde. O sexo no casamento é satisfazer a carne da forma correta, caso contrário, você procurará fora e aí sim, pecará!

Se você já é casado, talvez viva sob o medo de pecar e dar liberdade ao inimigo, porque ousou fazer algo diferente na cama, com seu cônjuge. Saiba que o sexo foi feito por Deus para o nosso desfrute, portanto, se há amor, o casal é casado, ambos concordam e dá prazer, não é pecado. Existem diversas passagens bíblicas que nos confirmam isso. Por exemplo:

1 Coríntios 7:5: “Não vos negueis um ao outro, senão de comum acordo por algum tempo, a fim de vos aplicardes à oração e depois vos juntardes outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.”

Provérbios 5:18-19 Seja bendita a sua fonte!
Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela amorosa, corça graciosa;
que os seios de sua esposa
sempre o fartem de prazer,
e sempre o embriaguem os carinhos dela.

1 Pedro 3: 7: Maridos, vocês, igualmente, vivam a vida comum do lar com discernimento, dando honra à esposa, por ser a parte mais frágil e por ser coerdeira da mesma graça da vida. Agindo assim, as orações de vocês não serão interrompidas.

O que esses textos dizem, basicamente, é: sejam felizes, façam muito sexo, mas sempre respeitando a vontade do outro. O marido tem a responsabilidade dobrada: respeitar a vontade da mulher e trata-la como uma verdadeira joia, um cristal que deve ser manuseado com cuidado e paciência.

Se você é casado(a) e a vida sexual não anda lá muito boa, aqui vão algumas dicas:

Jantar romântico:

“Ah, mas estamos sem dinheiro para isso”Quem disse que tem que ser em um restaurante caro ou tem de comer caviar para ser um jantar romântico?Por que não fazer uma surpresa para o marido/esposa e preparar um jantar, simples mesmo, arrumar a mesa de forma que vocês possam se olhar e conversar, sem celular ou qualquer outro objeto que tire a atenção de vocês, como nos tempos de namoro? Colocar algumas fotos antigas, do tempo da paixão do namoro pela casa, aquela música que marcou, uma roupa especial que tenha sido dada pelo cônjuge são coisas que ajudam a reviver os tempos de casal apaixonado.

Apimente sua relação:

Beijos longos e apaixonados:

Quanto tempo faz que vocês não se beijam como no início de namoro? Sabe aquele beijo que parece que o ar vai falta, mas dá só uma respiradinha de leve e volta com tudo? Pois é, esse beijo tem que fazer parte da rotina do casal. Ele acende o sentimento de paixão novamente. Se você até esqueceu como é um beijo desse, aproveite hoje e relembre.

Aprenda a fazer uma boa massagem:

Quem não gosta de uma massagem depois de um dia desgastante de trabalho? Imagine chegar em casa cansado e ser surpreendido com o quarto todo arrumado para receber uma massagem quase profissional, mas melhor que isso: feita por quem te ama? Se você gostaria, imagina seu marido/esposa?

Capriche nas preliminares:

Lembre-se que as preliminares não começam na cama, mas durante todo o dia. Quanto tempo você não elogia o corpo do seu cônjuge. Mesmo que tenha engordado um pouco, não seja mais como quando casaram, certamente ainda há algo que te desperte prazer, fale. Faça a outra pessoa saber que ela desperta desejo e prazer em você.

Não tenha pressa!

Preliminares é o caminho que leva ao sexo prazeroso. Nesse caso não tenha pressa, aproveite o momento e a companhia de quem você ama. Não tenha medo de explorar, beijar, acariciar o corpo do seu cônjuge.Sexo oral é muito bem vindo e não é pecado. A boca é um ótimo afrodisíaco, o calor e a umidade dela fazem o clima esquentar. O sexo oral é uma etapa importante e não deveria ser pulada. Vale lembrar que estamos tratando de regiões sensíveis e devem ser tratadas com cuidado. Tenha maturidade e vá percebendo se realmente está dando prazer ou causando dor, pergunte e fale se realmente está bom e se não estiver, direcione para que fique… Desfrute!

Tente posições novas:

O tradicional “papai mamãe” é ótimo para olhar nos olhos e sentir o corpo da outra pessoa junto ao nosso, mas não é pecado tentar algo diferente. Saia da rotina, saia do básico. Deus não se escandaliza se você tentar algo diferente, pelo contrário, Ele se alegra em ver o prazer do casal. Aliás, o ser humano é o único que faz sexo pro prazer, todas as outras espécies só fazem para procriar.Só o ser humano pode variar no ato sexual, todos os outros tem apenas uma forma de fazer. Deixe a imaginação fluir e aproveite muito o momento.

Lugares diferentes:

Sexo não está restrito apenas ao quarto. Faça na sala, no banheiro, na cozinha. Desde que não haja risco de ser visto pelos vizinhos ou surpreendido pelos filhos ou algum parente que more com vocês, inovem! Sair da rotina pode implicar em sair do quarto também, pense em lugares confortáveis da casa e surpreenda.

Sejam felizes e realizados!

Não tenha medo de Deus te punir por uma noite de sexo apaixonado e intenso com seu marido/esposa. Pelo contrário, alegre-se em Deus que colocou essa pessoa ao seu lado para te satisfazer em todos os sentidos, inclusive sexualmente.

JESUS E O PASTOR COACH NO GETSÊMANI


Te convido a imaginar uma situação, que seria inusitada, mas virou rotina em nossas igrejas. Um pastor, adepto à teologia do coach encontra com Jesus, extremamente aflito no Getsêmani, sabendo da proximidade de sua morte. Os dois começam uma conversa…

“Olá Jesus! O que você faz aqui, sozinho nesse jardim escuro?”

Oi pastor – responde Jesus aflito – estou aqui orando e pedindo ao Pai que me livre da angustia que estou sentindo

Angustiado por quê, Jesus? – pergunta já indignado o pastor coach.

O Pai já me revelou tudo, pastor. Daqui a pouco Judas Iscariotes chegará com os guardas, eu serei preso e morto.

REJEITE ISSO AGORA! DIGA, EU REJEITO ESSA MALDIÇÃO QUE EU DISSE AGORA EM NOME DE JESUS – gritava a plenos pulmões o pastor.

Rejeitar? Claro que não pastor. Como vou pedir para o Pai me livrar dessa hora, se foi justamente para essa hora que eu vim à terra?

Jesus, meu amigo, não deixe que o inimigo coloque essas coisas na sua cabeça. Você precisa trocar seu mindset de derrotado para um de vencedor. A bíblia diz que somos mais que vencedores e que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. Você acha mesmo que Deus quer te ver sofrer e morrer sendo humilhado em uma cruz, Jesus?

Não acho. Tenho certeza! Ele me enviou com a missão de viver para sua glória e morrer pela salvação do mundo. Aliás, lembra que eu disse que quem quisesse me seguir deveria negar-se e carregar a própria cruz?

Ahhhhh Jesus, isso era a mentalidade da época. Os cristãos viviam um coitadismo e se entregavam para morrer pelo evangelho. Mal sabiam que deveriam tomar o poder, ser grandes e subjulgar quem estivesse embaixo na pirâmide.

Quem te disse isso? Perguntou Jesus intrigado

O seu Pai, nosso Deus, me revelou em sonho! – respondeu com um sorriso de canto de boca o pastor.

Meu Pai não te revelou isso. Eu e Ele somos um, através do Espírito Santo, um conosco, homens a escreverem a bíblia para você vir e distorcer tudo?

RESPEITE MINHA AUTORIDADE E UNÇÃO! – o pastor gritou com Jesus – quem você pensa que é? Eu fui ungido para mudar mentes e destravar as crenças limitantes. A bíblia é boa, mas não é completa, precisa da revelação também.

Amigo – disse Jesus com a voz ainda mais entristecida – Judas já está chegando e eu serei preso. Se não quer o mesmo destino, vá embora e seja feliz com sua teologia de coach.

Vou, mas antes lavo minhas mãos e você só vai passar por isso porque quer. Eu era capaz de te livrar disso, Jesus. Fique com meu cartão e se mudar de idéia, venha para o exército dos vencedores.

E indo o pastor coach embora, Judas chegou com os soldados, Jesus foi preso e morreu. Ao terceiro dia Jesus ressuscitou e nos remiu do pecado. O pastor coach seguiu sua vida medíocre, sempre insatisfeito com o que tinha e nunca foi feliz. Morreu sem ter vivido.

Pode parecer um absurdo, mas é isso que acontece quase diariamente em nossas igrejas, queremos dar conselhos e mostrar nossa espiritualidade e autoridade para Jesus. Repense sua vida com Deus e viva conforme a vontade dEle!

A PRIMEIRA PROMESSA DE JESUS AO APÓSTOLO PAULO


Promessas de Jesus, são paulo, aposto dos gentios

O apóstolo Paulo, até então Saulo, era um ferrenho perseguidor da Igreja, porém um dia ele teve um encontro pessoal com Jesus, na estrada à caminho de Damasco, quando teve sua vida transformada e se transformou em um dos maiores nomes do Cristianismo.

Entre esse encontro, que o deixou cego, e ele entender o que estava acontecendo e se entregar de vez ao Senhor, Paulo recebeu uma promessa de Jesus que não falhou um dia sequer em sua vida: o sofrimento!

“Pois eu mesmo vou mostrar a ele quanto deve sofrer pelo meu nome.” (Atos 9:16)

Se engana quem pensa que Jesus fez Paulo sofrer por uma vingança ao que ele já havia feito com os Cristãos, como se essa fosse uma forma de Deus puni-lo por suas atitudes pré-conversão. Pelo contrário, Jesus disse que Paulo era um “vaso escolhido para levar o seu nome aos gentios, reis e filhos de Israel” (Atos 9:15), portanto ele era alguém por quem Jesus tinha planos e uma missão.

É interessante observar que Paulo não reclamou dos seus sofrimentos, ao contrário, ele sabia que Deus também trabalhava através deles. Ele sabia ter abundância, mas também a padecer necessidades (Filipenses 4:12-13), que trazia no corpo as marcas de Cristo (Gálatas 6:16) e antes de morrer, decaptado, foi enfático ao dizer que combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé (2 Timóteo 4:7).

Paulo entendeu que os sofrimentos trazem a certeza que Jesus está conosco todos os dias, o que gera a fé. Ele foi o que mais tempo passou preso e mais apanhou por conta de seu ensino, recebeu perseguição daqueles que antes o bajulavam, foi traído por companheiros de jornada e passou por maus bocados e ainda assim se manteve firme.

Os sofrimentos forjaram o caráter de Cristo no apóstolo Paulo. Por que seria diferente conosco?

SIMONE E SIMARIA: O REFLEXO DO GOSPEL


Simone e simaria evangélicas música Gospel crentes protestantes
Simone e Simaria se recusaram a cantar o nome de Yemanjá porque são evangélicas

Na semana passada saiu a notícia de que Simone e Simaria não cantaram o trecho de uma música porque falava de Yemanjá. O motivo é bem simples: elas são evangélicas!

Elas Representam muito bem o que vem acontecendo ao longo dos últimos anos nas igrejas, conversões que tiram os deuses pagãos de nossas bocas e rotinas, mas que não transforma a vida por completo.

Quem não se lembra do vídeo que viralizou nas redes sociais em que elas pediam para que a Laura Muller, sexóloga do programa Altas Horas, desse dicas de como fazer sexo anal sem sentir dor?As letras delas não mudaram, continuam incentivando e falando sobre adultério, bebedeira, diversão irresponsável. As “coleguinhas” só aderiram ao gospel, mas não ao Cristo e suas ordens.

Há poucos meses os crentes compartilharam freneticamente um vídeo delas cantando “Deus de Promessas”, como se aquilo fosse o selo de uma conversão. Ledo engano, meus amigos!

As músicas gospel atuais podem ser cantadas na igreja ou no boteco, dado a sua falta de profundidade – Lembra do “entra na minha casa…” que tocava até nos risca faca? – elas não exaltam a Deus e nem falam sobre a Sua santidade. São baseadas no homem e no quando ele é o queridinho de Deus. Músicas que não trazem reflexão, base bíblica e nem verdades sobre Deus, só massageiam o ego e agradam pessoas mimadas e com baixa auto estima.

Isto posto, desejo, de coração, que Simone e Simaria e outros artistas possam encontrar-se realmente com Cristo e ter suas vidas transformadas. Que possamos nos encontrar na eternidade e vivermos com Cristo para sempre.

O PASTOR NÃO É A ESTRELA DA IGREJA


Sou cristão desde muito pequeno, minha mãe se converteu quando eu tinha cerca de 3 anos de idade e vivo o ambiente eclesiástico com mais profundidade há pelo menos 13 anos. Entendo perfeitamente que o pastor é alguém com uma missão e uma responsabilidade que o restante da igreja talvez não tenha ombros para carregar. Ele é uma peça muito importante na função de conduzir a igreja conforme a vontade de Deus e no auxílio aos que se achegam ao Pai, para que eles O conheçam da forma correta.

Nesse tempo que convivo com igrejas e pastores, percebi que há uma tendência cada vez mais latente de que o pastor seja a estrela da igreja. Não por acaso, isso se acirrou após a expansão da internet, extremamente acentuada nas últimas duas décadas.

Participo também de um grupo de designs cristãos (onde estou só de curioso mesmo, porque sou muito limitado na área) e percebo que sempre que alguém posta o seu job, seja o banner de uma campanha ou um cartaz de divulgação de sua igreja, tem a foto do pastor. Por vezes essa foto tem até mais destaque que as informações do próprio evento. No meio pentecostal isso é muito latente. Existe quase uma regra não formal que em qualquer divulgação de efeito deve ter a foto dos pastores presidentes (normalmente o casal), dos pastores locais e dos dirigentes. Mal sobra espaço para divulgar aquilo que realmente tem importância. Infelizmente isso não fica campo da internet, a tendência está presente nas fachadas e até no interior de algumas igrejas. Não existe um folheto ou comunicado que não faça menção ou tenha a foto do pastor.

Nesse exemplo do grupo do Facebook, questionei em um dos posts se a foto dos pastores e organizadores estava ali porque eles acharam que deveria ou por alguma exigência. Veja qual foi a resposta abaixo:

O pastor não é mais importante que o membro mais simples, aos olhos de Deus. Ele é apenas alguém que foi escolhido para um digno ministério, todavia continua sendo dependente da graça salvadora de Cristo. A unção ao ministério pastoral não o torna um super herói, ao contrário, o faz mais dependente da ajuda divina.

Se você é pastor, aconselho que você repense como a igreja tem te visto. O servo não busca reconhecimento para si e sim para o seu senhor. Nós somos apenas instrumentos nas mãos de Deus e a honra deve ser, de fato, toda dEle. Ainda que inconscientemente, quando exigimos a nossa foto nos materiais da igreja, induzimos as pessoas a associarem a igreja a nós, mas nós não somos os donos ou detentores dela. A Igreja já foi comprada pelo sangue de Jesus.

Engula esse seu ego a seco. Levante a cabeça e lute contra essa vontade de ser o maior no Reino dos céus. Todos estamos no mesmo patamar, no chão, sob a sombra da cruz. Cristo é o centro. A Ele todo louvor, honra e glória, não a nós. Reflita se a vontade de ter o rosto estampado em todo lugar é para que o Reino seja proclamado ou se é só um desejo carnal de se aparecer.

É tempo de refletirmos nosso papel, enquanto pastores, e como isso tem refletido sobre a igreja!

Em Cristo, Thiago Schadeck

Teologia da prosperidade, do coaching, Jeremias e Tiago.


coaching
Foto: Instituto Brasileiro de Coaching

    A teologia da prosperidade já apanhou demais. Seus grandes ícones já foram expostos e desmascarados. Infelizmente ela ainda faz vítimas pela falta de conhecimento do povo, principalmente nas periferias, público alvo desse tipo de “teólogos”. Felizmente ela está cada vez mais marginalizada e ficando limitada a determinadas igrejas. Um bom número de crentes tem um grande repúdio por esse tipo de abordagem “evangélica”. Pois bem, eis que temos uma substituta para a tal da teologia da prosperidade (TP). Eu a chamo de teologia do coaching (TC). Usareis as siglas a partir de agora.

A CULTURA DO COACHING

          Sou formado em administração. Cursei quatro anos de faculdade e fiz outros cursos na área. Na época, o coaching não era tão conhecido como hoje. Sempre valorizei cursos com conteúdo práticos como finanças, marketing e recursos humanos. Nunca fomos ensinados que precisaríamos de pessoas nos acompanhando para ensinar, direcionar, motivar e cobrar. Nós mesmos faríamos isso. Então a cultura do coaching chegou. Vá a uma seção de administração e negócios de uma livraria hoje e você perceberá o que estou dizendo. Nunca me dei bem com ela para ser sincero. E quero explicar a razão usando duas citações do Instituto Brasileiro de Coaching.

Primeiro, o que é o coaching?

Um mix de recursos que utiliza técnicas, ferramentas e conhecimentos de diversas ciências como a administração, gestão de pessoas, psicologia, neurociência, linguagem ericksoniana, recursos humanos, planejamento estratégico, entre outras visando à conquista de grandes e efetivos resultados em qualquer contexto, seja pessoal, profissional, social, familiar, espiritual ou financeiro”.

Agora pergunto: como o coaching acontece?

Conduzido de maneira confidencial, o processo de Coaching é realizado através das chamadas sessões, onde um profissional chamado Coach tem a função de estimular, apoiar e despertar em seu cliente, também conhecido como coachee, o seu potencial infinito para que este conquiste tudo o que deseja”.

         Antes de continuar deixe-me dizer algo para que fique claro. Acredito na liberdade de trabalho honesto. Se você gosta ou trabalha honestamente com isso, ok, é a sua escolha. Por mais que eu tenha críticas a essa prática, aqui entrarei na relação do coaching com a igreja. Usarei essas duas respostas dadas para analisar biblicamente o que chamo de TC. Minha argumentação será essa: Igreja e evangelho não combinam com o coaching e não devem se misturar jamais. Quando isso acontece temos uma nova TP com uma roupagem mais humanista e existencialista.
Junto com o coaching cresceu o chamado empreendedorismo de palco (EP). São aqueles profissionais que trabalham com palestras motivacionais e grandes palestras de coaching. Esse mercado tem crescido assustadoramente e também tenho sérias dificuldades com ele. Aqui se aplica a mesma observação que fiz aos profissionais de coaching. Mesmo assim indico um ótimo texto escrito por Ícaro de Carvalho chamado Por que o empreendedorismo de palco irá destruir você. O autor começa com uma afirmação que capta bem o ponto onde quero chegar:
O empreendedorismo é a nova religião do homem moderno. Materialista e secular, ele substituiu os Santos do seu altar por fotografias de homens bem-sucedidos; os seus Evangelhos são livros como “O sonho grande” e “A força do Hábito”. Ele acredita, de alguma maneira, que tudo aquilo irá aproximá-lo do seu objetivo principal: sucesso, fama e dinheiro…de preferência agora!”

         Essa cultura construída em torno do coaching e do EP é em sua maioria materialista. O objetivo de muitos é o sucesso financeiro, e isso significa enriquecer. Com um fator especial: o mais rápido possível. É comum ler e ouvir grandes promessas e ensinamentos sobre como trabalhar menos e ganhar mais. O foco está no esforço intelectual e físico daquele que está buscando seu lugar ao sol. É dessa cultura de palco, sonhos, riquezas e promessas que estou falando. Já viu onde isso vai chegar na igreja? Vamos falar disso agora!

O COACHING NA IGREJA

          Eu já vi palestras de coaching acontecendo onde deveria haver uma pregação da Palavra. Isso mesmo, em pleno culto público. Infelizmente, essa cultura chegou em muitas igrejas. E se eu já não me dou bem com ela no mercado de trabalho, na igreja não tenho medo de dizer que ela é minha inimiga. Assim como repudio a TP também o faço com essa nova onda da TC. Em alguns sentidos essa segunda chega a ser pior do que a primeira. Vamos analisar três pontos que constroem a TC.

Humanismo: O coaching utiliza de técnicas humanas num indivíduo que é o centro de tudo para que este alcance seus objetivos humanos. Muitos pastores e líderes tem enveredado por esse caminho. Tratam suas pregações como palestras motivacionais da fé que confundem fé com força e vontade, evangelho com motivacionismo e Cristo com um palestrante. O foco está naquilo que o homem pode fazer através da sua fé pessoal. Fé essa que passa por Cristo, mas que tem seu objeto na própria pessoa e nos seus esforços dirigidos. Muitas “pregações” tem o mesmo objetivo do coaching, ou seja, estão “visando à conquista de grandes e efetivos resultados em qualquer contexto, seja pessoal, profissional, social, familiar, espiritual ou financeiro”. O apelo pode ser até espiritual, mas ainda assim Você já deve ter escutado muito coisas do tipo “como ser o melhor marido”, “como atrair e fidelizar pessoas para o reino”, “alcançando sucesso através da fé.”. Tudo isso travestido de espiritualidade…

Materialismo: há um desejo enorme em conquistar coisas. Sejam elas produtos do mercado como carros, casas, roupas, viagens ou algo mais “espiritual” como paz, pessoas, bom casamento, filhos educados, castidade, etc. As pessoas querem conquistar, possuir e avançar, sendo tudo isso fruto não da humilhante auto confrontação e negação de si mesmo, mas da autoafirmação. O papel do pastor se tornou muito parecido com o do coach: “estimular, apoiar e despertar em seu cliente (ovelha)… o seu potencial infinito para que este conquiste tudo o que deseja”. É exatamente isso que essa mistura humanista-materialista busca: o potencial infinito de cada ser humano para conquistar aquilo que ele deseja. Há uma conexão com o existencialismo, onde o indivíduo e sua busca pessoal por significado em si mesmo passa a ser o centro do pensamento filosófico.

Ceticismo: Humanismo e materialismo são marcas de seres céticos. A crença no Deus da Bíblia é cada vez mais fraca onde esse tipo de cultura se manifesta. Como eu já disse, a TC busca descobrir o potencial de cada pessoa para que ela alcance seus próprios objetivos. Dependência de Deus é algo apenas fantasiado. Orações são feitas apenas para que Deus abençoe nossos planos e para que Ele nos dê apoio em nossa própria empreitada. O sobrenatural é esquecido e Deus vai ficando cada vez mais distante. Na TC o soberano é o indivíduo com suas decisões de fé e sucesso. Em muitas igrejas tudo que você vai encontrar nos púlpitos são mensagens sobre o que os homens podem fazer para serem alguma coisa melhor do que já são. Até a mistura com conteúdo de coaching, marketing pessoal e psicologia você encontrará. Aliás, tem sido comum pastores e líderes entrarem nesses cursos e palestras para serem mais persuasivos, contagiantes e teatrais (para não usar manipuladores). O Espírito Santo não tem muito espaço na TC, mesmo que usem seu nome.

São por esses motivos principais que digo que a TC está substituindo a TP. Esse discurso tem atraído jovens, empresários, profissionais liberais, e todo o tipo de gente, principalmente na classe média. E aqui está a transição entre as duas abordagens. A TP faz uma barganha com Deus crendo que Ele efetuará milagres para benefício material e espiritual do homem. A TC eliminou a barganha ao deixar Deus de longe, mas passou a ter no próprio homem a força “milagrosa” para seu benefício material e espiritual. Na TP ainda há uma certa dependência de Deus e seu agir sobrenatural, enquanto na TC o homem declarou sua independência. O relacionamento de barganha foi substituído para o relacionamento de plateia. O Deus da TC está assistindo e torcendo pelos grandes empreendedores no palco da fé. Talvez você ache ruim o uso da palavra coaching, mas quero que você entenda a expressão completa “teologia do coaching” que estou usando para definir esse tipo de abordagem.

Essa é uma teologia mais sutil, que parece mais humilde, mas na verdade transborda soberba ainda mais do que a tenebrosa TP. Seu ambiente menos escandaloso e mais conformado a cultura secular permite que esse tipo de abordagem lote igrejas e obtenha grande aceitação. Geralmente se fala o que as pessoas querem ouvir e pecados são tratados como pedra e obstáculos no caminho que devem ser superados. A pregação fica até mais dinâmica, com uso de mídias, frases de efeito e motivação mútua. Tudo isso associado com o desejo material dos nossos dias só contribuem para que a TC ganhe terreno. Logo nós teremos grandes problemas com ela e talvez ela chegue ao mesmo patamar da TP. Que Deus nos livre e proteja disso!

O QUE JEREMIAS E TIAGO DIRIAM?

Não quero tornar esse texto num texto longo demais. Portanto, encerrarei apenas com três passagens bíblicas (quem sabe um artigo completo poderá sair em breve sobre o tema). Compare com as ideias da TC e veja como a Bíblia é contrária a isso. Jeremias profetizou para um povo orgulho e que confiava em suas próprias forças e em sua “tradição espiritual”. Contra isso Deus falou por meio do profeta:

Assim diz o Senhor: “Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor, e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado”, declara o Senhor” (Jeremias 9:23,24)

Num momento mais a frente ele resume bem sua mensagem ao povo:

“Assim diz o Senhor: Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor… Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está” (Jeremias 17:5-7)

Encerro com a passagem de Tiago, um verdadeiro balde de água fria na teologia do coaching:

Ouçam agora, vocês que dizem: “Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro”. Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: “Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”. Agora, porém, vocês se vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória como essa é maligna. ” (Tiago 4:13-16)

TP e TC, ambas são maléficas e distantes do cristianismo bíblico que leva o homem a negar a si mesmo, humilhar-se diante de Deus e depender dele em tudo. Ter sucesso profissional e conquistar riquezas não é pecado em si, mas isso não pode ser um dos pontos centrais de nossa espiritualidade cristã. Cuidado para não substituir a teologia da prosperidade pela teologia do coaching, em ambas o deus que adoram é o mesmo: o homem.

Autor: Pedro Pamplona.

CARTA ABERTA AOS ELEITORES DO BOLSONARO


Eleitores do Bolsonaro bolsomito #BrasilComBolsonaro

Amigos eleitores do Bolsonaro, gostaríamos dedicar essa carta aberta a vocês e, talvez, colaborar com o processo de melhoria de nosso país.

Concordamos que a soberania popular venceu e acreditamos que se ele chegou ao cargo máximo de nossa nação é porque Deus assim o quis. A facada de Adélio tinha o objetivo de matá-lo e Graças a Deus não teve seu propósito cumprido. Por uma intervenção rápida e a ajuda divina o capitão sobreviveu.

A MÍDIA O PERSEGUE:

Até o mais ingênuo dos cidadãos percebeu o movimento da mídia para que Bolsonaro não fosse eleito, alguns veículos com uma intensidade maior e outros tentando passar uma imagem de “imparciais”, mas a maioria lutou contra sua eleição.

Depois de eleito a perseguição aumentou e muito do que o Bolsonaro diz e faz é destorcido e ganha um tom sensacionalista. Normal, a mídia está fazendo o papel dela em tentar devolver o poder a quem mais lhe agrada. É assim desde sempre. Mas nem tudo o que publicam sobre ele é “fake news“. Existem coisas que precisam ser explicadas e trataremos delas ao final desse texto.

A ERA PT

É fato que Jair Messias Bolsonaro pegou um país quase falido e que os recursos escassos. Isso é inegável. Assim como sabemos que o PT, em sua administração, implantou um dos maiores projetos de poder sustentados na corrupção na história – confirmado, inclusive, por delações de ex-membros do alto escalão petista, o que levou nosso país à beira do caos. Sim, tudo isso influencia nos nossos dias, mas não pode ser uma muleta para tudo, ou seja, temos de deixar o passado em seu devido lugar e partimos em direção ao futuro, construir o país que queremos deixar para nossos filhos e trabalharmos para alcançar um patamar melhor que temos hoje.

Como o Sid Gomes disse aos petistas, podemos dizer a alguns bolsonaristas: “o Lula ta preso, babaca!”. Ele já está pagando por alguns dos crimes que cometeu. Se Deus quiser, logo será julgado e condenado pelos outros. Sendo assim, o Lula, enquanto estiver preso, não deve ser uma preocupação, pois não tem qualquer influência fora do PT e meia dúzia de gatos pingados da esquerda. Esqueçamos ele e o deixemos cair no ostracismo que um bandido como ele merece.

BOLSONARO TAMBÉM ERRA:

Claro que sim, ele é um ser humano e está totalmente sujeito a erros e falhas, porém essa construção do “mito” nas eleições fez com que algumas pessoas perdessem a noção de realidade e acreditaram que ele é realmente um “messias” para o nosso país e que ele fará mágica. Até aqui ele tem se retratado de alguns erros e voltado atrás, o que é digno e muito mais eficiente que insistir em algo errado apenas por orgulho.

Os erros dele são agravados por pessoas inflamadas, principalmente nas redes sociais que, tal e qual os petistas mais fanáticos, buscam desculpas para justificar seus erros. Cobra-lo quando errar é a melhor forma de ajudá-lo a crescer e governar melhor nosso país.

QUEIROZ

Antes de nos acusem de qualquer coisa, deixamos claro que não toleramos nenhum tipo de corrupção. A melhor forma de provar a inocência do Flavio é investigando e expondo a verdade, coisa que até agora não aconteceu como deveria. Se o Flávio é inocente, tem o dever, como figura pública de provar. Ele está prejudicando o pai por conta de seu silêncio e sumiço.

Que o Ministério Público, dentro da lei, investigue e conclua sobre as responsabilidades e eventuais culpas dos envolvidos. Se errou, que pague. Lembra que não temos bandidos de estimação não é?

BOLSONARO PRECISA DE NOSSAS ORAÇÕES:

Não só ele, mas todas as autoridades constituídas, como a Bíblia nos orienta. Ore pedindo a Deus que dê sabedoria ao Presidente, que tem faltado em muitos momentos. Que ele controle os impulsos e pense melhor antes de dar as respostas ou até mesmo escrever em suas redes sociais. Muitas polêmicas do governo partem de declarações ou posts do Capitão.

Oremos para que ele tenha habilidade política para aprovar as reformas necessárias para que o Brasil volte a crescer, para que o ministro Sergio Moro consiga implantar políticas públicas que reduzam de fato a criminalidade em nosso país. Que a educação seja, realmente, uma prioridade em nossa nação.

Que Deus abençoe o presidente e que possamos viver dias melhores!

Pastor lista ‘falsos evangelhos’ que estão sendo pregados na igreja hoje


O pastor Erwin W. Lutzer aponta cinco falsos evangelhos que estão sendo espalhados pelas igrejas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

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O pastor Erwin W. Lutzer aponta cinco falsos evangelhos que estão sendo espalhados pelas igrejas. (Foto: Reprodução/YouTube)

Há cinco falsos evangelhos sendo espalhados pelas igrejas hoje, de acordo com o pastor canadense Erwin W. Lutzer.
Suas reflexões foram feitas em conversa com Darrell Bock, professor sênior de pesquisa do Novo Testamento no Seminário Teológico de Dallas (EUA), em um episódio do podcast “The Table” publicado na segunda-feira (13).

O primeiro dos falsos evangelhos é o da “graça permissiva”, que defende que as pessoas podem ter graça sem transformação pessoal.

Temos que pregar sobre o pecado e fazer isso com compaixão, para que as pessoas saibam que precisam da abundante e imerecida graça de Deus”, disse Lutzer. “Mas hoje muitas pessoas pregam a graça antes mesmo de as pessoas realmente saberem que precisam dela”.

O segundo falso evangelho descrito por Lutzer é o “evangelho da justiça social”, que deixa de lado a conversão pessoal em nome do assistencialismo.

A justiça social, por melhor que seja, no seu melhor, não é o Evangelho. Pode ser o resultado do Evangelho, dependendo de como é definida. Você pode ir para a África ver que vários hospitais foram construídos por missionários. Sempre tivemos uma consciência social, mas a justiça social não é o Evangelho. O Evangelho não é o que podemos fazer por Jesus; é o que Jesus fez por nós”, analisa.

O pastor também listou os conceitos da “nova era” como um falso evangelho que está entrando nas igrejas evangélicas. “Fico feliz com a formação de estudos sobre espiritualidade que nos ajuda a caminhar no Espírito, mas muitas vezes, eles são combinados com as religiões orientais”, afirma.

Ele também cita o “evangelho da sexualidade”, no qual as igrejas não denunciam os pecados sexuais. “Há muitos que se declaram evangélicos, mas aceitam o casamento homossexual, porque o conceito de amor está sendo definido de maneira contrária às Escrituras”.

Uma ameaça às igrejas evangélicas apontadas pelo pastor é o “diálogo inter-religioso”, especialmente com os muçulmanos. “Não me oponho aos debates. E, claro, eu também acredito que precisamos fazer amizade com os muçulmanos”, explicou Lutzer.

Por outro lado, Lutzer citou declarações de apologistas islâmicos que ensinam como convencer a sociedade sobre sua visão religiosa, usando argumentos como “o Islã sempre defendeu a justiça das mulheres”, “o Islã sempre esteve na linha de frente dos direitos civis” e “Maomé foi um homem de paz que tentou atrair judeus e pagãos”.

Como você leva o Islã para um público que provavelmente nunca viu um Alcorão, muito menos leu, ou o Hádice, e como você os vende em uma versão do Islã que será aceitável? Muitas pessoas estão se apaixonando por isso e eu advirto contra isso”, acrescentou Lutzer.

A explicação de Lutzer sobre os falsos evangelhos foi tirada de seu livro, publicado em agosto de 2018, intitulado The Church in Babylon: Heeding the Call to Be a Light in the Darkness (A Igreja na Babilônia: Atendendo ao Chamado para Ser uma Luz nas Trevas).

DESABAFO: CANSEI DE SER UM PERSONAGEM NA IGREJA!


“Eu tenho que assumir, ao ir para a igreja coloco roupas que não queria e me transformo em alguém que não sou em meu dia a dia”. Essa foi a conclusão que cheguei há alguns meses. Foi doloroso de aceitar, ainda não me acostumei com a idéia de ser eu mesmo, como em qualquer outro lugar, na igreja. Sei lá, parece que minha fé esfriou, mas sinto que estou, na verdade, mais forte. Agora não preciso mais ter medo de ser descoberto e decepcionar a pessoas, eu sou assim mesmo, cheio de falhas.

Óbvio que não me acomodei com meus erros e falhas, quero melhorar cada dia mais, quero ser mais parecido com Cristo quanto for possível. Porém é importante ressaltar que quando parei de esconder meus erros e falhas dos homens – porque Deus os conhecia – tive mais força e incentivo para mudar. Mas mudar de vez, de forma que não caísse mais no mesmo erro e não apenas me escondendo atrás de uma máscara para que ninguém pudesse enxergá-los. Quero realmente ser livre e quebrar as amarras que tentam me fazer sentir-me espiritual às custas rituais externos e que em nada mudam o interior.

Por vezes subi ao púlpito para pregar coisas que nem eu mesmo acreditava, ensinava coisas que eu, no meu íntimo, sabia que não eram efetivas na vida espiritual da igreja. Quem convivia de perto comigo sabia que aquele com o microfone na mão, falando bonito não era o mesmo sem o “terno mágico”. O pastor era muito melhor que o pai e marido. O conselheiro que sabia resolver todos os problemas dos irmãos, mas que tinha grandes problemas em casa. Enfim, um personagem de dar inveja em muitos atores renomados de Hollywood. É como diz aquela estorinha que o filho pede para a mãe para eles morarem na igreja, porque lá o pai era bonzinho e amoroso.

Concluindo, precisei mergulhar em uma auto análise sincera e compreender que aquele personagem da igreja não me deixava entrar no Reino. Ele estava alí só para agradar as pessoas e ser um exemplo aos que viam seu exterior, enquanto em meu interior eu tinha certeza que Deus não estava se agradando. Foi necessária uma crise em meu casamento e um princípio de depressão para eu compreender que Deus queria me transformar de dentro para fora.

A cada dia luto com mais forças para deixar de ser um sepulcro caiado (Mateus 23:27) e estou tomando consciência de que Deus não vê como o homem, mas Ele enxerga nosso interior (1 Samuel 16:7) e não quero ser dos que vão chegar no último dia e reclamar com Cristo que apesar de terem feito milagres e expulsado demônios, seus nomes não estavam no livro da Vida (Mateus 7:22).

Realmente, EU SOU UM FRACO! Graças a Deus que o poder dEle se aperfeiçoa em minhas fraquezas.

Deus seja louvado pelas minhas lutas, pois elas me aproximam cada vez mais dEle!

10 coisas que a igreja local pode fazer por um missionário


483913_689232501103314_1087104895_n1. Oração (É a coisa mais importante);
2. Sustento financeiro (É uma das mais necessárias. Sua igreja local talvez não possa contribuir com valores altos, mas R$ 100,00 mensal para um missionário pode ser muita coisa);
3. Encorajamento (Todo missionário ama ser encorajado e desafiado, uma palavra de encorajamento pode mudar nossa semana);
4. Manter uma comunicação semanal aberta entre os membros da igreja local e os missionários (envio de cartas ou e-mails);
5. Enviar seus membros de tempo em tempo para auxílio na missão. (Profissionais ou não, todos podem cooperar de alguma forma no campo missionário);
6. Enviar materiais didáticos para adultos e crianças (Missionários sempre precisam de materiais e geralmente eles não conseguem comprar onde estão);
7. Plano de saúde ou seguro viagem para família (é importante também, principalmente para aqueles que estão em lugares inóspitos)
8. Pastoreio (mesmo à distância é importante essa aproximação e socorro);
9. Verificar se o mesmo tem transporte para suas ações e viagens. (Ás vezes o missionário deixa de alcançar muitas pessoas porque falta um carro, moto ou barco. Uma campanha missionária na igreja, consegue levantar o valor em um mês, sendo que o missionário gastaria em média o ano para fazer o mesmo).
10. Conceder períodos de descanso. (O missionário necessita de tempo de descanso, ele fica a disposição da comunidade onde trabalha em média 16 horas por dia e isso demanda muita disposição. Se puder tirar ele do campo nesse período, seria melhor ainda. Isso fará bem para saúde mental, para sua família, para gerar proximidade com a igreja local e para o mantimento da missão).

Texto original de Maycon Barroso, compartilhado por Eu oro pela África do Norte“.

NA CRUZ, JESUS NÃO ERA UM COITADO


É comum que ao ouvir falar ou assistir algum vídeo sobre a crucificação de Jesus, as pessoas digam: “Coitado de Jesus”. Esse é um pensamento popular e muito enraizado, inclusive, na igreja evangélica. Parece que Jesus veio a terra para reinar e algo deu errado, por conta disso foi preso, maltratado e morto.

Quem lê as escrituras com calma, atenção e interesse sabe que Ele tinha um propósito ao deixar a sua glória: glorificar ao Pai através de sua morte redentora. Antes mesmo do “haja luz”, Deus já havia declarado o “haja cruz” e Cristo é o cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo (Apocalipse 13:8). A cruz não foi um acidente na história, ela foi o plano de Deus para a remissão de nossos pecados.

A salvação tornou-se possível porque Cristo tomou nosso lugar e, na cruz, recebeu sobre si toda a ira de Deus por causa do pecado. Ele aplacou a ira do Pai e nos reconciliou com Ele, dando-nos a honra de sermos chamados de filhos. Fomos justificados pela fé e agora temos a paz com Deus, através de Cristo Jesus (Romanos 5:1) e toda escrita de dívida que nos era contrária foi cravada na Cruz, onde ele despojou os poderes e autoridades, triunfando sobre eles (Colossenses 2:14-15). Jesus nos deu vida e morreu por nós quando estavamos mortos em nossos pecados e eramos inimigos de Deus (Romanos 5:10).

Portanto quando ouvir falar sobre a crucificação, lembre-se que ela não foi uma derrota, mas a maior vitória da história!

Cristo vive e reina pelo século dos séculos e, como prometeu, vai voltar para buscar a sua igreja.

Que Deus te abençoe!

O Cristão e a TATUAGEM


Crente cristão evangélico pode fazer tatuagem?

Há alguns dias postei na página do blog no Facebook falando acerca dos que criticam os cristãos que fazem tatuagem, alegando que o corpo é o templo do Espírito – e de fato é, mas que padecem de doenças por conta de sedentarismo, má alimentação, falta de exercícios e etc. Fui xingado por alguns, outros elogiaram, um tanto deixou de seguir a página e uma moça me questionou sobre a permissão bíblica para fazer a tatuagem. Decidi escrever esse texto para, além de expor meu ponto de vista, tentar sanar algumas dúvidas que alguém tenha.

Antes de qualquer coisa, deixo claro que não tenho e nem pretendo fazer tatuagem. Não porque não goste ou tenha algum preconceito, mas porque sei que enjoaria rapidamente e com certeza me arrependeria. Isto posto, vamos ao que interessa:

A bíblia proíbe as tatuagens?

É comum interpretarem Levítico 19: 28 que diz: “Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o Senhor” como uma proibição expressa de que quem serve a Deus não deveria se tatuar. O que esquecem, como sempre, é de buscar o contexto histórico daquele mandamento. No versículo em questão, a ordem era que o povo de Israel não imitasse aos povos pagãos, que faziam marcas em seus corpos em homenagem aos deuses pagãos. Em resumo, eles não deveriam fazer marcas em seus corpos em homenagens a esses deuses, porque isso seria adoração a um falso deus.

Há quem diga que não possa fazer tatuagens porque era um costume pagão. Mas você sabia que muitas coisas que fazemos hoje também tem origens pagãs? Por exemplo: festas e bolos de aniversário, buquê de noiva, nos programas gospel de rádio e televisão é comum o pastor mandar colocar o copo d’água sobre o aparelho para receber oração, isso também tem origem pagã! Se quiser a explicação sobre isso, no final do texto tem o link do texto “O cristão deve comemorar o Natal” em que detalhamos cada um desses exemplos.

Se a tatuagem não é proibida, ta liberada?

Então, também não é bem assim. Apesar de a tatuagem não ser proibida, biblicamente falando, ela é algo muito sério e algumas coisas precisam ser levadas em consideração antes de sair rabiscando o corpo. Existem ainda algumas profissões em que as tatuagens são mau vistas e pode haver prejuízo profissional, caso faça uma tatatuagem

Por que você quer fazer a tatuagem?

Principalmente no final da adolescência, quando nos achamos donos de nossos narizes, queremos fazer o que der na telha. Muitas vezes por influência de amigos, o desejo de fazer aquele desenho bacana no corpo aflora. Nessa hora a razão tem que falar mais alto que o desejo.

Se a ideia de se tatuar for apenas para se enturmar em algum grupo, desafiar os pais ou a igreja, estar na moda ou ser descolado, desista! Você irá se arrepender em pouco tempo e, pode ter certeza, é mais caro e dolorido para retirar que para fazer a tatuagem.

Cuidado para não se arrepender!

O que tem de gente que fez tatuagem no impulso, sem pensar no significado ou se realmente valia a pena não está no gibi. Pessoas que tinham pouquíssimo tempo de namoro e, no auge da paixão, tatuou o nome do(a) namorado(a), que fizeram desenhos da moda e essa moda passou, que fizeram tatuagens em lugares do corpo que podem prejudicar profissionalmente. Ainda existe um preconceito com relação às tatuagens e quem trabalha utilizando sua imagem (vendedor, atendente, caixa e etc.) pode se prejudicar se fizer uma tatuagem no rosto, por exemplo.

Seus pais são contra as tatuagens?

Quem mora com os pais e esses são contra as tatuagens, tem duas opções: respeitar a posição dos pais e não fazer a tatuagem ou sair da casa deles, pagar suas próprias contas e fazer a tatuagem. Quem mora com os pais, está debaixo da autoridade deles e tem obrigação de respeitar a posição deles, independente da idade. Da porta para dentro são eles que mandam, goste você ou não.

Na sua igreja a tatuagem é proibida?

Então você deve respeitar. Se ainda assim você decidir fazer a tatuagem, seja adulto e chame seu pastor para uma conversa. Explique sua vontade, seu posicionamento e informe que mesmo sendo contra as “regras” da igreja, você irá se tatuar. Nesse caso, pode ser que haja algum tipo de penalização e ser afastado dos trabalhos.

Nesse caso vale a pena pesar se vale a pena fazer a tatuagem e continuar na igreja, apesar das punições ou se muda para uma igreja que não veja a tatuagem como um pecado.

Resumindo:

Embora a bíblia não proíba expressamente as tatuagens, ela é algo extremamente séria para ser feita por impulso ou rebeldia, para mostrar que não nos submetemos ninguém.

Portanto, se você pensa em fazer uma tatuagem, avalie muito bem se realmente vale a pena, tanto pelo fato de ser algo pra sempre, quanto pela “briga” que talvez você tenha que comprar.

Ore, peça discernimento a Deus e depois faça ou não a sua tatuagem.

Jesus revelado no Salmo 23


Jesus no Salmo 23 A maioria dos cristãos conhece o Salmo 23. Sim, aquele que revesa com o Salmo 91 aberto em cima da estante para trazer “proteção”. Mas o que pouca gente se atenta é que ele revela, quase que explicitamente, o nosso Salvador. A cada versículo do Salmo 23, o salmista mostra uma característica de Cristo.

Jesus, o Bom Pastor!

Salmos: 23:1 – O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta.   João: 10:11 – Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.

Jesus, Nosso descanso!

Salmos: 23:2-3 – Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranquilas; restaura-me o vigor. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome. Mateus: 11:28-29 “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. 30. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

Jesus, nossa tranquilidade em meio às dificuldades!

Salmos 23:4 – Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem. João 14:27 – Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo.

Jesus, nossa unção!

Salmos 23:5 – Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos. Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleo e fazendo transbordar o meu cálice.    Marcos: 14. 3-9 – Jesus é ungido em Betânia, a mulher que derramou o perfume nele o preparava para o sepultamento. Isso aconteceu diante  de todo o povo, inclusive os que queriam matá-lo. Mateus 26:39 – Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres”.

Jesus, nosso companheiro!

Salmos 23:6 – Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida, e voltarei à casa do Senhor enquanto eu viver. Mateus: 28:19 – 20 –  “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”. João 14:2-3 – Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver.

Conheça o “Janeiro Branco” – uma campanha em favor da saúde mental e emocional


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Fonte: Janeiro Branco

    Estudos apresentados pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e Ministério da Saúde indicam que o Brasil tem experimentado um crescimento vertiginoso das problemáticas relativas à Saúde Mental/Saúde Emocional dos indivíduos e de toda a sociedade.

        São altos os índices de violência (em domicílios, no trânsito ou em escolas), de criminalidade, de suicídios, de alcoolismo, de drogadição, de depressão, de ansiedade, de preconceitos e de outros sintomas relativos a estilos de vida adoecidos e que colocam em risco o equilíbrio mental, comportamental, espiritual e emocional dos indivíduos e das instituições sociais.

          Porém, de acordo com o psicólogo Leonardo Abrahão, idealizador da Campanha Janeiro Branco, apesar da evidente necessidade de se colocar o assunto em pauta, muito pouco ainda se discute a respeito.
“Através da Campanha Janeiro Branco, pretendemos difundir um conceito ampliado de Saúde Mental/Saúde Emocional, como um estado de equilíbrio sem o qual não é possível viver satisfatoriamente em sociedade. Escolhemos o mês de janeiro para a mobilização pelo fato de que, em termos culturais e simbólicos, no início do ano as pessoas estão predispostas a pensar sobre as suas vidas em diversos aspectos, e, a cor branca, pois, como em uma tela em branco, queremos incentivá-las a desenhar novas possibilidades em suas vidas”, pontua Abrahão.

          Segundo o idealizador da Campanha, que a cada dia ganha mais adeptos nas redes sociais, nas cidades brasileiras e até mesmo em outros países, viver em uma sociedade individualista, competitiva, hedonista, materialista e consumista torna a vida um permanente desafio. “Os conflitos, os desejos, as ilusões, as ambições, os sistemas culturais e as aparências incitam os indivíduos a uma permanente prontidão dos sentidos que podem terminar por levá-los à exaustão física, mental e emocional”, afirma Leonardo que também é escritor e palestrante.

          A crença de que a humanidade já acumulou conhecimentos suficientes para ajudar as pessoas a desenvolverem vidas mais saudáveis e de que todos – indivíduos e instituições sociais – são responsáveis pela promoção da Saúde Mental/Saúde Emocional nas relações humanas é o motivo do convite lançado à sociedade pela Campanha Janeiro Branco.

          “Convidamos todos os cidadãos e profissionais das diversas áreas do conhecimento humano a se questionarem: como posso usar o que sei a favor da Saúde Mental/Saúde Emocional dos indivíduos? Como podemos favorecer a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas, bem como o equilíbrio emocional, o sentido existencial e a harmonia social em todos os tipos de relações interpessoais que ocorrem em nossas vidas?”, diz Abrahão.

Campanha ocorrerá em várias cidades do Brasil

         Em sua 6ª edição, a Campanha Janeiro Branco contou com a poderosa ajuda da Internet para ser conhecida e admirada em todo o Brasil. Sites voltados às temáticas da psicologia, instituições sociais e milhares de psicólogos e de psicólogas de todo o país estão aderindo à proposta e organizando ações virtuais e presenciais em suas cidades, como, por exemplo, compartilhamento de posts, palestras-relâmpago sobre Saúde Emocional em salas de espera de hospitais, em escolas, em espaços públicos e em empresas.

          Além de palestras-relâmpago, cidadãos e profissionais da Saúde estão organizando distribuição de fitas brancas em praças das cidades, tira-dúvidas virtuais sobre Saúde Mental e sobre a importância de uma cultura da Saúde Mental na humanidade, entrega de panfletos explicativos sobre Saúde Emocional em escolas, em empresas e a proposição de projetos de lei, aos vereadores e deputados brasileiros, para que cada município e estado declare o mês de Janeiro como o Mês Oficial do Janeiro Branco e da Conscientização sobre Saúde Mental nos calendários oficiais das prefeituras e das unidades da Federação.

Mais detalhes sobre a Campanha, sobre a sua programação e as suas novidades podem ser encontradas em:  janeirobranco.com.br, em facebook.com/campanhajaneirobranco e em @janeirobranco no Instagram.

Fonte e imagem: Janeiro Branco.

Quando um pastor comete um suicídio…


sem título-2Publicado originalmente no site da IPB, com autoria do Rev. Valdeci Santos

         Quando um pastor comete suicídio. . .
Mais um pastor cometeu suicídio! Frases e notícias como essa, a respeito de pastores que optaram pelo autoextermínio, têm veiculado com certa frequência na mídia social. Nos meses de novembro-dezembro de 2018 e janeiro de 2019, nada menos do que 6 casos foram divulgados, o que é um dado alarmante. Entre essas pessoas, estavam homens e mulheres, obreiros de diferentes denominações, com experiências ministeriais variadas e servindo em contextos sociais distintos. Todavia, o fator mais comum entre eles foi o fato de cada um deixar para trás familiares quebrantados, congregações e amigos confusos e inquietos quanto aos motivos que os levaram a tomar tão radical decisão.

          Verdadeiramente, suicídio é um assunto complexo. Ninguém deveria discuti-lo de maneira simplista, sob o risco de ser considerado tacanho ou reducionista. Quando se trata do suicídio de pastores e pregadores do evangelho, então, a questão se torna bem mais inquietante. Geralmente o que se espera é que esses santos saibam onde encontrar esperança em situações que favorecem o desespero. Ao menos esse foi o exemplo deixado pelo apóstolo Paulo quando relatou aos Coríntios: “não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos” (2Co 1.8-9). Contudo, os últimos acontecimentos provam que nem sempre isso acontece. Alguns ministros do evangelho não conseguem suportar o fardo da existência colocam um fim na própria vida.

          Antes de qualquer comentário sobre o suicídio de pastores é necessário considerar quatro fatores básicos. Em primeiro lugar, o fato de que num mundo caído e quebrado como o que vivemos, sofrimento e dor, sejam eles físicos, psíquicos, emocionais ou espirituais, não poupam qualquer classe social, nem mesmo os ministros do evangelho. Logo, a fragilidade da cultura pastoral não deveria surpreender nem causar espanto desse nosso lado da eternidade. Em segundo lugar, suicídio é uma forma de morte que geralmente é prenunciada.[1] Nesse sentido, Kay Warren, esposa do pastor Rick Warren e mãe do jovem Mateus Warren, que em abril de 2013 tirou sua própria vida, lembra que os Centros de Prevenção à Vida continuamente informam que para cada suicídio consumado, são feitas, no mínimo, 25 tentativas.[2] Assim, o problema é que a cultura do descaso é um panorama fértil para essa calamidade e para combatê-la é importante ser sensível à dor do próximo, inclusive a dos pastores.

          Em terceiro lugar, mais agravante do que as pressões ou a depressão no ministério é a insegurança e o medo que o pastor normalmente tem de se expor, compartilhar sua dor e pedir ajuda. Muitos receiam se abrir e, em seguida, não serem compreendidos, mas julgados e condenados. Infelizmente, o resultado imediato dessa atitude tem sido o isolamento e o agravamento da aflição de alguns. É fato que os pastores necessitam aprender a expressar suas angústias e buscar ajuda para suas lutas pessoais. Em quarto lugar, deve-se ponderar que as divulgações de casos de suicídio na mídia social nem sempre trazem o resultado esperado de remediar esse fenômeno trágico. Em um artigo sobre esse assunto, os estudiosos David D. Luxton, Jennifer D. June e Jonathan M. Fairall, afirmam que há evidências crescentes de que a Internet e a mídia podem influenciar negativamente alguns comportamentos associados ao suicídio.[3] Isso deveria desencorajar qualquer banalização dos tristes eventos relacionados aos casos de pastores que optaram pelo autoextermínio. Além disso, as transmissões relâmpagos de notícias envolvendo o suicídio de pastores deveriam ser ponderadas, pois ao invés de alimentar temor, elas podem ser sugestivas para outros que flertam com essa possibilidade.

          Tendo considerado essas questões preliminares, ainda permanece a dificuldade sobre o que pensar, o que dizer e como agir propriamente quando um pastor comete suicídio. Quais fatores deveriam ser analisados diante de tão trágicos eventos? A resposta pode variar, mas há certamente alguns elementos a serem notados, conforme sugestão abaixo.

          A ação de Satanás deve ser ponderada. Não é mero jargão afirmar que Satanás está vivo e ativo no planeta terra. A Bíblia ensina claramente que o “adversário, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge, buscando alguém para devorar” (1Pe 5.8). Além do mais, os líderes eclesiásticos parecem ser os principais alvos do inimigo, pois há um princípio bíblico de que se o pastor for ferido, as ovelhas ficarão confusas e dispersas (cf. Nm 27.17, 1Re 22.17, Ez 34.5, Zc 13.7). Dessa maneira, quem mais se beneficia com o desespero e o suicídio de um obreiro é o próprio Satanás. A confusão, o falatório e o enfraquecimento da fé de muitos, atitudes comuns nessas ocasiões, acabam prestando serviço aos intentos do inimigo.

          Todavia, saber que Satanás e o principado das trevas estão envolvidos nos casos de derrotas dos pregadores do evangelho não equivale a ser simplista e dizer que o diabo fez isso. Tal constatação implica em reconhecer a realidade da guerra espiritual, a ação destrutiva das trevas e até a falha de alguns cristãos em discernir e resistir aos ataques malignos. Ignorar a realidade da ação satânica nessas questões alimenta conclusões míopes e não corresponde ao ensino bíblico.

          A liderança da igreja deve rever a maneira como tem tratado seus pastores. Há líderes de igrejas locais (presbíteros, diáconos e outros obreiros) que tratam seus pastores de modo totalmente anticristão. Eles parecem compreender a proibição bíblica para não serem dominadores do rebanho (cf. 1Pe 5.1-4), mas não se importam em agirem como “patrões” e “mandantes” de seus pastores. Ao fazerem isso, menosprezam o princípio sagrado de tratar com dobrada honra os que se dedicam à pregação e ao ensino (cf. 1Tm 5.17). Por desprezarem o princípio bíblico, esses líderes acabam não se importando de maltratar os ministros de Deus. Eles também não entendem que Deus não abençoa uma igreja emcuja liderança despreza sua Palavra.

           Na verdade, alguns líderes agem como se tivessem recebido a missão divina de manter seus pastores humildes e, por isso, os tratam de maneira miserável! Esse tratamento pode envolver remunerações baixas, rígido policiamento e ofensas verbais, maltratos emocionais, descasos relacionais e desvalorização profissional. Para agravar a situação, a família do ministro também recebe os efeitos traumáticos desse tratamento. Por isso, diante de notícias de que pastores têm chegado ao fundo do poço do desespero a ponto de cometer suicídio, alguns líderes eclesiásticos deveriam rever seus conceitos e avaliar se não são cúmplices de algumas dessas mortes.

          Os pastores devem resistir à armadilha da vitimização. Diante das notícias trágicas envolvendo pastores e outros obreiros do evangelho, é tentador pensar que esses santos são apenas vítimas de injustiças e malvadezas. Vários têm usado os mesmos canais da mídia social que noticia os suicídios de pastores para protestar que os ministros do evangelho estão sendo esquecidos, execrados, vilipendiados e desprezados. Em nenhum momento deve-se duvidar que isso, de fato, ocorre em alguns arraiais evangélicos, mas não é correto justificar a opção pelo suicídio por causa dos maltratos recebidos. Diferente disso, o pastor que sofre deveria se lembrar que isso o identifica com Cristo, o Servo Sofredor, e com os santos apóstolos do passado (cf. Jo 15.20 e 1Co 4.9-13). Se qualquer crente, não apenas pastores, analisar sua sorte apenas horizontalmente, poderá sucumbir ao desespero proveniente do sofrimento experimentado.

          Infelizmente, a cultura pastoral não é formada apenas de pessoas maduras, equilibradas e totalmente devotas ao Senhor. A verdade é que existem muitos que se encontram no ministério, mas não possuem mais o zelo pastoral dentro de si nem a dedicação diária ao Senhor. Dessa maneira, a armadilha da vitimização não ajuda nesses momentos de confusão pelos últimos acontecimentos. Portanto, o melhor que o servo devoto pode fazer diante desse quatro completo, é buscar graça do misericordioso Senhor para viver sob o lema da oração do salmista que disse: “Não sejam envergonhados por minha causa os que esperam em ti, ó Senhor, Deus dos Exércitos; nem por minha causa sofram vexame os que te buscam, ó Deus de Israel” (Sl 69.9).

           A realidade do pecado não deve ser facilmente descartada. Temendo responder com insensibilidade ao suicídio de santos, nem sempre se considera a possibilidade de que o sofrimento, o desespero e a morte tenham raízes no pecado do suicida. Todavia, há alguns poucos casos, nos quais os pastores que cometeram suicídio, estavam comprometidos com algum procedimento pecaminoso e o medo ou a angústia de serem descobertos resultou em sua morte. O pecado pode se expressar na forma de um relacionamento indevido, um procedimento imoral e impuro, uma compulsividade desenfreada ou alguma outra maneira. Nesses casos, o suicídio pode ser uma proposta atrativa de fuga ou autoexpiação. Ou seja, por não suportar mais as consequências do pecado, o sofredor-pecador pode tentar colocar um ponto final em sua existência.

          É necessário esclarecer que nem todo caso de suicídio foi resultado do pecado do suicida. Como já foi afirmado aqui, suicídio é um caso extremamente complexo. Todavia, não se pode descartar a verdade de que algumas vezes, o pecado, sua culpa e vergonha, pode ser o fator dominante nesses casos. Talvez esse ponto fique mais claro se considerarmos que cinco das ocorrências de suicídio mais comuns na Bíblia, estão associadas ao procedimento pecaminoso do suicida: Abimeleque (Jz 9.35), Saul (1Sm 31.4), Aitofel (2Sm 17.23), Zimri (1Re 16.18) e Judas (Mt 27.5). Assim esse é um elemento que não pode ser prontamente descartado.

          Fatores psíquicos devem ser considerados. Por mais lamentável que seja, há pessoas no ministério pastoral em profunda necessidade de acompanhamento e tratamento psíquico. Nem todos tiveram a oportunidade de obter cuidados antes de chegar ao ministério e alguns sintomas não se mostraram tão evidentes até a pessoa envelhecer e/ou ser submetida às pressões ministeriais. Para piorar a situação, alguns medicamentos para tratar outros males físicos podem interferir na saúde mental de seus usuários. Assim, desequilíbrio emocional, enfermidades psíquicas e outros agentes que interferem no equilíbrio mental da pessoa também devem ser analisados nos casos envolvendo tentativas ou consumação do suicídio.

          Como é comum que muitas pessoas sejam ordenadas ao ministério pastoral sem a devida avaliação mental prévia, o fato de encontrar muitos enfermos entre os que pregam a cura não deveria ser uma surpresa. Nesses casos, a melhor maneira de cuidar de um irmão sofrendo por algum mal mental é afastá-lo do pastorado, encaminhá-lo para tratamento e expressar o zelo fraternal cuidando de seus familiares enquanto o obreiro recebe cuidado.

          Devido à intricada natureza do assunto, outros fatores certamente poderiam ser listados acima. Mas conforme foi estabelecido no início, os tópicos mencionados apenas cobrem a categoria básica daqueles que devem ser considerados quando um pastor comete suicídio.

          Finalmente, uma palavra pastoral aos colegas de ministério. A morte pelo suicídio nunca põe um ponto final ao sofrimento. Ela apenas transfere a dor insuportável de uma pessoa para sua família, seus amigos, e, nos casos dos pastores, para sua congregação. Além do mais, é necessário notar que quando os servos de Deus no passado experimentaram desespero, frustração e desgosto com a realidade, eles não tomaram sobre si o direito de acabar com a vida, mas oraram pedindo a Deus que a tirasse deles (cf. Nm 11.15, Ex 32.32, 1Re 19.4, Jó 6.8-9 e Jn 4.3). Somente o Autor da vida possui o direito de pôr um término no dom que ele concedeu. Além do mais, é necessário lembrar que há sempre graça e misericórdia para socorro aqueles que se chegam ao trono de Deus (cf. Hb 4.16). Assim, é necessário que, a despeito da mais terrível dor, aprendamos a buscar ajuda e expor nossa situação na busca de solução e auxílio. O suicídio não é a resposta!

Rev. Valdeci Santos

[1] RAMOS, Edith. Anatomia do suicídio. Arq. Brasileiro de Psicologia Aplicada 26: 2 (abril/junho 1974): p. 79-98.
[2] WARREN, Kay. Who pastors the pastor? Even ministers suffer from suicidal thoughts. The Washington Post, 17 de abril de 2017.
[3] LUXTON, David D.; JUNE, Jennifer D. e FAIRALL, Jonathan M. Social Media and Suicide: A Public Health Perspective. American Journal of Public Health (Maio de 2012). Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3477910/. Acesso em: 12 de novembro de 2017.

QUAL DEVE SER O SALÁRIO DO PASTOR?


Quanto um pastor deve ganhar? A igreja tem obrigação de pagar um salário ao pastor? Quanto ganha pra ser pastor?

Antes de qualquer coisa, é importante ressaltar, ainda que o texto deixará isso claro, que pastor não é profissão e, por isso, não tem registro em carteira seu salário chama-se plebenda, que é uma ajuda de custo

Durante os quase dez anos em que fui tesoureiro da igreja que congreguei, não foram poucas as vezes em que tivemos conversas para tentar definir qual deve ser o salário do pastor. Todas as vezes em que esse assunto vinha à pauta, minha opinião era sempre a mesma e baseada nesses cinco princípios:

  1. O pastor tem família para sustentar:

    Como qualquer marido e pai de família, o pastor tem a responsabilidade de levar o sustento para seu lar. Ele deve suprir as necessidades de sua família e isso custa dinheiro, logo, a igreja deve ser a fonte dessa renda. Se ele serve de forma integral, deve receber de acordo com sua função e dedicação

  2. Qual o custo de vida na cidade em que o pastor vive?

    É óbvio que o custo de vida em uma capital, como São Paulo, por exemplo, é muito maior que em uma cidade do interior do estado. Isso deve ser levado em conta quando o salário do pastor está em discussão. Não é porque o pastor da cidade do interior consegue viver com “X” por mês, que o da capital também conseguirá.

  3. O salário cobre as despesas básicas?

    O Pastor e sua família devem ter onde morar, o que comer, o que vestir, um lazer eventual e uma sobra que possa poupar para as emergências. Não estou aqui, de forma alguma, defendendo que o pastor more em uma mansão, coma nos restaurantes mais caros da cidade e vista roupas de grife que custam uma fortuna, mas também não se pode aceitar o pastor morando em um barraco de madeira, tendo uma refeição por dia e com roupas surradas e sapatos furados, quando a igreja tem condições de proporcionar uma condição melhor.

  4. O pastor precisa de bons materiais de estudo:

    Muito embora haja bons materiais disponíveis na internet, eles não são suficientes. Existem bons livros que devam constar na biblioteca do pastor que custam caro, ele precisa ter boas bíblias de estudo, que também não são baratas. O pastor deve participar de cursos e seminários para aperfeiçoar seus conhecimentos e contribuir no crescimento espiritual da Igreja.

  5. O quanto ele trabalha na e para a Igreja?

    Se o pastor está em tempo integral na igreja, certamente ele faz muito mais que orar, preparar pregações e atender os membros que estão em dificuldades. Normalmente eles fazem pequenas manutenções no prédio, limpam, zelam e tomam conta de tudo o que envolve a Igreja. Se o pastor cumpre esses requisitos, é óbvio que deve ser “recompensado”. Se realmente for um homem de Deus, não será o salário que o fará trabalhar com mais dedicação. Se não for, independente do salário, ele nunca estará satisfeito.

Isto posto, também há outros dois pontos que são determinantes na questão salarial do ministro:

  1. A igreja tem condições de arcar com um salário que atenda aos cinco princípios acima?

    Assim como na nossa casa ou na empresa que trabalhamos, o correto é gastar menos do que se arrecada. Desta forma, se a igreja não tem como pagar um salário ao pastor que lhe supra as necessidades, é melhor que ele não fique em tempo integral, mas que trabalhe e ganhe seu dinheiro no mercado de trabalho. O apóstolo Paulo construía tendas para não ser pesado para a igreja (Atos 18:3).

  2. O pastor já tem um patrimônio que lhe permite abrir mão do salário?

    Existem pastores que já tiveram sucesso profissional e isso lhe trouxe um bom patrimônio, que o permite abir mão do salário. Neste caso, se a igreja tiver condições de pagá-lo e ele não quiser receber, seria prudente investir esse valor em alguma obra social, missões ou um caixa de urgência para socorrer algum irmão em necessidade.

Já ouvi um pastor dizer que se estivesse no mundo corporativo, liderando mais de cem pessoas, seria um diretor de empresa que teria um salário altíssimo. Outro fez questão de dizer numa reunião que ganhava um valor considerável (quase toda a arrecadação da igreja) quando trabalhava secularmente e agora a igreja não podia “igualar” seus rendimentos. Em ambos os casos fui enfático em orientar que abandonem o ministério e partam para a carreira no mundo corporativo, afinal o dinheiro, ou a falta dele, estava pensando muito em seus corações.

Vale a lembrança de que isso não é um mandamento bíblico direto, mas um conselho de quem está há muito tempo envolvido em liderança e manutenção de igreja. Também não tenho qualquer interesse em receber salário da igreja porque além de trabalhar em uma empresa privada, eu abri mão de ser pastor e nunca recebi um real de igreja alguma.

Sugiro que você leia também o meu artigo: Pastorado não é voto de pobreza.

Que esse texto ajude a melhorar essa complicada relação pastor x igreja x dinheiro!

O Salvador nasceu!


Antes que houvesse céus ou terra, Ele já existia (João 1:1, Salmos 90:2). Cristo, sendo Deus é Eterno (João 8:58) e mais, ele já estava crucificado por nossos pecados desde a criação do mundo (Apocalipse 13:8), ou seja, quando Deus disse “haja luz” (Gênesis 1:3), Ele já havia nos preparando um plano de redenção, a morte de seu único filho, através da cruz do Calvário (João 3:16).

Porém, haviam várias promessas ao longo de toda a história do Antigo Testamento de que nasceria, entre os judeus, um salvador. Desde o exílio no Egito, o povo hebreu aguardava ansiosamente a vinda do Messias que mudaria a sua história. Deus sempre tomava algum profeta para anunciar ao seu povo que a sua promessa ainda permanecia de pé, que Ele cumpriria tudo aquilo que fora prometido.

Quando chegou o tempo em que o próprio Deus viria ao mundo para nos salvar, o anjo Gabriel aparece a Maria e anuncia que ela estava grávida e o fruto de seu ventre fora gerado pelo Espírito Santo de Deus (Lucas 1:26-38) para se cumprir o que havia sido dito através do profeta Isaías: “Eis que a virgem ficará grávida e dará a luz a um filho e o seu nome será Emanuel” (Isaías 7:14). José, ao saber da gravidez de Maria, pensou em abandoná-la, para que ela não ficasse com má fama, mas o Senhor mandou o anjo Gabriel acalmá-lo e explicar a situação (Mateus 1:19-25).

Quando foram à Belém fazer o ressarcimento, ordenado pelo imperador, chegou o dia do nascimento do Salvador (Miquéias 5:2-3). O Rei dos reis nasceu e foi colocado em uma manjedoura enquanto o anjo Senhor anunciava que na cidade de Davi havia nascido e um coral celestial festejava cantando: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor“. (Lucas 2: 14).

Jesus veio ao mundo com um único propósito: glorificar o nome do Pai. Passou os 33 anos de sua vida seguindo o que era a vontade de Deus e cumprindo o seu propósito. Em Filipenses 2, um dos mais belos textos bíblicos, o Apóstolo Paulo escreveu:

“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai“. (Filipenses 2:5-11)

Esse é o resumo da vida do Salvador, o Deus que se fez servo e foi obediente a Deus até às últimas e mais severas consequências.

Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores! O Salvador nasceu para nos salvar e morreu para consumar o plano da salvação!

A Ele todo o louvor, toda honra e toda a glória!

Somos a PIOR geração de cristãos da história


Quem já estudou, ainda que superficialmente, a história da igreja, sabe o que nossos irmãos passaram para terem o privilégio de servir a Deus. O livro de Atos ilustra em detalhes o que os primeiros cristãos sofreram para que a Igreja tivesse continuidade.

Vale lembrar que Saulo, antes de sua conversão, era um vil assassino de crentes. Entrava nas casas e arrastava os crentes para a prisão e morte. Era impiedoso e mal, não poupava ninguém, antes incitava que maltratassem os que decidiram servir a Cristo. Ele que segurou as roupas daqueles que apedrejaram Estevão, o primeiro mártir. Quando teve o encontro com Cristo, Saulo estava com cartas nas mãos que o autorizavam a barbarizar os que fossem do “Caminho”. Depois de convertido, as coisas não ficaram melhores para o, agora, Paulo. Ele foi preso por diversas vezes, levou chicotadas, foi apedrejado e teve de se fingir de morto. O perseguidor agora era perseguido e glorificava a Deus por isso!

Os apóstolos foram mortos pelos seus perseguidores e não negaram o nome de Cristo. Quase todos provaram de uma morte violenta e dolorosa (com exceção de João que foi enviado para uma prisão perpétua na Ilha de Patmos), mas consideraram isso um ganho, visto que agora herdaram a Vida. A morte para eles era a ida para a Casa. O reencontro com Cristo, agora glorificado!

A história diz que os apóstolos de Cristo morreram dessa forma: Mateus, esfaqueado;  Tiago, Paulo e Aufeu foram decapitados (cortarem suas cabeças);Pedro foi crucificado de cabeça para baixo;  Felipe e André foram Crucificados; Matias foi  queimado vivo; Tiago (filho de Aufeu) foi apedrejado;  Lucas, o evangelista, foi enforcado; Simão, o Zelote e Judas Tadeu foram esquartejados (cortados em pedaços);  e Tomé foi morto a lanças

Essa é a forma que a história mostra a morte dos cristãos

Agora vamos à nossa geração:

Somos uma geração que tem envergonhado de forma recorrente o Evangelho. No Brasil somos mais de 50 milhões de Evangélicos e isso não representa absolutamente nenhuma mudança no país. Pelo contrário, nossa nação vai de mal a pior!

Uma geração que não crê na Bíblia:

Há quem pense que eu exagero nesse ponto, mas prefiro ir aos fatos. A maior prova de que os cristãos da nossa geração não crêem na Bíblia é que ela tem sido desprezada. A grande maioria dos crentes não tem o hábito de leitura, claro que isso se reflete na sua meditação bíblica. Preferimos caixinhas de promessas à bíblia; culto da vitória com a irmã que revela o RG à escola dominical; louvor à pregação. A Bíblia, que deveria ser, a nossa única regra de e prática foi renegada do meio dos crentes.

Existe crentes que defendam que estudar a bíblia mata a fé, porque a letra mata. Me pergunto como essas pessoas conhecem a Jesus, se não pela palavra de Deus?!

Somos uma geração mimada:

Enquanto há poucas décadas a preocupação dos cristãos era viver uma vida digna do chamado de Cristo e, pela graça de Deus, alcançar os perdidos, demonstrando o amor de Cristo por eles, atualmente queremos mostrar para os perdidos que somos abençoados e que Deus dá carro zero, casa em condomínio fechado e empresas. O conceito de benção agora é quase que unicamente material. Se está passando por dificuldades, sejam quais forem, é porque Deus não está abençoando. A igreja primitiva pensava exatamente o contrário, que as dificuldades aperfeiçoaram a fé e davam a oportunidade de testemunhar a Cristo com seu sangue.

Temos medo da morte!

Ave Maria dos Crentes! Deus me livre de morrer!

Infelizmente esse é o pensamento de muitos crentes. É óbvio que ninguém deve desejar a morte, a não ser que ela seja e meio para estar com Cristo pela eternidade. O problema é que a maioria tem medo de morrer porque sua família ficará desamparada ou porque não tem certeza de sua salvação. Em ambos os casos, isso pode ser resumido como falta de fé!

No primeiro caso, do medo de sua família passar necessidade, o sujeito crê que quem promove o sustento de sua família é ele e não Deus. Se realmente tivesse fé que é Deus quem o sustenta, não se preocuparia com sua falta, porque Deus continua com sua família, mesmo após sua partida.

No caso da incerteza da salvação, a falta de fé no sangue purificador de Cristo e sua graça. Como ensinado em muitas igrejas, o sacrifício de Cristo não foi suficiente e é você quem se salva, por suas boas obras. Alguém que se diz salvo e vive como um ímpio tem fortes indícios de nunca ter sido salvo.

Deixo aqui a indicação de alguns textos já publicados aqui, para que você possa meditar:

É preciso ter mais fé para dizer seja feita a Tua vontade que eu profetizo

A morte do Cristão é a sua ida para a casa

A oração do Pai Nosso da Igreja moderna

O Gospel é Pop

Os crentes DEVEM comemorar o Natal!


Cristãos comemoram o natal

Já sei que quem é contra os cristãos comemorarem o natal vai lançar mão de algumas justificativas como Jesus não ter nascido em dezembro, que é uma festa pagã adaptada ao cristianismo e que Jesus nos mandou lembrar de sua morte e não seu nascimento. São justificativas, de certa forma, válidas, nas gostariaNatal de abordar um contra-pronto nessa visão.

Por quê, então, o cristão deve comemorar o natal?

Essa é a época do ano que todo mundo fala sobre o nascimento e até a vida de Jesus. O problema é que eles falam daquilo que não conhecem com a profundidade necessária. Para a maioria dessas pessoas, Jesus é um cara legal que passou por essa terra fazendo o bem e nada mais. Eles não tem Cristo como seu único Salvador, suas vidas não são guiadas pela Bíblia e não tem em si a habitação do Espírito Santo.

Quem, então, é melhor que os cristãos para anunciar, de fato e verdade, quem realmente é Jesus? Se nossa vida é pautada pelas escrituras sagradas, se Cristo é o nosso Senhor e se conhecemos o real significado da primeira vinda de Cristo, porque raios não usamos isso para evangelizar aqueles que ainda não tiveram uma explicação clara e coerente sobre Jesus?

…”Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês” (1 Pedro 3:15)

A razão de nossa vida é Cristo. Nele vivemos, nos movemos e existimos (Atos 17:28). Sem Ele, nada podemos fazer (João 15:5), porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas (Romanos 11:36), deve-se fazer tudo para a glória Dele (1 Coríntios 10:31) e também porque fomos criados para louvor de Seu nome (Efésios 1:12).

Desta forma, se temos em Cristo a nossa verdadeira esperança, por quê não declará-la abertamente ao mundo? O natal é o tempo extremamente propício para mostrarmos que somos Dele e glorificamos o Seu nome!

Há quem defenda que não se deve comemorar o Natal porque Jesus não mandou comemorar o seu aniversário e sim sua morte. Por esse ponto de vista, não há nenhuma passagem em que Jesus fale aos discípulos que eles devem ser dizimistas. Ele também não fala que deve ter um período de louvor antes da pregação no culto, nem tampouco que para pregar tem de usar terno e gravata, mas isso não importa, não é mesmo?

Mas o Natal ocupou a data de uma festa pagã!

Sim, disso não há dúvidas. Mas o que te incomoda mesmo é ser a festa pagã? Se sim, deixe te mostrar algumas outras festas que tiveram origem pagã:

Festa de aniversário:

Você faz festa de aniversário para seus filhos ou até mesmo a da sua igreja? Saiba que nela tem diversas referências pagãs.

Na idade média havia a crença de que quando a pessoa fazia aniversário ficava vulnerável ao ataque de espíritos maus. Por isso, seus amigos e parentes iam até sua casa para passar a noite com outros aniversariante e protegê-lo desse ataque.

Bolo de aniversário:

O bolo de aniversário teve origem na Grécia antiga. Anualmente era oferecido um bolo à Ártemis, a deusa da caça.

Velas de aniversário:

As velas também eram uma prática na oferenda aos deuses gregos. Acender velas sobre o bolo de aniversário simbolizava um pedido de proteção espiritual ao aniversariante.

Buquê de noiva:

Essa tradição começou também na Grécia antiga, em que as mulheres usavam o buquê feito de ervas e alho para espantar o mau olhado e atrair bons fluídos. Claramente mais uma tradição não judaico-cristã!

Água “ungida”:

Sabe aquele copo d’água que você coloca em cima da televisão ou do rádio para receber oração? Isso, aquele também que dizem ser água de Israel e que vão distribuir na igreja?

A origem dele são as religiões que crêem que os médiuns tem poder para abençoar a água e que nela passará a haver um poder especial.

Então, se você não comemora o Natal por ter origem em uma festa pagã, deixe também de fazer essas coisas.

Use o Natal para falar de Cristo, anuncie seu nascimento e, a partir daí, sua vida, obra, morte, ressurreição e a promessa de sua vinda! Que o Natal seja o gatilho para muitas pessoas conhecerem o Deus a quem servimos!

COMO ME PREPARAR PARA PREGAR?


Como preparar um pregação e pregar bem? Quero ser usado por Deus

Por Thiago Schadeck

Não são poucas as pessoas que tem o desejo de pregar. Passam anos desejando uma oportunidade para ter o microfone em mãos e trazer uma mensagem da parte de Deus à Igreja.

Muitos nunca terão essa tão sonhada chance porque não se preparam corretamente e nem tem a capacidade de executar bem o que deseja. Obviamente que é necessário ter um chamado de Deus e receber dele uma capacitação especial, mas não é só isso. Existem também alguns passos para desempenhar bem a função de pregar.

Vejamos quais são esses passos:

Ore muito:

Pressupondo que pregar seja declarar à Igreja qual a vontade de Deus, como saberemos qual o desejo dEle se não conversarmos com o Senhor? É na oração que colocamos a Deus aquilo que temos em nosso coração, onde tomamos conselhos com Ele e nos colocamos debaixo de sua vontade.

Não ore pedindo que Deus te use ou te honre, porque isso são desejos vãos e, ainda que indiretamente, é nosso ego querendo destaque. Peça a Deus que Ele te ajude a honra-lo e que você possa exaltar o nome dEle.

Ore como João Batista: “Que Ele cresça e que eu diminua”

Estude bastante:

Estudar a Bíblia é fundamental para qualquer cristão, visto que a temos como nossa única regra de fé e prática, mas para quem deseja pregar é ainda mais importante. Não é questão do quanto você lê, mas o quanto conhece daquele texto para explicar aos seus ouvintes.

É indispensável que o pregador conheça o texto e o contexto (versículos anteriores e posteriores) para fazer uma exegese correta da passagem e não cair na cilada do versículo fora de contexto. Sua pregação pode, ainda que não seja recomendado, ser baseada em único versículo, mas a interpretação deverá, necessariamente, estar baseada na história completa e não como um fio solto.

Sempre uso um exemplo que é bem claro para ilustrar isso: imagine uma pregação baseada no versículo que diz: “Tudo isso te darei, se prostrado me adorares”, o pregador tem apenas dois caminhos a percorrer. O errado, em que vai dizer que se você se prostrar a Deus, ele te dará tudo e o correto, que ele aplicará o contexto e mostrará que o Diabo tentou tirar Jesus do seu foco, propondo-lhe comida (ele estava em jejum há 40 dias), poder e riquezas, mas Jesus rejeitou, porque sabia que sua missão e seu Reino não eram terrenos.

Seja simples e objetivo:

Se tem uma coisa que mata a pregação é quando o pregador não consegue transmitir à igreja aquilo que o texto diz tão claramente. Muitos pregadores dão tantas voltas para explicar aquilo que entenderam da passagem em questão que fica enfadonho e as pessoas se dispersam. Nessa questão também entram aqueles que querem explicar as palavras em grego, hebraico e aramaico, ainda que não faça o menor sentido para a mensagem.

Outro ponto é o tempo de pregação, a nossa geração é a que mais sofre de ansiedade na história, não conseguimos manter o foco por muito tempo, então é recomendado que a pregação não passe de 45 a 50 minutos, para que as pessoas não percam o fio da meada e saiam sem entender exatamente o que Deus quis dizer. Esse negócio de que Deus está querendo falar e o pregador tem que “dar lugar” é coisa de crente carnal que quer ficar mais tempo com o microfone. O objetivo principal da pregação é que Deus seja glorificado.

Para a pregação ser um “sucesso”, ela deve ser aplicável à vida de seus ouvintes. Não adianta falar sobre as voltas de Josué em Jericó, se isso não trouxer uma lição que seja prática aos ouvintes. Por isso, prepare a mensagem com calma e pensando bem no que e como irá falar.

Seja você mesmo:

O que não falta, principalmente no meio pentecostal, são pregadores que imitam os famosos. São bordões, roupas, trejeitos e até as pregações. Não é nada difícil encontrar uma pregação que seja idêntica a de algum pregador do Gideões, por exemplo. As mesmas falas, entonações e até as manifestações, tudo reproduzido fielmente ao visto no DVD.

Cada um tem um chamado e uma forma de Deus usar, busque isso.

E lembre-se dos cinco pilares da Reforma Protestante, eles são um bom guia para preparar uma boa pregação: Somente a Fé, Somente se Escrituras, Somente Cristo, Somente a Graça e Somente a Deus a Glória.

Deus te abençoe!

Nossa esperança não está no presidente!


Por Thiago Schadeck

A eleição desse ano está saindo diferente de qualquer outra na história. A grande mídia perdeu espaço e a credibilidade para blogs e Youtubers que passaram a mostrar o outro lado da narrativa. Até então, tudo o que era publicado pelos grandes jornais e revistas era tido como verdade, porém agora é possível checar a fonte. O problema é que as fake news (notícias falsas) deixaram de ser exclusividade da imprensa e passou a ser de “domínio público”, sendo distribuídas aos montes pelo WhatsApp.

Nesse cenário, muita gente, inclusive os crentes, passaram a depositar suas esperanças nos candidatos – principalmente Haddad e Bolsonaro, que estão no segundo turno – e acreditam que eles corrigirão todos os problemas do Brasil quase que em um passe de mágica. A realidade é que nem Bolsonaro e nem Haddad conseguirão fazer tudo o que tem prometido, dado que boa parte das promessas não dependem só deles para se realizar. Isto posto, é bobagem colocar nossas esperanças em um homem.

A bíblia nos orienta a não colocarmos nossa esperança no homem:

“Assim diz o Senhor:’Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor.’ (Jeremias 17: 5)

“Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor nosso Deus.” (Salmos 20: 7)

“É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem. É melhor confiar no Senhor do que confiar nos príncipes”. (Salmos 118:8-9)

Todavia é importante ressaltar que apesar de nossa confiança não estar no futuro presidente, nós temos a responsabilidade e a obrigação de votar naquele que melhor representa a nossa visão. Não um candidato que irá privilegiar os Evangélicos, mas o que tem o melhor plano de governo e capacidade de levar nosso país à diante e prosperar. A Igreja já tem problemas demais e não podemos votar em nossos inimigos históricos, como os comunistas, por exemplo.

Após o segundo turno da eleição teremos todos os quadros políticos definidos e isso nos traz uma imensa responsabilidade, a de orar por eles. Independente se foi o candidato que escolhemos ou não, ele foi decidido pela vontade da maioria. Assuma um compromisso de orar pelas autoridades constituídas todos os dias, pedindo que Deus abençoe nossa nação!

Que Deus derrame de sua graça e misericórdia sobre nosso país!

Briga entre CABO DACIOLO e MARCO FELICIANO


(Link no YouTube: https://youtu.be/2Z-HH1q60T0)

O Cabo Daciolo teria dito que o pastor Marco Feliciano é maçom, o que gerou um desentendimento entre os dois no plenário da Câmara dos Deputados.

No vídeo é possível ouvir Feliciano manda que Daciolo vire homem. Ao perceber que estão sendo filmados, Feliciano confronta o Cabo dizendo que o Deus que revelou que ele seria eleito presidente no primeiro turno com 51% dos votos teria revelado que ele era maçom. Daciolo não se deu por vencido e ainda disse que Marco Feliciano tem a pomba gira.

Aguardemos as cenas dos novos capítulos!

A Igreja sempre será oposição a QUALQUER GOVERNO!


A igreja é oposição a qualquer governo

Por Thiago Schadeck,

Estamos a uma semana das eleições que decidirão o presidente, governador, os senadores e os deputados que tomarão posse do mandato em primeiro de janeiro do ano que vem. Não é de hoje que a internet está em pé de guerra por conta do pleito, principalmente para presidente. Pessoas, de ambos os lados, invadem as redes sociais de outras para criticar, ofender e tentar empurrar goela abaixo seus ideias.

Obviamente que você pode, e deve, ter um candidato em que votará acreditando que ele é o melhor para o momento do país e que nos ajudará a sair desta crise em que o país está afundado. Escolha o candidato que vai mais ao encontro de seus ideias e sua visão política. Graças a Deus, vivemos em uma democracia e somos livres para votarmos em quem quisermos, sem necessidade de explicação ou prestação de contas.

Fato é que a Igreja, com sua voz profética, deverá ser uma ferrenha oposição ao governo, seja ele qual for. Da extrema direita à extrema esquerda, qualquer candidato que for eleito deverá receber as orações e cobranças da Igreja. O único sistema de governo que o mandatário não tinha de ser corrigido era a teocracia, em todos os demais, os governantes eram passíveis de erros e correções.

Os reis de Israel eram corrigidos sempre que cometiam algum erro. Deus sempre levantou os seus profetas para cobrar que o governante voltasse ao seu propósito original. Traçando um paralelo com nossos dias, o propósito dos nossos governantes é que todos tenham, no mínimo, o básico de boa qualidade. Saúde, educação e segurança, por exemplo, gratuita e de qualidade, dado que pagamos impostos altíssimos e que, via de regra, não são aplicados no bem estar da população.

Vale lembrar que João Batista perdeu, literalmente, a cabeça por ser oposição ao governo de Herodes, que estava devastando Israel. Os apóstolos foram mortos por se opor aos desmandos dos imperadores. Não é certeza que enfrentaremos a morte para garantir a ordem em nosso país, mas temos a obrigação de militar em favor do que cremos, custe isso o que custar.

Seja eleito o Bolsonaro, Haddad, Ciro, Alkimin, Marina, Cabo Daciolo, João Amoedo ou Guilherme Boulos, eles não podem ter sossego, porque a Igreja lhe fará oposição ferrenha e mostrará que é luz e sal nessa terra.

Por que a Igreja não pode ser de ESQUERDA?


Igreja de esquerda

Por Thiago Schadeck,

Obviamente que nenhum sistema político cabe na Igreja. Ela é muito maior e veio muita antes de qualquer definição política ideológica. Isto, porém, não nos isenta de combater aquilo que há de mal nos regimes e ideologias que vão contra nossa fé.

Os ideais da esquerda são extremamente nocivos à nossa crença. A maioria deles vai contra a Bíblia, nossa única regra de fé e prática. Lembrando que tem muita gente de dizendo de direita, mas que é muito alinhado aos objetivos da esquerda, os tais sociais democratas.

A esquerda divide:

A propaganda eleitoral é muito propícia a identificar o discurso de divisão da esquerda. É normal ouvir que vai lutar pelos “trabalhadores”, mulheres trabalhadoras”, “mulheres negras” “homossexuais”, “homossexuais negros” e por aí vai.

Essa divisão é muito clara. Eles segmentam a sociedade de forma que consiga formar grupos minúsculos e que possam pretensamente defender. Seu discurso sempre contrário aos homens, brancos, ricos e conservadores, por exemplo, mostra que esse discurso não cabe na Igreja.

Lembrando que Cristo não faz acepção de pessoas para compor seu Corpo. Na Igreja são integrados os ricos e os pobres, onde quem pode colabora e quem não pode, recebe; homens e mulheres, onde cada um cumpre seu chamado na edificação do Corpo e assim por diante. Todos tem lugar e função no Corpo de Cristo e ninguém pode ser excluído desse privilégio.

A esquerda resolve os problemas à força:

Não critico, de forma alguma, quem luta por seus ideais e se entrega de verdade para alcançar seus objetivos. Porém, se olharmos ao longo da história, todos os governos comunistas, que são os ídolos da esquerda, mataram muito para ascender ao poder e em seguida instauram a ditadura.

Che Guevara, ídolo de muitos desavisados, matou muita gente (incluindo gays e negros) para poder implantar sua “revolução”. Zumbi dos Palmares, que tem até feriado em sua homenagem, nunca lutou pela libertação dos escravos, mas pela sua liberdade e direito de ter escravos. Sim, Zumbi tinha escravos e os torturava quando tentavam fugir. Isso sem contar quantas pessoas foram mortas nos regimes de Mao, Lênin, Fidel Castro, Maduro e na China e Coréia do Norte, que vivem há anos debaixo de governos comunistas.

A teologia da missão integral, por exemplo, tem alguns de seus expoentes defendendo uma luta armada e que cristãos saiam para a guerra para matar em favor de seus ideais.

O ateísmo é a base da esquerda:

Nos governos de esquerda a liberdade de culto inexiste. Pior que isso, eles perseguem e matam cristãos que arriscam suas vidas para levar o amor de Cristo ao povo que sofre debaixo da égide dos ditadores. Qualquer material cristão é destruído e quem o portar terá problemas sérios com a justiça.

Sugiro que você leia o livro “O Contrabandista de Deus”, escrito pelo Irmão André, fundador da Missão Portas Abertas. Nele, há diversos relatos de suas viagens à União Soviética no auge do comunismo. Não foram poucas as vezes que ele dependeu de uma intervenção divina para se sair ileso, isso porque ele estava cometendo o grave crime de carregar bíblias para dentro da “cortina de ferro”.

Assim como na Roma bíblica os imperadores criam ser Deuses, nos governos comunistas o “presidente” (ditadores que se perpetua na canetada) também quer receber adoração. Assista os vídeos em que eles aparecem em meio ao povo e como são venerados. Isso não por sua benevolência, mas pelo seu forte braço que pune os discidentes. Lembra da fornalha de Nabucodonosor e os três hebreus? Ela continua sendo usada, agora com outros nomes, mas com punições tão severas quanto.

Os governos de esquerda mataram milhões de pessoas ao longo da história e continuam matando todos os dias. Você acha que é esse tipo de ideologia que deve ser pregada na igreja?

Deus tenha misericórdia de nosso país!

3 Lições sobre o ESPINHO NA CARNE de Paulo


3 Lições sobre o ESPINHO NA CARNE do apóstolo Paulo

Por Thiago Schadeck

Existem muitas especulações acerca do que seria o espinho na carne do Apóstolo Paulo. O objetivo aqui não é entrar nessa discussão e nem afirmar o que a Bíblia não diz. O mais importante, imprescindível, eu diria, é tirarmos lições que sejam práticas para nossas vidas e espiritualidade.

Vejamos os três pontos mais importantes dessa passagem:

  1. A experiência com Deus que trouxe o sofrimento:

    “Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar.” (2 Coríntios 12: 7)
    Paulo havia tido uma revelação maravilhosa, foi arrebatado até o terceiro céu e viu coisas que ao homem não é permitido dizer. A experiência foi tamanha que Deus, conhecendo o coração enganoso do homem, permitiu que fosse colocado o espinho na carne dele. Muitas vezes queremos nos aprofundar em nosso relacionamento com Deus, mas não estamos dispostos a sermos esbofeteados por um mensageiro de Satanás, de forma que isso nos manterá firmes no único propósito válido para um cristão: dar toda honra e glória a Deus!Nem sempre Deus vai nos responder na primeira oração:

  • “Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim.” (2 Coríntios 12: 8) Essa teologia maldita que diz que Deus está sempre pronto a nos responder e que Ele sempre está ao nosso dispor cai por terra. Não apenas na passagem em questão, porque alguns podem dizer que Paulo não teve fé, mas também com Jesus no Getsêmani, que orou por três vezes pedindo para o Pai passar dele o cálice. Deus é soberano e sabe exatamente o momento de responder a oração e nem sempre será com um sim ou um não, por diversas vezes a resposta de Deus é o silêncio, como nas duas primeiras orações de Paulo. Se o silêncio de Deus não nos aproxima Dele é porque queremos um resolvedor de problemas e não um pai.
  • A graça de Deus nos é suficiente:

    “Mas ele me disse: “Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim.” (2 Coríntios 12:9)

    Ouvir de Deus que a graça Dele já é o suficiente é um bálsamo para a alma. Ela que nos garante a salvação, apesar de nossos erros e falhas, a graça que nos leva para mais perto de Deus e nos torna seus filhos. A graça tira todo o nosso mérito e deposita em Deus, ela nos humilha e exalta a Deus, que é o único digno de honra e glória. Um coração orgulhoso jamais se alegrará em ouvir isso, mas o servo, que reconhece ser o pior dos pecadores se regozija como se tivesse encontrado o maior dos tesouros, final Cristo nos resgatou das trevas e nos levou para a luz. Nos tornou herdeiros com ele do Reino do Pai.

Provavelmente por conta do espinho na sua carne e a resposta de Deus, Paulo escreveu um dos mais inspiradores trexos da Bíblia:

“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. (2 Coríntios 4:16-18)

Paulo chama de leves e momentâneos o que para nós, provavelmente, seria algo insuportável: prisões, náufragos, traições, apedrejamento, chicotadas e açoites, mordida de cobra, abandono, frio, fome e por aí vai. Definitivamente, a vida dele foi muito difícil, mas o que o impulsionava à diante era o fato de saber que essa vida é curta e passageira, portanto o que mais importa é o que está além dela, a glória eterna ao lado de Deus.

Que Deus te abençoe e edifique com essa reflexão.

UM POLICIAL CRISTÃO PODE MATAR?


Um policial cristão pode matar?

Por Thiago Schadeck

Sei que essa pergunta pode gerar várias interpretações, mas a que certamente vem à mente da maioria das pessoas é a de um policial armado atirando por aí, como uma espécie de Rambo. Porém não é disso que este texto trata.

Este texto não trata de milicianos que saem matando ao seu bel prazer, eliminando quem se opõe a ele. O objetivo aqui é falar sobre o policial honesto, que decidiu entrar nas forças armadas para cumprir sua vocação de defender a população. Isso, com certeza, o coloca em situações de combate que o fazem ter de escolher matar ou morrer.

Quando Paulo fala sobre a submissão às autoridades, em Romanos 13, deixa claro que

“Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá. Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal.” (Romanos 13:3-4)

O policial é um agente público que tem como principal obrigação defender a sociedade daqueles que vivem fora da lei e para isso deverá usar, quando necessário, as armas que tem em mãos. Ele deve sempre prezar pela vida, tanto dele quanto a do bandido, porém existem situações que ele será obrigado a escolher qual dos dois sairá vivo. Como qualquer um de nós ele vai preferir ficar vivo.

Gostaria de compartilhar a história de um amigo policial:

“Numa abordagem de rotina ele pediu que os ocupantes de um carro parado no semáforo descessem para serem revistados. Quando ele abriu a porta da viatura, o motorista do carro abordado deu ré em alta velocidade e o prensou entre a porta e a viatura. Ele quebrou a bacia e ainda assim saiu em perseguição ao carro que passou a fazer barbaridades no trânsito.
Quando finalmente conseguiu emboscar os bandidos, ele percebeu que estava exatamente na linha de tiro. Teve de tomar uma decisão rápida para sobreviver e quase que por impulso alvejou o ladrão, que morreu no local.”

Na sua opinião, esse meu amigo agiu errado? Se sim, o que você faria no lugar dele então?

É obvio que os excessos existem e devem ser severamente punidos, mas precisamos valorizar o bom policial. Eles arriscam suas vidas todos os dias para nós desfrutarmos do mínimo de segurança. Lembre-se de como ficou o estado do Espírito Santo quando os policiais de lá decidiram fazer greve.

Os policiais saem para o trabalho e não sabem se verão suas famílias e amigos novamente. Infelizmente muitos não tem a sorte de voltar para a casa.

Oremos pelos policiais e que Deus os proteja!

#SetembroAmarelo – Pastores com Depressão


Desde o ano passado, temos visto na mídia inúmeros casos de pastores que sucumbiram à depressão e tiraram a própria vida. Infelizmente não são raros os casos em que pastores sofrem com a depressão. Estima-se que 50% dos pastores tem depressão em algum nível. Óbvio que nem todos pensam em suicídio, mas a depressão tem diversos sintomas e pode se manifestar de inúmeras formas.

Infelizmente ainda há muito preconceito em pastores procurarem ajuda médica, muitos preferem acreditar que a oração irá resolver. Creio que Deus é poderoso para curar, mas também foi Ele quem deu a inteligência para que os médicos nos tratassem e nos ajudassem nas dificuldades da vida. Incentive o seu pastor a procurar um psicólogo ou psiquiatra, se estiver sentindo que algo está errado.

Alguns motivos podem ajudar o pastor a desenvolver a depressão, enumero alguns abaixo:

Exigência em ser perfeito:

Ninguém discorda que o pastor deve ser o exemplo para a congregação, porém isso passou de todos os limites aceitáveis. Temos jogado nas costas dos pastores, e eles tem aceitado, o fardo da perfeição. Infelizmente o peso do erro de um pastor é exponencialmente muito maior que o de um simples membro. Concordo que por ter mais exposição, o peso é maior, mas não da forma que vem sendo atribuído.

Por exemplo, se o pastor perde a paciência no trânsito e discute com outro motorista, já é o suficiente para alguns colocarem em dúvida o até o seu chamado. Parece que pastor não é um ser humano normal, mas uma espécie de super herói. Os membros podem errar, o pastor, jamais.

Vai dizer que você nunca escutou, ou até disse: “Ele é pastor, não pode fazer isso”

Os membros não ligam para seus sentimentos:

Quando as pessoas tem algum problema ou não gostam de algo que o pastor fez, não tem a preocupação de falar com cuidado, sabendo que por trás do título existe um ser humano e que tem sentimentos. Via de regra acreditamos que o pastor tem que saber lidar com tudo, inclusive nossa falta de educação e sensibilidade.

Infelizmente os membros ainda não perceberam que o pastor não é um robô sem sentimentos que fica apenas discursando e dando ordens. Os membros devem ser o suporte para que o pastor possa realizar bem suas atribuições. Não seja ingênuo, seu pastor se machuca com as coisas que ouve.

Faça críticas construtivas e ajude seu pastor a crescer. Cresça junto com ele.

O trabalho dele é maior que pode suportar:

Sei que muita gente pensa que o trabalho do pastor é ir ao banco depositar o dinheiro das ofertas, pagar os boletos e preparar a pregação do domingo. Doce ilusão.

O pastor que realmente é dedicado faz visitas, recebe membros que precisam de ajuda, faz a parte financeira (tem muita igreja que não tem condições de pagar uma secretária), estuda a bíblia (a pregação não baixa na mente dele), gasta tempo em oração, dentre outras coisas. Além de tudo isso, tem a sua família para cuidar e dar conta de pastorea-los com tanta ou mais dedicação que o faz pela igreja.

Absorver problemas dos membros:

Você tem ideia de quantas pessoas procuraram seu pastor para desabafar? Tem de tudo: casamento acabando, filhos nas drogas, membros com vícios, traições, desejo de suicídio e por aí vai.

Como qualquer ser humano, sabendo do problema que um membro passa, o pastor se preocupa e fica apreensivo até que a situação se resolva. Imagine um membro de sua igreja te dizer que o filho foi ameaçado de morte pelo tráfico, você ficaria tranquilo ou se preocuparia com o fato de poder receber uma má notícia a qualquer momento.

O celular do pastor tem que ficar ligado 24h por dia e toca muito na madrugada. Ele é o primeiro nome que nos vem à mente nas angústias da madrugada, mas poucas vezes reconhecemos essa ajuda.

Falta de dinheiro:

Muitas igrejas, sobretudo as menores, não conseguem pagar um salário digno ao seu pastor. Isso faz com que muitos fiquem preocupados com as contas que tem de pagar, as roupas dos filhos que estão ficando pequenas, os filhos que tem de estudar na fraquíssima escola pública. No aniversário de sua esposa ele não tem condições de dar o bom presente, que ela merece.

Isso tem feito muitos pastores pensando em procurar um emprego secular. Isso o tiraria do dia a dia da igreja e o sobrecarregará ainda mais. Fora isso, ainda há a preocupação acerca do que os membros pensarão. Em sua mente passa a ideia de que vão achar que está abanando o ministério para ir atrás de dinheiro.

Esse dilema vai trazendo angústia ao seu coração e alimenta a depressão, ainda que silenciosa.

Veja aqui alguns sintomas da depressão:

  • Apatia
  • Falta de motivação
  • Medos que antes não existiam
  • Dificuldade de concentração
  • Perda ou aumento de apetite
  • Alto grau de pessimismo
  • Indecisão
  • Insegurança
  • Insônia
  • Falta de vontade em fazer atividades antes prazerosas
  • Sensação de vazio
  • Irritabilidade
  • Raciocínio mais lento
  • Esquecimento
  • Ansiedade
  • Angústia.

Conclusão:

Se você percebeu que há algo errado com seu pastor, não o critique e nem saia por aí falando para as pessoas. Chame ele para um café, converse com ele de forma aberta e deixe que ele fale o que o aflige.

O pastor precisa ter confiança de que você não sairá por aí contando os problemas que ele enfrenta. Assim como ele não conta os seus, não conte os dele.

Ore por ele e, juntos, tracem um plano de ação para solucionar os problemas dele. Seja um braço direito e divida algumas responsabilidades com ele.

Oremos por nossos pastores e os ajudemos!

Por que os jovens desviam da fé quando chegam à faculdade?


Porque os jovens abandonam a fé quando chegam à faculdade?
Porque os jovens abandonam a fé quando chegam à faculdade?

Por Thiago Schadeck

Milhares de jovens ingressam à faculdade todos os anos. Uma parte deles são cristãos, que realmente crêem em Deus, tem a Bíblia como sua única regra de fé e prática; e que amam congregar e ter comunhão com os irmãos de sua igreja. Isso, porém, não é uma garantia que passarão os quatro anos, em média, da faculdade com sua fé ilesa. Não são raros os casos de cristãos fervorosos se tornarem ateus convictos.

Existem vários motivos para isso acontecer, porém existem três, que estão interligados, que são os principais:

1 – Falta de alicerce na fé

Muitos jovens são cristãos fervorosos, mas não conseguem explicar os conceitos básicos da fé. São bem treinados para falar em público e pregar nos cultos de jovens, mas totalmente despreparados para o debate que ocorre na faculdade.

Quando afrontados sobre suas crenças, não conseguem se defender e deixam que os outros coloquem dúvidas em suas mentes, o que depois se tornam novas convicções, totalmente inversas ao Evangelho.

Por essas e outras, temas como descriminalização do aborto e das drogas estão cada vez mais presentes nas igrejas. A falta de base os fez ver as coisas pelo lado da sociedade e não do que a Bíblia diz.

2 – A igreja não oferece ensino de qualidade:

Muitas igrejas tem medo de “sobrecarregar” os jovens com um ensino mais “pesado” das escrituras e, por isso, preferem entretê-los em rodinhas de discussões sobre coisas banais.

O interessante é que no colégio eles aprendem química, física, matemática, falam inglês, estudam como loucos para p vestibular. Normalmente tem smartphones e tablets de última geração e fazem coisas que são difíceis até de acreditar que sabem. É a geração sedenta por informações e hiper conectada, mas, na cabeça da liderança, se fizer estudar a bíblia, vão abandonar a igreja porque estão exigindo muito deles.

É quase uma sessão de coaching coletivo. Ensinam como ser louco por Jesus, como ser feliz (aliás, isso é até colocado como uma obrigação – você tem que ser feliz) e até o que pode ou não no namoro. O problema é que nada disso vem acompanhado de um ensino sério e sistemático da Bíblia. É como tapar o sol com uma peneira, não vai servir pra nada.

3 – Os cultos de jovens não são sérios:

Não estou aqui defendendo que os cultos de jovens devam ser como os de varões da década de 80. Tenho plena consciência da contemporaneidade da igreja e ela deve estar alinhada ao seu tempo. Isso, definitivamente, não é um problema.

É possível ter um culto de jovens que toque rock, rap e outros estilos musicais não convencionais e ainda assim ser um culto sério. O problema é que na maioria das vezes os jovens cantam, pulam e dançam no momento de louvor; na hora da palavra, que deveria ser o momento mais sério do culto, colocam alguém que é legal, que faz brincadeiras e ainda passa a mão na cabeça deles. Raramente há em um culto de jovens, uma pregação expositiva e que fale, por exemplo, sobre como os apóstolos sofreram por seguir a Cristo e os recrutando para serem imitadores da fé desses homens.

A combinação de músicas de letras fracas e sem base bíblica com uma pregação rasa como um pires não transformará ninguém.

Conclusão

Esses três motivos estão extremamente interligados e são a razão de muitos jovens abandonarem a Cristo durante o curso universitário.
Não são os jovens que perdem a fé ao entrar na faculdade, mas nós que não a alimentamos durante a vida toda deles. Construímos a fé desses jovens num terreno arenoso e queremos que ela se mantenha firme e forte em meio às tempestades da universidade, junto com a chegada da vida adulta e suas responsabilidades.

Invista e prepare os jovens da igreja e tenha uma comunidade muito mais forte em poucos anos.

É preciso mais FÉ para dizer SEJA FEITA A TUA VONTADE que EU PROFETIZO


Por Thiago Schadeck

No início dos anos 90, tivemos o boom do movimento conhecido como “palavra da fé”, que ensina, basicamente, que tudo o que falamos produz efeito no mundo espiritual. Um dos principais expoentes desse movimento foi Kanneth Hagin, que influenciou diretamente líderes de grandes igrejas brasileiras, como R.R. Soares, Edir Macedo e René Terra Nova.

Uma das marcas mais características desse grupo são as frases de efeito. Segundo eles, você tem que declarar com fé coisas do tipo: eu tomo posse”, “eu declaro”, “eu determino”, “eu profetizo”. Pois, na visão deles, nós temos o poder de Deus em nossa fala. Quando declaramos, é como se o próprio Deus estivesse falando.

“… Eu descobri que a pessoa tem o que ordena. Se alguém deseja mudar alguma coisa, deve acreditar o suficiente para ordená-lo…” (Jamie Buckingham)

Essa fé que eles tanto defendem, apesar de parecer, não é em Deus. Ela tem como alicerce seus próprios ventres, acreditam que podem produzir o que quiserem apenas pela autoridade do que falam. Passando por profetas de Deus, se mostram falsos profetas, visto que o que profetizam não se cumpre e não são dignos de temor (Deuteronômio 18:22) e fazem exatamente o contrário do que o personagem central da Bíblia, Jesus, ensinou.

A vontade de Deus

Proclamamos aos quatro ventos que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável, citando Romanos 8:28, mas não confiamos nisso. Preferimos declarar, profetizar e determinar, porque isso, teoricamente, nos coloca no controle da situação. Agrada nosso orgulhoso e enganoso coração, dá aquela sensação boa de poder. Nos sentimos deuses e isso faz bem ao ego inflado.

Mas vamos ver o que JESUS, diz sobre o assunto:

Na oração modelo, o Pai nosso, ele diz que devemos clamar pela vontade de Deus (Mateus 6:10) na terra, como ela é feita no céu.

Em João 6: 38, Jesus diz: “Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou.Jesus, embora sendo Deus (Filipenses 2:6), não quis profetizar, decretar e nem declarar a vitória. Ele fez exatamente o contrário, morreu na cruz, que era a forma mais humilhante que havia em sua época.

Inclusive, sabendo que estava próximo de ser preso e morto, juntou os discípulos e foi orar. Ao contrário dos defensores da palavra da fé, ele fez uma oração muito mais simples e sincera.

“E retirou-se outra vez para orar: ‘Meu Pai, se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade‘”. (Mateus 26:42)

Você prefere ficar com o exemplo de Jesus ou com quem diz que Ele errou ao fazer isso?

Veja a frase de RR Soares, publicada em seu livro “O direito de desfrutar da saúde”
Usar a frase “se for a Tua vontade” em oração pode parecer espiritual, e demonstrar atitude piedosa de quem é submisso à vontade do Senhor, mas além de não adiantar nada, destrói a própria oração.”

O que ele disse é que Jesus errou ao pedir que Deus cumprisse Sua vontade. Ele deveria ter determinado que não ia pro cruz e saído como herói e, de preferência, tomar o poder de Roma e dá-lo aos discípulos.

Por isso que digo que tem que ter mais fé para dizer SEJA FEITA A TUA VONTADE que EU PROFETIZO. Não sei exatamente qual a vontade de Deus para mim em muitos momentos, mas tenho certeza que ela é boa. Quando “profetizo” digo a Deus que sei melhor que Ele o que preciso. Em resumo: não confio nEle.

Reveja suas posições e retome o caminho de Cristo e não dos homens que deturpam o Evangelho!

GRANDE TRIBULAÇÃO: A Igreja passará por ela?


A volta de Jesus e todos os eventos que a cercam já são motivos de debates desde os tempos bíblicos, porém a ideia de que os cristãos não passarão pela grande tribulação é relativamente recente, é do início do século XIX. Ela surgiu através de uma revelação que Margareth McDonald teria recebido e que foi amplamente divulgado por Edward Irving e através das bíblias de estudo de Scofield.

Fato é que os cristãos de nossa geração GOSPEL foi mimado e não aceita que devemos sofrer nesse mundo. Temos um enorme pavor com relação à isso. Esquecemos apenas que desde o início da Igreja, nossos irmãos são perseguidos e mortos por causa do nome de Jesus. Com exceção de João, que morreu em uma prisão perpétua e de Judas, que se enforcou, todos os apóstolos foram brutalmente assassinados. O Coliseu, em Roma, foi o palco de centenas de assassinatos de cristãos. Hebreus 11:37, no final da galeria dos heróis da fé, o escritor fala de homens que “Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados” e completa dizendo que “dos quais o mundo não era digno”. E ao longo de toda a história cristãos tem morrido por pregar o Evangelho da Salvação.
Resumindo: em nenhuma época de nossa história os cristãos foram poupados do sofrimento para defender o Evangelho, por que conosco seria diferente?

Por conta de interpretações de trechos de textos, interpretamos erroneamente o contexto e criamos uma ideia diferente do que a Bíblia diz claramente.

Obviamente que não sou louco de negar que a volta de Jesus está mais próxima que nunca e tenho a plena certeza de que o arrebatamento da Igreja é uma realidade. A diferença para a grande maioria dos cristãos é que não creio ser secreto e nem que pessoas sumirão de uma hora para outra, isso por um motivo simples: A Bíblia não afirma que as pessoas desaparecerão, mas que todo olho verá a Cristo, em sua volta (Apocalipse 1:7).

Então quer dizer que a Igreja passará pela grande tribulação?

A resposta para essa pergunta é um sonoro SIM!

Vejamos o que o próprio JESUS fala sobre esse tenebroso período que virá sobre a face da terra:

Vou dividir em tópicos para que todos tenhamos o claro entendimento do que estamos prestes a passar, com base no que Jesus disse aos discípulos em Marcos 13:19-27 (NVI – Nova Versão Internacional):

É o período mais terrível de todos os tempos:

19 – “Porque aqueles serão dias de tribulação como nunca houve desde que Deus criou o mundo até agora, nem jamais haverá.”

O período compreendido como a grande tribulação será de uma aflição sem precedentes. Desde a fundação do mundo não houve nada tão terrível e nem haverá depois. Ao final desse período, os salvos serão levados com Cristo para o Seu Reino e os condenados serão lançados no fogo do inferno.

Deus abreviará esses dias por causa dos escolhidos:

20 – “Se o Senhor não tivesse abreviado tais dias, ninguém sobreviveria. Mas, por causa dos eleitos por ele escolhidos, ele os abreviou”.

Será um período de tanto sofrimento que se Deus não intervir nem mesmo os eleitos e escolhidos por Deus conseguiriam passar por ele. Muita gente alega que esses eleitos seriam os judeus, que seriam despertados durante a tribulação para anunciar que Jesus havia voltado e que agora só seriam salvos aqueles que não O negassem.

Porém a Bíblia é muito clara acerca de quem são os eleitos: A IGREJA!

o Apóstolo Pedro escreve suas cartas direcionadas à Igreja e não aos judeus, logo a GERAÇÃO ELEITA se trata dos cristãos:
Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. (1 Pedro 2:9)\

No capítulo 11 de Romanos, o Apóstolo Paulo fala sobre a escolha dos judeus para serem o povo de Deus, mas que não receberam a Cristo e a ELEIÇÃO daqueles que creram nEle, ou seja, os cristãos.
“Que dizer então? Israel não conseguiu aquilo que tanto buscava, mas os eleitos o obtiveram“. (Romanos 11:7)

Ao seu discípulo Tito, Paulo se identifica como um escolhido por Deus para levar aos ELEITOS a fé salvífica. Se fosse para levar os judeus até a Deus, não seria necessário que ele abandonasse os ensinos de Gamaliel. Ele dizia acerca dos cristãos, que seriam salvos pela pregação!
“Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo para levar os eleitos de Deus à fé e ao conhecimento da verdade que conduz à piedade, fé e conhecimento que se fundamentam na esperança da vida eterna, a qual o Deus que não mente prometeu antes dos tempos eternos”. (Tito 1:1-2)

Pedro escreveu à Igreja chamando-os também de eleitos. Ele se dirigia àqueles que haviam sido dispersos pela perseguição aos cristãos. Note que ele saúda os que foram escolhidos pela obra santificadora do Espírito. Os judeus ainda buscavam a redenção através da Lei.
“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia, escolhidos de acordo com a pré-conhecimento de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo e a aspersão do seu sangue: Graça e paz lhes sejam multiplicadas”. (1 Pedro 1:1-2)

Existem ainda outros textos que referem os cristãos como os eleitos. Portanto não se pode alegar que esses eleitos seriam os judeus. Não os colocaremos aqui para o texto não ficar ainda maior, mas qualquer busca no Google é capaz de lhe aumentar o entendimento.

Nos dias da grande tribulação, os falsos Cristos e falsos profetas farão milagres mirabolantes:

Jesus é, mais uma vez, categórico ao informar que os eleitos, como já vimos acima, a Igreja, não pode ser enganada. Portanto, mesmo estando em meio à grande tribulação, Deus não nos abandonará, Ele mesmo cuida de nós.
Os falsos cristos e falsos profetas farão milagres tão maravilhosos que os escolhidos podem chegar a crer que aquilo seja realmente algo enviado da parte de Deus. Convenhamos que com o nível dos cristãos que temos hoje, que creem em qualquer charlatão que se diz profeta, não seria difícil para o falso profeta enganá-los. Por isso que Cristo não deixa que os seus eleitos se percam, para que o seu coração enganoso não lhe traia e faça crer nos milagres realizados pelo Diabo.

21 – “Se, então, alguém lhes disser: ‘Vejam, aqui está o Cristo! ’ ou: ‘Vejam, ali está ele! ’, não acreditem. 22 – Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão sinais e maravilhas para, se possível, enganar os eleitos. 23 – Por isso, fiquem atentos: avisei-os de tudo antecipadamente”.

Jesus volta após a grande tribulação

A volta de Jesus acontecerá nos dias após a grande tribulação, quando todas as profecias cessarem e tudo já estiver cumprido.

24 – “Mas naqueles dias, após aquela tribulação, ‘o sol escurecerá e a lua não dará a sua luz; 25 – as estrelas cairão do céu e os poderes celestes serão abalados’.

A volta de Jesus é visível

A Igreja, em grande parte, tem acreditado no arrebatamento pré-tribulacionista e secreto. Como vimos nos versículos anteriores, Jesus diz que a igreja passará pela tribulação, logo, o arrebatamento é pós-tribulacionista. Da mesma forma, o arrebatamento não é secreto, Jesus será visto por todos aqueles que estiverem vivos. O soar da trombeta, escrito por Paulo aos Coríntios e aos Tessalonicenses, é o sinal da volta de Cristo e o arrebatamento visível da Igreja. Ele virá com aqueles que já morreram e levará consigo os que estiverem vivos.

26 – “Então se verá o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória.

Os eleitos serão arrebatados no final dos tempos

Como já vimos até aqui, os eleitos estão guardados por Deus para perseverarem em sua fé até o fim da tribulação. ele abreviará os dias para que os seus não se percam e guardará as suas mentes para que não creiam nos milagres do anticristo. O grand finale será os anjos reunindo os eleitos, a Igreja, de todos os cantos da terra, para o glorioso encontro com o nosso Senhor nos ares, de onde partiremos para o descanso eterno!
27 – E ele enviará os seus anjos e reunirá os seus eleitos dos quatro ventos, dos confins da terra até os confins do céu.

Conclusão:

Creio que tenha ficado claro que cremos na volta de Jesus para nos buscar, todavia, não será antes que a Igreja seja provada na grande tribulação e tampouco será uma volta secreta. Jesus virá em poder e grande glória para que todos o vejam. Esse período não será de sete anos como alguns creem, por conta das setenta semanas de Daniel, ele será abreviado por conta dos eleitos, a Igreja. Poderá durar anos, como também pode ser questão de dias. Deus é quem sabe!

Se você tem dúvidas ou não concorda com algum ponto do texto, fique a vontade para comentar. Será um prazer crescer contigo no conhecimento. Vamos conversar!

Que Deus te abençoe!

VOTE NOS MELHORES DO GOSPEL!


Por Thiago Schadeck

Sei que o título desse texto atraiu sua atenção. Provavelmente você já entrou esperando encontrar seu artista favorito na disputa e, claro, votar nele.

Não te soa estranho esse negócio de MELHOR DO GOSPEL? Se, de fato, os artistas cristãos tem um ministério, não deveria haver o melhor e não tão bom, mas cada um cumprindo aquilo que entende como seu chamado por Deus. Paulo foi um grande apóstolo, porém não podemos dizer que ele foi melhor que o diácono Estevão. Seus ministérios tiveram alcances diferetes, mas cada um cumpriu seu propósito determinado por Deus.

A indústria do Gospel virou um monstro que engole seus artistas sem dó e nem piedade. Segundo pesquisas, o gospel é, junto com o sertanejo, o segmento mais lucrativo da música brasileira.

Cantores que começaram suas carreiras como verdadeiros adoradores se perderam ao longo do caminho e se venderam às grandes gravadoras. Elas tem o alcance que os artistas precisam para dar a exposição necessária para se tornar conhecidos. Além disso, abrem muitas portas nos programas de televisão, o que torna o artista conhecido também fora da igreja. Que maravilhoso poder fazer sucesso e ver sua música sendo cantada pelos não crentes.

Sabe qual o preço que essa fama cobra? Músicas cada vez mais rasas, com menos base bíblica e que agradem os ouvintes sedentos por terem seus egos afagados. Dificilmente se adora, de fato, a Deus nessas músicas. Repare que tem mais pronomes pessoais (eu, meu, mim) que referências a Deus em suas letras. Não se fala sobre a grandeza de Deus para nos livrar da condenação do pecado, mas do seu poder para esmagar os inimigos. Acabaram com esse negócio de se entregara a Deus, agora é Deus que me dá. Como nossa ganância é insaciável, nunca ficamos satisfeitos com as bençãos que recebemos dEle.

É provável que você não conheça Luiz de Carvalho, Grupo Logos, Vencedores por Cristo, Feliciano Amaral, Grupo Prisma Brasil entre outros. Eles não foram popstars, mas deixaram um grande legado na música cristã brasileira. Não tiveram a produção musical e os instrumentos de primeira qualidade que temos hoje, mas tem letras que nos levam às lágrimas pela profundidade.

Não se assuste se um dia ouvir os crentes cantando:

“Então minha alma, canta a mim senhor, grandioso eu sou, grandioso eu sou”

Ou então:

“E que diminua Deus, pra que eu seja senhor, mais e mais”

Reflita se o que temos ouvido e cantado em nossos cultos realmente adora a Deus é apenas uma massagem ao nosso ego, travestido de louvor.

Deus te abençoe!

Um coração orgulhoso não aceita a Graça de Deus


Por Thiago Schadeck

Qual seria sua reação, se eu disser que você não fez absolutamente nada para que Deus decidisse te salvar?

“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos.” (Efésios 2:8-10 – NVI)

Há alguns dias venho meditando no texto acima e pensado como nosso coração orgulhoso tem dificuldade em aceitar que a salvação não está em nossas mãos e tampouco é um mérito nosso. Na nossa cabeça medíocre, precisamos ajudar a Deus em cumprir aquilo que ele já fez.

Quando Jesus morreu na cruz, Ele consumou aquilo que já estava planejado desde antes da fundação do mundo: a nossa redenção. Desde o pecado de Adão, procuramos, de alguma forma, como nos salvarmos. Claro que queremos fazer isso com nossas próprias forças, como se isso fosse possível. Nossa natureza má tem prazer apenas em fazer o que é mau. O que nos move a fazer a vontade de Deus é o próprio Espírito Dele!

As boas obras não nos salvam, elas são apebas a prova de que somos salvos. Deus já as planejou para nós as praticarmos. Ou seja, Deus mesmo preparou as oportunidades de fazermos as boas obras para que o mundo veja a nossa salvação nEle e O glorifique.

A graça de Deus é um favor imerecido, sendo assim, já devemos partir do pressuposto de que não somos dignos de sermos salvos. É puxa compaixão e misericórdia de um Deus m amoroso, que não poupou seu único filho para nos salvar. Cristo é o cordeiro que foi morto desde antes da fundação do mundo, antes mesmo que houvesse pecado.

Lembre-se que antes de morrer, Jesus bradou: “Está consumado!” e não: “Agora façam a parte de vocês!”

Que Deus te abençoe

A importância da Igreja Local


Por Thiago Schadeck

Escrevi esse texto em 2011, a pedido de um amigo para postar em seu blog. Hoje, olhando meus arquivos o encontrei e percebi que se faz extremamente atual. Decidi publica-lo aqui também.

Vivemos em tempos muito difíceis, escândalos estouram a todo o momento e feito com que muitos comecem a pensar se realmente vale a pena congregar em uma igreja local. Por conta disso, muitos pensam em se reunir nas casas, em escolas, praças e outros locais menos formais. Acontece que quando fazem isso, ainda que inconscientemente, estão formando uma igreja local.

Quero falar da igreja local, a congregação que milhares de brasileiros frequentam e cultuam ao Senhor em comunidade. A igreja local deve ser um lugar acolhedor, independente da situação das pessoas. Deve receber a todos de braços abertos. Isso não significa passar a mão na cabeça, mas tratar a todos da mesma forma, como Cristo fazia quando esteve aqui na terra.

A igreja local deve fazer jus ao título de Corpo de Cristo e se compadecer daqueles que estão aflitos, se alegrar com as vitórias que o Senhor concede aos demais irmãos. Na igreja local não pode haver vaidade, ao contrário, todos devem se empenhar na implantação do Reino de Deus nessa terra. E como diz o Ariovaldo Ramos, “o Reino de Deus é um reino de amigos” e como bons amigos, precisamos nos colocar no lugar de nosso irmão sempre que necessário. Só desta forma viveremos o que apostolo Paulo escreveu a igreja em Roma: “Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram.” (Romanos 12:15)

Precisamos lembrar que servir a Deus implica diretamente em servir ao nosso próximo. Jesus diz em Mateus 25:35-40, que haviam homens que mesmo sem saber haviam o visitado quando ele esteve preso, o vestiram quando nu, o alimentaram quando padecia de fome, o deram água quando teve sede. E quando eles questionaram quando haviam feito todas essas coisas, Jesus surpreende a todos dizendo que fizeram a Ele quando fizeram aos pequeninos.

Seguindo o ensinamento de Cristo, o apostolo Tiago descreveu a verdadeira religião em sua carta: “A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo.” (Tiago 1:27)

A igreja local deve ter como uma de suas diretrizes a ajuda aos necessitados. Todos na igreja têm suas necessidades básicas supridas? Se a resposta é não, temos um sério problema, pois a vontade de Deus é que saibamos dividir aquilo que Ele tem nos dado.

Escrevo este texto até como testemunho de alguém que fez parte por muitos anos da liderança administrativa e espiritual de uma igreja local, que sente a dor de não poder colocar em prática todos os planos de ajudar aqueles que necessitam, por causa de um orçamento escasso, que mal consegue pagar todas as dívidas que a igreja tem. Alguém que conhece os pontos fracos de ser igreja local, pequena, independente. Sabe as dores e o peso que recai sobre as costas da liderança de uma igreja local que prega e busca viver a Verdade. Que muitas vezes é taxado de frio e sem fé, simplesmente porque não tem amuletos, revelação ou “rajadas de línguas”, mas que tem pregações cristocêntricas, que apontam para a condição de pecador do ser humano e a Salvação em Cristo; que anuncia a salvação pela fé e não pelas obras ou carnês; que discípula seus membros na Palavra e os prepara para serem independentes dos líderes, prontos a gerar outros cristãos e discipulá-los.

Estou ciente de que há muitos erros nas igrejas locais, mas não posso crer que tudo está perdido. Creio que ainda hoje existem homens e mulheres de Deus pastoreando as igrejas locais. Não podemos tomar todas por algumas. Claro que há “donos de igrejas” que fazem o que querem e mandam seus capangas darem jeito nos que ousarem contrariá-los, mas há muitos que se colocam aos pés de Cristo, clamando que Ele dê direção nas decisões a serem tomadas e que quando tem “sucesso”, colocam toda a glória no Senhor.

Portanto, se fazemos parte de uma igreja local, temos que ser participantes em todas as áreas, usando os dons e talentos que o Senhor nos deu para o trabalho em sua obra. Sempre digo que o Senhor não chama ninguém para o “ministério do banco”, mas todos nos enquadramos em algum trabalho. Ainda que este trabalho seja a faxina, que em minha opinião é um dos mais nobres, pois todos querem estar em um lugar limpo e agradável, mas poucos reconhecem quem se esforça para mantê-lo assim.

Minha oração é que os cristãos entendam a necessidade de viver como um só corpo, buscando o bem e o crescimento mútuo. Que apesar das diferenças, possamos ser um em Cristo.

Claro que em um único texto é impossível relatar toda a importância da igreja local, então te deixo uma lição de casa: medite no que te faz congregar em uma igreja local, nas falhas dela e como você pode ajudar a ser uma comunidade melhor. Com certeza, se cada um fizer a sua parte, muito mais pessoas se interessarão em conhecer a igreja do Senhor mais a fundo.

Que Deus te abençoe!

Eu desisti de ser PASTOR


Desisti de ser pastor

Há algum tempo já venho pensando na possibilidade de abrir mão do meu título de pastor. Sim, não quero mais ser pastor, no sentido eclesiástico da palavra.

Temos milhares, se não milhões, de pastores no Brasil. Isso sem contar os bispos, apóstolos e outras aberrações que derivam desses títulos megalomaníacos e o que isso mudou nosso país? Absolutamente nada!

Somos mais de 50 milhões de evangélicos, igrejas e mais igrejas sendo abertas todos os dias, trazendo consigo os postulantes ao pastorado se acotovelando para conseguir o cargo de liderança máxima nessa nova congregação. A minha pergunta nesse caso é: essas pessoas estão prontas para liderar uma igreja? Tem preparo espititual, emocional, físico e teológico para tal? Sem medo respondo que a maioria não tem. Por isso mesmo que vejo cada vez mais pessoas se decepcionando com a igreja e consequentemente com Deus. Infelizmente pessoas sem preparo matam espiritualidade as outras.

Por motivos como esses, eu decidi abrir mão de ser pastor!

Não disse que deixarei de pastorear, não entenda mal. Eu abro mão do título, da pompa, das formalidades, de ser do topo da pirâmide. Não quero mais ser respeitado por conta do título que carrego, mas sim pelo que sou. Não quero que ninguém siga minhas orientações porquê me vê como o ungido de Deus, infalível e inerrante. Quero ser visto como um ser humano pecador, como qualquer outro, que erra e acerta, que luta para fazer a vontade de Deus, mesmo falhando miseravelmente na maioria das vezes.

Quero ser um ponto de apoio aos que se decepcionaram, que desanimaram na fé, aqueles que foram feridos na batalha. Meu desejo é ajudar pessoas a encontrar igrejas saudáveis para congregar e alimentar sua fé. Não quero ninguém preso a mim, como se fosse um guru espiritual. Pelo contrário, que caminhemos juntos, nos edificando mutuamente, como o corpo de Cristo deve fazer.

Durante dez anos alimentei pessoas, mas negligenciei minha alimentação, poucas vezes me sentei em um culto para ouvir e meditar aquilo que era pregado porque sempre tinha alguma tarefa a ser executada na igreja e um obreiro não pode descansar. Que tolo eu fui! Anos e anos à fio tentando fazer pessoas se achegarem a Cristo e eu mesmo me afastando dEle lentamente. Enquanto me preocupava em tudo correr bem no culto, em atender as pessoas e que elas desejassem voltar por conta do “bom atendimento”, a depressão ia me consumindo, meu casamento ficando pra traz, meu filho crescendo sem que eu percebesse.

Há alguns dias tomei uma decisão: procurar ajuda. Tanto a ajuda profissional de um psicólogo quanto a ajuda espiritual, passando a congregar em uma igreja estruturada, que tem o evangelho como foco e que poderei ser simplesmente eu, sem cobranças pelo cargo, sem formalidades e sem precisar colocar uma máscara quando estiver mal pra que ninguém perceba. Vou tratar da minha saúde e minha espiritualidade para poder ajudar os que precisam.

EU ABRO MÃO DO TÍTULO DE PASTOR, MAS NÃO DA FUNÇÃO DE PASTOREAR!

Todavia, continuarei acreditando e lutando ferrenhamente pela Igreja de Cristo. Não deixarei de congregar e tampouco me afastarei da comunhão de irmãos queridos. Apenas passarei a exercer uma função muito mais importante: os bastidores. Não quero meu nome conhecido, mas quero que Cristo seja conhecido por todos e reconhecido em nós.

Se você também passou ou está passando por isso, chega mais, vamos caminhar juntos. Vivamos o Evangelho Puro e Simples de Jesus.

Se quiser, me mande um e-mail (pregverdade@gmail.com) ou e envie uma mensagem clicando aqui e vamos conversar!

Deus nos abençoe!

Por que Jesus ganhou OURO, INCENSO e MIRRA?


Por Thiago Schadeck

Nada que está escrito na Bíblia foi parar alí por acaso. Tudo tem um propósito e um significado.

Quando lemos o nascimento de Jesus narrado no Evangelho escrito por Mateus, ele nos informa que os magos trouxeram presentes ao menino. Mais que isso, ele especifica quais foram os presentes: ouro, incenso e mirra. Você já se perguntou o por quê desses presentes específicos? Eles não poderiam presentear a Jesus com outras coisas? Vamos ver o significado de cada presente:

Ouro:

Na época em que Jesus nasceu era comum que se presenteasse aos reis com ouro. Quando a Rainha de Sabá foi visitar o Rei Salomão, deu a ele mais de quatro toneladas de ouro, como podemos ver em 2 Crônicas 9:9

“E ela [rainha de Sabá] deu ao rei quatro toneladas e duzentos quilos de ouro e grande quantidade de especiarias e de pedras preciosas. Nunca se viu tantas especiarias tais como aquelas que a rainha de Sabá deu ao rei Salomão.”

Sendo assim, os magos vindos do oriente reconheceram que estavam diante de um Rei. Esse rei era muito maior que Davi, o maior rei de Israel ou que Salomão, o homem mais sábio do mundo. Ele era um Rei eterno, profetizado por Isaías!

“Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso.” (Isaías 9:7).

Lendo o Novo Testamento vemos que Jesus não é um rei como os outros, que ficavam sentados em seu trono, no luxuoso palácio, apenas demandando aos servos o que deveria ser feito. Ele esteve entre o povo, ensinando e transformando a realidade daqueles que o acompanhavam. Seu trono foi uma cruz e a sua coroa não era de ouro, mas de espinhos afiados!

Incenso:

O incenso era uma oferta apresentada a Deus. Na construção do tabernáculo, por exemplo, Deus ordenou que Moisés fizesse um altar para oferta de incenso à Ele (Êxodo 30:1) e Arão deveria queimar incenso à Deus todas as manhãs, quando fosse apagar as luzes ou quando fosse acende-las a tarde.

“Arão queimará incenso aromático sobre o altar todas as manhãs, quando vier cuidar das lâmpadas, e também quando acendê-las ao entardecer. Será queimado incenso continuamente perante o Senhor, pelas suas gerações.” (Êxodo 30:7-8)

No Santo dos santos, o local em que apenas o sacerdote poderia entrar, uma vez ao ano, para oferecer o sacrifício pelos seus pecados e os do povo.

“Porá o incenso no fogo perante o Senhor, e a fumaça do incenso cobrirá a tampa que está acima das tábuas da aliança, a fim de que não morra.” (Levítico 16: 13)

Em apocalipse, quando Deus desacortina o tempo do fim diante dos olhos de João, o próprio Jesus o ensina sobre o novo significado do incenso sob a perspectiva do Novo Testamento.

“Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. (João 5:8)”

Resumindo a questão do incenso, no Antigo Testamento ele era uma forma de oferta a Deus. No Novo Testamento nossa vida é uma oferta ao Senhor e a nossa oração faz o antigo papel do incenso, ela faz com que Deus nos ouça. A oração é a forma que temos para chegarmos até a Deus. Cristo é a oferta perfeita e eterna. Não há mais necessidade de sangue de animais, Jesus já derramou o seu sangue por nós.

Mirra:

A mirra é uma resina retraída de uma árvore espinhosa e que tinha uma função farmacêutica. Era muito usada em tratamentos de feridas e sangramentos por conta de seu alto teor antisséptico. Outra função atribuída a ele à época era o preparo para funerais.

Na morte de Jesus, ela estava presente na mistura que Nicodemos providenciou para cumprir a cerimônia judaica de sepultamento.

“Ele estava acompanhado de Nicodemos, aquele que antes tinha visitado Jesus à noite. Nicodemos levou cerca de trinta e quatro quilos de uma mistura de mirra e aloés. Tomando o corpo de Jesus, os dois o envolveram em faixas de linho, juntamente com as especiarias, de acordo com os costumes judaicos de sepultamento.” (João 19:39-40)

Quando os magos entregam a mirra a Jesus, ainda que não saibam, estão anunciando seu sofrimento e morte. Como já havia sido profetizado por diversas vezes no Antigo Testamento, ele sofreria por nós. Em Isaías 43 a profecia é que ele seria moído por nossas iniqüidades e ferido por nossas transgressões. Cristo sofreu e morreu por nós, para que se abrisse a nós a possibilidade de Vida Eterna!

Finalizando, os magos vindos do oriente (a bíblia não informa quantos são) não trouxeram esses presentes por acaso. Eles reconheciam em Cristo, enquanto ser humano, um Rei, Profeta e Sacerdote. E no Cristo filho de Deus, um Rei Eterno, Deus e Salvador que deu a sua vida por nós!

Feliz Natal!

ELEIÇÕES: PASTOR, NÃO ALUGUE SEU PÚLPITO


Lembre-se que o púlpito é um lugar de pessoas sérias, comprometidas com o Evangelho e o Reino de Deus, de onde a Palavra é anunciada e não planos de governo

Por Thiago Schadeck

Estamos a menos de um de eleições, onde os cidadãos vão novamente às urnas para escolher aqueles que o representarão na política. Logo, é de extrema importância que saibam quem irão eleger. Para isso devem investigar a fundo a vida do candidato, saber exatamente quais são as suas propostas e o principal, acompanhá-los depois para poder exigir o cumprimento do que foi dito durante a campanha.

O que mais me preocupam são os pastores que “alugam” seus púlpitos para que esses políticos façam campanhas em seus cultos. Se ainda não chegou um político em sua igreja oferecendo algum “benefício” para o templo ou para os membros em troca de uma breve saudação, certamente logo chegará. Claro que vão se apresentar como amicíssimos dos crentes, citarão versículos da bíblia e se ajoelharão aceitando Jesus (processo repetido em todas as igrejas que forem).

Isso aconteceu com a Dilma quando visitou a AD Brás, do Samuel Ferreira. Na ocasião, ela fez um discurso muito bem alinhado com o que os crentes queriam ouvir. Iniciou sua saudação declarando o Salmo de Davi afirmando que “feliz é a nação em que Deus é o Senhor”, que reconhecia a Soberania de Deus e encerrou pedindo oração ao povo, porque “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”. Discurso ensaiado e lido, mecânico, sem qualquer peso espiritual, mas que foi capaz de arrancar mais aplausos e gritos de glória a Deus que muitas pregações cristocêntricas. Também estava presente o Deputado Eduardo Cunha, que foi flagrado recebendo propina está preso. Dinheiro esse que as investigações apontam ter sido lavado na AD Brás, entrando como oferta da empreiteira e sendo transferido a Cunha. Interessante notar que Cunha e Dilma eram “muito amigos”, mas no processo do impeachment da presidente a história mudou bastante.

O Senador Lindbergh Farias, do agora inimigo PT, que recebeu oração do Silas Malafaia durante um dos cultos. Malafaia se defendeu das críticas dizendo que estava fazendo o que era bíblico, orando pelas autoridades constituídas e não fazendo campanha, como diziam. Lindbergh, hoje, é um dos ferrenhos defensores da esquerda e seus planos com a família, homossexualidade e aborto. Malafaia é um dos mais declarados críticos dela. Oportunismo ou inocência de ambos os lados em se juntar?

O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, chegou a aceitar Jesus num dos controversos congressos do “Abala São Paulo”, comandado pelo Apóstolo Sérgio Lopes – que elegeu o pastor Lelis Trajano a deputado federal. Depois daquele evento, Kassab nunca mais foi visto em outra igreja evangélica. Isso prova que não foi um encontro com Cristo, mas com cristãos.

Quando morava em Sorocaba, cidade dominada pela maçonaria, um candidato a prefeito visitou a igreja que congregava. Foi recebido no púlpito como “um grande amigo da igreja”, que estava terminando a construção do templo. Por coincidência, ou não, logo após a visita do candidato (maçom declarado), a igreja recebeu a oferta dos pisos e janelas que faltavam. Isso se repete eleição após eleição. Sempre terão as igrejas que alugam seus púlpitos aos candidatos.

Agora quero me dirigir aos pastores!

Caro pastor, pelo amor que você tem a Deus e às suas ovelhas, não alugue de forma alguma o seu púlpito. Não importa qual seja o tamanho da oferta, resista! Quem supre e sustenta a obra é Deus e não esses políticos. Quantas vezes esses políticos que agora batem em sua porta o procuraram até hoje? Certeza que nenhuma. E não vão te procurar depois. Eles só querem usar a você e sua igreja. Eles não defendem o evangelho, pelo contrário, vêem nele uma chance de se promover.

Lembre-se que o púlpito é um lugar de pessoas sérias, comprometidas com o Evangelho e o Reino de Deus, de onde a palavra de Deus é anunciada e não os planos de governo. Se o senhor se presta a fazer do púlpito de sua igreja um palanque político, sinto em te dizer, mas Deus não tolera isso.

Além do mais, no artigo 24 da Lei 9.504/97 está escrito que é “vedado, a partido e candidato, receber direta ou indiretamente doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie” de entidades beneficentes e religiosas, como limita o inciso VIII. Isso significa que é proibido fazer campanha política na igreja!

Pastor, atente-se somente ao seu chamado e não alugue seu púlpito a nenhum político, por mais honesto ou bem intencionado que ele pareça ser. Nem mesmo se ele for o membro mais antigo de sua igreja. O templo é destinado apenas para atividades que glorifiquem o nome de Deus e ceder espaço a pessoas que não estão dispostas a cumprir uma simples lei, definitivamente não é algo que exalte ao Senhor. Você pode e deve conhecer de política, ter seus candidatos bem definidos, pessoas que representem aquilo que você acredita, mas isso não significa que tenha de fazer isso na igreja. Separe sua cidadania de seu ministério.

Igrejas que lançarão candidatos:

Tenho duas considerações a fazer aos pastores de denominações que lançarão seus candidatos:

Jamais faça o voto de cabresto:

Infelizmente não é raro vermos pastores determinando em quem os membros de suas igrejas devem votar, ameaçando inclusive de punir quem não cumprir a ordem. Colocam o candidato como um Messias que salvará a humanidade.

Se você pensou em fazer isso, pastor, peço que antes responda para si mesmo essa simples pergunta: Você emitiria a esse candidato uma procuração que lhe desse plenos poderes para ser um representante seu, com acesso e transações na sua conta corrente, que pudesse te representar em contratos, assinar cheques em seu nome?

Se a resposta é não, você será desonesto incitando a sua igreja em votar nele. Melhor a consciência limpa que o dinheiro sujo!

Políticos devem ser bons para o povo e não para a igreja:

Cansei de ver pastores defendendo a eleição de um certo candidato porque ele iria conseguir o alvará para a igreja ou que isentaria as igrejas da “Lei do Psiu” (que proíbe barulho após as 22h). Temos que lembrar o simples fato de que os não crentes pagam impostos também! Isso significa que os políticos não trabalham para a igreja que o elegeu, mas para os cidadãos que pagam os impostos, e consequentemente, seu salario. Isso independe de credo, cor, sexo ou idade. Políticos são funcionários públicos e trabalham, ou deveriam, para a população.

Não vote em ninguém pensando no que ele pode fazer pela sua igreja, mas pela sua comunidade. O que ele fará pela população que utiliza serviços públicos. Não seja mesquinho e egoísta achando que a sua igreja é mais especial que as pessoas que não fazem parte dela. Deus não vê dessa forma, afinal Cristo morreu pelas pessoas e não pelas denominações!

Conheça o método que te ajuda a melhorar suas pregações ou começar a pegar com autoridade

TESTEMUNHO CONVERSÃO E CURA DO CÂNCER – RODOLFO ABRANTES (EX-RAIMUNDOS)


TESTEMUNHO!!! Rodolfo Abrantes conta como foi sua conversão. Você sabe que ele foi curado de um CÂNCER NO ESTÔMAGO? Diferente do que muitos pensam, a mudança não foi imediata. Ele ainda continuou fumando maconha e cigarro por algum tempo e tampouco já virou pregador e saiu por aí dando testemunho de igreja em igreja. Ele teve que crescer, se firmar e provar a mudança pra pegar o microfone e falar do que Cristo fez em sua vida.

 

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A morte do cristão é a sua ida para a casa!


Por Thiago Schadeck

Hoje acordei com a notícia da morte de uma irmã da igreja, ela estava com um câncer no pulmão e foi acometida de um AVC. Estava internada há alguns dias e pela manhã não resistiu e faleceu.

Fiquei pensativo à respeito da morte. Apesar de ela, ainda que indiretamente, fazer parte de nossas vidas, ninguém está preparado para enfrentá-la. Não queremos que nossos entes queridos partam. O ser humano tem em si o desejo pela eternidade:

“Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia da eternidade, se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim. (Eclesiastes 3:11)”

O próprio Deus colocou em nós esse desejo pela eternidade. Isso porque não fomos criados para a morte, mas para a vida. No Éden, Adão e Eva tinham vida plena, comunhão diária com o próprio Deus, mas preferiram o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, logo, preferiram a morte. O desejo de ser semelhante a Deus nos trouxe a morte, mas Deus se fazendo homem nos devolveu a vida.

Esse cenário de medo da morte muda, ou pelo menos ameniza, quando conhecemos a Deus, pois sabemos o que nos espera “do outro lado”. Sabemos que para um cristão a morte não é um fim, mas o início da verdadeira Vida. É o encontro com o Pai. Tal como na parábola do filho pródigo, estamos aqui na terra, errantes, acertando e falhando, sendo aperfeiçoados para passarmos a eternidade ao lado de Deus. Um dia o encontraremos, ele nos dará as novas vestes e haverá uma grande festa, as bodas do cordeiro. O casamento entre Cristo e a Igreja!

Hoje só temos a possibilidade da vida eterna porque Jesus morreu na cruz. Só conhecemos o Evangelho porque milhares de pessoas morreram afim de defendê-lo. Se essas pessoas não tiveram medo em colocar suas vidas como pagamento, é porque tinham certeza que algo muito melhor nos estava reservado. Dos doze apostolos de Jesus, onze morreram através do martírio e João passou seus últimos dias preso na ilha de Patmos. Ninguém suportaria tal sofrimento se não tivesse certeza que após ele viria o conforto dos braços do Pai.

O apóstolo Paulo tinha tanta certeza que havia algo maior o esperando na eternidade, que já não sabia mais se queria viver ou preferia partir a ir com Cristo:
“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Mas, se o viver na carne resultar para mim em fruto do meu trabalho, não sei então o que hei de escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor; todavia, por causa de vós, julgo mais necessário permanecer na carne. (Filipenses 1:21-24)

Paulo não temia a morte, pois sabia que ao findar sua vida terrena, seria recebido por Cristo na glória. Só considerava a sua vida importante para a propagação da mensagem do Evangelho. Ele estava ansioso em poder encontrar seu Salvador, aquele a quem antes perseguia, agora é a sua esperança.

Já no final de sua vida, provavelmente pouco antes de ser decaptado, Paulo escreve à Timóteo, seu filho na fé e deixa claro que sua missão aqui na terra havia acabado e tinha esperança que a coroa da glória já lhe estava reservada. A morte seria apenas um portal para o encontro glorioso com Cristo.

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. (2 Timóteo 4:7-8)”

É como se Paulo estivesse prestando contas de seu ministério: tudo o que fui ordenado, fiz. Agora parto para receber a recompensa! Essa deve ser a mentalidade do cristão, tudo o que fazemos aqui está sendo visto por Deus e Ele nos recompensará no fim de tudo.

O salmista disse que “Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos. (Salmos 116:15)”, porque é a volta dos filhos à casa do Pai. É o encontro do Pai com seus filhos amados.

Para finalizar, deixo o trecho do hino “Porque Ele Vive”, que vem ecoando em minha mente:

E quando, enfim, chegar a hora em que a morte enfrentarei.
Sem medo, então, terei vitória:
Verei na Glória ao meu Jesus que vivo está.
Porque Ele vive, posso crer no amanhã.
Porque Ele vive, temor não há.
Mas eu bem sei, eu sei que a minha vida
Está nas mãos do meu Jesus, que vivo está.

Que nossa esperança esteja apenas em Cristo, o Rei da Glória!

A portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja


As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja

Por Thiago Schadeck

Temos sido fortemente bombardeados por ataques do inferno nos últimos dias. Não me refiro à batalha espiritual como é pregada nas igrejas neopentecostais em que o Diabo mede forças com Deus ou que anjos e demônios ficam trocando flechadas e se degladiam com espadas flamejantes. Falo sobre como estamos evidenciando, de uma forma jamais vista em nossa geração, como realmente o mundo jaz no maligno. Sei que já houve tempos de promiscuidade em que as pessoas quiseram que o pecado fosse aceito como algo normal, mas nunca com um alcance tão grande. Hoje a mídia e a internet dão voz àqueles que antes tinham pouco público. O que era regional agora é global. Um post, como esse, pode ser lido em qualquer lugar do mundo. Uma idéia que surja no mais longínquo dos países pode ser difundida ao redor do mundo todo com um clique apenas. Simples assim.

São tempos difíceis em que o casamento heterossexual é menosprezado e o homossexual valorizado. Onde pais não podem dar um tapa para corrigir o filho porque lhe traz traumas, mas pode levá-lo à uma exposição para tocar em um estranho nu. A mulher pode ser o que ela quiser, menos “bela, recatada e do lar”. Não se pode criticar políticos, a não ser que ele não concorde com a agenda gayzista feminista abortista grevista, nesse caso não só critique, mas também vomite, cuspa, urine e defeque na foto dele na avenida que é o coração financeiro do pais. Não se pode mais ter opinião própria, isso é facismo, ouça o que dizem os “artistas e intelectuais”, eles sabem o que é bom para você. Resumindo, vivemos uma inversão de valores.

Há quem queira sair do país para poder se afastar dessa casta, mas mal sabe que essa praga é mundial e não estaremos livres dela em lugar nenhum do mundo. Qual a esperança então? A promessa de Jesus: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mateus 16:18)”

Cristo é a pedra angular de esquina que os construtores rejeitaram (1 Pedro 2:7-8). Ele é a Rocha em que a Igreja está alicerçada. Os profetas e apóstolos já lançaram o alicerce nessa Rocha (Efésios 2:20) e nem ventos ou tempestades podem abalar suas estruturas (Mateus 7:24-27). Ele é quem edifica e cuida de Sua Igreja. Ao longo dos séculos os cristãos vem sendo perseguidos e mortos, mas jamais foram abandonados por Ele. Seu Espírito é o pendão da nossa salvação. Cristo cuida de sua noiva e nunca permitiria que Satanás a destruísse. O inferno todo reunido e organizado não seria capaz de sequer causar o mínimo arranhão no corpo místico de Cristo, a saber, a Igreja. Obviamente que matam e ferem o corpo físico, mas o espiritual não. Como na história de Jó, Deus pode permitir a doença, a pobreza e o sofrimento da perda, mas jamais permitiria a sua morte. Essa história ilustra bem o cuidado de Cristo com a Igreja.

As investidas de Satanás nunca surpreenderão a Deus, tampouco lhe causarão espanto ou temor. Ele é soberano e infinitamente mais poderoso que todo o inferno. Ele tem o controle e o domínio de tudo, nada foge um milímetro sequer dos seus planos. A Igreja é mais que vencedora em Cristo, mesmo que indo como ovelha ao matadouro (Romanos 8:33-37). Continuar lendo “A portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja”

E aí, vamos legalizar a pedofilia?



E aí, vamos legalizar a pedofilia ou vamos combater esse movimento que quer destruir nossas crianças?

“Artista” nu de mãos dadas com crianças que o tocam durante o “espetáculo”

Por Thiago Schadeck

Claro que esse título soa mal. Você deve ter sentido repulsa ao lê-lo e talvez só tenha entrado aqui para me xingar. Pode até fazer isso, fique à vontade, mas antes leia o texto todo. Duvido que você não entrar na luta ao meu lado. O da defesa das crianças e sua inocência!

Como já venho alertando por aqui há algum tempo, a esquerda quer legalizar a pedofilia a qualquer custo. Como o Brasil percebeu o que o PT fez e quais eram os ideais políticos dessa turma, ficou mais difícil de eles cobseguirem impor sua agenda maldita por aqui. Os “especialistas” dizem que os brasileiros vivem uma onda conservadora, porque se revoltam com essas coisas. Não acreitamos e nem aceitaremos que a escola distribua cartilhas com imagens de sexo explícito, seja hétero ou homossexual. Não aceitaremos o ensino da identidade de gênero. Não vamos tolerar professores ensinando que o socialismo e as ditaduras de esquerda são o melhor caminho, pregando a liberação das drogas e incentivando seu uso medicinal. Apoiando o aborto indiscriminado, o feminismo radical, a guerra de classes e cores. Não aceitaremos. Somos, sim, conservadores!

Há poucas semanas veio à tona a polêmica sobre a exposição “Queer Museu”, em Porto Alegre, patrocinada pelo Banco Santander e com incentivo da Lei Rouanet. Uma exposição que apoiava a pedofilia, zoofilia, homossexualidade, zombava da fé cristã e por força dos “conservadores” capitalistas que dão lucro ao banco ela foi cancelada. As pessoas que tem conta, e consequentemente sustentam o banco, ameaçaram trabsferi-las com os investimentos para outra instituição financeira e o Santander se viu obrigado a vir a público e assumir o erro. Com certeza não o repetirão tão cedo. Agora o Museu de Arte Moderna (MAM) em São Paulo apresentou a performance La Bête, do pseudo artista Wagner Schwartz em que ele se deita completamente nu no palco e é manipulado pelo público. O problema é que entre as pessoas que o manipulam está uma criança, uma menina de cerca de quatro anos de idade. Exatamente isso que você leu, a menina de quatro anos é incentivada a tocar um homem nu, sob a desculpa de que isso é arte e todos deveriam entender que a criança não pode ser privada de conhecer o corpo humano.

O fato é que de forma cada vez menos sutil estão tentando colocar nossas crianças em contato com o sexo e o adulto nu. As crianças estão cada vez mais erotizadas, principalmente as meninas. Nossas crianças são incentivadas a ser adultos cada vez mais cedo, não vivem mais a doçura da infância porque cada vez mais estão ocupadas com assuntos que não são pertinentes à sua idade.

Você vai ficar de braços cruzados vendo tudo isso acontecer de baixo do seu nariz? Se não lutarmos hoje, amanhã pode ser tarde demais e a pedofilia pode ser uma prática não só permita como também incentivada. Nossos filhos estão em risco. Reajamos urgente!

CONHEÇA A ESTRATÉGIA QUE TEM ATRAÍDO MILHARES DE JOVENS PARA A IGREJA


Por Thiago Schadeck

Tenho notado ao longo da caminhada que o evangelho tem atingido cada vez mais jovens. Não é difícil encontrar um deles ouvindo músicas gospel em seus smartphones ou com camisetas que demonstrem seu amor por Jesus. Como sou muito analítico, fui juntando os fatos e montei um manual com três passos para voce ter centenas de jovens frequentando sua igreja. Por favor, leia até o final, pois a conclusão desse texto trará como “bônus” uma informação extremamente importante!

Escolha um líder de jovens descolado e carismático.

A escolha do líder é um dos pontos mais importantes. Tem que ser alguém de alma jovem, independente da idade. De preferência que se comporte como os jovens e esteja totalmente antenado nas tendências deles. Tem que ser descolado e saber conversar na mesma linguagem deles, se não fica difícil de ganhar a confiança. O jovem da igreja deve se sentir conversando com um “Brother” e os de fora tem de ver nele a imagem de uma igreja mais “light”, que não fica só falando de bíblia e proibindo, mas que tem uma vida normal como qualquer um não crente.

É questão de pouco tempo para as pessoas virem atrás desse líder. Ele tem essa influência natural e sabe lidar com a molecada. Não se importe se ele não sabe muito de bíblia, o importante é ele saber falar sobre vídeo games, futebol, séries, filmes, moda e tudo mais que está nas rodinhas de jovens por aí. Ele não deve ter obrigação de ensinar biblia aos seus liderados, porque essa responsabilidade é do pastor. Cada um no seu quadrado!

De a ele autonomia para falar e ensinar o que quiser aos jovens, ele sabe o que é melhor para eles. Exija apenas uma coisa: que tenham cultos regularmente (pode ser uma vez por mês) e que ele vai movimentar a galera para usar as redes sociais e trazer mais amigos. A cada culto deve ter um tema, decoração e surpresa diferentes. Vejamos a seguir.

Tenha um culto extrovertido e sem formalidades

Promova cultos que não pareçam cultos. Melhor ainda, NUNCA use esse nome. Culto remete a religiosidade e jovens não querem ser religiosos. Essa nova geração tem asco a isso, eles são descolados. Alguns até dizem que se Jesus nascesse em nossos dias, ele teria Facebook, Twitter, Instagram e provavelmente seria um Youtuber famoso. “Ele tinha uma mensagem muito massa, faria sucesso no flow”, afirma Paulo Break, dançarino, tatuador, barman e DJ gospel.

Os cultos não podem seguir uma liturgia, para os jovens não lembrarem que estão em uma igreja, mas devem seguir alguns padrões para manter o sucesso. Vejamos:

Comece orando:

Para não constranger ninguém, não imponha nenhuma forma de oração. Deixe cada um com a sua espiritualidade, cada qual ora como e para quem quiser. Se tiver um budista, por exemplo, garanta a ele um espaço confortável para que possa meditar em posição de Lótus. Não ore no microfone e nem permita que alguém ore em voz alta para não influenciar e nem atrapalhar quem estiver ao lado.

Tenha um longo período de música:

Se tem uma coisa que atrai jovem é música. Principalmente se não parecer “música de Deus”. Deixe que cantem o que quiserem, dê a eles liberdade. Onde o Espírito de Deus está há liberdade. De preferência invista em jogos de luz para que quando tudo estiver apagado elas possam dar o clima de balada ao culto. Tudo o que favorecer os jovens a se soltar e se divertir é bem vindo. Promova concursos de bandas para que mais pessoas possam se apresentar e ocupar mais tempo. Jamais, em situação alguma, proíba que sejam cantadas músicas seculares. Os jovens curtem uma música do mundo e não há mal nisso. Se Deus não habita em templos feitos por mãos humanas, não tem problema em fazer isso na igreja.

Finalize com uma pregação:

Como abominamos a religiosidade, temos de mudar esse nome. Vamos chamar de reflexão, mensagem positiva, pílula de bem estar… Use a criatividade que Deus te deu!

Seguindo a linha descolada, nada de bíblia. Nada mesmo. Use um IPad de última geração para falar sobre coisas do dia a dia, por isso sem biblia, ela é ultrapassada demais pra isso. Fale sobre como é bom ser popular como Jesus, como ser feliz e desfrutar a vida como Salomão ou como ser poderoso como Davi. A bíblia é repleta de boas histórias, escolha uma e faça um bom uso.

Deixe que vivam suas vidas como quiserem, fomos chamados para amar e não para julgar

Se você quer ter uma igreja abarrotada, não somente de jovens, terá de riscar alguns temas de suas mensagens. O principal deles é o pecado! Se ficar falando de pecado, viver para Deus, santidade, busca pelo Espírito Santo e coisas do tipo, eles irão embora e ainda falarão mal da igreja. Como em uma empresa, cada cliente que fala mal, influencia o mesmo que oito clientes que falam bem. Você precisa de oito pessoas elogiando sua igreja para cada uma que falar mal. O melhor mesmo é ficar bem com todo mundo. Fale sobre assuntos mais interessantes, como o quanto Deus ama eles e não se preocupa com seus estilos de vidas, o que importa mesmo é o coração. Que a forma que eles vivem a semana inteira não faz a menor diferença, desde que venham ao culto no domingo.

Seja da turma do “mais amor por favor” e critique as igrejas organizadas. Diga que o Espírito Santo age como quer e ele colocou em seu coração que Ele quer essa bagunça santa. Se alguém criticar, mande ler Mateus 7:1, chame de fariseu e saia batendo no peito estufado.

Seguindo esses passos você terá uma igreja cheia de jovens. Tudo bem que serão jovens sem compromisso com Deus e sua igreja, que não sabem nada de Bíblia e não estão nem aí para sua vida espiritual. Jovens que vivem como se nunca tivessem ouvido falar de Deus, mas a foto da igreja lotada vai ficar bacana nas redes sociais. No fim o que importa mesmo é o marketing que eles promovem. Deixa que vivam suas vidas pecaminosas e seguirem seus corações enganosos. O que importa mesmo é que eles se sintam bem.

Conclusão (bônus)

Você terá uma igreja cheia de jovens, mas de poucos cristãos. Enquanto os tratarmos como um bando de imbecis que não tem capacidade de ouvir o verdadeiro evangelho e ler bons livros, principalmente a bíblia, que não podem ser confrontados pela verdade porque se sentirão ofendidos o futuro da igreja será tenebroso.

Graças a misericórdia de Deus, Ele tem levantado em meio a esse caos jovens realmente apaixonados por Deus e que tem feito a diferença. A teologia sadia os tem feito referenciais em suas comunidades de fé. São a luz e o sal desse mundo. Mesmo vivendo entre os perdidos não tem se contaminado, pelo contrário, tem sido influenciadores onde quer que estejam. Agem sempre em favor da verdade, em toda e qualquer situação.

Resumindo: se você quer formar cristãos de caráter, deverá investir tempo em discipulado e convivência. Sua igreja demorará a crescer, mas certamente será muito fortalecida e dificilmente será abalada por ventos de doutrinas.

Invista no ensino dos jovens e tenha uma igreja saudável!

A MENTIRA QUE O JUIZ LIBEROU A CURA GAY


Cura gay

Por Thiago Schadeck

Os portais de notícias estão agitados pela notícia de que o juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho, do Distrito Federal, concedeu uma liminar que derruba, em partes, uma decisão do Conselho Federal de Psicologia que proíbe que os psicólogos atuem na reorientação sexual de pacientes que desejarem. Na prática, um psicólogo que receba em seu consultório algum paciente que seja homossexual, mas não se sinta bem com essa condição, não poderá sequer sugerir que ele possa estar enganado quanto à sua sexualidade.

Como prova da falência do jornalismo em nosso país, em vez de procurarem profissionais que defendam e medida para debater com os que são contra e deixá-los expor suas opiniões, foram às redes sociais para ouvir o que o povo pensa a cerca do tema. Obviamente uma grande parte é a favor, porém não leram sequer um parágrafo da liminar e não tem a menor ideia do que se trata. O povo é baseado pelo senso comum. Certamente você conhece alguém que tenha medo de tomar leite depois de ter chupado uma manga ou que esconda espelhos quando ameaça chover. São histórias passadas de geração em geração que se tornam verdade pela repetição. O caso da “cura gay” não é diferente, a esquerda inventou diversos boatos sobre esse projeto de lei que até hoje as pessoas pensam que os defensores acreditam que ser homossexual é uma doença. Um dos maiores enganos é crer que o Marco Feliciano seja o autor desse PL.

A desonestidade intelectual do jornalismo brasileiro está tão escancarada que a manchete é: “Juiz considera a homossexualidade uma doença e libera a cura gay”. Mas quando se tem o interesse de ler a matéria e não somente a chamada, poderá perceber que em lugar nenhum da matéria ou da decisão do juíz cita a homossexualidade como uma patologia. A decisão do juiz foi a de liberar o profissional para atender as necessidades de seu paciente.

Vamos refletir sobre alguns pontos dessa discussão.

Os que defendem o projeto de lei pensam que o homossexualismo é doença?

Obviamente que não. Há divergências acerca de se a pessoa nasce ou se torna gay. Mas essa discussão não fica apenas entre os “conservadores”, a comunidade científica ainda não chegou a uma conclusão sobre o tema. O que é defendido nesse projeto é que a pessoa possa procurar ajuda psicológica para lidar com os sentimentos que os aflingem. Sejam quais forem!

Por que o psicólogo pode orientar a assumir a homossexualidade e não pode auxiliar a deixá-la caso o paciente deseje?

Se qualquer pessoa chegar ao consultório de um psicólogo e disser que tem sentido atração por alguém do mesmo sexo, o psicólogo terá total liberdade de entender o caso e dar o veredito: “É homossexual e precisa trabalhar isso. Assuma e seja feliz”. Tão simples quanto isso.

Porém se a situação for inversa e um homossexual chegar ao consultório do psicólogo dizendo que agora sente atração por alguém do sexo oposto e o profissional buscando entender a situação diagnosticar que o paciente agora é hetero, jamais poderá dar esse veredito. Se o fizer terá implicações no CFP e até na justiça. O profissional terá de encontrar uma forma de convencer o paciente de que ele está passando por uma fase difícil e terá de encontrar uma forma de ser feliz de novo. Sugere-se uma porção de livros de autoajuda e toque a vida a diante.

Os psicólogos poderão obrigar as pessoas a se submeter ao tratamento e deixar de ser gay?

Hoje você tem a possibilidade de escolher com qual psicólogo deseja se consultar? Sim? Pois te lembro que esse direito se mantém preservado. Se é homossexual e não deseja “ser curado” procure um profissional que não faça esse tipo de tratamento. E, se por acaso, ele tentar forçar o tratamento deverá ser processado. Tudo como funciona hoje. Atualmente se alguém se consulta com um psicólogo e ele age fora das regras de sua profissão ou obriga o paciente a passar por tratamentos que ele não deseje, é passível de denuncia.

Isso acontece em qualquer profissão, quem não nada conforme as regras pode e deve sofrer as consequências. Não há porque fazer tanto alarde. Os artistas e intelectuais do nosso Brasilzão que criticaram a decisão demonstram claramente que jogam para a torcida e não lêem as matérias que comentam. O importante é ficar bem com o povão!

Entrevista com o Apóstolo Afortunado Próspero: “O inferno tem medo de mim!”


Por Thiago Schadeck

Como já fez por duas vezes, o nosso amigo imaginário, Afortunado Próspero, nos dá aquela entrevista fictícia, mas com uma dose cavalar de situações e frases que vemos em nosso dia a dia. Acompanhe essa entrevista!

Antes de começarmos a entrevista gostaria de agradecê-lo por disponibilizar seu tempo e nos atender.

Shalom, graça e paz da parte do Eterno, o Pai de Yeshua. Que a paz reine desde Israel até a vida dos leitores do Pregando a Verdade. Profetizo uma boa leitura a vocês.

É sempre um prazer conversar com vocês. Discordo de 99% do que vocês escrevem, mas as entrevistas repercutem muito e fico um pouco mais conhecido na internet. Aliás, gostaria de ver com vocês a possibilidade de eu escrever um texto sobre as divinas revelações versus a letra fria da bíblia, que mata a fé. Vejo muita gente estudando a bíblia e perdendo a fé, agora só acreditam no que está escrito e não querem mais o novo de Deus que é entregue a mim.

O senhor tem uma auto-estima tão grande que os seus críticos o classificam como arrogante. O que o senhor pensa disso?

Na verdade, meu amigo, eles tem inveja de mim. O crítico é alguém que queria ser o que você é, sem pagar o alto preço que você pagou. Eu me valorizo mesmo, sou mais raro que o ouro puro de Ofir, Cristo morreria na cruz de novo só por mim, se fosse necessário. Eu tenho intimidade com o Eterno, sou chegado dele e Ele fala através de mim. Já convidei os críticos a fazerem excursões com suas igrejas em um de meus cultos para que possam conhecer o que é um verdadeiro homem de Deus e não esses pastores frios que só falam de biblia, esse livro retrógrado, que fora as histórias do Antigo Testamento (como Deus os fazia prosperar e os tornou trilhonários), os milagres de Jesus e dos apóstolos em Atos, pouco se aproveita.

Na sua opinião nós não precisamos mais da bíblia hoje?

Te convido a participar de uma reunião de fé na minha igreja. Você vai ver exemplo: estamos na campanha da “Sabedoria e Riquezas” e o tema é 1 Reis 3. Usamos a bíblia como tema, mas a base de nossas palestras, que odeio quando chamam de pregação – coisa mais anos 80, é o livro “Recebendo a Herança de Deus em Vida” do apóstolo Edward Franklin Jr., dos Estados Unidos. Esse livro mudou minha vida e quero que mude a das pessoas que estão conosco.

O senhor também é criticado por ter revelações que, segundo eles, vão contra aquilo que a bíblia ensina. Como o senhor vê essas críticas?

Bom, como já disse, é tudo inveja. Reclaque, como dizem os jovens. Eu tenho intimidade com Deus e ele guardou revelações para me entregar. Ele mesmo me disse isso na sétima vez que me arrebatou ao quarto céu de glória. Ele me falou assim:

“Ei meu filho em quem me comprazo, te escolhi desde sua tenra idade para que você anuncie o meu nome em todas as nações. Te farei tão grande que o seu nome será tão conhecido e glorificado quanto o meu. Terás uma glória pouco menor que a minha, mas maior que a dos anjos e igual a de Cristo, seu irmão primogênito. Apenas faça o que manda o seu coração. Eu estou contigo e preciso de você. Sem ti, minha obra é incompleta. Se eu soubesse que você seria essa bênção, te colocaria como um de meus apóstolos”.

Chega a me dar um arrepio e meus olhos marejam quando me lembro desse encontro com o Eterno. Aquele senhor idoso, de cabelos e barba bem brancos, olhos verdes, pele macia e uma bengalinha que o ajudava a caminhar apesar da dificuldade. Lindo demais. Essa imagem nunca sairá da minha mente.

Mas voltando à sua pergunta, eu fui escolhido por Deus para isso. Como o próprio Deus me disse em frente ao seu trono, eu deveria ser um apóstolo de Yeshua. O que os apóstolos faziam? Abriam igrejas, escreviam a bíblia e administravam o dinheiro dos membros que vendiam tudo e colocavam aos seus pés. Paulo era o exemplo errado de apóstolo, como já lhe disse em 2012, em nossa primeira entrevista. Ele sofreu, passou fome, naufragou, foi preso e apanhou porque tinha mente de derrotado. “Mindset” de perdedor. Falo sobre isso na minha palestra de coaching espiritual. Vocês tem que ir lá fazer uma reportagem.

O senhor disse que o próprio Deus te queria como apóstolo. Realmente o senhor se enxerga no mesmo nível dos apóstolos da bíblia?

Olha, sem querer ser pretencioso e sem falsa modéstia, mas me vejo um patamar acima. Não se assuste, vou explicar:

Qual foi o fim dos apóstolos da bíblia? Todos foram mortos, exceto João que morreu de velhice preso em um ilha. Eles viviam contando moedinhas e não sabiam rentabilizar o trabalho. Não foi uma e nem duas vezes que Paulo teve de se humilhar pedindo ofertas. Não ensinou o povo sobre a liberalidade com sua cobertura espiritual, teve de mendigar. Quanto aos demais, quando começou a dar confusão por conta da conversão dos gentios, tiveram de fazer um concílio. Desculpe a expressão, mas não tinha ninguém com aquilo roxo pra decidir? O líder tem que mandar em tudo. Ele decide e nada pode ser feito sem antes ele permitir. Quem precisa fazer colegiado é porque tem medo de se expor e não tem perfil de liderança. Falo muito sobre isso no meu livro “Líder absoluto ou divisor de poder?” em que deixo claro que quem divide o poder, perde a mão e enfraquece sua liderança. Os apóstolos dividiram a liderança não só entre eles, mas viviam colocando mais gente pra liderar as igrejas que eram plantadas. Timóteo, Tito e Apolo são exemplos disso.

Eu tive revelações muito fortes. Portanto, gostem ou não, sou maior que eles. Escrevi mais livro que todos, faço mais milagres em uma concentração de fé que todos eles juntos na vida toda, tenho revelações mais profundas que todos eles. Sou muito usado por Deus. Quando o próprio diabo usou um endemoninhado para falar que tinha medo de algum apóstolo? Comigo já aconteceu!

O inferno tem medo do senhor? Explique melhor, por favor?

Claro, gosto muito dessa história porque mostra como usando o poder de Deus da forma correta nós colocamos medo até no capeta.

Um dia, em uma reunião de libertação em que fiquei um mês chamando os endemoninhados a comparecer e desafiando o Diabo a levá-los e passar vergonha, fui decretar libertação a um jovem (esse negócio de orar é pra quem não tem fé) e quando coloquei a mão sobre sua cabeça e disse: “Satanás, aqui é o Afortunado Próspero eu te ordeno que saia dele agora”. Nesse momento ele torceu as mãos, virou os olhos e começou a falar com aquela voz de rottweiler: “Você não! Urrava ele. Nós temos medo de você no inferno. Você tem frustrado nossos planos e não podemos te vencer. Nem o filho do cara lá de cima nos incomodou tanto!”. Conversamos ainda cerca de dez minutos em que ele me contou mais algumas coisas que o inferno pensa a meu respeito. Já estou preparando um livro sobre isso.

E o senhor pode dar uma palhinha desse livro?

Posso, mas não vou entregar tudo senão as pessoas não compram, aí falta aquela graninha por whisky, digo o refrigerante do fim de semana. [Depois você edita e tira a parte do whisky. Escapou]

A bíblia diz que o Diabo treme ao ouvir a voz de um homem de Deus e que a voz profética de um justo abala o inferno. Assim como Jesus acabou com a festa no inferno quando ressucitou, nossa obrigação é tomar posse disso e acabar também. Sei que não é bem com essas palavras, mas o sentido é esse. Foi Jesus mesmo que me falou enquanto dançavamos em uma festa no céu pela conversão de uma alma. Não há o que se discutir.

Portanto, esse livro abordará histórias de meus embates com Satanás. Não o venci de um dia para o outro, tem muito trabalho, muito estudo sobre demonologia. Aprendi muito com alguns dos ex-pais de santo da Rede Globo, falei com uns cinco ou seis, mas tem bem mais que isso. Mesmo eles nunca tendo pisado no PROJAC, fizeram milhares de sacrifícios lá dentro. Não entendi bem como era isso, mas Deus manda a gente amar e não julgar. Glória a Deus pela vida deles.

Mas vou resumir bem rapidamente o enrredo do livro:

Quando entrei na igreja pela primeira vez e, no final do culto, o pastor fez o apelo, fui até a frente entregar minha vida a Jesus. Enquanto eu caminhava o pastor foi ficando estranho e tomado pelo Diabo gritou: “Você não pode passar pro lado deles, você é meu!”. Mais que depressa respondi: “Cala a boca satanás, você me perdeu, sai dele”. O problema é que o Diabo estava sendo usado por Deus e eu não sabia. O capeta pegou uma irmã no mistério e ela veio marcahando me dizer que a única chance de ele ser derrotado é que eu virasse o pastor daquela igreja. Passei de mundano a pastor em um culto e Deus tem me abençoado. Isso vai ser a introdução do livro, quero deixar claro quem me chamou para dar mais credibilidade.

Depois, em alguma momento do livro, vou contar aquela história que mencionei há pouco. Em que o Diabo, outra vez usado por Deus, falou que o inferno treme ao ouvir meu santo nome. Que desde que fui arrebatado ao inferno e orei por Satanás, tirando dele todos os poderes e perdoando seus pecados, afinal Jesus morreu pelo Diabo também, ele não consegue mais fazer maldades e está tentando converter os demais anjos caídos. Já tem até uma igrejinha começando lá no inferno. Satanás voltou a ser Lúcifer para a minha glória na eternidade.

Como disse, é só uma pincelada. Quem se interessou, compre o livro e tenha a vida transformada. Mas leia sem as lentes da religiosidade, coloque a bíblia de lado e foque no que Deus, através de mim e do Diabo, quer te ensinar.

Agradeço pela disponibilidade e paciência em ceder essa entrevista. Não preciso dizer que não concordo com nada do que o senhor disse, mas deixo os comentários à cargo dos leitores. Tentarei manter a imparcialidade.

Eu que agradeço o espaço dado e continuo orando e profetizando a sua conversão. Quem sabe um dia você vira um discípulo meu e seja salvo. Ainda te compro com meu sangue.

Eu abençoo todos os leitores com o poder que a mim é ortogado por conta da minha busca pelo Eterno e que vem através da minha intimidade com Ele. Sou um xodó dele e ele me honra. Me engulam críticos idiotas e medíocres.

O profeta Jonas e a sombra da aboboreira


 

Por Odilar Júnior

downloadHá momentos na vida que aparecem várias propostas e ofertas tão tentadoras, tão deslumbrantes que as pessoas acabam sendo seduzidas e fazem de tudo tirar proveito. Isso gera nelas sentimentos ruins, ganância ou mesmo insatisfação. Por muitas vezes, acabam se descontrolando e por não medirem a consequência de seus atos, acabam insatisfeitas com o que veem. A exemplo de uma aboboreira, uma lição de Deus ao profeta (Jonas 4: 6-11), será constatado o quanto é fácil o homem se apegar ao que é passageiro, porém cômodo, e ainda desenvolver sentimentos egoístas.

O profeta Jonas foi enviado a Nínive (capital da Assíria, hoje Iraque) para pregar a mensagem de Deus àquela cidade (Jonas 1:1-2). Ele fugiu para a direção contrária, a Península Ibérica (1:3). No meio da tempestade, ele foi jogado ao mar pelos tripulantes do barco (1: 4-19) e engolido (1:17) e vomitado por um grande peixe (2:10). Não tendo sucesso na sua fuga, restou-lhe apenas uma alternativa: anunciar a mensagem que Deus havia lhe dado contra os ninivitas (3:2-3). Ele anunciou que em quarenta dias a cidade seria destruída (3: 4).

Ao pregar esta mensagem, o povo creu, se arrependeu e se todos humilharam com jejum. Tornou-se até mesmo um decreto do rei daquela cidade — que todos jejuassem (inclusive os animais domésticos), abandonassem suas maldades, seus maus caminhos para que alcançassem a graça e a misericórdia de Deus. E assim fizeram. Como resultado, alcançaram a misericórdia de Deus e não seriam mais destruídos (3: 5-10).

Não satisfeito com isto, Jonas se aborreceu, ficou com raiva. Ele desejava ver aquele povo sendo dizimado pela ira divina, pois eram famosos por serem sanguinários e cruéis, por torturarem, maltratarem e subjugarem as pessoas dos lugares em que conquistaram, fazendo-lhes escravos. Ele não se contentou com o que viu. Ao dormir, Deus fez com que nascesse uma aboboreira para fazer sombra ao profeta; porém, na noite seguinte, a planta morreu. Jonas se indignou de tal modo que desejou morrer. Para ele, seu infortúnio já tinha chegou a limite suportável.

Diante deste episódio, há lições a serem tiradas com a aboboreira:

1 — O apego à sombra da aboboreira:

É interessante notar que esta planta não é perene, quer dizer, dure muito tempo. Então por que Jonas se apegou a ela? Provavelmente, por ter lhe dado um conforto a protegê-lo do sol. Isso é apenas uma ideia. Através deste vegetal, Deus quis mostrar ao profeta como ele estava sendo egoísta. Deus o questionou, confrontou o seu apego por uma planta que tinha nascido do dia para a noite e porque Ele, o SENHOR, não poderia ter compaixão de uma cidade de cento e vinte mil habitantes. Trazendo para o cenário atual, muitos se apegam às suas aboboreiras e a fazem como sombra, como uma proteção; se apegam às suas riquezas e ao conforto que geram; como disse o salmista, “uns confiam em carros e cavalos” (Salmos 20: 7a). Isto os torna individualista, egocêntricos, vis, valorizando mais o “ter” que o “ser”, como fosse eterno e que poderiam salvá-los na hora da morte. As riquezas, bens materiais são necessárias para a nossa sobrevivência, para o nosso sustento, porém, elas só nos servem apenas nesta vida e elas devem ser usadas com sabedoria; porém, se não mais vivermos, não servirá para mais nada a nosso favor, pois não poderemos carregá-las conosco, ficarão para outras pessoas. Em Mateus 6: 19 diz que “não devemos ajuntar tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e onde os ladrões arrombam e roubam”. A mulher de Ló perdeu a sua vida, por não conseguir se desprender do deixara para trás. Com sua cidade sendo destruída, a única maneira de salvar sua vida era fugir sem olhar para trás – ela se virou e foi transformada numa estátua de sal (Gênesis 19:26; Lucas 17:32-33).

2 – O perigo da sombra da aboboreira:

A sombra é causada pela ausência de luz e ela ofusca o que deveria ser visto. Quando o que é passageiro se torna uma prioridade maior que as coisas de Deus, ou seja, quando a sua visão de Deus é ofuscada pela sombra do brilho deste mundo, você está correndo um perigo muito grande. Jesus alertou: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque há de odiar um e amar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mateus 6:24). “Mamom” é uma palavra aramaica que significa “riquezas” ou “fortuna”; por elas pessoas mentem, matam, fazem atrocidades que as impedem de servir ao SENHOR. Experimente um teste: olhar para dois lugares ao mesmo tempo, você consegue? Não. Seu cérebro simplesmente não consegue processar. Então, ou foquemos em Deus, priorizando-o e nos tesouros do céu ou na ansiedade e nos tesouros deste mundo, deixando o Senhor de lado. Aqueles que priorizam o seu tempo às coisas deste mundo, não havendo uma mudança de direção (ou um arrependimento genuíno), o fim não será nada agradável: virá a perdição e a ira da justiça divina. (Romanos 2:5-6).

3 – Saia da sombra da aboboreira!

O profeta Jonas se apegou à aboboreira por lhe dar conforto e proteção. Porém, ela morreu e ele quis morrer, por “quase desmaiar devido a calor do sol que queimava sua cabeça” (cap. 4: 8). Ou seja, ele entrou em desespero pois onde ele tinha se firmado simplesmente ruiu.

Como já foi dito, nós precisamos de comida, trabalho, uma certa comodidade, conforto, trabalho, roupas, dinheiro, diversão; No entanto, precisamos muito mais de Deus, pensar e ansiar a nossa salvação. As primeiras, fazem parte de nossa vida em sociedade, nossa sobrevivência. Morremos e nada mais faz sentido. Porém, as últimas são para tanto a nossa vida hoje, quanto para a eternidade. Deus pode prover tanto as primeiras quanto as últimas. De acordo com a Sua Palavra (João 11:25), quem crê em Jesus, ainda que morra, viverá. Se preocuparmos com nossa salvação, teremos vida eterna. Se não, não a teremos.

É importante frisar que este texto não incentiva a abandonar tudo e viver no meio de um deserto, uma ilha ou numa floresta e viver como um “hippie” ou como os povos silvícolas, como se fosse um pecado mortal possuir bens, não é isto. O texto apenas alerta o perigo do apego aos bens terrenos, ao amor por coisas, como se elas fizessem viver ou somente elas lhes satisfazem. Devemos ter a consciência de tudo isto deve ser adquirido e utilizado com sabedoria e sobriedade, tendo gratidão, pois o SENHOR quem o capacitou que isto fosse realizado ou conquistado, com saúde e forças para possuir o quem você tem. Todos dependem de Deus e nada é feito ou realizado sozinho, então não há motivo para este sentimento egoísta ou de posse.

Conclusão:

Para enxergar a Luz, primeiramente precisamos sair da sombra. Há uma realidade bem maior e infinitamente melhor do que este mundo pode oferecer. Busquemos a luz que brilha a salvação. Jesus disse: “Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e todas as coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Se nossa mente e coração estiverem presas a esta terra, estaremos em trevas, pois não teremos acesso à luz. Porém, se nossas mente e coração focarem em algo bem maior, além, nos tesouros do céu, a luz resplandecerá eternamente, brilhando cada dia mais, porque onde estiver o nosso tesouro, aí estará o nosso coração (cf. Mateus 6: 21).

Saiamos da sombra da aboboreira, onde a luz é ofuscada e troquemos pela sombra do Onipotente, um lugar feito para o nosso descanso! (Salmo 91: 1).

INCOERENTES: Queremos UBER exclusivo para mulheres e banheiros unissex


Por Thiago Schadeck

A notícia de que a PUC (Pontifícia Universidade Católica) implantará o banheiro unissex em seus campi mexeu com a internet. Uma avalanche de elogios e críticas tomou os sites que traziam a informação. De um lado quem achava ser uma atitude “lacradora” dizia que isso será bom e ensinará as pessoas a se respeitar. Do outro, os que são contra alertam que isso será um precedente para que barbaridades aconteçam em um espaço que, por lei, não pode ser monitorado.

O feminismo que tanto diz defender as mulheres dos “machos opressores” jogam os “potenciais estupradores” no ambiente em que as mulheres mais se tornam vulneráveis (a não ser que já consigam usar o banheiro de roupa e eu não saiba). Reclamam de homens que mostram suas genitálias na rua, mas não se importam se o fizerem no banheiro unissex? Afinal, num mictório com apenas uma pequena divisão – quando tem – não é capaz de evitar quando alguém quer mostrar mais que deveria.

Mulheres brigam com unhas e dentes por vagões exclusivos no metrô, por motoristas mulheres para o UBER, a criação de um sistema de transporte exclusivo para o público feminino (trans e afins também são considerados mulheres por eles) com o intuito de evitar os abusos sexuais, mas topam tranquilamente que o passageiro do metrô e o motorista do UBER usem o mesmo banheiro que elas. A incoerência chega a ser inacreditável.

Se, segundo as feministas, todo homem é um potencial estuprador, por quê deixá-lo usar o mesmo banheiro que elas?
Podem anotar: as queixas sobre abuso sexual nesses banheiros serão cada vez mais frequentes e sempre terão o objetivo de desmoralizar o “macho hétero patriarcal opressor”. Na verdade elas não estão nem um pouco interessadas em fazer homens e mulheres se respeitarem e orientar acerca dos abusos sexuais. O que elas querem mesmo é que os homens sejam expulsos aos poucos desses banheiros até finalmente ter uma lei aprovada que permita aos gays, travestis, trans e qualquer outra pessoa que se enxergar como uma mulher possa utilizar o banheiro feminino. Obviamente é uma jogada sutil dos gayzistas (diferente de quem luta pela causa) para que consigam evoluir em pontos que hoje ainda são difíceis de avançar, como a ideologia de gênero, por exemplo.

E se o estuprador se enxergar como uma mulher lésbica, qual a pena?
Segundo a lei da Identidade de Gênero o sexo não pode e nem deve ser definido pelos órgãos genitais. Na verdade, segundo a Erika Kokay e o Jean Willys, criadores do projeto, o que define o sexo de alguém é a forma como a pessoa se vê e não como a sociedade define. Como escrevi no texto sobre o apoio do Criança Esperança à essa idéia (link no final desse texto), essa lei abre um enorme precedente para a pedofilia. Quando alguém for pego estuprando uma criança, poderá usar a desculpa de que se auto percebe como uma criança e que não pode ser julgado por isso.

Isso poderá acontecer também caso o safado seja pego estuprando uma mulher. Se ele se auto perceber uma mulher lésbica, mesmo tendo nascido homem – a versão inversa da Ivana da novela “Amor à Vida” – qual será a pena? Se ele se vê como uma mulher e contrariar isso é crime de intolerância e preconceito, portanto deverá ter seu testemunho aceito sem precisar passar por qualquer análise psicológica, conforme determina o projeto de lei.

O que fazer com os adolescentes?

Muitas escolas enfrentam problemas com os adolescentes por conta da puberdade e os hormônios à flor da pele. Isso porquê é nessa fase que eles começam a se descobrir, inclusive sexualmente. As mudanças no corpo começam a ficar cada vez mais evidentes e despertam o olhar do sexo oposto. Nessa fase também são muito comuns os namorinhos com pessoas que estudem no mesmo colégio, fazendo os novos casais procurarem lugares mais reservados para poder ficar mais à vontade, o que leva os diretores a investir em mais inspetores e coibir isso de alguma forma, já que é quase impossível acabar.

Há poucos dias fiquei sabendo que um colégio particular perto da minha casa colocou preservativos no banheiro. Em outras palavras eles assumiram que não tiveram capacidade de evitar que os alunos façam sexo nas suas dependências então que ao menos se previnam. Se em um colégio que tem banheiros separados já foi necessário tomar essa atitude, imagine em um unissex?

Na verdade eles querem mesmo “libertar” os jovens para que tenham uma vida sexualmente ativa e desregrada desde cada vez mais cedo. Querem acabar com a inocência das crianças, sexualizando-as cada vez mais jovens. Hoje já vemos crianças de onze, doze anos que namoram e que muitas vezes nem são virgens mais. São crianças que estão sendo adultizadas precocemente.

E quando precisarem trocar de roupa para uma aula específica?

É muito comum que os alunos troquem de roupa quando tem aula de educação física, por exemplo, então vão ao banheiro e se trocam. Óbvio que não tem box para todos, então tem que se trocar alí no “hall” do banheiro mesmo. Se o rapaz ficar pelado diante das mulheres, ele será acusado por ato libidinoso? Ou por ser um banheiro unissex ele estará livre de culpa e poderá se aproveitar disso para realmente cometer abusos contra as mulheres, mesmo sem tocá-las?

E no caso de colégios que tem mais estrutura e os alunos tem chuveiro para tomar banho após as aulas de educação física, tudo bem todos se virem nus? Ou serão banhos ao estilo BBB?

Estão abrindo brechas gigantes para que nosso país caminhe para um abismo muito maior. A cada dia tentam nos fazer acreditar que os usos de drogas e sexo sem compromisso são coisas normais, que a homossexualidade é a nova tendência entre os jovens e que ser conservador é ser mal e preconceituso. Demonizam as religiões, mas tem o Estado como um deus. Se dizem livres, mas estão aprisionados à um estilo de vida que não os faz felizes.

Que Deus tenha misericórdia de nosso país e que voltemos aos trilhos!

LEIA AQUI: “A Ideologia de Gênero defendida no Criança Esperança é porta aberta à pedofilia!” https://t.co/AKwW3B4vTD

LEIA AQUI: O projeto de lei da Identidade de Gênero download direto do site da Câmara

Lâmpada incandescente – #Repost


“Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte” (Mateus 5:14)

Por Odilar Júnior

Qual a função da lâmpada? Iluminar um ambiente escuro. O modelo incandescente foi o primeiro dispositivo criado para gerar luz utilizando a energia elétrica e assim, substituir as velas e lamparinas. Mas, devido a sua estrutura e o material que ela compõe, apenas 5% da energia consumida é convertida em luz, os 95% restantes se transforma em calor, ou seja, a maior parte da energia consumida é desperdiçada, por não cumprir a sua função principal de maneira satisfatória.

Por mais que ainda não sejamos perfeitos e ainda sermos falhos e pecadores, uma parte do cristianismo atual tem se comportado como a lâmpada incandescente. O mundo se encontra em trevas e cada dia pior e nós portamos uma mensagem de esperança, que pode sinalizar com uma luz em meio a este caos. Porém, muito de nós, prefere gastar energia e tempo com aquilo que não edifica.

Cristo nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz (1 Pedro 2:9) e nos transportou para o Seu Reino (Colossenses 1:12-14). Ainda disse que somos a luz do mundo (Mateus 5:14) e que a nossa luz “resplandeça diante dos homens, para que vejam as nossas obras e glorifiquem a Deus, o Pai” (Mateus 5: 16). Fomos chamados para refletir a Sua glória e viver o Seu Reino aqui na terra com palavras e ações, até o dia de Sua vinda. Fomos chamados para promover a proclamação da mensagem do Evangelho para que todos conheçam a Jesus Cristo e experimentem ter um real encontro com Ele para que haja uma real transformação em suas vidas. No entanto, muitos gastam sua energia em promover algo que não edifica, em assuntos periféricos que não levam a lugar algum. O ruim disso é que pode gerar um mau testemunho, causando um desserviço para o Reino e fomentar ódio, contendas e aversão a tudo que é relacionado ao Cristianismo e seus princípios, manchando até mesmo aqueles que têm um compromisso sério com a missão. São como uma fruta podre que contaminam todo o cesto.

Precisamos entender que não podemos dar motivos para que a Palavra de Deus seja negligenciada aos que não conhecem e sim sermos “irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo, retendo a palavra da vida”(Filipenses 2:15-16 a). Que vivamos não como as pessoas deste mundo, mas deixemos que Deus nos transforme por meio de uma completa mudança de mente. Assim conheceremos a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele (cf. Romanos 12:2).

Então, antes de tudo, busque a Palavra de Deus e medite nela. Não fique apenas na mensagem ouvida, procure confrontá-la com a Palavra. Só assim, você poderá ter uma posição seja diante de uma situação, escândalo, mensagem ou notícia que vier. O mundo está cheio de disseminadores de ódio a pessoas que não pertencem ao seu grupo ou às suas ideias, pessoas que usam o Evangelho para se autopromover, se enriquecerem por meio da fé ingênua das pessoas, por meio de objetos; ou utilizam textos isolados para justificar suas loucuras e ações indiscriminadamente. Hoje, vemos idolatria a cantores e líderes gospel, quando a glória é somente a Deus (Isaías 42:8; Romanos 11:36), pessoas que se acham os novos profetas deste tempo, com novas revelações, como se o que foi revelado na Bíblia não fosse o suficiente. Fujam disto e recorram a Palavra de Deus (2 Timóteo 3:16-17). “Que suas conversas sejam agradáveis e de bom gosto e que vocês saibam também como responder a cada pessoa” (Colossenses 4:6 – NTLH).

Não seja como a lâmpada incandescente, que consome muita energia, gera pouca luz e produz muito calor. Não se empenhe demais em questões que não levam a lugar nenhum e foquem e se dediquem no essencial: Cristo, Seu Reino e a mensagem Real.

Para que não tenham o mesmo destino da lâmpada incandescente, que já caiu em desuso no Brasil e seu uso foi proibido em toda a Europa:

“Produzam frutos dignos de arrependimento. Toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má, produz maus frutos. Portanto, pelos frutos os conhecereis. E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.” (Mateus 3:8,10; 7: 17,20)

Sigam a Jesus e busquem fortalecer a sua comunhão com Ele, através da oração e do estudo da Bíblia:

“Eu sou a videira e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada. Quem não ficar unido comigo será jogado fora e secará; será como ramos secos que são juntados e jogados no fogo, onde serão queimados” (João 15:5,6 – NTLH).

A lâmpada só consegue cumprir sua função (iluminar) quando está em contato com a corrente elétrica. Sem isto, ela é inútil. Logo, estejam ligados a Cristo e Ele fortalecerá vocês com Seu poder, para brilharem neste mundo para a glória de Deus.

Notas:

Você não é CABEÇA e nem CAUDA


Por Thiago Schadeck

Tenho certeza que alguém já te disse que deveria se animar porque você é cabeça e não cauda. Claro que essa pessoa – normalmente um profeta – usa um texto do antigo fora do contexto e tenta aplicar uma história do Antigo Testamento aos nossos dias. Insistem em tentar trazer a lei para dentro da graça.

Se você já leu o texto de Deuteronômio 28, sabe que a primeira parte fala sobre as bençãos (versículos 1 ao 14) e as maldições (versículos 15 ao 68). Note, 14 versículos sobre bençãos e 53 sobre maldição. Advinhe quais os crentes sabem decorado? Obviamente os catorze primeiros e ainda assim sem se dar conta do propósito e para quem foi escrito. Esse texto é claramente escrito para Israel e não para a Igreja, o que já o coloca sob judice acerca de sua aplicação em nossos dias.

Vamos ao versículo que deu origem ao texto e a milhares de congressos, eventos, cultos e principalmente campanhas:

O Senhor fará de vocês a cabeça das nações, e não a cauda. Se obedecerem aos mandamentos do Senhor, do seu Deus, que hoje lhes dou e os seguirem cuidadosamente, vocês estarão sempre por cima, nunca por baixo.” (Deuteronômio 28: 13)

No capítulo 12, Moisés se dirigiu ao povo de Israel e para transmitir aquilo que Deus o mandara falar. Esses capítulos são orientações de como o povo de Israel deveria servir a Deus. Era basicamente um conjunto de pode e não pode. Não a toa é chamado de Lei. Não há exceções, deve-se cumprir.

Mas se a Bíblia é uma junção entre o Novo e o Antigo Testamento, que não tem contradição entre si, como posso ter certeza que a Igreja não é cabeça?

Deus cuidou de Israel porque tinha uma promessa maior:

Israel, assim como a Igreja, é o povo escolhido por Deus. Lendo os cinco primeiros capitulos da bíblia, podemos ver nitidamente um cuidado de Deus para com eles. Foram livres do domínio de Faraó e da opressão do Egito, passaram 40 anos no deserto e Deus os supriu com maná e cordonizes. Durante o dia havia uma nuvem que não deixava que o sol escaldante não os desidratasse. A noite tinha uma coluna de fogo para esquenta-los do frio abaixo de zero do deserto os congelasse. Foram conduzidos milagrosamente pelo mar vermelho aberto e à seco. Quando Moisés subiu ao monte para receber as tábuas da lei, com os dez mandamentos escritos pelo dedo de Deus, o povo se juntou e fez um bezerro de ouro para ser adorado por eles.

Enfim, o povo de Israel era inclinado a se afastar de Deus. Idólatras e murmuradores que contaram com a misericórdia do Senhor para que se cumprisse neles e apesar deles a promessa de que da descendência de Davi viria o Messias – aguardado pelos judeus até hoje. O tempo passou e Deus enviou a eles os Juízes, Reis (alguans) e profetas para lembrá-los dessa promessa. Eles estavam sendo guardados porque deles viria o Rei dos reis. O Verbo se faria carne no meio daquele povo.

Cristo é o CABEÇA!

Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, lança luz sobre esse assunto em suas cartas. Ele aponta em diversos momentos – veremos abaixo – as evidências de que a Igreja NÃO É CABEÇA.

A Igreja é composta por pessoas de todos os povos e não só Israel:

Quando Paulo escreve aos Gálatas, deixa bem claro que em Cristo não há diferenciação entre os povos, ou seja, os Judeus não são os detentores exclusivos das bençãos de Deus e tampouco da salvação.

“Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus.” (Gálatas 3:28)

Cristo comprou para ele homens de todos os povos e nações. A Igreja se expandiu pelo mundo todo e desde o pentecostes arrebanha os salvos em Cristo de todas as partes da terra, não apenas judeus.

“…E eles cantavam um cântico novo: “Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação.” (Apocalipse 5:9)

“Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé, diante do trono e do Cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas.” (Apocalipse 7:9)

CRISTO é o cabeça da Igreja:

Na segunda carta que Paulo escreve aos Coríntios, descreve a Igreja como o corpo e Cristo a CABEÇA desse corpo. Os membros (nós) têm sua função específica no corpo e a CABEÇA (Cristo) o conduz conforme Sua própria vontade.

Aos Efésios, Paulo afirma categoricamente que Deus colocou CRISTO como CABEÇA de todas as coisas:

Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou como cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância.” (Efésios 1:22-23)

“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.” (Efésios 4:15)

Aos Colossenses, Paulo também escreve ressaltando a verdade de que Cristo é a Cabeça:

Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia.” (Colossenses 1:18)

Conclusão:

Quando alguém vier dizer que você é cabeça, repreenda com amor e diga que não quer tomar o lugar de Cristo. Ele é o cabeça de tudo. O Pai O colocou como CABEÇA e todo o corpo cresce ajustado com e por ele.

Querer ser cabeça é cobiçar o lugar que é de Cristo. O pecado de Satanás foi exatamente esse. Talvez você tenha sido ensinado que deveria ser cabeça e por ignorância creu nisso, mas agora que sabe da verdade, oriente aos que ainda crêem errado, para que eles reconheçam que Cristo, e apenas ele, é o cabeça!

Venha pregar em minha igreja!


Convidar pastor para pregar

Por Thiago Schadeck

É muito comum que ao ser apresentado a outros pastores, geralmente acompanhado de uma breve conversa, vem o seguinte convite: “vamos marcar um dia para você pregar na minha igreja!”. Dou aquele sorriso amarelo e penso: “esse cara nem me conhece e já quer que eu pregue em sua igreja!”. Infelizmente isso é muito comum, pastores que entregam o microfone e o púlpito de suas igrejas nas mãos de qualquer um que se identifique como pastor ou qualquer título que o valha e “capacite” a pregar.

Já reparou quantos pregadores postam em seus Facebooks que estão com “agenda aberta” para convites? Puxe assunto com um desses e demonstre interesse em levá-lo para ministrar em sua igreja. Automaticamente abre-se um catálogo de “produtos” que o tal pregador tem a oferecer: cura e libertação, campanhas, ministrações sobre dizimos, ofertas e prosperidade financeira; ministrações para casais e família (cidadão de 22 anos e solteiro) e, claro, apenas uma pregação simples. A grande maioria segue um padrão e imitam o pastor da tevê ou do congresso de missões que dita regra no ambiente pentecostal. Postam vídeos curtos falando frases de efeito, fazem algum milagre e terminam falando em línguas. É a versão em vídeo das propagandas de campanhas de igrejas nas rádios piratas.

O grande problema desses pregadores é que normalmente não congregam em nenhuma igreja. Quando congregam, são “pastores presidentes da denominação” e fazem com ela o que bem entendem. Conheço diversas dessas. O pastor não tem qualquer preocupação em largar a igreja nas mãos de qualquer obreiro para ir atender um convite para pregar. Agora pergunto: se ele não tem compromisso com o culto da própria igreja, terá com a minha? Se ele não se compromete com o ensino de sua igreja, deixando-a sempre que aparece outro compromisso, o que terá a transmitir à minha igreja? Um pastor que prioriza outras igrejas à sua terá moral para incentivar alguém a permanecer congregando?

Lembre-se que quando algum pregador de fora tem oportunidade em sua igreja, seu pastor torna-se automaticamente responsável por o que ele disser. Claro! A responsabilidade de cuidar, ensinar e alimentar bem o rebanho é dele e não do visitante. Portanto, antes de convidar alguém para pregar em sua igreja, avalie bem a vida e a teologia do pregador. Tenha referências de como ele cuida da própria igreja – se não congregar, exclua de sua lista imediatamente, assista algumas pregações dele e avalie se o que ele prega está de acordo com a bíblia.

Meu conselho é que, salvo em raras exceções, não leve pregadores de fora em sua igreja. Se é para correr o risco de alguém falar uma bobagem ao púlpito, que venha de alguém de casa, que possa ser corrigido e auxiliado no crescimento. Com certeza os frutos serão maiores e mais gratificantes.

Identidade de Gênero defendida no Criança Esperança é porta aberta à pedofilia


Por Thiago Schadeck

O apoio aberto e declarado da Rede Globo à Identidade de Gênero:

Nesse final de semana aconteceu o ‘Criança Esperança’, projeto da Rede Globo em parceria com a UNESCO para arrecadar doações que ajudem a manter os projetos assistidos pela emissora carioca. Não vou me ater aqui ao fato de haver desconfianças de que a Globo usa o Criança Esperança para pagar menos Imposto de Renda, porque não há provas e não perderei tempo fazendo conjecturas. Também não vou me apegar ao fato dela ter bilhões de lucro e não reverter parte dele para esse projeto que, segundo ela mesmo, é tão importante, porque isso é um problema dela. Os seus acionistas são livres para fazer o que quiser com o dinheiro que ganham através da emissora.

Sendo ssim, quero falar objetivamente sobre os ideais que são divulgados pela Globo (e por outras emissoras, em menor escala) em sua programação. O programa “Encontro com Fátima Bernardes” faz abertamente apologia ao aborto, identidade de gênero, drogas, homossexualismo, feminismo dentre outros temas tidos como tabus pela “sociedade conservadora”. O “Profissão Reporter”, programa de Caco Barcellos que supostamente usa os jovens reporteres para cobrirem todos os lados da notícia é por muitas vezes – pra não dizer todas – tendencioso. “Amor & Sexo”, apresentado pela Fernanda Lima, como o próprio nome diz, aborda temas sexuais e sobre relacionamento. Claro que sempre sobre uma ótica liberal e que estimule a “diversidade”. Isso sem contar as novelas, as minisséries e filmes produzidos pela emissora, que sempre trazem algum tema polêmico para tentar enfiar a aceitação goela abaixo na sociedade. Atualmente a novela “A Força do Querer” traz Ivana, uma moça que não se aceita como alguém do sexo feminino e deseja, a qualquer custo e enfrentando o que enfrentar, transformar seu corpo e se tornar um homem. Além de todos os casais homossexuais que fazem as pessoas torcerem para que fiquem juntos no final. Tem também as traições que destroem uma família para construir outra, ou quando chega aos extremos, como o personagem do Alexandre Borges, que tinha quatro esposas ao mesmo tempo e quando descobriram ficaram amigas.

Deu para perceber o quão podre é a programação dessa emissora, não só a dela, mas é a que mais evidencia isso. Porém toda essa programação é voltada a ter lucro e atender a um público adulto, que sabe o que deve ou não assistir. O problema quanto ao Criança Esperança é que ele usa crianças e tem forte apelo ao público infantil. Até a edição do ano passado (31ª) a Globo foi extremamente sútil quanto a assuntos mais polêmicos, mas nesta edição (32ª) eles escancararam o que defenderão à partir de agora. O slogan “A sua esperança não está sozinha” é parte da jogada de marketing dos organizadores para dizer às crianças que eles estão ao lado delas em qualquer situação, inclusive na transexualidade.

Querem facilitar que as crianças troquem de sexo:

Existe uma lei tramita no Congresso Nacional, de autoria dos deputados Jean Willys (PSOL) e Erika Kokay (PT), que visa “ajudar” as pessoas que nasceram em um corpo que não se enquadram à sua visão de mundo. Nesse projeto de lei (colocarei o link para o download do projeto completo no final desse texto) a palavra “autopercebido” se repete por várias vezes.

Buscando sobre o tema na internet, descobri que há um CID (Cadastro Internacional de Doenças) que trata disso, o CID 10 – F64. Ele classifica a Identidade de Gênero, inclusive a infantil, como uma doença psíquica.

Resumindo, você se não é necessariamente o que todo mundo vê, mas o que você se sente. Nessa toada, o projeto tem como carro chefe a assistência às pessoas que se autopercebem em um corpo do sexo oposto ao que nasceu, independente da idade.

Vejamos alguns pontos dessa lei demoníaca:

Artigo 2º – Entende-se por identidade de gênero a vivência interna e individual do gênero tal como cada pessoa o sente, a qual pode corresponder ou não com o sexo atribuído após o nascimento, incluindo a vivência pessoal do corpo.

No caso de cirurgia para a troca de sexo, o artigo 8° é bem claro que a solicitação de mudança no corpo, seja hormonal ou cirúrgica deverá ser feita sem a solicitação de qualquer tratamento ou laudo psicológico. Será que é porque sabem que isso é um distúrbio?

Artigo 8º – Toda pessoa maior de dezoito (18) anos poderá realizar intervenções cirúrgicas totais ou parciais de transexualização, inclusive as de modificação genital, e/ou tratamentos hormonais integrais, a fim de adequar seu corpo à sua identidade de gênero auto-percebida.

§1º Em todos os casos, será requerido apenas o consentimento informado da pessoa adulta e capaz. Não será necessário, em nenhum caso, qualquer tipo de diagnóstico ou tratamento psicológico ou psiquiátrico, ou autorização judicial ou administrativa.

Note que o artigo 8° se refere aos indivíduos de idade, que já sabem o que querem da vida e devem ter discernimento para decidir se querem ou não trocar de sexo. Porém a parte mais demoníaca desse projeto de lei vem no parágrafo segundo:

§2º No caso das pessoas que ainda não tenham de dezoito (18) anos de idade, vigorarão os mesmos requisitos estabelecidos no artigo 5º para a obtenção do consentimento informado.

Os menores de idade, crianças e adolescentes que deveriam ser protegidos pelo ECA, terão agora o direito de mutilarem seus corpos ainda em formação e sob a tutela do Estado. Nesse parágrafo é citado o artigo 5°, estrategicamente colocado separado, mas que diz o seguinte:

Artigo 5º – Com relação às pessoas que ainda não tenham dezoito (18) anos de idade, a solicitação do trâmite a que se refere o artigo 4º deverá ser efetuada através de seus representantes legais e com a expressa conformidade de vontade da criança ou adolescente, levando em consideração os princípios de capacidade progressiva e interesse superior da criança, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

§1° Quando, por qualquer razão, seja negado ou não seja possível obter o consentimento de algum/a dos/as representante/s do Adolescente, ele poderá recorrer a assistência da Defensoria Pública para autorização judicial, mediante procedimento sumaríssimo que deve levar em consideração os princípios de capacidade progressiva e interesse superior da criança.

A lei diz expressa e claramente que o menor de idade que quiser trocar de sexo terá todo o apoio em fazer. Não será permitido que ninguém, nem mesmo os pais, se oponham. O Estado assume a responsabilidade de viabilizar a mutilação de nossos filhos. Sem laudo psicológico, sem acompanhamento, sem suporte pós cirurgia. Simplesmente faça a cirurgia e seja feliz, ou não, pelo resto da vida.

Ah, se depois disso a pessoa se arrepender, infelizmente os autores da lei não planejaram. Até porque, eles dão todo o apoio para quem quer deixar de ser hetero, mas reciminam com todas as forças os que buscam deixar a homossexualidade, transexualidade, transgênero e etc.

Espero estar muito errado, mas certamente veremos inclassificáveis suicídios em breve. Uma decisão desse peso, tomada de forma errada, vai trazer um peso insuportável para a vida dessas pessoas. Que a responsabilidade recaia sobre aqueles que apoiam essa insanidade.

Por que a Ideologia de Gênero é uma porta aberta à pedofilia?

Se você leu até aqui com atenção, exceto quando disse e repito que esse é um projeto demoníaco, não entrei aqui em no mérito religioso. A discussão aqui é apenas no ramo do que a ciência diz. Isso é um transtorno psíquico.

Essa lei abrirá uma porta enorme para que alguém pego praticando a pedofilia saia ileso de qualquer acusação. Basta que no momento do flagrante ele alegue que se vê como uma criança. Olha a expressão autopercebido entrando em cena novamente, o pedófilo se autopercebe uma criança e portanto pode ter relações sexuais com ela sem problema. Segundo os deputados dementes que propuseram essa lei, o gênero sexual é apenas uma construção social e nada tem a ver com os órgãos sexuais. Seguindo essa lógica imbecil, logo também considerarão a idade como uma imposição social e que cada poderá ter a idade que quiser.

A esquerda introduz sutilmente suas ideologias através de seus braços midiáticos e educacionais e se não tomarmos cuidado agora, em breve o estrago será irreversível. Se nos calarmos, seremos culpados pela omissão e pagaremos cara em um futuro muito próximo. Questione os defensores dessa ideia e veja o quão perigosos são, em todos os sentidos.

Que Deus tenha piedade de nosso país e nossos filhos.

A Esposa do Pastor


Por Thiago Schadeck

A maioria dos cristãos, que congregam regularmente e tem algum compromisso com a igreja sabe que a vida do pastor não é fácil. Ele tem uma nobre função, como o Apóstolo Paulo diz em 1 Timóteo 3. O pastor tem como missão levar as ovelhas do rebanho que Cristo o confiou à conhecer e ter um relacionamento mais profundo com o Pai. Definitivamente, não é fácil pastorear ima igreja, seja qual for o tamanho dela.

O “sucesso” do ministério de um pastor depende basicamente de duas coisas: a sua intimidade com Deus e o apoio de sua esposa. Um pastor que não recebe apoio em casa está fadado a ser qualquer coisa, menos um pastor, biblicamente falando.

É a esposa do pastor que muitas vezes tem de abrir mão de ter a companhia do marido. Isso porque sempre tem alguém querendo conversar com ele, se aconselhar, pedir uma oração. Não foram poucas as vezes que vi pastores que eram convidados em alguma festa sendo puxados de canto por pessoas que precisavam desabafar sobre problemas no casamento, com filhos, trabalho e etc. Enquanto isso, sua esposa ficava deslocada em alguma rodinha, que claramente ela não estaria, se tivesse essa opção. Infelizmente as pessoas não conseguem compreender que o pastor deve ter seus momentos de lazer.

É a esposa do pastor que se assusta quando ele sai da cama num pulo porque acaba de receber a notícia que algum membro de sua igreja precisa de ajuda no meio da madrugada. É ela que fica sozinha pelo restante da madrugada, orando e intercedendo para que tudo dê certo e que seu marido volte logo e são para a casa. Todo mundo tem direito a descansar após o trabalho, menos o pastor. Ele tem que estar disponível 24 horas por dia.

É a esposa do pastor que não sabe quando foi o último domingo em que conseguiu ter a família toda reunida à mesa no almoço. O marido tem que dar aula na escola dominical, assitir o ensaio do ministério de louvor, preparar o sermão da noite e chegar cedo para abrir a igreja e ligar toda a aparelhagem para que quando os membros chegarem para o culto, tudo já esteja pronto. Poucas pessoas tem disposição para se colocar ao lado do pastor e dividir essa carga com ele.

É a esposa do pastor que sabe o que ele passa para honrar o chamado que recebeu, quando passa a noite acordado pensando como resolverá algum problema da igreja ou orando pelo casamento de algum casal de sua igreja que está diante de uma iminente separação. Nesses momentos ele só pode contar com sua esposa, que com sabedoria o acalma e o lembra que foi Deus quem o chamou e cuida de tudo.

É a esposa do pastor que embarca em um chamado que não é dela e serve de coluna no ministério do marido. Ela que coloca o braço do marido em seus ombros e o ajuda a ficar em pé quando suas forças se vão e todos lhe viram as costas. É ela que dá o suporte e o ânimo para seguir em frente mesmo quando ele erra. Eu creio que existam mulheres que tem o chamado para serem ESPOSAS DE PASTOR.

Certamente não é qualquer mulher que aguenta isso, ela deve ter um chamado por Deus e ser tão apaixonada por Jesus e Sua Igreja quanto o marido. Louvado seja Deus pela vida dessas mulheres!

Valorize não só a esposa de seu pastor, mas toda a sua família. Se o pastor for uma grande bênção para a igreja e falhar na comunhão e no cuidado de sua própria familia, então ele fracassou miseravelmente em seu ministério.

Apóie seu pastor a tirar uma folga de vez em quando, sair em férias pelo menos uma vez por ano, ter tempo com sua família.

Deseje que seu pastor tenha uma vida de qualidade com ao lado de sua esposa e filhos. Isso não tem a ver com dinheiro, mas com presença. Não lance um fardo ainda mais pesado sobre os ombros da esposa dele, a obrigação de educar os filhos não é só dela. Cuidar da igreja é uma das obrigações do pastor, cuidar se sua família é a sua missão primordial. O cuidado com a igreja será o reflexo de como ele cuida dos seus.

Ore, mas ore muito pela esposa do pastor porque o trabalho muitas vezes invisível dela é que o mantém em pé.

Louvo ao Senhor pela vida da Patrícia, minha esposa, que tem sido um grande apoio nessa nova e dura fase de minha vida!

Que Deus abençoe grandemente as esposas de pastor!

Daniela Araújo e seu suposto uso de drogas. Qual a atitude a ser tomada?


O namorado da cantora vazou “sem querer” um áudio em que a cantora assumiu ser usuária de drogas. Ao que tudo indica é um áudio real e a voz é da Daniela, mas ela ainda não se manifestou à respeito do assunto.

Por Thiago Schadeck

A notícia de que a cantora Daniela Araújo é usuária de drogas caiu como uma bomba na internet ontem. O seu namorado vazou “sem querer” um áudio (colocarei o link no final desse texto) em que Daniela comprava drogas e que ao ser repreendida por ele, ficou extremamente irritada e agressiva. O traficante tenta argumentar que as drogas não trazem mal e que muita gente usa. Em todo tempo, a moça que supostamente é a Daniela Araújo, se coloca ao lado do traficante, pedindo insistentemente que ele a perdoe.

Como qualquer assunto, e o gospel não está livre disso, apareceram especialistas de todos os lados: os “não julgueis”, os que já condenaram a moça ao inferno, os que ficam felizes e tripudiam da igreja de Cristo, os ponderadores e etc.

Não sou especialista, mas tenho certa experiência em todos esses anos ajudando a pastorear a igreja e lidando com todo tipo de gente. Tivemos inclusive um caso que de certa forma é parecido. Como deve-se proceder quando há um fato tão delicado quanto esse?

Daniela deve ser abraçada:

Não estou aqui, de maneira alguma, defendendo que se passe a mão sobre a cabeça dela e a tratem como uma coitada que foi vítima das drogas. De certa forma ela é uma vítima, mas isso não a isenta de sua responsabilidade, ainda mais se tratando de alguém com tanta influência entre os cristãos, sobretudo os jovens.

A igreja que ela congrega, se é que congrega, terá de abraçá-la como se fosse sua filha e mostrar que há uma luz no final do túnel. Deverá mostrar o quão grave foi o seu erro, mas que ele não é maior que a misericórdia de Deus. Se ela se arrepender verdadeiramente, será perdoada e terá forças para mudar de vida.

Deverá afastá-la dos púlpitos e palcos:

Esse momento é delicado e não deve ter os holofotes que a Daniela se acostumou. Por mais que seja querida pelos amigos, familiares e fãs, ainda que seja, e acredito que seja mesmo, usada por Deus, não está em condições de subir ao púlpito para ministrar. Suas músicas falam muito sobre santidade e vida com Deus, o que ela demonstrou não ter, pelo que se pode ouvir no áudio. Claro que todos temos pecados e ainda não atingimos a santidade que teremos na glória, mas é muito diferente de alguém afundado em um vício. Seja quem for, se estiver nessas condições, deve ser afastado do púlpito até ser tratado por Deus e transformado.

Não que seja o caso da Daniela, mas alguns artistas gospel, quando pegos em alguma falha grave de caráter, somem por um tempo e depois retomam a carreira como se nada tivesse acontecido. A Daniela terá de lidar com a desconfiança sobre sua recuperação pelo resto da vida. A melhor forma de ela provar que foi regenerada é dando frutos.

Ela deve reconhecer sua condição:

O primeiro passo para a libertação é reconhecer que só sairá da posição lastimável que se encontra é reconhecer que o problema é maior que suas forcas e sozinha não será possível. Quem tem problemas com vícios, sejam eles quais forem, tem a tendência de acreditar que pode se livrar deles quando quiser e a cada tentativa sem sucesso se afunda mais.

Tem que analisar o que a levou às drogas:

É hora da Daniela fazer uma auto reflexão e entender quais os motivos que a levaram a entrar no mundo das drogas. Normalmente quem decide experimentar algum tipo de droga é porque não está satisfeito com o que vem vivendo e quer uma fuga para os seus problemas. É sabido que a cantora é separada do também cantor Leonardo Gonçalves (da música Getsêmani) e que passou por alguna períodos depressivos, o que podem os motivos para essa derrocada nas drogas.

Identificando os motivos, ela deve ser tratada, ministrada e discipulada para que consiga superar esses fatos e que as lembranças (da separação, por exemplo) ou as crises de depressão não tenham mais a força de jogá-la nas drogas, fazendo um estrago pior.

Rever a sua fé e teologia:

Ao que me consta, apesar de ser Adventista, ela havia abraçado uma teologia mais suave e liberal, daquelas que estão “com Cristo, mas não com a religião” e que vivem a “liberdade e não os dogmas”. Isso é perigoso demais, porque aprisiona as pessoas à essa “liberdade”, que na verdade é uma válvula de escape para pode viver como bem entender. Estava vivendo amasiada com o namorado, o que a Bíblia diz claramente ser um pecado.

Se ela se arrepender de verdade de sua condição, será inevitável que mude os seus pensamentos, modo de agir e, fatalmente, sua pregação. Não que tenha de virar uma legalista, mas o Evangelho de Cristo não é oba-oba.

Qual o nosso pepel?

Simples! Orar por ela.

Pedir ao Senhor que tenha misericórdia dela. Não só dela, mas de nós, dos nossos filhos, vizinhos, amigos, irmão da Igreja, enfim da nossa geração. Ninguém está livre de entrar para o mundo das drogas. O Diabo está ao nosso derredor buscando a quem possa tragar.

Só quem já vivenciou alguém que ama passando por esse terrível sofrimento de se livrar das drogas sabe o quanto é doloroso e traumático para todos. Essa moça tem pais, tem amigos e familiares que a amam e certamente estão sofrendo, ore por eles também.

Em tempo: o namorado que jogou tudo no ventilador não é nenhum santo e usou de um mal caratismo tremendo vazando esse áudio, poderia resolver isso de outra forma, trazendo um estrago menor. Quase no final do vídeo ele alega que a cantora deveria esconder o fato de ser drogada por que se fosse descoberto isso acabaria com a sua carreira. Sim, a preocupação dele era com a carreira dela.

Ouça o áudio completo aqui https://youtu.be/ejYrZ3OMHwo

Uma reflexão sobre a conversão e o batismo de Wesley Safadão


O cantor postou as fotos de seu batismo em seu Instagram e rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.

Por Thiago Schadeck,

Um dos assuntos mais comentados no meio gospel no final da última semana, principalmente através das redes sociais, foi o batismo do cantor Wesley Safadão. O próprio artista divulgou o fato através de seu Instagram. Ele e a esposa participaram de um retiro na Igreja Batista da Lagoinha e decidiram-se por descer às águas.

Obviamente que uma notícia dessas faz com que as pessoas tenham logo uma opinião e a tendência é que essa seja polarizada. Uns pensam que é só marketing e que ele abraçou o evangelho da moda. Outros se empolgam e já esperam um DVD gospel com o testemunho do Wesley, até então, Safadão. Assim como em qualquer outro assunto, o brasileiro aprendeu que deve escolher um lado e defendê-lo com unhas e dentes. É assim na política, por exemplo, em que se você não é PT, é automaticamente taxado de ser PSDB e vice versa.

Sabemos através da bíblia que a conversão é instantânea e garante a salvação, porém a regeneração e a santidade são um processo longo. Os discípulos que estavam 24 horas por dia com Jesus ainda tinham suas falhas de caráter. João queria que chovesse fogo sobre seus opositores, Pedro cortou a orelha do soldado que estava prendendo Jesus, Tomé duvidou que Cristo tivesse mesmo ressuscitado. Nós, convertidos, ainda temos maus hábitos que trazemos de nosso velho homem, ainda estamos nesse processo de santificação. A nossa vantagem é que somos anônimos e nossos erros não são expostos.

Batismo do Wesley Safadão

Claro que o Wesley não poderá continuar sendo “Safadão” e é óbvio que as letras de suas músicas deverão mudar, não pode ter mais aquele 1% vagabundo. O problema é que queremos que ele largue tudo hoje, sem pestanejar, mas toleramos o irmão da nossa igreja que ainda fuma, a irmã que ainda trai o marido, o jovem que fuma maconha. Simples, eles ainda não conseguiram se livrar desses pecados e estão na luta. Mas o Safadão não, ele já deveria renunciar tudo agora. Que chame uma coletiva de imprensa e avise que todos os seus shows estão cancelados. Os patrocinadores que se virem para devolver o dinheiro de quem já comprou ingresso. Ele não é da minha igreja, então que sejam radicais com sua postura. Os meus eu tenho mais paciência porque sei que discipular alguém não é fácil.

Aliás, o próximo e mais precioso passo que o Wesley deverá dar é aceitar ser discipulado e confrontado pela Bíblia. Alguém precisa dedicar tempo para ensiná-lo sobre as doutrinas básicas da Graça, sobre o que é ser cristão e principalmente em que implica a sua escolha por Cristo. Apenas conhecendo a Verdade que ele será liberto das amarras do pecado. Somente conhecendo as Escrituras que ele entenderá qual a vontade de Deus para a sua vida. Não creio que isso será feito por um anjo resplandecente que invadirá o quarto dele na madrugada, mas pelos pastores que agora são espiritualmente responsáveis por sua vida.

Se o Wesley continuará sendo Safadão ou será o Santarrão, ainda não sabemos. O nosso papel como cristãos maduros e – segundo nós mesmos – mais santos que ele é orar e pedir ao Senhor que conclua a boa obra que Ele começou na vida dessa família. Que Deus o desperte e lhe tire as escamas que não o permite ver que são pecadores e necessitados da graça de Cristo.

Que o Wesley entenda que a fama e o dinheiro podem ser muito bons nessa terra, mas não garantem a sua vaga na vida eterna. Que não foi por ouro e nem prata que ele foi comprado, mas pelo sangre precioso do nosso Senhor Jesus. Que renuncie essa coisas passageiras para abraçar o que é eterno.

Obs1: não defendo que ele “migre” para a música gospel e nem que lhe sejam dadas oportunidades para pregar ou contar testemunhos. Primeiro dê os frutos dignos de arrependimento e mostre que realmente se converteu, o restante acontecerá naturalmente, se tiver o chamado.

Que Deus abençoe o Wesley e sua família nesaa nova caminhada e que possam provar dessa maravilhosa graça e ter a satisfação de provar a caminhada com o Pai.

Obs2: Claro que há artistas que “se convertem” por marketing, como já escrevi no post “O GOSPEL É POP” e obviamente fazem mal à reputação da igreja, mas só se mostram com o tempo, não nos precipitemos em julgar. Tempo ao tempo!

PARÁBOLA: A TABUADA E A BÍBLIA


Por Thiago Schadeck

Um garoto fazendo sua lição de matemática deveria colocar em uma folha todas as tabuadas, do 1 ao 10. Por ter muita dificuldade com números, pediu ajuda a mãe que pacientemente o ensinou a resolver cada questão. Em poucas horas o garoto era capaz de falar de cór e salteado qualquer resultado das tabuadas que havia estudado e estava irradiante por isso.

  • “Sou o novo gênio da matemática!” – gritava ele.

Vendo aquilo, sua mãe o chamou para conversar e lhe explicou que a matemática não se resumia à tabuada e que existiam temas dentro da própria matemática que eram infinitamente mais complexas que aquilo que ele tinha conseguido decorar.

-“Meu filho, saber a tabuada de cór significa que você compreendeu uma partícula muito pequena da matemática. Algo muito significativo para alguém de sua idade, mas é o básico da matéria. Para se considerar um conhecedor da matéria você precisa se dedicar a muito mais que decorar uma porção de contas simples. É necessário saber interpretar os números e atender às demandas, sejam de quais áreas forem.” – explicou a mãe.

A semelhança do garoto com os crentes de hoje:

Muiros crentes pensam que por saber meia dúzia de versículos de cór já são mestres em bíblia e que são os novos gênios da teologia.

O problema em comum entre o garoto e a nossa geração gospel é que eles sabem uma partícula da matéria – matemática para o garoto e bíblia para os crentes – mas não sabem o que fazer com isso. Os crentes são capazes de citar dezenas de versículos pela memória, mas não conseguem explicar o mais simples contexto no qual estão inseridos e qual seria sua aplicação para os dias de hoje. Isso acontece principalmente com Malaquias 3:8-10, sobre os dízimos e os homens que roubam a Deus; Filipenses 4:13, em que tudo posso naquele que me fortalece; Mateus 6:33, acerca de buscar primeiro o reino de Deus e ter as demais coisas acrescentadas. Claro que esses são apenas alguns, existem muitos outros.

Talvez a nossa geração seja a que mais tem versículos decorados, afinal eles são incutidos sistematicamente na mente das pessoas para manupulá-las àquilo que se deseja alcançar delas. Não precisam explicar o que significa “poder tudo naquele que nos fortalece”, só é necessário que a pessoa acredite que ela tem superpoderes celestiais. Por que fazer as pessoas se preocuparem com a salvação etrerna, se o que eles querem mesmo é ouvir que são o xodózinho de Jeová? Lamentavelmente, os crentes não sabem ao menos o básico de bíblia.

Resumindo: para ser um matemático ou um cristão verdadeiro é necessário muito mais que saber um pequeno trecho do todo. O verdadeiro cristão tem sede de conhecer mais sobre seu Senhor, através de Sua Palavra.

Não se contente apenas em saber o que a Bíblia diz, mas em aplicar tudo o que ela ensina.

FILHA DE JOSÉ WELLINGTON BEZERRA DA COSTA PROFETIZA QUE JOÃO DÓRIA SERÁ PRESIDENTE


“Sei que o propósito do senhor é este. Sei que Deus tem outros voos para você. Vejo nisso tudo um grande plano de Deus para esta nação. Nosso povo, João, tem estado de joelhos orando por socorro”, disse Rute Costa, filha de José Wellington Bezerra da Costa.

Não foi a primeira e provavelmente não será a última vez que um encontro entre João Doria e líderes evangélicos termina com clamores para que o prefeito de São Paulo seja o candidato do PSDB à Presidência em 2018.

Mas a reunião de Doria com mais de 150 pastores na noite desta sexta-feira (7) teve um componente inédito: os gritos de “glória a Deus” e “amém”, reações sempre que alguém levantava a hipótese de uma candidatura presidencial, foram proferidos na sede do Executivo paulistano.

Segundo presentes, a Prefeitura jamais havia abrigado um evento para evangélicos, ao menos não um com aquelas proporções.

O evento foi orquestrado pelo presbítero Geraldo Malta e pelo pastor Luciano Luna, assessores religiosos informais do prefeito. A mesma que organizou cerimônia similar para o governador Geraldo Alckmin um mês atrás, no Palácio dos Bandeirantes.

A reunião na Prefeitura foi maior (mais do que o dobro de presentes) e, segundo pastores que conversaram com a Folha, mais genuína. No Bandeirantes, Alckmin foi saudado como bom nome para disputar as eleições presidenciais, mas o coração do segmento estaria com Doria.

O encontro no sétimo andar do prédio onde o prefeito despacha durou uma hora e meia, ensanduichado por uma oração de abertura e outra de encerramento.

Os pastores se alternavam em discursos polvilhados com tom de campanha nacional enquanto Doria sorria numa mesa com seu vice-prefeito, Bruno Covas, e três de seus secretários –Julio Semeghini (Secretaria de Governo), Eloísa Arruda (Direitos Humanos) e Filipe Sabará (Desenvolvimento Social).

“Mais de 80% do segmento evangélico do país” estava ali representado, disse Malta ao microfone.

“Hoje o senhor está aqui, mas quero te ver lá”, disse a vereadora Rute Costa (PSD), filha de José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil.

Dizendo falar em nome do pai, Rute continuou: “Sei que o propósito do senhor é este. Sei que Deus tem outros voos para você. Vejo nisso tudo um grande plano de Deus para esta nação. Nosso povo, João, tem estado de joelhos orando por socorro”.

A vereadora comparou o prefeito a David, que trava uma batalha bíblica contra o gigante Golias. “Ele não era alto, era baixo. E era valente. Como Doria também é. O que o senhor fez na cracolândia foi valente.”

Ligado à Assembleia de Deus, o vereador João Jorge (PSDB) tinha puxado o coro presidencial minutos antes. “Ninguém falou aqui ainda, mas se ano que vem [o sr. concorrer]…” O público reagiu com um coro de “amém”.

Jorge prometeu entregar dois projetos de lei na Câmara Municipal: um para facilitar a obtenção de alvarás para igrejas e outros com uma versão “mais realista” da lei do Psiu, que costuma punir instituições evangélicas por cultos barulhentos.

“É um constrangimento para nós [ser penalizado], João, acha que isso nos agrada? No dia seguinte a imprensa bate na gente, bate no senhor”, disse.

Jorge louvou Doria como “um homem de Deus que não fala palavrão, não bebe, não fuma”. O próprio prefeito reforçou as credencias de bom moço. “Minha formação cristã, católica, me fez distante de bebida, tabaco.”

O tucano contou que começou a se aproximar do segmento evangélico nas prévias partidárias que o ungiriam candidato de seu partido em 2016. “Fui gradualmente me entusiasmando. Me senti completamente dominado, feliz.”

Os líderes religiosos também celebraram a sanção sem vetos do PPI (Plano de Parcelamento Incentivado) aprovado na Câmara Municipal, que prevê anistia a dívidas de igrejas.

Na saída do encontro, cada convidado recebeu uma caixa de vitaminas com o rótulo DoriaVit(“especialmente formulado para o trabalhador”), que continha o aviso: “Contém alta dosagem de trabalho”.

Fonte: Folha

DEUS NÃO ESTÁ PREOCUPADO COM NÚMEROS?


Realmente Deus não se interessa por números, o interesse Dele é com as pessoas. Ele deu a vida do seu único filho por amor ao mundo!

Deus não está interessado em números

Por Thiago Schadeck,

Com certeza você já ouviu alguém, principalmente se congrega em uma igreja pequena, dizendo: “Deus não está preocupado com números, ele quer qualidade!”. Concordo em partes, como explicarei à diante. Porém, não podemos usar isso como uma desculpa para nos acomodarmos em nossa zona de conforto e deixar a igreja crescer lentamente. Eu mesmo já tive esse pensamento, mas Deus vem mudando meu entendimento ao longo do tempo.

Vamos ver o que a Bíblia diz sobre o crescimento da igreja.

  • Em uma única pregação de Pedro, mais de três mil pessoas se converteram:

“Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: ‘Salvem-se desta geração corrompida!‘ Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas.” (Atos dos Apóstolos: 2:40-41)

Note que não foram atraídos por falsas promessas de que teriam uma vida de plena paz, saúde e prosperidade financeira, pelo contrário, eles foram convencidos de que Cristo era o Salvador, o Messias prometido que Deus enviaria para salvar o seu povo. Não era um evento diferentão, não tocava as músicas pop da época e tampouco tinham artistas gospel cantando para ‘preparar’ o povo para a mensagem. O crescimento se deu por conta do derramar do Espírito Santo, que encheu os discípulos e deu a autoridade e intrepidez que Pedro necessitava, além disso, o mesmo Espírito convenceu aquelas pessoas que o ouviam do pecado, da justiça e do juízo.

Com uma pregação dessas, que troxe a consciência de quão pecadores eram e que entenderam que sem Cristo jamais poderiam ser salvos por conta própria ou apoiados na lei. 

  • Não muito tempo depois, eram cinco mil convertidos:

Mas, muitos dos que tinham ouvido a mensagem creram, chegando o número dos homens que creram a perto de cinco mil. (Atos dos Apóstolos: 4:4)

A Igreja continuou crescendo porque os apóstolos não pararam de pregar. Como aconteceu com Pedro em pentecostes, os outros apóstolos também foram cheios do Espírito Santo e pregavam com ousadia. Além disso, eles estavam sempre reunidos orando, ouvindo a Palavra e compartilhando o pão. Isto é, eles tinham a comunhão necessária para que Deus se agradasse deles e derramasse as suas bençãos (Salmos 133:1-3).

  • Se Deus não está preocupado com números, por que Jesus mandou pregar à todos?

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15)

É claro que as pessoas serão convencidas pelo Espírito Santo, mas isso não nos isenta de nossa responsabilidade de pregar a todos aqueles que não conhecem ao Senhor. A grande comissão consiste em anunciar a salvação única e exclusivamente pelo sacrifício vicário de Cristo, em que fomos comprados por seu sangue.

  • Jesus mandou quer sua casa cheia nas bodas do Cordeiro:

“O servo voltou e relatou isso ao seu senhor. Então o dono da casa irou-se e ordenou ao seu servo: ‘Vá rapidamente para as ruas e becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos’. “Disse o servo: ‘O que o senhor ordenou foi feito, e ainda há lugar’. “Então o senhor disse ao servo: ‘Vá pelos caminhos e valados e obrigue-os a entrar, para que a minha casa fique cheia. (Lucas 14:21-23)
Claro que aqui, em um primeiro momento, Jesus não quer qualidade, mas a quantidade mesmo. Não é possível selecionar a qualidade de uma pessoa sem antes conhece-la muito bem. 

Cristo chamou a pior espécie de gente da época: pobres, aleijados, cegos e mancos. Basicamente eram os inúteis de sua época, aqueles que viviam de esmolas. Certamente que Cristo transformaria suas vidas com o bem mais valioso do mundo e que nenhum dos ricos que lhes desprezavam poderiam dar, a vida eterna. Humilhados aqui na terra, mas honrados com a coroa da vida no céu. Corpos defeituosos na terra, mas com corpos glorificados na eternidade. Sofredores na terra, vida abundante na glória.

Cristo chama para uma completa transformação. Não cabe a nós decidir quem tem ou não as qualidades necessárias para que Ele cumpra seus planos. Ao contrário, ele usa a nossa incapacidade à favor de Seu Reino!

Existem ainda outros tantos textos que falam sobre o chamado de Cristo e o crescimento da Igreja, como a parábola da grande rede em que vem todo tipo de peixes, as igrejas que Paulo plantou ao longo de suas três viagens missionárias. A Igreja que começou com apenas um homem, Jesus, e logo tinham doze, setenta, quinhentos, três mil, cinco mil e que hoje tem uma quantidade incontável deve ser o maior exemplo de que Cristo quer que sua igreja cresça.

Apenas reforço que desde os tempos bíblicos a igreja cresce quando há pregação fiel às escrituras, pois elas dão testemunho de Cristo e anunciam a vida eterna

PASTOR DOA RIM PARA UM MEMBRO DE SUA IGREJA


Basílio Montez diz que foi instruído por Deus a fazer a doação

Pastor doa rim para um membro de sua igreja

A igreja Batista da Terra Santa, na cidade de Cameron, Texas, vivenciou uma rara oportunidade de ver-se o amor cristão sendo praticado.

O pastor Basílio Montez disse estar obedecendo a Deus quando decidiu doar um de seus rins para Jesus Cerecerez, um membro antigo da congregação.

Dois anos atrás, quando descobriu que sofria de uma grave doença renal e precisaria de um transplante para sobreviver, Cerecerez começou a orar por um doador. O pastor Montez afirma que Deus o orientou para se oferecer. Após os exames, descobriram que eles eram compatíveis, algo extremamente raro nesses casos.

Eles deram prosseguimento ao processo que terminou com a cirurgia e depois de algumas semanas de recuperação, ambos estão iniciando uma nova fase de suas vidas. 

Cerecerez disse que ainda está comovido, e que a sensação é inexplicável. O líder religioso afirma que está feliz por ter “embarcado nessa jornada de fé”.

“Eu recuperei minha vida e mal posso esperar para saber o que mais Deus tem para mim”, disse Cerecerez.
A maior parte da vida de Montez foi dedicada à oração, pregação e aconselhamento, mas ele diz que é uma honra maior receber o chamado para salvar uma vida.

“Louvamos a Deus por tudo o que Ele tem feito”, disse o pastor. “Pela cura que Ele tem operado e que tudo sempre seja para sua honra e sua glória”. Disse ainda que faria tudo de novo, se pudesse.
Com informações CBS

Via: Gospel Prime

PASTOR DIZ QUE FOI AO INFERNO E MATOU O DIABO


A imprensa sul-africana divulgou nas últimas horas uma postagem no Facebook do pastor Paseka Motsoeneng, também conhecido como Pastor Mboro, onde ele afirmava ter ido ao inferno e matado o diabo.

O religioso escreveu que foi até o inferno e chegando lá viu “uma fila de milhões de pessoas esperando para serem amaldiçoadas pelo Satanás” e que ele, inclusive viu muitos políticos da África do Sul nessa fila.
“Fiquei tão chocado porque eles viveram como anjos aqui na Terra. Eu pensava que eles estavam no céu”, declarou o pastor ao falar sobre os políticos que viu no inverno.
Ainda na postagem, ele afirmou que Satanás o viu e entrou em pânico por saber que ele seria morto. “Quando Satanás me viu, ele entrou em pânico e enviou seu exército para me matar. Como Sansão na Bíblia, eu os derrotei e Satanás foi a minha última vítima”, declarou o pastor.
Segundo o site Daily Voice, o primeiro a publicar a história do pastor, por conta das críticas que Motsoeneng recebeu nas redes sociais, ele acabou apagando a postagem.

Todo cristão sabe que Satanás terá seu merecido fim dado pelo próprio Deus, como lemos em Apocalipse. Logo a versão do pastor Mboro é uma das várias mentiras que ele tem contado aos seus seguidores.
Segundo o Daily Voice, no ano passado o mesmo religioso disse aos seus fiéis que tinha ido até o céu. Isso aconteceu durante a Páscoa e lá ele tirou fotos usando seu smartphone da Samsung.
O site diz que o religioso vendeu as imagens “do céu” por 5 mil rands, que em real daria cerca de R$ 1.251. E não foi só isso, ele fez uma campanha cobrando 10 mil rands para levar pessoas até o céu.
Outra mentira contada por ele, foi que ele teria “recebido de Deus” uma BMW i8 avaliado em 2 milhões de rands, presente este dado a ele por “ter ajudado os pobres”. “A Bíblia diz que aqueles que cuidam dos pobres serão exaltados por Jesus. Eu tenho ajudado os pobres. Deus me recompensou com um i8”, disse o pastor.

Com informações de Daily Voice

Via Mulheres Sábias

A CRISE É O PRELÚDIO DO AVIVAMENTO


Os grandes avivamentos da história aconteceram em tempos de crise. Não nasceram do útero da bonança, mas foram gestados com dores e lágrimas em tempos de sequidão, diz Hernandes D. Lopes

Os grandes avivamentos da história aconteceram em tempos de crise. Não nasceram do útero da bonança, mas foram gestados com dores e lágrimas em tempos de sequidão. A crise nunca foi impedimento para a ação soberana de Deus. É quando os recursos dos homens se esgotam que Deus mais visivelmente manifesta o seu poder. É quando todas as portas da terra se fecham é que Deus abre as janelas do céu. É quando o homem decreta sua falência, que o braço do onipotente mais se manifesta.

​O Brasil está vivendo, possivelmente, a sua mais aguda e agônica crise desde o seu descobrimento. A nação está rubra de vergonha, diante da desfaçatez de políticos e empresários que domesticaram os poderes constituídos, para assaltarem a nação e sonegarem ao povo o direito de viver dignamente. O profeta Miquéias, já no seu tempo, identificou esse conluio do crime, quando escreveu: “As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama” (Mq 7.3). A corrupção chegou ao palácio, ao parlamento, às cortes e em setores importantes do empresariado. Um terremoto devastador atingiu as instituições, abalou a economia e enfraqueceu a indústria e o comércio. A carranca da crise é vista na desesperança dos mais de quatorze milhões de desempregados em nosso país. A morte se apressa para aqueles que não têm direito a uma assistência digna nos hospitais, sempre lotados e desprovidos de recursos. Os acidentes trágicos se multiplicam porque nossas estradas estão sucateadas. A educação se enfraquece porque as escolas públicas, em muitos lugares, estão entregues ao descaso. Líderes com muito poder e apequenado caráter, favorecem os poderosos e tiram o pão da boca dos famintos, fazendo amargar a vida de um povo já combalido pela pobreza e desesperança.

Nesse cenário cinzento, muitas igrejas, por terem se afastado da sã doutrina e por terem tergiversado com a ética, perderam a capacidade de exercer voz profética. Não confrontam os pecados da nação, como consciência do Estado, porque primeiro precisam embocar a trombeta para dentro de seus próprios muros. Há um silêncio gelado, um conformismo covarde, um torpor anestésico. Há igrejas cheias de pessoas vazias de Deus. Há igrejas onde os púlpitos já baniram a pregação fiel da palavra de Deus. Há igrejas onde o antropocentrismo idolátrico substituiu a centralidade de Cristo. Há igrejas mornas, apáticas, amando o mundo, sendo amigas do mundo e conformando-se com o mundo. Há igrejas que parecem um vale de ossos secos. Perdeu-se a vitalidade. Perdeu-se o vigor. Falta um sopro de vida!

​É nesse momento de prognósticos sombrios, que devemos nos humilhar sob a poderosa mão de Deus. É imperativo converter-nos dos nossos maus caminhos e orarmos, buscando a face do Senhor, a fim de que ele perdoe nossos pecados, restaure a nossa sorte e sare a nossa terra. O avivamento começa com a igreja e partir dela reverbera para o mundo. O avivamento é uma obra soberana do Espírito Santo que vem, como torrentes do céu, sobre a terra seca. A água é derramada sobre o sedento e as torrentes sobre a terra seca. O Espírito Santo é derramado sobre um povo que anseia por Deus mais do que pelas bênçãos de Deus. É quando decretamos nossa falência, nos convertemos dos nossos maus caminhos e nos prostramos diante de Deus, para desejarmos ardentemente sua presença manifesta, é que ele traz sobre nós o seu renovo. Então, a igreja florescerá como salgueiros junto às correntes das águas. Então, os crentes se levantarão para dizer: “Eu sou do Senhor”. Então, não haverá mais abismo entre o que se prega e o que se vive, porque os crentes escreverão na própria mão: “Eu sou do Senhor”. Oh, que Deus levante sua igreja e restaure a nossa nação! Oh, que nesse tempo de crise e sequidão caia sobre nós as torrentes abundantes do Espírito Santo!

Vi no pulpitocristao.com 

Por Hernandes Dias Lopes
Fonte: Palavra de Verdade
Imagem: reprodução

Receita do Dia: Evangelho sabor Miojo Light



Por Thiago Schadeck

Miojo é o nome popular para o macarrão instantâneo. Aquele que fica pronto em apenas três minutos. Um alimento fácil de fazer, relativamente barato, mas que não sustenta – apenas sacia momentaneamente, não tem sabor, é artificial, faz mal à saúde e no fundo todo mundo sabe que não deveria comer, mas acredita que não fará mal se alimentar dele por um tempo.

Vamos aprender como fazer um “Miojo espiritual” e servir às pessoas que estão desesperadas em trocar a primogenitura pelo prato de lentilha, ou miojo, nesse caso.

  • “Preparo da Massa”

Quer agradar os “consumidores” que entram aos montes nas igrejas atrás de um bem estar? Sirva-lhes algo que é de fácil preparo. As pessoas andam muito ocupadas para se apegarem a algo que lhes dará mais trabalho. Imagine se alguém que já é superatarefado consegue arrumar tempo para estudar seriamente a bíblia. Claro que não! Por isso eles precisam de algo mais fácil.

Esqueça aquela receita antiga, dada por um tal de Jesus, que disse pra negar-se a si mesmo, para tomar a própria cruz, negar pai e mãe, aquela bobagem de que o Reino de Deus é tomado a força. Esses eram ingredientes usados há dois mil anos, ainda não existia a maravilhosa industria alimentícia. Pegue uma meia dúzia de versículos soltos, mas bem escolhidos, misture tudo e leve o povo em banho maria, enquanto você diz que Deus tem que atender todos os seus desejos, que se Ele prometeu – não importa para quem – Ele é obrigado a cunprir. Force-os a fazer votos financeiros e associe quem não os fizer aos avarentos. Enfatize sempre, em alto e bom som, que se eles não fizerem o voto é porque estão deixando o Diabo (cite mais uma porção de nomes de deuses das religiões afro) tomar conta de suas vidas. Por exemplo, use esse discurso:

“Meu irmão, Deus está com a mão estendida a te abençoar, mas antes Ele quer provar sua fidelidade. Satanás sabe que o Senhor vai recompensar cem vezes mais o valor desse voto e ele enviou o Tranca Rua pra fazer uma barreira no seu bolso e o Exú Caveira para matar suas finanças. Mostre a eles que você confia em Deus e traga o seu voto aqui, com fé”

Se a pessoa não ficar com medo disso, deixe ir. Não perca tempo com quem não vai ser útil no futuro. Imagine que o Miojo é composto por diversos macarrões e que não será possível amolecer a todos ao mesmo tempo. Como temos fome e só podemos usar três minutos para prepará-los, afinal discipulado longo é para igrejas mortas que estudam demais a Bíblia e matam a fé das pessoas, portanto é melhor separar os macarrões duros e descarta-los. Chame-os de joio diante de todos os outros, desta forma evita que os demais endureçam também. Lembre-se sempre que o Evangelho sabor Miojo Light é um fast-food e por conta disso não podemos perder tempo.

  • Preparo do “Tempero”

Todo mundo que já comeu Miojo viu aquele pacotinho cromado que vem dentro do pacote maior. Ele que contem todo o “sabor” do Miojo. Esse tempero é extremamente nocivo à saúde, pois contém corantes, sódio e sabor demasiadamente artificial. O problema é que sem esse tempero que faz mal a massa fica sem graça. Para esses Evangelho sabor Miojo Light o tempero também é indispensável, ele que atrai as pessoas às “prateleiras de bençãos vazias” que as igrejas tem a oferecer.

Vamos criar o nosso tempero próprio, mas que não pode ser muito diferente do industrializado para que as pessoas não estranhem. Com esse mundo de facilidades as pessoas passaram a preferir o que é menos saudável, mas que dá mais prazer a algo que seja de fato bom. Por exemplo, vendem-se mais Big Macs que saladas no Mc Donald’s.

Para que seja um tempero mais atrativo, precisamos usar ingredientes mais parecidos com aquilo que eles estão acostumados e, principalmente, o que buscam. As pessoas que consomem o Evangelho sabor Miojo Light já tem um gosto peculiar por temperos de outras religiões. Nesse caso podemos ubusar do sal, tanto o grosso para descarrego quanto o refinado para fazer o “tapete do vale do sal”. Podemos também usar e abusar do óleo. Compre do mais vagabundo que encontrar no mercado, coloque em uma jarra de vidro transparente, diga que veio de Israel e que foi consagrado no Monte das Oliveiras. Outro ingrediente nesse tempero é a água. Encha diversas garrafinhas de água da torneira, vista-se como um judeu e diga que é água do Rio Jordão, onde Jesus se batizou. 

Agora que já temos os ingredientes do tempero, precisamos dar um bom cheiro à ele, assim as pessoas serão atraídas de longe pelo olfato. Para isso podemos usar o sabonete ungido, que limpa as impurezas do corpo e fazer as pessoas armarem “pegadinhas” com os parentes não crentes. Eles deixam o sabonete ungido no banheiro, como se fosse qualquer outro, e quando o incrédulo tomar banho com ele, sai do banho convertido. Dizem até que já saí cantando “Estou seguindo a Jesus Cristo, desse caminho eu não desisto…”. Podemos também utilizar aquele perfume fuleiro, que ataca a rinite a metros e chamá-lo de “o bom perfume de Cristo”, assim quem sentir aquele fedor, digo, perfume, será atraído a Cristo e desejará ir para a igreja naquele mesmo dia. 

Bom, essas são apenas algumas ideias, mas o campo da culinária gospel atual existem diversas outras receitas e ingredientes que podem ser utilizados. A única ressalva é que nunca se utilize o VERDADEIRO EVANGELHO. Ele anula sumariamente os demais ingredientes e já faliu diversos restaurantes. Uma irmã idosa e bem vivida da igreja me confidenciou que misturar Evangelho Verdadeiro com o Evangelho sabor Miojo Light é pior que misturar manga e leite. Em pouquissimo tempo a massa murcha e ficam alguns poucos macarrões.

Que você entenda a pitada de ironia e que seja despertado!

Marcha para Jesus e Parada do Orgulho LGBT: Duas faces da mesma moeda


Por Thiago Schadeck,
São Paulo recebeu ontem, 15, a Marcha Para Jesus e domingo, 18, receberá a Parada do Orgulho LGBT. Eventos esses que estão no calendário dos grandes acontecimentos da cidade, junto com o Carnaval e a Fórmula 1. O que pouca gente percebe é que há muito em comum entre os dois eventos.

Sei que serei apedrejado pelos dois lados, mas é inegável que os objetivos e a forma como ambos os eventos são conduzidos é idêntica. As lideranças se aproveitam para manipular as massas com suas mensagens de exclusivismo e superioridade. Tanto os Apóstolos que subirão para profetizar sob a cidade, quanto a liderança LGBT que gritará aos quatro ventos sobre LGBTfobia, fazem pouquíssimo pela causa no decorrer do ano.
Vamos aos pontos em comum:

  • São shows com artistas ganhando milhões:

Não pense que algum artista sobe ao trio elétrico apenas porque quer expor seu apoio à causa. Pelo contrário, eles estão sendo muito bem renunerados e ainda usam esse evento como um belíssimo palanque para se expor nacionalmente. Há uma sequência idêntica em que os artistas de ambos os lados seguem: sobem ao trio demonstrando conhecer a causa à fundo e e se sentindo privilegiados por estarem ali, depois cantam uma sequência de músicas e antes de se despedir fazem um discurso à favor da causa que supostamente defendem, se colocam como vítima de uma perseguição e saem aplaudidos para dar entrevistas.

  • São financiados com dinheiro público

Tanto um quanto o outro vende a alma ao governo. Sem dinheiro público envolvido ficaria quase impossível organizar eventos desse porte e pagando os cachês que os artistas recebem. Tudo é supervalorizado quando tem o “patrocínio” do Governo. As empresas que locam o material necessário para a estrutura e os artistas que se apresentarão sabem que o patrocinador não poupará gastos e pagará aquilo que pedirem, afinal o dinheiro não sai do bolso deles. 

Ao final da festa, os organizadores passam a dever favores ao governo. Certamente serão cobrados e essa dívida aumentará muito com os juros acrescidos à ela. Você acredita mesmo que as bancadas evangélicas e gays são tão coniventes ao descalabro que nosso país passa à toa?

  • São eventos politicos

São eventos políticos no sentido em que políticos e seus partidos aproveitam para se promoverem, lembra que são eles quem financiam a festa? Portanto não se assuste se vir uma campanha política antecipada, já que em 2018 teremos eleições. Eles sobem ao palco para dizer o quanto são engajados com a causa que o evento defende. Na Marcha, vão dizer que lutam pela família (mas alguns dos que estão lá, trocaram a esposa por uma mais nova) e na Parada dirão que lutam pelos direitos do público LGBT (exceto se forem eleitores do Bolsonaro). O que fica bem claro nesses eventos é que em ambos os lados a luta não é pela causa, mas por aquilo que lhes convém na causa.

É um evento político também sob o aspecto de que querem levar milhões de pessoas atrás de seus trios para demonstrar poder e “vender” o apoio dessa multidão aos candidatos que desejarem. Não por coincidência os organizadores gritam aos quatro ventos que seu evento trouxe “x” milhões de pessoas e cresceu “y” por cento. Na verdade a contabilidade dos organizadores (superestimada) nunca bate com a da Polícia Militar. Quem grita mais, sai como campeão nessa disputa vã.

  • A maioria que está ali mal conhece a causa:

Faça o teste e pergunte a um frequentador desses eventos se ele sabe à fundo do que eles se trata. Peça para ele fazer um resumo de cinco propósitos de existir um dia em que as pessoas saem de suas casas e se juntam para protestas, celebrar e comungar à cerca de uma causa. Posso garantir que pelo menos 90% não conseguirão mencionar três.

  1. Marcha para Jesus
  2. É composta por pessoas que mal conhecem o evangelho. Sabem um amontoado de versículos soltos e esperam as palavras proféticas da liderança​ para que a situação mude. Acreditam que “marchando” uma vez por ano manifestarão ao país e ao mundo a glória de Deus, mas no decorrer do ano não fazem absolutamente nada pelo Reino. Que aliás, a marcha também não faz, o propósito dela é gloriar-se na multidão que se arrasta atrás do trio.

  3. Parada LGBT
  4. Grande parte das pessoas que marcará presença na Parada não consegue justificar aquilo que é repetido à exaustão por seus organizadores: que os gays são mortos apenas por serem gays, que há preconceito em tudo o que acontece com os homossexuais (existe preconceito, mas não na escala em que pregam). Além disso, apoiar a causa gay (assim como ser evangélico) se tornou cool, é POP. É melhor apoiar algo que eu não conheço direito que ser taxado de preconceituoso. Não é mesmo?

  • Todos os que são sérios nessas causas, perdem:

Falando como pastor, posso garantir que a Marcha traz mais males que benefícios​ às igrejas sérias. Precisamos ficar nos justificando o tempo todo e que apesar de também ser evangélico não temos nada a ver com essa bagunça. A Marcha prega um evangelho de facilidades, com falsas promessas e busca por coisas fúteis. Como se o favor de Deus fosse condicionado a peregrinação de alguém atrás de um trio elétrico tocando músicas de louvor e adoração ao homem. Evangelho sem cruz, sem confrontar o pecado e sem anúncio de salvação, definitivamente não é evangelho. Quando uma liderança cristã pega o microfone diante da multidão e condena os homossexuais ao inferno, ele pretensamente anula a graça de Cristo que morreu por todos os pescadores.

Do lado GLBT da festa, conheço pessoas que são de fato lutadores por uma vida melhor, inclusive acerca de que haja acompanhamento​ psicológico adequado àqueles que ten dúvida sobre sua sexualidade ou que decidiram que querem deixar a homossexualidade (erroneamente chamado de ‘cura gay), apoiando a liberdade do indivíduo decidir ser ou deixar de ser homossexual, mas que fica à sombra desses movimentos que desrespeitam quem discorda daquilo que defendem. Pregam a liberdade, mas aprisionam as pessoas à uma censura nem tão velada assim. Quando colocam uma transexual simbolizando Cristo crucificado não só ofendem os cristãos, mas também desprezam o trabalho daqueles que buscam o respeito se utilizando do respeito.

Já trabalhei com diversos homossexuais e nenhum pode me acusar de preconceito. Isso porque apesar de eles saberem que, de acordo com o que creio, a prática homossexual é considerada pecado. Não o único pecado, mas não deixa de sê-lo. Assim como já trabalhei com crentes gospel e sempre fiz questão de mostrar que embora estivesssem na igreja, não estavam em Cristo. Que o Evangelho qus criam não eram o da Bíblia.

Se puder resumir tudo o que escrevi aqui em uma frase seria: “Não seja extremista, busque a moderação”. Lembre-se que os cristãos são o sal da terra e não existe nenhum prato que o ingrediente principal seja o sal. Não tolere o pecado (independente de qual for), mas ame as almas perdidas e pregue o Evangelho da salvação eterna. É isso que Jesus faria!

Pastorado NÃO é voto de pobreza


Por Thiago Schadeck

Por conta de diversos escândalos envolvendo pastores que se utilizam do aparato da igreja para enriquecer, muita gente pensa que todo pastor deve ser um abnegado e rejeitar qualquer tipo de recurso financeiro, seja pago pela igreja ou de seu trabalho secular. Alguns chegam a dizer que se eles servem a Deus, que dependam da provisão Dele. Eu pergunto: e qual de nós não depende?
Se acordamos hoje, é porque Deus nos proveu mais um dia. Se temos um emprego que nos proporcionou termos um local para morar, seja próprio ou alugado, é porque o Senhor tem nos mantido empregados mesmo em meio à crise. Se temos a salvação é porque o Pai proveu a Cristo, o Cordeiro santo e imaculado. Digo mais, se há ímpios podendo desfrutar de tudo isso que citei acima é porque provam de uma provisão da graça de Deus, que não deixa serem consumidos por Sua ira.

Vamos agora a fatos mais objetivos sobre a relação do pastor com o dinheiro:

  • Pastor deve ter um salário.

Não importa se esse salário virá da igreja ou de um trabalho secular, o fato é que pastor deve ter um salário. Normalmente o pastor é casado e tem filhos, portanto ele precisa ter algum rendimento para sustentar a sua casa e os seus. Não é prudente deixar o pastor passando necessidade enquanto a igreja tem seus empregos e salários. Como o pastor fará visitas aos membros se não tiver um carro e dinheiro para colocar gasolina? Claro que reclamarão que o pastor é negligente e distante.
O que pode e deve ser discutido é se a igreja tem ou não condições de pagar um salário digno ao pastor. Infelizmente tem igrejas que pensam que meio salário mínimo e uma cesta básica suprem as necessidades do pastor e sua família. Deve-se levar em conta o custo de vida na região em que a igreja está localizada. Se não tiverem condições de sustenta-lo, que o liberem para trabalhar secularmente, porém que fiquem cientes que não poderão contar com ele durante um período do dia.

  • Como o pastor adquiriu seus bens?

Vejo muita gente criticando alguns pastores que tem uma boa condição de vida. Há quem pense que só porque ele é pastor deva morar com a esposa e filhos em um quarto e cozinha no fundo da igreja e ter, no máximo, uma Mobilette para se locomover. A pergunta que deve ser feita é: como ele conquistou tudo isso?

Tem pastores que ganham um salário relativamente baixo da igreja mas que sabem administrar e poupar, e por conta disso conseguem adquirir alguns bens. Uns trabalham secularmente e tem bons salários, com isso podem prover uma vida melhor a sua esposa e filhos. Há os que são empresários e administram suas empresas sem que isso interfira em seu ministério. Outros são autores de livros e pela sua qualidade conseguiram um renome, valorizando suas obras e consequentemente ganhando algum dinheiro. Outros ainda vem de famílias que tem uma boa condição financeira. Existem aqueles que dão aulas, principalmente de teologia. E assim por diante.

Portanto não se preocupe com esses pastores, o dinheiro deles é ganho de forma honesta e Deus é glorificado nisso, assim como Ele é glorificado quando recebemos o nosso salário. Preocupe-se mesmo com pastores que se encostam na igreja e utilizam os recursos dela para se beneficiar, dos que profetizam mentirosamente e depois pedem a oferta para o profeta, dos que prometem bençãos e curas em troca de um “voto”, dos que exigem que sua igreja lhes entregue as primícias (um dia de salário para o sustento do pastor). Fuja desses, porque o desejo deles em ver a igreja crescer não está relacionado à salvação dos perdidos, mas na possibilidade de ganhos futuros.

  • Como ele desfruta desses bens e valores

Se o pastor é egoísta e usa tudo isso que conquistou para jogar na cara dos membros o quão abençoado ele é, infelizmente não passa de mais um mercenário da fé, que só quer o status que o título lhe proporciona. Está engrossando as fileiras dos que deixaram de servir a Deus para cultuar a Mamom. O pastor, como qualquer outro cristão, tem o dever de administrar bem o que Deus lhe confiou. Lembre-se que somos mordomos daquilo que Deus nos permite desfrutar.
Por outro lado há quem pense que as coisas do pastor são de uso irrestrito da igreja. Se tem que buscar sacos de cimento para rebocar a parede da casa do irmão, pensam logo no carro do pastor. Precisa ligar para os jovens para organizar a pizza pós culto, use o celular do pastor. Há extremos em que membros entram sem qualquer aviso na casa do pastor (principalmente se for aquele quarto e cozinha no fundo da igreja), sem nenhuma preocupação se pode encontrar alguma situação embaraçosa ou mesmo se ele quer aquela visita naquele momento. Já vi casos em que membros abriam a geladeira da casa do pastor, enquanto ele pregava, e comiam e bebiam à vontade.

Considerações finais:

Com certeza seu pastor não entrou no ministério por causa do dinheiro, mas isso não significa que o dinheiro não seja importante para a sua vida. Ninguém, nem você e nem seu pastor, podem viver sem dinheiro. Lembre que o dinheiro não é a raiz de todos os males, como alguns insistem em afirmar, mas o amor à ele, portanto o problema não é ter dinheiro e sim ter um apego exagero à ele.

Pense nisso!

Filhos mal educados e seu relacionamento com Deus


Filhos mal educados e seu relacionamento com Deus
Por Thiago Schadeck

Se você tem mais de 30 anos ou tem pais que foram rígidos em sua criação, certamente já percebeu que a relação entre pais e filhos mudou muito nas últimas duas décadas. As crianças de sofrem de uma enorme falta de educação. Não pedem licença para falar, atravessam as conversas dos pais com outras pessoas, desmentem – normalmente acerca de um assunto que não dominam – os país em frente a outras pessoas, fazem birra e se jogam no chão do shopping ou supermercado quando recebem uma negativa acerca do que desejam comprar. 

O único problema é que eles foram estragados por nós, os pais frouxos que queremos dar a eles tudo o que não tivemos, mas não damos o que recebemos de melhor, a educação. Qualquer coisa é vista como abuso, os pais não podem mais dar um tapa na bunda do filho que já surgem os paladinos dos direitos das crianças para condenar o pai. Se a criança quiser se empaturrar de alimentos que fazem mal a saúde e é repreendida, já aparecem aquele que dirão que essa criança crescerá com problemas psicológicos devido ao cerceamento de suas vontades. Lamentavelmente temos nos dobrado às regras do politicamente correto.

Essa falta de educação reflete diretamente na forma com que se relacionam com Deus. A oração de um jovem, na casa dos 15 anos, hoje é mais ou menos assim:

“- Aí Deus, vamos trocar uma ideia, na moral, cê ta ligado que ta osso passar naquela matéria da escola, né não? Cara, queria pedir que me ajudasse aí porque ta #@&# passar de ano. Quebra essa pra mim, velho e pode pá que colo no culto de jovens no sabadão antes da baladinha (pra evangelizar).
É nois hein deusão”

Parece brincadeira, mas é um compilado de coisas que venho ouvindo nos últimos tempos. Perdeu-se totalmente a reverência à Deus. Não que eu defenda o farisaísmo disfarçado de santidade, pelo contrário, o abomino também. A questão aqui é que muitos jovens não sabem se comportar e isso reflete diretamente em sua vida cristã. Pulam, dançam, cantam no louvor, mas na pregação colocam os pés em cima do banco e vão desfrutar de ótimas conversas no WhatsApp. Mas não podemos corrigi-los, isso cria traumas. 

Por não serem obrigados a obedecer os pais, os professores, respeitar os mais velhos, teremos problemas sérios em breve. Essa juventude não respeitará seus chefes no trabalho, não saberão ouvir um não de seus superiores e caso se comportem em uma reunião da empresa como se comportam no culto, já sairão dela desempregados. Lamentavelmente estamos criando monstrinhos e nos orgulhando.

Se você, assim como eu, tem filho, INVISTA uma boa parte de seu tempo educando-o. Não basta apenas dizer como ele deve agir, seja um ótimo exemplo para que quando surgir alguma situação de conflito, ele se lembre de como você age em casos semelhantes.

Seja um bom cristão e o ensine a se relacionar da forma correta com Deus, tendo temor, respeito e educação. Mostre a ele que Deus é um Senhor zeloso e não um amiguinho de escola. Que para ter intimidade com ele é necessário ser parecido com Cristo. Estimule-o a estudar a bíblia, estudando com ele. Ajude a tornar a oração um hábito na vida dele, tendo momentos de oração com ele. Incentive-o a ter comunhão com a igreja dando lhe o exemplo de amor ao próximo e por fim, mostre a ele a importância do culto comunitário.

Certamente seus filhos lhe darão muito menos trabalho no futuro.

O Cristão e a Depressão 


Depressão em cristãos. Quem está deprimido não tem que passar por exorcismo

Por Thiago Schadeck,

Depressão é um dos males do nosso tempo. Tem acometido muitas pessoas e cada vez mais precocemente. Já existem diversas crianças com essa doença desde muito cedo, o que muitas vezes dificulta o tratamento porque acreditam que a criança é quieta por conta de sua personalidade. Normalmente ela se instala nos adultos por uma fadiga excessiva ou por conta de uma grande perda ou decepção. Muitos sequer reconhecem que estão deprimidos. O diagnóstico é dificultado pelo fato de que apesar de a depressão causar dores físicas, sua origem é na alma.

Por falta de conhecimento do assunto, muitas vezes pensamos que a depressão é apenas uma frescura ou um charme e que a pessoa não sai de casa e nem se relaciona com outras pessoas porque não quer. Mas o que é simples para alguém saudável emocionalmente pode ser um grande desafio a alguém depressivo. Isso porque a depressão suga toda a nossa vontade de viver, ela tira a nossa alegria em vivenciar as mais belas coisas da vida. O mundo fica cinza e a vontade de viver se esvai pouco a pouco. 

Visão de mundo de um depressivo
Visão de mundo de um depressivo

A depressão, como qualquer outra doença, tem alguns estágios. O pior deles é o que a pessoa perde as forças para lutar e se vê no fundo do poço. Normalmente não tem ânimo de sair da cama, quer ficar o tempo todo sozinho e não gosta de ser incomodado. Nessas horas o Diabo se aproveita para sussurrar ao ouvido o quanto a pessoa é inútil e lhe dar a idéia de tirar a sua própria vida. Ela não é uma ação demoníaca, mas a pessoa fica fragilizada espiritualmente, isso porque suas esperanças, inclusive em Cristo, vão se acabando.

  • Pastores depressivos:

As pesquisas são alarmantes e apontam que cerca de 50% dos pastores sofrem com a depressão. Isso acontece principalmente porque a responsabilidade do ministério lhes suga muita energia. Pouquíssimos pastores têm o privilégio de dar uma vida boa e confortável à família apenas com a ajuda que a igreja lhe dá (quando dá). Além disso, muitos pastores tem seus empregos seculares – até para não serem pesados para a igreja – e estão, quase que diariamente, envolvidos em todas as atividades da igreja. Some-se a isso as contas da igreja, os problemas que os irmãos lhe trazem todos os dias, sua família e os cultos em que prega – normalmente mais de uma vez por semana.

o ministério é extremamente pesado e os pastores se cobram além do que deveriam, por conta disso nunca estão satisfeitos com o resultado alcançado. Eles estão sempre preocupados com aquele membro que não vem mais à igreja e nem quer saber de Deus. Ficam preocupados com o filho daquele casal que está envolvido com o crime e deixa os pais sem dormir. Está preocupado com o pai de família que ficou desempregado e corre o risco de ser despejado. Essa preocupação com fatos que vão além de seu alcance que trazem, na maioria das vezes, a depressão.

  • Como tratar a depressão?
  • Tratamento médico
  • Por anos os cristãos desprezaram a ajuda médica no tratamento da depressão, mas ela é de extrema importância. Claro que Deus é poderoso para curar qualquer que seja a doença, mas isso não nos isenta de procurar a ajuda especializada. Há de se ter o cuidado com o profissional escolhido, de preferência um cristão. 

    Interessante que desprezamos a ajuda dos médicos porque Deus pode nos curar, mas não desprezamos um professor porque Deus pode ensinar nossos filhos a ler e escrever.

  • Oração
  • A pessoa que está depressiva precisa ser incentivada a orar e buscar a misericórdia de Deus. Portanto, se há alguém próximo a você que sofre desse mal, ore por e com ele. Apesar de o tratamento médico ser importante, a oração ainda é a forma mais eficaz de tratar qualquer problema. O tratamento médico complementa o clamor e não o contrário.

    Saiba que por vezes a oração não será bem vinda pela pessoa que atravessa a fase depressiva, respeite-a e ore sozinho, pedindo que Deus quebrante aquele coração e que o Espírito Santo o console. Existem momentos de crise em que a aproximação é dificil e falar sobre Deus fica quase impossível. Isso acontece por conta da perda de esperança que já citei.

    O oração de alguém que passa por uma depressão deve ter a oração de Davi no Salmo 51:12:

    “Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer.”

    Quem passa por uma crise depressiva precisa receber a alegria da salvação, porque ela traz consigo a esperança e a certeza de que por maiores que sejam nossos problemas, Deus está conosco. Ele já nos preparou a eternidade e a nossa vitória é certa!

EVANGELHO E FINANÇAS: CONSUMISMO


Muitas pessoas são consumistas e não de dão conta. Esse texto traz um diagnóstico preciso.

Por Thiago Schadeck,

Você é consumista?

Ao ouvir essa pergunta, somos tentados a responder um sonoro NÃO de bate-pronto, mas a questão é que não dá para responder sem antes fazermos uma análise mais calma de toda a situação.  Claro que existem os consumistas compulsivos e esses precisam de tratamento, mas existem pessoas que são consumistas num “grau mais leve” e nem sempre se dão conta disso. Vejamos algumas caracteristicas de pessoas que são, em algum nível, consumistas:

  • Compram o que não precisam
  • Usam as compras como forma de relaxar
  • Não tem controle sobre a fatura do cartão de credito
  • Compram coisas que “perdem a graça” em pouco tempo
  • Querem sempre o modelo mais atual
  • Querem comprar sem antes ter acabado de pagar a compra anterior

    Esses são apenas alguns exemplos de pessoas que tem um estilo de vida consumista. Certamente você conhece alguém assim. O sujeito compra um celular em 18x, com juros no cartão de crédito, e antes de quitar essa dívida já quer trocá-lo porque o fabricante lançou um modelo novo. Outro ponto comum são as pessoas que vão à loja, experimentam uma roupa, gostam, compram e quando chegam em casa percebem que na verdade não ficou tão boa quanto a empolgação do momento deu a impressão. Envergonhados, não voltam à loja para trocar a peça por uma que de fato fique boa.

    O calor do momento nos faz ver vantagens onde não tem e encobre os defeitos mais evidentes. Para algumas pessoas o momento da compra se assemelha muito a uma paixão, onde tudo é lindo e não há qualquer defeito, mas com o passar do tempo e o controle das emoções, percebe-se que há algo de errado com aquele objeto. Existe quem compre um carro sem consultar um mecânico porque no calor da venda e a experiência do vendedor, só foi ressaltado aquilo que é bom do veículo, mas uma breve busca no Google já faria a venda ficar pelo menos em stand by. 

    Quem compra por impulso, invariavelmente faz maus negócios! 

    Quando a pessoa é consumista, certamente terá de trabalhar muito mais para ter uma renda maior e consequentemente conseguir bancar esse estilo de vida. Por conta disso, famílias são destruídas, a saúde é prejudicada e  as horas de sono são sacrificadas. Tudo para poder desfrutar por um tempo de coisas materiais e supérfluas, que não saciam o vazio na alma. Muitos querem ser vistos por aquilo que tem e não pelo que são, aí entra o consumismo e a vida se torna um círculo vicioso, quanto mais compra, mais precisa comprar.

    • Consumismo infantil:

    Os pais sempre vão querer dar uma vida melhor que a que tiveram aos filhos e isso é bom, mas se não nos cuidarmos criaremos consumistas mirins. Uma criança que tem tudo o que quer não dará valor a nada. Se a criança não tiver que conquistar o que quer, jamais saberá o sacrifício que há para conseguir adiquirir algo. É um grande desafio mostrar a essas crianças que o certo não é juntar a maior quantidade de bens possível, mas ter a melhor vida possível, o que não necessariamente tem a ver com dinheiro ou aparelhos eletrônicos. 

    Crianças de 4 ou 5 anos já tem celulares de ultima geração, algumas vezes até melhores que dos pais e isso é uma porta aberta para males muito maiores que o consumismo em si. O consumismo que os pais implantaram na criança pode abrir uma porta para a pedofilia, por exemplo, visto que hoje todos os celulares tem câmera e acessam a internet. Ou então crianças um pouco maiores, na casa dos dez anos, que estão descobrindo a sexualidade, troquem “nudes” com outras crianças da mesma faixa etária.

    O ideal mesmo é que busquemos o contentamento, como bem enfatizou o apóstolo Paulo:

    “De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos.” (1 Timóteo: 6. 6-8)

    Se soubermos valorizar as coisas que já conquistamos, certamente aquilo que ainda desejamos perderá a força. Mesmo que ainda teremos o desejo de conquistar, o que é bom, não o faremos a qualquer custo. 

    Nós já temos o suficiente, o que buscamos é, na verdade, um luxo a mais para podermos desfrutar.

    EVANGELHO & FINANÇAS: Planejamento


    Dicas simples de como se planejar para conseguir alcançar os seus sonhos materiais

    Já notou que as pessoas que estão endividadas são, normalmente, aquelas que não tem um planejamento claro. São pessoas que não sabem ao certo qual o valor do seu salário – sempre fazem a conta do bruto, tem várias compras divididas em parcelas de valor baixo – mas que a soma delas compromete uma boa parte do orçamento, gastam muito dinheiro pagando juros – por conta do descontrole e, principalmente, compram por impulso. Puxe assunto com uma dessas pessoas e comece a falar sobre coisas que você comprou e não usa, a lista dela será maior, certamente. Via de regra essas compras são feitas a um preço mais alto que custaria normalmente,  em mais parcelas que deveria, comprometendo o orçamento por muitos meses e quando chegou em casa constatou que o produto não era bem aquilo que se esperava.

    Jesus falou sobre esse planejamento aos discípulos. Vejamos:

    “Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão dele, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar’”. (Lucas 14:28-30)

    Jesus é muito claro: antes de começar, tenha certeza de que conseguirá terminar. Simples! Se tem dinheiro, compra. Se não tem, deixa para outra oportunidade. É melhor andar a pé com dinheiro no bolso que de carro e todo endividado. É melhor comer arroz e feijão em casa guardando dinheiro que em restaurantes bons pagando com o limite do cheque especial. Note que Jesus não disse para não fazer, pelo contrário, mas ele colocou um ponto importante: o planejamento.
    Uma casa com porcelanato na cozinha e com paredes sem reboco na sala não é harmoniosa em sua estética. Não seria melhor colocar um piso mais barato e deixar a sala aconchegante de igual maneira?

    Não adianta ser dizimista, ofertante, entregar primicias, fazer voto, ser voluntário ou qualquer outra coisa, se não souber administrar bem aquilo que lhe vem às mãos. Ter consciência de quanto ganha (salário liquido, depois dos descontos – o que realmente cai na conta) e o quanto se pode gastar. Se não se esforçar e cortar alguns gastos desnecessários agora, talvez nunca tenha o suficiente para “construir a torre” a diante. Dificilmente conseguirá comprar a casa que sonha, o carro mais novo, aquela viagem legal em família e etc. 

    Precisamos ter o contentamento naquilo que possuímos. Pessoas consumistas demonstram um vazio interior que não será preenchido enquanto não aprenderem a valorizar aquilo que já foi conquistado.

    Lembre-se que só há provisão para construir, se houve inteligência no poupar!

    Além do que os olhos podem ver. #Repost


    “Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora meus olhos te veem” (Jó 42:5 – NTLH)

    Por Odilar Júnior

    Eliseu e os carros de fogoA situação do Brasil não está fácil. Em 2016, vimos uma crise político-econômica e suas desastrosas consequências: encolhimento da economia, fechamento de empresas, desemprego, etc. Há muitos motivos que causam temor e se perguntar como viveremos de agora em diante.
    E assim, também ouvimos muito, que é preciso confiar em Deus, que Ele está no controle. “Mas como Ele está no controle, se o mundo está praticamente desabando sobre nossas cabeças? Que tipo de controle é este?” – poderiam pensar. Quem pensa assim, lhe falta uma visão apropriada; só enxerga apenas o (s) problema (s). Precisam enxergar além do que seus olhos podem ver. Não compreendem que tudo isto não passa de “ação e reação”.
    Por mais que o mundo esteja um caos, Deus continua no controle sim. O ciclo natural continua vigente, mesmo havendo desastres naturais. A vida continua, em meio às doenças, guerras, fome e tudo mais. O universo ainda obedece às leis físicas estabelecidas desde o início. Ainda que por um lado, haja uma disfunção, o todo permanece.
    Quando você passa a adotar uma cosmovisão (visão que se tem do mundo) mais clara e correta, sua compreensão se eleva e passa a enxergar melhor, que há um Deus nos céus que rege todo o universo com a sua Palavra e que não será um simples problema humano que abalará seu poder e seu governo. Assim, você passa a entender o que o Jó quis dizer no capítulo 42: 5 (o texto básico citado anteriormente).
    Em 2 Reis 6:15-17 conta a história de uma situação crítica e a reação diferente em duas pessoas (Geazi e Eliseu), como suas visões são diferentes uma da outra.
    “O servo do homem de Deus levantou-se bem cedo pela manhã e, quando saía, viu que uma tropa com cavalos e carros de guerra havia cercado a cidade.
    Então ele exclamou: “Ah, meu senhor! O que faremos? ”
    O profeta respondeu: “Não tenha medo. Aqueles que estão conosco são mais numerosos do que eles”.
    E Eliseu orou: “Senhor, abre os olhos dele para que veja”.
    Então o Senhor abriu os olhos do rapaz, que olhou e viu as colinas cheias de cavalos e carros de fogo ao redor de Eliseu.”
    Israel e Síria estavam em guerra. O rei da Síria mandou seu exército capturar o profeta Eliseu, por ter adivinhado seus conselhos e contar ao rei de Israel. Sua vida corria perigo. Ciente disto, Geazi se desesperou. Eliseu não temeu, e ainda o acalmou pedindo ao SENHOR para que Ele mostrasse a real situação: apesar de tudo, Deus estava no controle e protegendo-os. Por fim, a situação foi resolvida de uma forma inusitada e a guerra cessou. (2 Reis 6:18-23). Eliseu confiou em Deus e no seu poder para resolver problemas.
    Hoje em dia não é diferente. Não chega a ter um exército sírio querendo a nossa cabeça, mas são aquelas situações do cotidiano que tiram nossa paz. Qual deve ser a nossa postura? A de Geazi – enxergar apenas o problema, se desesperar e entrar em pânico ou a de Eliseu – encarar o problema confiando em Deus e na sua provisão, mesmo que pareça não haver solução?
    Que possamos não apenas enxergar o que é aparente, tangível e muitas vezes ilusório e falso, e sim, além disso – o que é real e verdadeiro, porém invisível – o que apenas pode ser visto com os “olhos da fé”. Que possamos encontrar a paz de espírito e enxergar a bonança em meio às violentas ondas nas tempestades de vida, confiando no poder transformador de Jesus Cristo.

    Um Recado de Deus para você!


    Recado de Deus

    Por Thiago Schadeck

    O nosso país passa por uma grave crise. Cerca de 13 milhões de desempregados, tantos outros trabalhando em situação precária,  milhares de mendigos pelas ruas, governos corruptos em todas as esferas. Na questão moral não estamos diferentes,  a sociedade cada vez mais abraça o mal e despreza o bem. O errado passa a ser valorizado à medida em que o bem é afastado do ensino. Ensino que aliás vai de mal à pior, com alunos que ingressam à faculdade sem conseguir interpretar um texto ou escrevê-lo de forma clara.

    Nesse contexto muitas pessoas se desesperam por ouvir Deus falar de alguma forma, de qualquer forma, ainda que na boca de um jumento. Por conta desse desespero saem curtindo tudo quanto é postagem que diga que Deus fará algo no Facebook, digitam “amém” em todas aps postagens do Regis Danese e do Davi Morgado e batem de porta em porta e de igreja em igreja atrás de um profeta que possa lhe revelar qualquer coisa. Ainda que nada do que foi profetizado aconteça, porque o que importa mesmo é voltar pra casa acreditando que ouviu a voz (ainda que falsa) de Deus.

    Se você está nessa situação eu tenho um recado de Deus para você!

    • O véu foi rasgado!

    Quando Jesus brada do alto da cruz, no Calvário, que tudo estava consumado e entregar o espírito ao Pai o véu do templo rasgou-se de alto à baixo (Mateus 27:50-51). 

    Sabe o que isso significa? Que você tem acesso direto à Deus. Não é necessário que um sacerdote entre na presença de Deus para interceder por você, Jesus tirou a barreira que nos impedia de irmos até o Pai, ele é o Deus que veio até nós. Cristo é o nosso sacerdote perfeito que ofereceu o sacrifício único e necessário para a remissão de nossos pecados, seu corpo. Com esse acesso direto à Deus nós podemos orar em qualquer lugar e a qualquer hora e Ele nos ouve!

    • Leia a sua Bíblia!

    Muita gente quer ouvir a voz de Deus através da boca de alguém, de preferência com rodopios e línguas estranhas, para dar mais credibilidade, mas não tiram ao menos meia hora por dia para ler a Bíblia. Ela é a nossa regra de fé e prática, ela é a nossa régua de medir, ela é a Palavra de Deus! Toda escritura é inspirada por Deus (1 Timóteo 3:16). Quando Jesus ia afrontar os seus acusadores ele pedia os rolos dos profetas, que eram as bíblias da época, ou dizia “está escrito” e citava aquilo que estava registrado nas escrituras.

    São 66 livros, escritos por mais de 40 autores e em períodos totalmente diferentes na história, porém totalmente harmoniosa e interligada. É possível relacionar Levítico ao sermão do monte em Mateus 5-7 tranquilamente, desde que se entenda os objetivos de cada livro. É possivel relacionar Gênesis e Apocalipse com relativa facilidade, considerando a ação de Deus em ambos os casos. 

    Leia a bíblia e acabe com a dependência de revelações que massageiam o ego e não eficiam em nada, porque não vieram de Deus!

    • Ore muito!

    Alguém já disse que não devemos orar até que Deus nos ouça, mas até nós O ouvirmos. A oração é uma conversa nossa com o Pai. Assim como em qualquer diálogo devemos falar e ouvir. Não espere que apareça um anjo no quarto enquanto estiver orando e diga tudo o que Deus mandou, mas tenha a certeza que o Espírito Santo que habita em você irá testificar e dar certeza daquilo que deve ser feito.

    Uma oração só de pedidos é como um filho que só procura o pai quando precisa de alguma coisa, na verdade ele não está preocupado com a companhia do pai e sim em como suprir suas necessidades momentâneas. Um filho que reconhece o valor do pai e como ele supre as necessidades diárias, não o procura só nas horas de aperto, mas tem uma vida de intimidade constante com ele.

    Não podemos determinar o que Deus deve ou não fazer, ele sabe o que é melhor para cada um de nós. Na nossa visão limitada, vislumbramos apenas o agora, já o Pai sabe o que precisaremos à diante. Lembre-se que a vontade dele é boa, perfeita e agradável  (Romanos 8:28) e que Ele tem cuidado de nós com zelo.

    • Congregue!

    A adoração congregacional tem como objetivo maior a adoração pública e coletiva ao Senhor, mas também tem a missão da edificação mútua. Resumindo, se eu tenho irmãos que caminham comigo na fé, certamente quando eu precisar de ajuda terei com quem contar. Ser desigrejado é tentar ter vida fora do corpo, o que é impossível. Assim como a brasa se apaga quando afastada da fogueira, a fé longe do corpo tende a enfraquecer.

    Sim, a Bíblia diz que você é TEMPLO do Espírito Santo, mas ela também diz que você é PARTE DO CORPO. Ninguém consegue ser igreja sozinho.

    Para finalizar, se posso te dar um conselho é que você busque viver uma fé sadia, crendo no Deus invisível, porém real. Não se apegue a paganismos e macumbas gospel, não espere um milagre pelas mãos de um homem, ainda que ele seja muito usado por Deus. Vá direto à fonte, busque diretamente em Deus, através da meditação em Sua Palavra e na oração diária! 

    Que Deus te abençoe 

    A bariátrica no anoréxico. Uma crítica à identidade de gênero.


    Ideologia de gênero

    Imagine a seguinte cena: você se depara com um adolescente de doze anos de idade que passa por uma crise de anorexia. Apesar de pesar apenas 26kg ainda se vê como uma pessoa obesa, diz que não está satisfeita com seu corpo e deseja mudar. Implora, chorando, que você o ajude e consiga com algum amigo médico que ele faça uma cirurgia bariátrica, a popular redução de estômago, para que enfim o corpo ideal, desenhado em sua mente, seja alcançado. Você o ajudaria e buscaria um médico para operá-lo?

    Para você entender melhor, coloco aqui a definição de anorexia:
    De acordo com a medicina, distúrbios psicológicos causam em certas pessoas uma distorção da imagem corporal, fazendo com que se vejam sempre como gordas, mesmo estando já muito magras e debilitadas pela falta de ingestão de alimentos.” (Grifos meus)
    (Fonte: https://www.significadosbr.com.br/anorexia)

    Tenho certeza que você não ajudaria o adolescente a fazer essa cirurgia. Antes, encaminharia o caso a um psiquiatra, que teria a competência necessária para tratar desse assunto. O anoréxico é na verdade alguém que tem uma visão errada sobre seu próprio corpo. A sua mente projetou uma expectativa fantasiosa e que o faz se sentir com num corpo que não é o seu. É como se seu corpo estivesse numa casa grande demais e ele precisasse transformá-la em um loft.

    Se os pais desse adolescente acreditassem que ele realmente precisa de uma cirurgia para reduzir o estômago para viver bem e fossem procurar um médico para realizar o procedimento, provavelmente seriam denunciados à justiça e o conselho tutelar tomaria a guarda do adolescente. Claro! É incabível fazer uma cirurgia dessa magnitude para corrigir uma visão destorcida que um adolescente recém saído da infância tem de si mesmo.

    Agora pense em um outro exemplo: um outro adolescente, também com doze anos de idade, acredita piamente que nasceu num corpo errado e não consegue se aceitar no padrão de gênero imposto a ele. Para resolver essa questão, faz-se um procedimento de troca de gênero. O adolescente, seja homem ou mulher – nos padrões “patriarcais retrógrados”, começa a receber hormônios do sexo oposto, o que deforma completamente seu corpo. Agora sim ele terá o corpo dos sonhos. Vai viver feliz e contente com o corpo do sexo que deseja ter. Até passar por todo o tratamento e poder amputar o pênis, no caso dos homens. No caso das mulheres, não é possível “implantar” um pênis, apenas a remoção das mamas. O que acontece nesses casos não é a troca de sexo e sim a mutilação do corpo. Mas ainda há um problema, não é possivel mudar seus órgãos internos, portanto a estrutura continuará a “original”.

    Deixo um questionamento final: esse procedimento irreversível não é algo sério demais para ser decidido antes da maioridade? Não é razoável deixar uma criança que mal sabe decidir o que vai almoçar escolher se quer ou não receber doses cavalares do hormônios em seu corpo.

    Com essa idade a maioria dos adolescentes ainda não tem idéia do que “querem fazer quando crescerem”, muitos ainda sonham em ser bombeiros, mas já quiseram ser astronautas e jogadores de futebol. São tão voláteis no que diz respeito ao que vão estudar e trabalhar no futuro, como teriam tanta certeza na questão do gênero?

    Elas devem receber todo o apoio psiquiátrico durante a infância e adolescência e quando tiverem idade e maturidade para decidir que realmente é isso que desejam, que seja feito o procedimento que eles quiserem, mas na infância e adolescência não! Isso é se aproveitar da fragilidade de um inocente para escravizá-la em suas ideologias.

    A mídia tenta a todo custo nos fazer acreditar que isso se trata de uma coisa normal e que devemos aceitar a idéia de uma criança decidir sobre seu sexo, mas é a mesma mídia que critica quando uma criança decide não seguir os padrões que ela impõe. Se um menino quiser virar menina, ok! Se uma menina quer ser dona de casa quando crescer é porque se rendeu ao sistema machista patriarcal.

    Os militantes da “defesa” LGBT não descansarão enquanto não conseguirem imputar nas mentes mais frágeis, principalmente das crianças, que se você não é feliz com o seu corpo, eles podem te ajudar. Inclusive, eles podem tirar seus pais do caminho, caso sejam contra sua atitude. Isso está declarado com todas as letras no projeto de lei 5002/2013, de autoria dos deputados Jean Willys (PSOL/RJ) e Érica Kokay (PT/DF):

    Artigo 5º – Com relação às pessoas que ainda não tenham dezoito (18) anos de idade, a
    solicitação do trâmite a que se refere o artigo 4º deverá ser efetuada através de seus representantes legais e com a expressa conformidade de vontade da criança ou adolescente, levando em consideração os princípios de capacidade progressiva e interesse superior da criança, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

    §1° Quando, por qualquer razão, seja negado ou não seja possível obter o consentimento de algum/a dos/as representante/s do Adolescente, ele poderá recorrer ele poderá recorrer a assistência da Defensoria Pública para autorização judicial, mediante procedimento sumaríssimo que deve levar em consideração os princípios de capacidade progressiva e interesse superior da criança.

    Artigo 8º – Toda pessoa maior de dezoito (18) anos poderá realizar intervenções cirúrgicas
    totais ou parciais de transexualização, inclusive as de modificação genital, e/ou tratamentos
    hormonais integrais, a fim de adequar seu corpo à sua identidade de gênero auto-percebida.

    §1º Em todos os casos, será requerido apenas o consentimento informado da pessoa adulta e
    capaz. Não será necessário, em nenhum caso, qualquer tipo de diagnóstico ou tratamento
    psicológico ou psiquiátrico, ou autorização judicial ou administrativa.

    §2º No caso das pessoas que ainda não tenham de dezoito (18) anos de idade, vigorarão os
    mesmos requisitos estabelecidos no artigo 5º para a obtenção do consentimento informado.

    Você pode ler o projeto de lei completo AQUI e tirar suas conclusões sobre a canalhice que estão fazendo, tornando lei uma prática que mutila crianças e os transforma naquilo que eles querem que elas sejam. Note que o PL descarta o laudo psiquiátrico, sendo assim, a criança pode acordar se sentindo no sexo errado e sem o consentimento dos pais, trocar de gênero. De acordo com essa lei, a vontade da criança é soberana, sendo assim, se essa mesma criança tiver vontade de ter relações sexuais com um adulto, ela poderá, pois sua vontade sobrepõe à outros preceitos, logo, o adulto não poderá ser criminalizado como pedófilo. Reparou como esse projeto demoníaco tem outras implicações sérias?

    Como pai, jamais aceitarei que imponham sobre meu filho idéias de que ele pode fazer o que quiser com seu corpo. Como pastor, sempre lutarei para conscientizar as pessoas que nosso corpo faz parte do plano perfeito de Deus para nós e que somos templo do seu Espirito, tendo a responsabilidade de zelar por ele. Seja na questão da “sexualidade” quanto no cuidado com saúde, alimentação e etc.

    Idolatria Reformada


    Idolatria reformada
    Por Thiago Schadeck,

    Antes de qualquer coisa – e de ser xingado – quero deixar bem claro que creio que Lutero foi usado por Deus em sua época para reconduzir a igreja ao caminho correto. A saber, de volta às Escrituras. Creio que Calvino foi um grande homem de Deus e que a sua obra de sistematizar o estudo bíblico tem uma enorme importância há quase 500 anos e provavelmente continuará tendo até a volta de Cristo.

    Entretanto de um tempo pra cá a idolatria à Reforma tem ganho uma força tão grande que muitos falam mais em Lutero que em Cristo, mais em Institutas que em Bíblia (nunca leu nenhuma). Colocam os reformadores num status de inerrância, assim como o Papa está para os católicos. Repito: a Reforma teve uma importância ímpar para nós cristãos, mas ela não é mais importante que a primeira vinda de Cristo e não tão redentora quanto a volta dEle. A Reforma foi um divisor de águas na história da Igreja e precisa ser lembrada por nós. Os homens de Deus que lutaram pela restauração da Igreja e a pregação da salvação apenas pela fé merecem honra, mas não idolatria. John Huss, que preferiu morrer queimado, cantando hinos, a negar aquilo que cria tinha pecados assim como eu e você. Apesar de ele ter profetizado a vinda do Cisne, Lutero, e isso ter se cumprido, continuava sendo falho e necessitado da graça de Deus.

    Hoje temos grandes pregadores reformados como Augustus Nicodemus, John Pipper, Paul Washer entre outros, mas eles não estão isentos de errar. Sem dúvida que são homens de Deus e que se dedicam ao estudo sério das Escrituras. São eruditos em grego, hebraico e aramaico. Conhecem o texto e o contexto. Porém isso não significa que sejam infalíveis. Pelo contrário, eles também tem um coração enganoso, assim como declarou o Profeta Jeremias. Eles também pecam e precisam ser regenerados, dia a dia, pelo Espírito Santo.

    Está na hora de aprendermos a diferença entre REFERENCIAIS e ÍDOLOS.

    Conhecer as doutrinas da graça e crer na predestinação não te faz mais crente que o seu amigo arminiano que crê no livre-arbitrio. Não rodopiar durante o culto não lhe dá o direito de chamar de macumbeiro o pastor pentecostal da igreja vizinha à sua. Lembre-se que segundo a crença Reformada, Deus predestinou quem ELE quis e não quem se encaixa nos seus requisitos. Pela lógica Calvinista/Reformada até Hitler e Fidel Castro podem passar a eternidade no céu conosco. Quem garante que Deus não os quis salvar?

    Doi meu coração quando ouço frases do tipo: “o Calvinismo é o Evangelho”. Isso porque um dos pilares da Reforma é o Sola Scriptura, ou seja, a Bíblia que é nossa única regra de fé e prática se interpreta. O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. O Calvinismo é uma interpretação do Evangelho, de acordo com a ótica de Calvino. Não confunda as coisas, pelo amor de Deus.

    Se o Calvinismo que você conhece não o deixa ver pastores pentecostais como Ciro Zibordi e Walter Maclister como irmãos em Cristo e que foram alcançados por Sua graça, apenas porque tem pontos de vista diferentes em questões secundárias, você é um sectario! Questões secundárias, aliás, são o motivo de 99% das brigas online. Os cristãos sérios, sejam Reformados ou Pentecostais, concordam em muito do que é crucial no Evangelho. 

    As discussões teológicas na internet são, na grande maioria das vezes, um bando de moleques consultando o Google e querendo gritar mais alto. Assim saem “por cima” e se gabam aos amiguinhos que ganharam a briga.

    Te convido a cultivar amizades sinceras com irmãos que crêem diferente de você. Certamente trará ganhos à sua fé. Aprender a ouvir o outro lado sem tentar enfiar uma dúzia de versículos carregados de arrogância goela abaixo do outro é um exercício excelente para quem quer viver o que Cristo ensinou.

    Lembre-se dos pilares da Reforma:

    • Só a Escritura e não “só os livros reformados”
    • Só Cristo e não “só os reformadores”
    • Só a Fé e não “só o entendimento do Calvinismo”
    • Só a Graça e não “só o que o Calvinismo defende”
    • Só a Deus a Glória e não “só aos reformadores a inerrância”

    Que Deus te abençoe e que o “conhecimento reformado” não nos torne fariseus sectaristas.

    Ore pelsos falsos profetas!


    Por Thiago Schadeck,

    Você já deve ter reparado como os falsos profetas, aqueles que lideram igrejas em que o verdadeiro evangelho não passa nem no mesmo bairro. São homens inescrupulosos e que não tem qualquer temor a Deus ou respeito às pessoas. A motivação deles é o dinheiro. Quanto mais grana, melhor. Falam o que Deus não disse e prometem o que Ele não prometeu. Aos nossos olhos humanos e carnais são pessoas dignas de queimarem no mais profundo inferno, afinal espantam muita gente do verdadeiro evangelho e profamam o santo nome do Senhor. Segundo a Bíblia, esses homens caminham mesmo à passos largos para  a condenação eterna, porém ela também é categórica em dizer que se houver arrependimento e conversão, eles serão salvos.

    É evidente também que os falsos profetas tem carisma enorme. Facilmente trazem consigo uma multidão – interessada nas falsas promessas, é verdade – que está disposta até a matar ou morrer para defender seu líder. Esses homens têm um potencial enorme, sabem como ganhar a atenção das pessoas. Eles tem o dom da fala, suas pregações são tão convincentes que até quem está firmado na verdade se pega vez por outra prestando atenção. Eles uusam todo o poder de homiletica e de retórica para fazer pessoas o ouvirem pelo tempo que desejarem. 

    Imagine se esses homens se convertessem e passassem a pregar o verdadeiro evangelho!

    Já pensou nesses homens pregando e vivendo a verdade? Seria um baita ganho para a Igreja de Cristo. Claro que a multidão que os segue hoje se dissiparia e não seriam todos que aceitariam ser confrontados pelas verdades do evangelho. Certamente eles levantariam para si novos falsos profetas para continuarem alimentando seus egos inflados e gulosos. Mas por outro lado, os convertidos teriam a oportunidade de usar todo o seu potencial para pregar o evangelho puro, verdadeiro, tal e qual o Senhor Jesus ensinou. Se as horas de programas de televisão usadas para se autogloriar fossem usadas para pregar o evangelho, com certeza a igreja seria melhor vista, assim como a de Atos 2, que louvava a Deus com singeleza e caiu nas graças do povo.

    Nosso papel é orar vorazmente para que esses homens que tem sido instrumentos nas mãos de Satanás para pregar um outro evangelho, sendo malditos, se arrependam e mudem drasticamente de vida. Que a motivação de seus ministérios deixem de ser o dinheiro e a fama, mas que sejam sedentos por fazer a vontade de Deus. Que Cristo seja glorificado através de suas vidas e o Brasil seja alcançado pela graça e misericórdia de Deus, através da pregação desses homens.

    Que Deus nos abençoe!

    A oração do Pai Nosso da igreja moderna.


    Por Thiago Schadeck.

    Uma das coisas mais vistas ultimamente nas igrejas é a bíblia ser distorcida e fazerem ela falar aquilo que nunca disse. Usam textos totalmente fora de seus contextos para ficar mais fácil de manipular o povo. Ensinam as pessoas a servirem, mas na verdade querem ser servidos. Ensinam as pessoas a dar, mas retém até o que não lhes pertence. Ensinam as pessoas a serem mansas enquanto são ferozes. Ptincipalmente, exigem submissão de seu rebanho e não se submetem à autoridade de Deus.Imagine se a oração do Pai Nosso, ensinada por Jesus fosse ensinada pelo líder de uma dessas igrejas! Seria mais ou menos assim:

    <

    p style=”line-height:25px;font-size:18px;”>Servo nosso que está nos céus
    Louvado e conhecido seja o nosso nome
    Venha a nós as riquezas do seu Reino
    E seja feito conforme determinamos
    Aqui na terra como ordenamos ao céu
    As riquezas profetizadas, dá-nos hoje
    Entendes as nossas ofensas, mas
    Pesa a mão naqueles que tem nos ofendido
    Faça conforme manda nosso coração e
    Deixe-nos afundar naquilo que é mau
    Pois queremos teu poder, Reino e glória para sempre
    “À mim”

    Pesada essa “oração” não é? O problema é que infelizmente ela é muito mais verdadeira que 97% das que vemos nos progamas gospel do rádio e da televisão. Quando ensinam o povo a “alcançar as bênçãos” eles usam palavras mais brandas para dizer que Deus deve serví-los, conforme seus enganosos corações.

    O que conforta é saber que apesar de tudo, Deus ainda está no controle e nada foge de seu domínio. A Igreja Verdadeira continua santa e imaculada aguardando ansiosamente a volta de Jesus!

    Cristãos e a morte da Dona Marisa


    Morreu dona Marisa Letícia
    Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Lula

    Por Thiago Schadeck,

    Foi noticiado há pouco a morte da ex-primeira dama, Marisa Letícia, esposa do Lula. Ela teve um AVC grave e apesar de ter sido socorrida em um dos melhores hospitais do Brasil – e quem sabe do mundo – não resistiu. Lutaram para mantê-la viva, mesmo com evidências de que ficariam sequelas graves, mas não foi possível. 

    Não nutro qualquer simpatia por ela, pela família Lula ou pelo PT. Pelo contrário, sou um crítico da forma como eles usurparam nosso país e, no caso da família indiretamente, jogaram o País numa das piores crises de sua história. Anseio que os corruptos, de todos os partidos, que se aliaram a essa máfia chefiada por Lula, como vem sendo evidenciado nos últimos tempos, sejam presos e paguem por seus atos. Que o dinheiro afanado de nossa pátria seja recuperado ao máximo e que o Brasil volte a andar para frente. Não, a questão aqui não é partidária e nem anti-PT. Tenho minhas preferências políticas, como todo cidadão, mas acima disso, como cristão não posso me alegrar nem pela derrocada do Brasil (apenas para poder colocar a culpa no PT) e muito menos pela morte de uma pessoa, por pior que ela fosse.

    Chegamos a um ponto catastrófico da igreja evangélica em nosso país.  Pessoas que se dizem imitadoras de Cristo se alegram na morte de uma pessoa que provavelmente não foi salva. Crentes que deveriam ser a luz para o mundo mostrando seu lado mais sombrio e tenebroso. Se alegrar com a morte de um ímpio é o mesmo que se alegrar com a condenação eterna dele. É se colocar no lugar de Deus e julgar que a pessoa recebeu o que merecia. Minha esperança é que de alguma forma Deus tenha tido misericórdia da Dona Marisa e que ela tenha sido salva. Não porque mereceu, mas porque Deus assim o quis. Não consigo, de forma alguma, ver um lado positivo em alguém ir para o inferno, mesmo sabendo que ele é uma realidade e que Deus mostrará sua justiça enviando os ímpios para lá. Não sou universalista, como alguns podem pensar, e não creio que Deus salvará a todos. Mas sou cristão e oro para qur todos sejam salvos. Faço a minha parte e deixo que Deus faça a Dele, que por sinal é soberana e imutável.

    Quanto a Dona Marisa, antes de sair postando bobagens em seu Facebook, te aconselho a refletir um pouco mais. Apesar dos pesares, ela deixa marido, filhos e netos. Deixa amigos que a amavam. Essas pessoas estão sofrendo a dor de perder alguém querido e merecem respeito nesse momento de luto. Essas pessoas precisam, mais do que nunca, do Evangelho de Cristo sendo vivido. Precisa de alguém que os abrace e conforte, mas também que os alerte sobre a eternidade. Os que ficaram ainda tem a chance de consertar suas vidas, viver para a glória de Deus e serem salvos. Tem a oportunidade de provar do amor e da bondade de Deus.

    Mas o discurso de ódio trajado de “justiça divina” infelizmente afasta mais essas pessoas de Cristo que as aproxima. Sejamos prudentes e vamos praticar o que a Bíblia ensina sobre lidar com os inimigos. “Só porque morreu, virou santa?”, pode ser sua pergunta. Não, de maneira nenhuma, mas assim como não gostaria que comemorassem a morte da minha mãe, também não comemoro a da mãe dos outros.

    Provérbios: 24. 17. Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e quando tropeçar, não se regozije o teu coração.

    Mateus: 5. 44. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem.

    Romanos: 12. 20. Antes, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. 



    Que Deus nos abençoe nessa batalha contra nossas vontades carnais e que traga conforto à família Lula por essa perda.