As dificuldades da vida e a provisão de Deus!


DEUS PROVEDOR JEOVÁ RAFÁ

Em tempos de pandemia e quarentena, muitos irmãos nossos passam por dificuldades e não veem mais esperanças de dias melhores. Porém, servimos a um Deus que prometeu cuidar de nós, que quando encarnou e se fez homem, prometeu estar conosco todos os dias e seu Espirito nos consola e nos ajuda em nossas fraquezas.

Quem não tem um testemunho de uma intervenção divina naquele momento de dificuldade que tenha passado na vida? É fato que servimos a um Deus provedor e que cuida de nós em todo o tempo. Quando falo de provisão divina, não limito apenas ao físico e material, mas a tudo o que nos envolve.

Na Bíblia podemos contatar diversas histórias sobre como Deus agiu quando o seu povo não tinha a menor possibilidade. Os Hebreus no deserto após sair do Egito são um grande exemplo disso. Eles nos dão uma prova de que Deus não nos socorre pelos nossos meritos, mas unicamente pelo seu amor e sua fidelidade. Embora aquele povo fosse ingrato e murmurador, Deus não os desamparou e proveu comida, água, coluna de fogo para aquece-los durante a noite e a núvem durante o dia para que o sol escaldante não os molestasse. Suas roupas e calçados não ficaram pequenos e nem se rasgavam. Apesar de quase ninguém ter entrado na terra prometida, por conta de sua rebelião contra Deus, eles foram supridos de tudo aquilo que necessitavam.

Elias é outro caso em que Deus agiu diretamente por sua provisão. Depois de vencer os profetas de Baal no monte Carmelo, ele foi ameaçado por Jezabel e fugiu para a caverna. Lá ele entrou em depressão e acreditava que seu ministério havia terminado, mas o Senhor ainda tinha planos com Ele. Deus mandava que os corvos o alimentassem, provendo assim mantimento para ele. Mas a provisão de Elias não se limitou apenas ao mantimento ou ao poder para fazer chover fogo do céu e consumir a oferta no altar, foi muito além! Deus deu a ele um parceiro de ministério que foi seu braço direito e sucessor. Eliseu deu forças para Elias seguir em sua caminhada profética.

Muitas vezes Deus não faz chover pão do céu nem tampouco aparecer dinheiro em nossa conta, mas nos envia amigos com quem podemos contar quando a coisa estiver boa ou quando estivermos na pior. Foi assim também com Paulo, que escreve em 1 Tessalonicenses 3:6, dizendo que foi animado pela chegada de Timóteo, seu filho na fé. Em Filipenses 4:12-13, ele escreve que aprendeu a viver bem em toda e qualquer situação, seja com abundância ou em necessidade; bem vestido ou nu; saudável ou doente. Paulo entendeu que Cristo era o seu suprimento diário e que ele podia passar por tudo isso porque o próprio Jesus o fortalecia. Quando o apóstolo dos gentios ora pela terceira vez pedindo a Deus que lhe fosse tirado o espinho da carne (2 Coríntios 12:8-9), o Pai lhe dá a seguinte resposta: “a minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Deus usava a dor e a fraqueza de Paulo para aperfeiçoá-lo. Não há registros bíblicos de que ele tenha reclamado a falta de algo ao Senhor,isso porque ele entendia que o que tinha já era o suficiente.

Assim como esses homens de Deus, nós também somos supridos diariamente. Apesar de todas as dificuldades que a vida nos impõe, continuamos sendo sustentados pelo Senhor. Desanimar e achar que chegou o fim da linha é normal, somos seres humanos e limitados. Mas servimos a um Deus que pode todas as coisas e faz com que tudo, até mesmo as dificuldades e dias ruins, contribuam para o nosso bem!

Que Deus nos abençoe e encoraje a sermos cada vez mais valentes no enfrentamento das dificuldades, sabendo que O temos como refúgio!

Como seria se Jesus fosse um pastor da TV?


Observando como funciona o movimento Gospel brasileiro, o que nada tem a ver com os cristãos, fico imaginando como seria se Jesus realmente estivesse alinhado com os ensinos dessa turma.

Se você é um cristão sério e realmente ama a Deus e crê piamente que a Bíblia é a Palavra inerrante dEle, irá admitir que esse movimento pouco ou nada tem a ver com o que Jesus ensinou e viveu.

Vamos aos fatos. Se Jesus fosse da igreja em nossos tempos:

Ele jamais seria filho do carpinteiro:

Pela lógica do movimento Gospel, ser pobre é uma vergonha. Como filhos de Deus temos de ter o melhor, Deus quer nos colocar entre os grandes e poderosos. Jesus sendo o Filho Unigênito de Deus, estando com Ele desde a eternidade em Sua glória não poderia rebaixar o “padrão de vida” para vir à terra. Ele deveria ser, no mínimo, o filho do rei mais influente do mundo e logo que atingisse uma certa idade assumiria o trono e mostraria seu poder ao mundo.

Como filho de um rei, nada de nascer em uma manjedoura:

Sendo filho do rei mais poderoso do mundo, nada de nascer em uma manjedoura. Ele nasceria no melhor aposento do palácio, de preferência todo enfeitado com ouro. Se, por acaso, precisasse sair para uma maternidade, seria a melhor que existisse em sua época, deveria ser a referência em partos e cuidados aos recém nascidos; deveria ter a UTI neonatal mais equipada de toda a região, para garantir que o plano de Deus não falharia. Ele é filho do rei!

Sem essa de ir para a maternidade em um burrinho, seria na carruagem real:

Se realmente fosse necessário ir à maternidade, nada de ir de burrinho. Tem de ser na carroagem real, escoltada por soldados muito bem armados. Deve-se garantir a segurança e integridade física do filho do rei. Quem não sabia que a rainha estava esperando um herdeiro, que fosse avisado e se prostrasse ao caminho, demonstrando a adoração ao filho do rei. Deveriam fazer isso a cada vez que a rainha passasse e depois poderia voltar às suas atividades normais. Até um bandido da época se tivesse o caminho cruzado pela carruagem real durante um assalto, deveria se prostrar e adorar, depois continuaria cometendo o ato ilícito.

A oferta de seus pais não seriam duas rolinhas:

Primeiro porque as rolinhas eram oferta de famílias pobres e isso a família real devinitivamente não é! Logo, sua oferta deveria ser um cordeiro perfeito. Mas como isso era a obrigação não poderiam ficar só nisso, deveriam dar também uma oferta de amor. Lembrando que como o amor nunca pode ser menor que a obrigação, seriam mais dois cordeiros. Além disso, deveriam entregar o dízimo de tudo o que tinham. Inclusive se recebeu algum presente, deve descobrir o valor e entregar o dízimo. Além de tudo isso, ainda teriam as primícias, votos, oferta para missões e um dízimo profético daquilo que deseja alcançar. Seria, sem dúvida alguma, a maior oferta da história e deixaria Jesus orgulhoso, ainda que isso despojasse sua família.

Ele faria milagres desde a infância para mostrar o seu poder:

Certamente ele reuniria os amiguinhos e os mandaria chamar as pessoas que tivessem qualquer tipo de problema. Montaria uma pequena plataforma para ficar visível à todos, mas ainda acessível para ser tocado, e começaria a dizer como ele é usado por Deus, que ele foi enviado pelo Pai para resolver todos os problemas daquele povo. Que a partir de sua oração eles teriam a mentalidade modificada e estariam prontos à prosperar. Depois disso, sairia impondo as mãos sobre as pessoas e conversando com os demônios, curando aqueles que necessitavam e por fim, pedindo que gravassem testemunhos para o marketing do próximo culto.

Ele faria um mega evento evangelístico para cristãos:

Nazaré ficaria pequena para tal evento. Talvez fosse melhor leva-lo para algum estádio grego. Seria uma superprodução aos moldes do intervalo do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano, onde o jogo acaba ficando em segundo plano para a maioria dos espectadores.

Provavelmente, teríamos ingressos de diversos preços, mas nenhum abaixo de uma centena de reais. Os mais ricos abençoados poderiam comprar seus ingressos na área VIP e quem sabe ter acesso a camarim para receber uma oração e unção especiais. Obviamente, todas as grandes influências políticas seriam convidadas, afinal, seria bom para eles estarem ao lado de Jesus nas fotos, ele gera muitos votos.

Jesus entraria em cena depois de algum grupo de Worship se apresentar por meia hora repetindo a mesma frase e mais uns 15 minutos elogiando as pessoas. Em meio a luzes e fumaça ele apareceria vestido em um terno brilhante, com sapato lustrado e mudaria sua voz para um rouco forçado, quase um Mister Catra. Ele ficaria parado recebendo aplausos e gritos histéricos de seus fãs.

Um tempo depois, quando a adrenalina dos fãs baixasse, ele começaria a pregar. Diria que não foi a cruz pelos nossos pecados, mas pelo nosso valor. Enfatizaria que, diante de Deus, estamos no mesmo patamar que ele. Prometeria chaves e riquezas para aqueles que ajudassem a bancar toda essa farra estrutura. Não se importaria em ler ou anunciar o que está escrito na Bíblia. Como um bom integrante do movimento gospel, o que importa é as pessoas se sentirem bem.

Ainda bem que Jesus é muito diferente dessa turma!

Se ler com atenção verá que nada do que foi dito acima foi inventado, mas é o reflexo das coisas que vemos em nossas igrejas e eventos.

Se Jesus encarnasse hoje, seria rejeitado e expulso de grande parte dos encontros evangélicos, afinal de contas ele é só um nome a ser usado e não uma pessoa a ser seguida, aliás nem visto como o Deus encarnado ele é tratado por essa turma de oportunistas.

Jesus se humilhou e e veio à terra para nos salvar. Pertenceu à família de um pobre carpinteiro, nasceu em uma manjedoura, não tinha onde reclinar a cabeça, não fazia milagres para impressionar, não pediu dinheiro em troca de bênçãos, não fazia propaganda de seus cultos e tampouco se cobrava para que as pessoas o ouvissem.

Sim, graças a Deus, Jesus era diferente dessa cambada de hoje!

Destaque

LIVRO: DEZ FATOS SOBRE SEU PASTOR (BAIXE GRÁTIS)


Este pequeno e-book tem como seu principal objetivo, mostrar que os pastores são seres humanos, tão dependentes de Deus quanto nós.

A ideia é que a Igreja mude a visão que tem sobre seus líderes e entenda, de uma vez por todas, que ele não é um super crente alheio a necessidades e dores, mas que é um homem de Deus, sujeito aos mesmos medos e aflições que os membros.

Baixe o livro GRATUITAMENTE e encaminhe a todos os membros de sua igreja. Compartilhe essa palavra de esperança e abençoe a vida do seu pastor!

A PRIMEIRA PROMESSA DE JESUS AO APÓSTOLO PAULO


Promessas de Jesus, são paulo, aposto dos gentios

O apóstolo Paulo, até então Saulo, era um ferrenho perseguidor da Igreja, porém um dia ele teve um encontro pessoal com Jesus, na estrada à caminho de Damasco, quando teve sua vida transformada e se transformou em um dos maiores nomes do Cristianismo.

Entre esse encontro, que o deixou cego, e ele entender o que estava acontecendo e se entregar de vez ao Senhor, Paulo recebeu uma promessa de Jesus que não falhou um dia sequer em sua vida: o sofrimento!

“Pois eu mesmo vou mostrar a ele quanto deve sofrer pelo meu nome.” (Atos 9:16)

Se engana quem pensa que Jesus fez Paulo sofrer por uma vingança ao que ele já havia feito com os Cristãos, como se essa fosse uma forma de Deus puni-lo por suas atitudes pré-conversão. Pelo contrário, Jesus disse que Paulo era um “vaso escolhido para levar o seu nome aos gentios, reis e filhos de Israel” (Atos 9:15), portanto ele era alguém por quem Jesus tinha planos e uma missão.

É interessante observar que Paulo não reclamou dos seus sofrimentos, ao contrário, ele sabia que Deus também trabalhava através deles. Ele sabia ter abundância, mas também a padecer necessidades (Filipenses 4:12-13), que trazia no corpo as marcas de Cristo (Gálatas 6:16) e antes de morrer, decaptado, foi enfático ao dizer que combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé (2 Timóteo 4:7).

Paulo entendeu que os sofrimentos trazem a certeza que Jesus está conosco todos os dias, o que gera a fé. Ele foi o que mais tempo passou preso e mais apanhou por conta de seu ensino, recebeu perseguição daqueles que antes o bajulavam, foi traído por companheiros de jornada e passou por maus bocados e ainda assim se manteve firme.

Os sofrimentos forjaram o caráter de Cristo no apóstolo Paulo. Por que seria diferente conosco?

Quando um pastor comete um suicídio…


sem título-2Publicado originalmente no site da IPB, com autoria do Rev. Valdeci Santos

         Quando um pastor comete suicídio. . .
Mais um pastor cometeu suicídio! Frases e notícias como essa, a respeito de pastores que optaram pelo autoextermínio, têm veiculado com certa frequência na mídia social. Nos meses de novembro-dezembro de 2018 e janeiro de 2019, nada menos do que 6 casos foram divulgados, o que é um dado alarmante. Entre essas pessoas, estavam homens e mulheres, obreiros de diferentes denominações, com experiências ministeriais variadas e servindo em contextos sociais distintos. Todavia, o fator mais comum entre eles foi o fato de cada um deixar para trás familiares quebrantados, congregações e amigos confusos e inquietos quanto aos motivos que os levaram a tomar tão radical decisão.

          Verdadeiramente, suicídio é um assunto complexo. Ninguém deveria discuti-lo de maneira simplista, sob o risco de ser considerado tacanho ou reducionista. Quando se trata do suicídio de pastores e pregadores do evangelho, então, a questão se torna bem mais inquietante. Geralmente o que se espera é que esses santos saibam onde encontrar esperança em situações que favorecem o desespero. Ao menos esse foi o exemplo deixado pelo apóstolo Paulo quando relatou aos Coríntios: “não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos” (2Co 1.8-9). Contudo, os últimos acontecimentos provam que nem sempre isso acontece. Alguns ministros do evangelho não conseguem suportar o fardo da existência colocam um fim na própria vida.

          Antes de qualquer comentário sobre o suicídio de pastores é necessário considerar quatro fatores básicos. Em primeiro lugar, o fato de que num mundo caído e quebrado como o que vivemos, sofrimento e dor, sejam eles físicos, psíquicos, emocionais ou espirituais, não poupam qualquer classe social, nem mesmo os ministros do evangelho. Logo, a fragilidade da cultura pastoral não deveria surpreender nem causar espanto desse nosso lado da eternidade. Em segundo lugar, suicídio é uma forma de morte que geralmente é prenunciada.[1] Nesse sentido, Kay Warren, esposa do pastor Rick Warren e mãe do jovem Mateus Warren, que em abril de 2013 tirou sua própria vida, lembra que os Centros de Prevenção à Vida continuamente informam que para cada suicídio consumado, são feitas, no mínimo, 25 tentativas.[2] Assim, o problema é que a cultura do descaso é um panorama fértil para essa calamidade e para combatê-la é importante ser sensível à dor do próximo, inclusive a dos pastores.

          Em terceiro lugar, mais agravante do que as pressões ou a depressão no ministério é a insegurança e o medo que o pastor normalmente tem de se expor, compartilhar sua dor e pedir ajuda. Muitos receiam se abrir e, em seguida, não serem compreendidos, mas julgados e condenados. Infelizmente, o resultado imediato dessa atitude tem sido o isolamento e o agravamento da aflição de alguns. É fato que os pastores necessitam aprender a expressar suas angústias e buscar ajuda para suas lutas pessoais. Em quarto lugar, deve-se ponderar que as divulgações de casos de suicídio na mídia social nem sempre trazem o resultado esperado de remediar esse fenômeno trágico. Em um artigo sobre esse assunto, os estudiosos David D. Luxton, Jennifer D. June e Jonathan M. Fairall, afirmam que há evidências crescentes de que a Internet e a mídia podem influenciar negativamente alguns comportamentos associados ao suicídio.[3] Isso deveria desencorajar qualquer banalização dos tristes eventos relacionados aos casos de pastores que optaram pelo autoextermínio. Além disso, as transmissões relâmpagos de notícias envolvendo o suicídio de pastores deveriam ser ponderadas, pois ao invés de alimentar temor, elas podem ser sugestivas para outros que flertam com essa possibilidade.

          Tendo considerado essas questões preliminares, ainda permanece a dificuldade sobre o que pensar, o que dizer e como agir propriamente quando um pastor comete suicídio. Quais fatores deveriam ser analisados diante de tão trágicos eventos? A resposta pode variar, mas há certamente alguns elementos a serem notados, conforme sugestão abaixo.

          A ação de Satanás deve ser ponderada. Não é mero jargão afirmar que Satanás está vivo e ativo no planeta terra. A Bíblia ensina claramente que o “adversário, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge, buscando alguém para devorar” (1Pe 5.8). Além do mais, os líderes eclesiásticos parecem ser os principais alvos do inimigo, pois há um princípio bíblico de que se o pastor for ferido, as ovelhas ficarão confusas e dispersas (cf. Nm 27.17, 1Re 22.17, Ez 34.5, Zc 13.7). Dessa maneira, quem mais se beneficia com o desespero e o suicídio de um obreiro é o próprio Satanás. A confusão, o falatório e o enfraquecimento da fé de muitos, atitudes comuns nessas ocasiões, acabam prestando serviço aos intentos do inimigo.

          Todavia, saber que Satanás e o principado das trevas estão envolvidos nos casos de derrotas dos pregadores do evangelho não equivale a ser simplista e dizer que o diabo fez isso. Tal constatação implica em reconhecer a realidade da guerra espiritual, a ação destrutiva das trevas e até a falha de alguns cristãos em discernir e resistir aos ataques malignos. Ignorar a realidade da ação satânica nessas questões alimenta conclusões míopes e não corresponde ao ensino bíblico.

          A liderança da igreja deve rever a maneira como tem tratado seus pastores. Há líderes de igrejas locais (presbíteros, diáconos e outros obreiros) que tratam seus pastores de modo totalmente anticristão. Eles parecem compreender a proibição bíblica para não serem dominadores do rebanho (cf. 1Pe 5.1-4), mas não se importam em agirem como “patrões” e “mandantes” de seus pastores. Ao fazerem isso, menosprezam o princípio sagrado de tratar com dobrada honra os que se dedicam à pregação e ao ensino (cf. 1Tm 5.17). Por desprezarem o princípio bíblico, esses líderes acabam não se importando de maltratar os ministros de Deus. Eles também não entendem que Deus não abençoa uma igreja emcuja liderança despreza sua Palavra.

           Na verdade, alguns líderes agem como se tivessem recebido a missão divina de manter seus pastores humildes e, por isso, os tratam de maneira miserável! Esse tratamento pode envolver remunerações baixas, rígido policiamento e ofensas verbais, maltratos emocionais, descasos relacionais e desvalorização profissional. Para agravar a situação, a família do ministro também recebe os efeitos traumáticos desse tratamento. Por isso, diante de notícias de que pastores têm chegado ao fundo do poço do desespero a ponto de cometer suicídio, alguns líderes eclesiásticos deveriam rever seus conceitos e avaliar se não são cúmplices de algumas dessas mortes.

          Os pastores devem resistir à armadilha da vitimização. Diante das notícias trágicas envolvendo pastores e outros obreiros do evangelho, é tentador pensar que esses santos são apenas vítimas de injustiças e malvadezas. Vários têm usado os mesmos canais da mídia social que noticia os suicídios de pastores para protestar que os ministros do evangelho estão sendo esquecidos, execrados, vilipendiados e desprezados. Em nenhum momento deve-se duvidar que isso, de fato, ocorre em alguns arraiais evangélicos, mas não é correto justificar a opção pelo suicídio por causa dos maltratos recebidos. Diferente disso, o pastor que sofre deveria se lembrar que isso o identifica com Cristo, o Servo Sofredor, e com os santos apóstolos do passado (cf. Jo 15.20 e 1Co 4.9-13). Se qualquer crente, não apenas pastores, analisar sua sorte apenas horizontalmente, poderá sucumbir ao desespero proveniente do sofrimento experimentado.

          Infelizmente, a cultura pastoral não é formada apenas de pessoas maduras, equilibradas e totalmente devotas ao Senhor. A verdade é que existem muitos que se encontram no ministério, mas não possuem mais o zelo pastoral dentro de si nem a dedicação diária ao Senhor. Dessa maneira, a armadilha da vitimização não ajuda nesses momentos de confusão pelos últimos acontecimentos. Portanto, o melhor que o servo devoto pode fazer diante desse quatro completo, é buscar graça do misericordioso Senhor para viver sob o lema da oração do salmista que disse: “Não sejam envergonhados por minha causa os que esperam em ti, ó Senhor, Deus dos Exércitos; nem por minha causa sofram vexame os que te buscam, ó Deus de Israel” (Sl 69.9).

           A realidade do pecado não deve ser facilmente descartada. Temendo responder com insensibilidade ao suicídio de santos, nem sempre se considera a possibilidade de que o sofrimento, o desespero e a morte tenham raízes no pecado do suicida. Todavia, há alguns poucos casos, nos quais os pastores que cometeram suicídio, estavam comprometidos com algum procedimento pecaminoso e o medo ou a angústia de serem descobertos resultou em sua morte. O pecado pode se expressar na forma de um relacionamento indevido, um procedimento imoral e impuro, uma compulsividade desenfreada ou alguma outra maneira. Nesses casos, o suicídio pode ser uma proposta atrativa de fuga ou autoexpiação. Ou seja, por não suportar mais as consequências do pecado, o sofredor-pecador pode tentar colocar um ponto final em sua existência.

          É necessário esclarecer que nem todo caso de suicídio foi resultado do pecado do suicida. Como já foi afirmado aqui, suicídio é um caso extremamente complexo. Todavia, não se pode descartar a verdade de que algumas vezes, o pecado, sua culpa e vergonha, pode ser o fator dominante nesses casos. Talvez esse ponto fique mais claro se considerarmos que cinco das ocorrências de suicídio mais comuns na Bíblia, estão associadas ao procedimento pecaminoso do suicida: Abimeleque (Jz 9.35), Saul (1Sm 31.4), Aitofel (2Sm 17.23), Zimri (1Re 16.18) e Judas (Mt 27.5). Assim esse é um elemento que não pode ser prontamente descartado.

          Fatores psíquicos devem ser considerados. Por mais lamentável que seja, há pessoas no ministério pastoral em profunda necessidade de acompanhamento e tratamento psíquico. Nem todos tiveram a oportunidade de obter cuidados antes de chegar ao ministério e alguns sintomas não se mostraram tão evidentes até a pessoa envelhecer e/ou ser submetida às pressões ministeriais. Para piorar a situação, alguns medicamentos para tratar outros males físicos podem interferir na saúde mental de seus usuários. Assim, desequilíbrio emocional, enfermidades psíquicas e outros agentes que interferem no equilíbrio mental da pessoa também devem ser analisados nos casos envolvendo tentativas ou consumação do suicídio.

          Como é comum que muitas pessoas sejam ordenadas ao ministério pastoral sem a devida avaliação mental prévia, o fato de encontrar muitos enfermos entre os que pregam a cura não deveria ser uma surpresa. Nesses casos, a melhor maneira de cuidar de um irmão sofrendo por algum mal mental é afastá-lo do pastorado, encaminhá-lo para tratamento e expressar o zelo fraternal cuidando de seus familiares enquanto o obreiro recebe cuidado.

          Devido à intricada natureza do assunto, outros fatores certamente poderiam ser listados acima. Mas conforme foi estabelecido no início, os tópicos mencionados apenas cobrem a categoria básica daqueles que devem ser considerados quando um pastor comete suicídio.

          Finalmente, uma palavra pastoral aos colegas de ministério. A morte pelo suicídio nunca põe um ponto final ao sofrimento. Ela apenas transfere a dor insuportável de uma pessoa para sua família, seus amigos, e, nos casos dos pastores, para sua congregação. Além do mais, é necessário notar que quando os servos de Deus no passado experimentaram desespero, frustração e desgosto com a realidade, eles não tomaram sobre si o direito de acabar com a vida, mas oraram pedindo a Deus que a tirasse deles (cf. Nm 11.15, Ex 32.32, 1Re 19.4, Jó 6.8-9 e Jn 4.3). Somente o Autor da vida possui o direito de pôr um término no dom que ele concedeu. Além do mais, é necessário lembrar que há sempre graça e misericórdia para socorro aqueles que se chegam ao trono de Deus (cf. Hb 4.16). Assim, é necessário que, a despeito da mais terrível dor, aprendamos a buscar ajuda e expor nossa situação na busca de solução e auxílio. O suicídio não é a resposta!

Rev. Valdeci Santos

[1] RAMOS, Edith. Anatomia do suicídio. Arq. Brasileiro de Psicologia Aplicada 26: 2 (abril/junho 1974): p. 79-98.
[2] WARREN, Kay. Who pastors the pastor? Even ministers suffer from suicidal thoughts. The Washington Post, 17 de abril de 2017.
[3] LUXTON, David D.; JUNE, Jennifer D. e FAIRALL, Jonathan M. Social Media and Suicide: A Public Health Perspective. American Journal of Public Health (Maio de 2012). Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3477910/. Acesso em: 12 de novembro de 2017.

COMO ME PREPARAR PARA PREGAR?


Como preparar um pregação e pregar bem? Quero ser usado por Deus

Por Thiago Schadeck

Não são poucas as pessoas que tem o desejo de pregar. Passam anos desejando uma oportunidade para ter o microfone em mãos e trazer uma mensagem da parte de Deus à Igreja.

Muitos nunca terão essa tão sonhada chance porque não se preparam corretamente e nem tem a capacidade de executar bem o que deseja. Obviamente que é necessário ter um chamado de Deus e receber dele uma capacitação especial, mas não é só isso. Existem também alguns passos para desempenhar bem a função de pregar.

Vejamos quais são esses passos:

Ore muito:

Pressupondo que pregar seja declarar à Igreja qual a vontade de Deus, como saberemos qual o desejo dEle se não conversarmos com o Senhor? É na oração que colocamos a Deus aquilo que temos em nosso coração, onde tomamos conselhos com Ele e nos colocamos debaixo de sua vontade.

Não ore pedindo que Deus te use ou te honre, porque isso são desejos vãos e, ainda que indiretamente, é nosso ego querendo destaque. Peça a Deus que Ele te ajude a honra-lo e que você possa exaltar o nome dEle.

Ore como João Batista: “Que Ele cresça e que eu diminua”

Estude bastante:

Estudar a Bíblia é fundamental para qualquer cristão, visto que a temos como nossa única regra de fé e prática, mas para quem deseja pregar é ainda mais importante. Não é questão do quanto você lê, mas o quanto conhece daquele texto para explicar aos seus ouvintes.

É indispensável que o pregador conheça o texto e o contexto (versículos anteriores e posteriores) para fazer uma exegese correta da passagem e não cair na cilada do versículo fora de contexto. Sua pregação pode, ainda que não seja recomendado, ser baseada em único versículo, mas a interpretação deverá, necessariamente, estar baseada na história completa e não como um fio solto.

Sempre uso um exemplo que é bem claro para ilustrar isso: imagine uma pregação baseada no versículo que diz: “Tudo isso te darei, se prostrado me adorares”, o pregador tem apenas dois caminhos a percorrer. O errado, em que vai dizer que se você se prostrar a Deus, ele te dará tudo e o correto, que ele aplicará o contexto e mostrará que o Diabo tentou tirar Jesus do seu foco, propondo-lhe comida (ele estava em jejum há 40 dias), poder e riquezas, mas Jesus rejeitou, porque sabia que sua missão e seu Reino não eram terrenos.

Seja simples e objetivo:

Se tem uma coisa que mata a pregação é quando o pregador não consegue transmitir à igreja aquilo que o texto diz tão claramente. Muitos pregadores dão tantas voltas para explicar aquilo que entenderam da passagem em questão que fica enfadonho e as pessoas se dispersam. Nessa questão também entram aqueles que querem explicar as palavras em grego, hebraico e aramaico, ainda que não faça o menor sentido para a mensagem.

Outro ponto é o tempo de pregação, a nossa geração é a que mais sofre de ansiedade na história, não conseguimos manter o foco por muito tempo, então é recomendado que a pregação não passe de 45 a 50 minutos, para que as pessoas não percam o fio da meada e saiam sem entender exatamente o que Deus quis dizer. Esse negócio de que Deus está querendo falar e o pregador tem que “dar lugar” é coisa de crente carnal que quer ficar mais tempo com o microfone. O objetivo principal da pregação é que Deus seja glorificado.

Para a pregação ser um “sucesso”, ela deve ser aplicável à vida de seus ouvintes. Não adianta falar sobre as voltas de Josué em Jericó, se isso não trouxer uma lição que seja prática aos ouvintes. Por isso, prepare a mensagem com calma e pensando bem no que e como irá falar.

Seja você mesmo:

O que não falta, principalmente no meio pentecostal, são pregadores que imitam os famosos. São bordões, roupas, trejeitos e até as pregações. Não é nada difícil encontrar uma pregação que seja idêntica a de algum pregador do Gideões, por exemplo. As mesmas falas, entonações e até as manifestações, tudo reproduzido fielmente ao visto no DVD.

Cada um tem um chamado e uma forma de Deus usar, busque isso.

E lembre-se dos cinco pilares da Reforma Protestante, eles são um bom guia para preparar uma boa pregação: Somente a Fé, Somente se Escrituras, Somente Cristo, Somente a Graça e Somente a Deus a Glória.

Deus te abençoe!

GRANDE TRIBULAÇÃO: A Igreja passará por ela?


A volta de Jesus e todos os eventos que a cercam já são motivos de debates desde os tempos bíblicos, porém a ideia de que os cristãos não passarão pela grande tribulação é relativamente recente, é do início do século XIX. Ela surgiu através de uma revelação que Margareth McDonald teria recebido e que foi amplamente divulgado por Edward Irving e através das bíblias de estudo de Scofield.

Fato é que os cristãos de nossa geração GOSPEL foi mimado e não aceita que devemos sofrer nesse mundo. Temos um enorme pavor com relação à isso. Esquecemos apenas que desde o início da Igreja, nossos irmãos são perseguidos e mortos por causa do nome de Jesus. Com exceção de João, que morreu em uma prisão perpétua e de Judas, que se enforcou, todos os apóstolos foram brutalmente assassinados. O Coliseu, em Roma, foi o palco de centenas de assassinatos de cristãos. Hebreus 11:37, no final da galeria dos heróis da fé, o escritor fala de homens que “Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados” e completa dizendo que “dos quais o mundo não era digno”. E ao longo de toda a história cristãos tem morrido por pregar o Evangelho da Salvação.
Resumindo: em nenhuma época de nossa história os cristãos foram poupados do sofrimento para defender o Evangelho, por que conosco seria diferente?

Por conta de interpretações de trechos de textos, interpretamos erroneamente o contexto e criamos uma ideia diferente do que a Bíblia diz claramente.

Obviamente que não sou louco de negar que a volta de Jesus está mais próxima que nunca e tenho a plena certeza de que o arrebatamento da Igreja é uma realidade. A diferença para a grande maioria dos cristãos é que não creio ser secreto e nem que pessoas sumirão de uma hora para outra, isso por um motivo simples: A Bíblia não afirma que as pessoas desaparecerão, mas que todo olho verá a Cristo, em sua volta (Apocalipse 1:7).

Então quer dizer que a Igreja passará pela grande tribulação?

A resposta para essa pergunta é um sonoro SIM!

Vejamos o que o próprio JESUS fala sobre esse tenebroso período que virá sobre a face da terra:

Vou dividir em tópicos para que todos tenhamos o claro entendimento do que estamos prestes a passar, com base no que Jesus disse aos discípulos em Marcos 13:19-27 (NVI – Nova Versão Internacional):

É o período mais terrível de todos os tempos:

19 – “Porque aqueles serão dias de tribulação como nunca houve desde que Deus criou o mundo até agora, nem jamais haverá.”

O período compreendido como a grande tribulação será de uma aflição sem precedentes. Desde a fundação do mundo não houve nada tão terrível e nem haverá depois. Ao final desse período, os salvos serão levados com Cristo para o Seu Reino e os condenados serão lançados no fogo do inferno.

Deus abreviará esses dias por causa dos escolhidos:

20 – “Se o Senhor não tivesse abreviado tais dias, ninguém sobreviveria. Mas, por causa dos eleitos por ele escolhidos, ele os abreviou”.

Será um período de tanto sofrimento que se Deus não intervir nem mesmo os eleitos e escolhidos por Deus conseguiriam passar por ele. Muita gente alega que esses eleitos seriam os judeus, que seriam despertados durante a tribulação para anunciar que Jesus havia voltado e que agora só seriam salvos aqueles que não O negassem.

Porém a Bíblia é muito clara acerca de quem são os eleitos: A IGREJA!

o Apóstolo Pedro escreve suas cartas direcionadas à Igreja e não aos judeus, logo a GERAÇÃO ELEITA se trata dos cristãos:
Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. (1 Pedro 2:9)\

No capítulo 11 de Romanos, o Apóstolo Paulo fala sobre a escolha dos judeus para serem o povo de Deus, mas que não receberam a Cristo e a ELEIÇÃO daqueles que creram nEle, ou seja, os cristãos.
“Que dizer então? Israel não conseguiu aquilo que tanto buscava, mas os eleitos o obtiveram“. (Romanos 11:7)

Ao seu discípulo Tito, Paulo se identifica como um escolhido por Deus para levar aos ELEITOS a fé salvífica. Se fosse para levar os judeus até a Deus, não seria necessário que ele abandonasse os ensinos de Gamaliel. Ele dizia acerca dos cristãos, que seriam salvos pela pregação!
“Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo para levar os eleitos de Deus à fé e ao conhecimento da verdade que conduz à piedade, fé e conhecimento que se fundamentam na esperança da vida eterna, a qual o Deus que não mente prometeu antes dos tempos eternos”. (Tito 1:1-2)

Pedro escreveu à Igreja chamando-os também de eleitos. Ele se dirigia àqueles que haviam sido dispersos pela perseguição aos cristãos. Note que ele saúda os que foram escolhidos pela obra santificadora do Espírito. Os judeus ainda buscavam a redenção através da Lei.
“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia, escolhidos de acordo com a pré-conhecimento de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo e a aspersão do seu sangue: Graça e paz lhes sejam multiplicadas”. (1 Pedro 1:1-2)

Existem ainda outros textos que referem os cristãos como os eleitos. Portanto não se pode alegar que esses eleitos seriam os judeus. Não os colocaremos aqui para o texto não ficar ainda maior, mas qualquer busca no Google é capaz de lhe aumentar o entendimento.

Nos dias da grande tribulação, os falsos Cristos e falsos profetas farão milagres mirabolantes:

Jesus é, mais uma vez, categórico ao informar que os eleitos, como já vimos acima, a Igreja, não pode ser enganada. Portanto, mesmo estando em meio à grande tribulação, Deus não nos abandonará, Ele mesmo cuida de nós.
Os falsos cristos e falsos profetas farão milagres tão maravilhosos que os escolhidos podem chegar a crer que aquilo seja realmente algo enviado da parte de Deus. Convenhamos que com o nível dos cristãos que temos hoje, que creem em qualquer charlatão que se diz profeta, não seria difícil para o falso profeta enganá-los. Por isso que Cristo não deixa que os seus eleitos se percam, para que o seu coração enganoso não lhe traia e faça crer nos milagres realizados pelo Diabo.

21 – “Se, então, alguém lhes disser: ‘Vejam, aqui está o Cristo! ’ ou: ‘Vejam, ali está ele! ’, não acreditem. 22 – Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão sinais e maravilhas para, se possível, enganar os eleitos. 23 – Por isso, fiquem atentos: avisei-os de tudo antecipadamente”.

Jesus volta após a grande tribulação

A volta de Jesus acontecerá nos dias após a grande tribulação, quando todas as profecias cessarem e tudo já estiver cumprido.

24 – “Mas naqueles dias, após aquela tribulação, ‘o sol escurecerá e a lua não dará a sua luz; 25 – as estrelas cairão do céu e os poderes celestes serão abalados’.

A volta de Jesus é visível

A Igreja, em grande parte, tem acreditado no arrebatamento pré-tribulacionista e secreto. Como vimos nos versículos anteriores, Jesus diz que a igreja passará pela tribulação, logo, o arrebatamento é pós-tribulacionista. Da mesma forma, o arrebatamento não é secreto, Jesus será visto por todos aqueles que estiverem vivos. O soar da trombeta, escrito por Paulo aos Coríntios e aos Tessalonicenses, é o sinal da volta de Cristo e o arrebatamento visível da Igreja. Ele virá com aqueles que já morreram e levará consigo os que estiverem vivos.

26 – “Então se verá o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória.

Os eleitos serão arrebatados no final dos tempos

Como já vimos até aqui, os eleitos estão guardados por Deus para perseverarem em sua fé até o fim da tribulação. ele abreviará os dias para que os seus não se percam e guardará as suas mentes para que não creiam nos milagres do anticristo. O grand finale será os anjos reunindo os eleitos, a Igreja, de todos os cantos da terra, para o glorioso encontro com o nosso Senhor nos ares, de onde partiremos para o descanso eterno!
27 – E ele enviará os seus anjos e reunirá os seus eleitos dos quatro ventos, dos confins da terra até os confins do céu.

Conclusão:

Creio que tenha ficado claro que cremos na volta de Jesus para nos buscar, todavia, não será antes que a Igreja seja provada na grande tribulação e tampouco será uma volta secreta. Jesus virá em poder e grande glória para que todos o vejam. Esse período não será de sete anos como alguns creem, por conta das setenta semanas de Daniel, ele será abreviado por conta dos eleitos, a Igreja. Poderá durar anos, como também pode ser questão de dias. Deus é quem sabe!

Se você tem dúvidas ou não concorda com algum ponto do texto, fique a vontade para comentar. Será um prazer crescer contigo no conhecimento. Vamos conversar!

Que Deus te abençoe!

VOTE NOS MELHORES DO GOSPEL!


Por Thiago Schadeck

Sei que o título desse texto atraiu sua atenção. Provavelmente você já entrou esperando encontrar seu artista favorito na disputa e, claro, votar nele.

Não te soa estranho esse negócio de MELHOR DO GOSPEL? Se, de fato, os artistas cristãos tem um ministério, não deveria haver o melhor e não tão bom, mas cada um cumprindo aquilo que entende como seu chamado por Deus. Paulo foi um grande apóstolo, porém não podemos dizer que ele foi melhor que o diácono Estevão. Seus ministérios tiveram alcances diferetes, mas cada um cumpriu seu propósito determinado por Deus.

A indústria do Gospel virou um monstro que engole seus artistas sem dó e nem piedade. Segundo pesquisas, o gospel é, junto com o sertanejo, o segmento mais lucrativo da música brasileira.

Cantores que começaram suas carreiras como verdadeiros adoradores se perderam ao longo do caminho e se venderam às grandes gravadoras. Elas tem o alcance que os artistas precisam para dar a exposição necessária para se tornar conhecidos. Além disso, abrem muitas portas nos programas de televisão, o que torna o artista conhecido também fora da igreja. Que maravilhoso poder fazer sucesso e ver sua música sendo cantada pelos não crentes.

Sabe qual o preço que essa fama cobra? Músicas cada vez mais rasas, com menos base bíblica e que agradem os ouvintes sedentos por terem seus egos afagados. Dificilmente se adora, de fato, a Deus nessas músicas. Repare que tem mais pronomes pessoais (eu, meu, mim) que referências a Deus em suas letras. Não se fala sobre a grandeza de Deus para nos livrar da condenação do pecado, mas do seu poder para esmagar os inimigos. Acabaram com esse negócio de se entregara a Deus, agora é Deus que me dá. Como nossa ganância é insaciável, nunca ficamos satisfeitos com as bençãos que recebemos dEle.

É provável que você não conheça Luiz de Carvalho, Grupo Logos, Vencedores por Cristo, Feliciano Amaral, Grupo Prisma Brasil entre outros. Eles não foram popstars, mas deixaram um grande legado na música cristã brasileira. Não tiveram a produção musical e os instrumentos de primeira qualidade que temos hoje, mas tem letras que nos levam às lágrimas pela profundidade.

Não se assuste se um dia ouvir os crentes cantando:

“Então minha alma, canta a mim senhor, grandioso eu sou, grandioso eu sou”

Ou então:

“E que diminua Deus, pra que eu seja senhor, mais e mais”

Reflita se o que temos ouvido e cantado em nossos cultos realmente adora a Deus é apenas uma massagem ao nosso ego, travestido de louvor.

Deus te abençoe!

A portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja


As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja

Por Thiago Schadeck

Temos sido fortemente bombardeados por ataques do inferno nos últimos dias. Não me refiro à batalha espiritual como é pregada nas igrejas neopentecostais em que o Diabo mede forças com Deus ou que anjos e demônios ficam trocando flechadas e se degladiam com espadas flamejantes. Falo sobre como estamos evidenciando, de uma forma jamais vista em nossa geração, como realmente o mundo jaz no maligno. Sei que já houve tempos de promiscuidade em que as pessoas quiseram que o pecado fosse aceito como algo normal, mas nunca com um alcance tão grande. Hoje a mídia e a internet dão voz àqueles que antes tinham pouco público. O que era regional agora é global. Um post, como esse, pode ser lido em qualquer lugar do mundo. Uma idéia que surja no mais longínquo dos países pode ser difundida ao redor do mundo todo com um clique apenas. Simples assim.

São tempos difíceis em que o casamento heterossexual é menosprezado e o homossexual valorizado. Onde pais não podem dar um tapa para corrigir o filho porque lhe traz traumas, mas pode levá-lo à uma exposição para tocar em um estranho nu. A mulher pode ser o que ela quiser, menos “bela, recatada e do lar”. Não se pode criticar políticos, a não ser que ele não concorde com a agenda gayzista feminista abortista grevista, nesse caso não só critique, mas também vomite, cuspa, urine e defeque na foto dele na avenida que é o coração financeiro do pais. Não se pode mais ter opinião própria, isso é facismo, ouça o que dizem os “artistas e intelectuais”, eles sabem o que é bom para você. Resumindo, vivemos uma inversão de valores.

Há quem queira sair do país para poder se afastar dessa casta, mas mal sabe que essa praga é mundial e não estaremos livres dela em lugar nenhum do mundo. Qual a esperança então? A promessa de Jesus: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mateus 16:18)”

Cristo é a pedra angular de esquina que os construtores rejeitaram (1 Pedro 2:7-8). Ele é a Rocha em que a Igreja está alicerçada. Os profetas e apóstolos já lançaram o alicerce nessa Rocha (Efésios 2:20) e nem ventos ou tempestades podem abalar suas estruturas (Mateus 7:24-27). Ele é quem edifica e cuida de Sua Igreja. Ao longo dos séculos os cristãos vem sendo perseguidos e mortos, mas jamais foram abandonados por Ele. Seu Espírito é o pendão da nossa salvação. Cristo cuida de sua noiva e nunca permitiria que Satanás a destruísse. O inferno todo reunido e organizado não seria capaz de sequer causar o mínimo arranhão no corpo místico de Cristo, a saber, a Igreja. Obviamente que matam e ferem o corpo físico, mas o espiritual não. Como na história de Jó, Deus pode permitir a doença, a pobreza e o sofrimento da perda, mas jamais permitiria a sua morte. Essa história ilustra bem o cuidado de Cristo com a Igreja.

As investidas de Satanás nunca surpreenderão a Deus, tampouco lhe causarão espanto ou temor. Ele é soberano e infinitamente mais poderoso que todo o inferno. Ele tem o controle e o domínio de tudo, nada foge um milímetro sequer dos seus planos. A Igreja é mais que vencedora em Cristo, mesmo que indo como ovelha ao matadouro (Romanos 8:33-37). Continuar lendo “A portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja”