DEUS E O MEU DESESPERO

Desespero e confiança em Deus

Quem nunca se desesperou em uma situação e, ainda que por um momento, dividou da existência de Deus?

Quando vemos alguém que amamos sofrendo e correndo risco de morrer, por conta de um tumor descoberto repentinamente, ainda sem muitas informações da gravidade, nossa primeira atitude é orar pedindo que Deus aja e que a massa desapareça, deixando os médicos intrigados e que tenhamos um testemunho maravilhoso para contarmos no culto do próximo domingo.

O problema começa quando os exames são refeitos e a situação se confirma. O mal não sumiu, e pior, nos deixa sem chão e sem saber qual será o tratamento. Aliás, nem sabemos se tem tratamento. Se terá tempo de tratar. Aquela oração fervorosa passa a ser uma conversa murmurosa.

Começamos a questionar a Deus o porquê aquela pessoa tão boa está passando por isso ou então se Deus realmente tem o poder que anunciamos todo domingo, por quê ele não cura logo? Ou melhor: Deus existe mesmo? E esse céu que nos ensinaram, é real?

A incredulidade toma conta e o desespero ganha força. Não é que nos perdemos e apostamos da fé, é que nossa carne frágil e nossa mente caída da graça ganham força frente ao cenário desolador. Não há esperança.

Com o passar do tempo, o Espírito Santo nos ministra, de dentro para fora e o desespero e a angústia passam a ser esperança novamente, então a fé volta a florecer.

Não a fé que nos leva a profetizar a cura e ordenar a Deus quando e como Ele deve agir, muito menos achando que nós temos alguma influência de barganha com um Deus que não necessita de nada, mas uma fé que nos leva a orar de todo nosso coração dizendo: “Senhor, faça a Tua vontade!”, porque somos ministrados que a sua vontade é boa, perfeita e agradável

Depois disso, nosso coração é inudado pela paz que excede todo entendimento. Sabemos que independente do que virá a seguir, Ele está no comando e fará o que for melhor segundo a Sua boa vontade. Descansamos Nele!

Óbvio que a batalha espiritual em nossa mente não vai cessar e que um dia ou outro nossa fé estará abalada e que teremos dias de dúvidas. Nesses dias, precisamos nos apegar ainda mais a Deus e buscar a ministração do Seu Espírito para revigorar nossa fé e seguirmos em frente com Ele.

E no final, se a morte chegar, estamos tranquilos que não foi porque a nossa fé falhou, afinal Deus deveria ser um carrasco para saber que temos essa estrutura frágil de vasos de barro e nos punir por isso. Sabemos também que Deus não falhou e nem errou, éramos nós que não sabíamos de seus propósitos. Em resumo, não fazemos a menor idéia do que Deus está fazendo porque somos limitados demais.

Que os dias maus não nos abalem e que os bons não nos iludam. Sigamos firmes e constantes na caminhada.

Que Deus nos abençoe!

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