Não abandone a Igreja!


Não abandone a igreja

Por Thiago Schadeck

Nos últimos anos o número de “desigrejados” – termo usado para definir àqueles que desistiram de congregar em igrejas estruturadas para viver sua fé de forma mais “livre” – tem crescido assustadoramente. As estatísticas apontam que cerca de um terço dos que se denominam evangélicos não congregam. Esse fenômeno acontece por diversos fatores, alguns justificáveis e outros nem tanto. Há quem se decepcionou de forma tão profunda que não consegue superar e infelizmente não ultrapassa essa barreira, ainda que em outra igreja. Por outro lado, há os que abandonam a congregação pelo simples fato de serem rebeldes e não aceitarem ter de prestar contas a alguém.

Ando pensando muito acerca desse tema nos últimos tempos e listarei alguns motivos pelos quais creio que não devamos abandonar a congregação:

  1. Na igreja somos multuamente edificados:
  2. Quando a igreja se reune, temos a oportunidade de sermos edificados mutuamente. Apesar de haver uma hierarquia, todos tem algo a ensinar e a aprender. Como representação do Corpo de Cristo (2 Coríntios 12:12-27), cada membro desse organismo têm sua função e utilidade no bem comum. Como o apóstolo Paulo bem escreveu em sua primeira carta aos Coríntios, a igreja é uma engrenagem que bem ajustada e movida pelo empenho e dedicação de todos, funciona espiritualmente perfeita.

    Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. (1 Coríntios 14:26)

  3. A igreja é uma família:
  4. Você conhece alguma família que não tenha problemas e umas brigas de vez enquando? Se sua resposta foi sim, ou você não os conhece tão bem ou eles não vivem tão próximos como deveriam. A igreja – ajuntamento dos salvos – têm problemas e falhas, justamente por ser formada por pessoas imperfeitas e pecadoras, como você e eu, mas isso não pode ser forte o suficiente para que desistamos dela. Da mesna forma que não desistimos – ou não deveríamos desistir – de nosso casamento na primeira crise, ou que não desistimos de nosso trabalho no primeiro feedback ruim, também devemos insistir na igreja.
    Sei que em algumas situações a coisa fica insustentável e a saída é a única solução, assim como em alguns casos temos de nos afastar de alguns parentes para não termos maiores problemas, o que não nos pode fazer pensar que nenhuma família dará certo mais. Que nosso amor pela igreja seja tão grande quanto pela nossa família. 

    Se não gostamos dos membros da Igreja de Cristo aqui na terra, por quê desejaríamos passar a eternidade ao lado deles?

  5. A igreja é a forma de manifestar o Reino de Deus:
  6. Você pode discordar e pensar que sozinhos nós também conseguimos manifestar o Reino. Sim, é possível, porém em proporções muito menores. Se a Igreja estiver de fato empenhada nesse propósito a manifestação de Espírito Santo é quase inevitável. Não digo aqui de manifestações esdrúxulas, mas de mostrar as obras de nosso Deus!
    Quando a igreja está unida e disposta a fazer a diferença as coisas acontecem. Existem diversas creches, orfanatos, escolas, cursos profissionalizantes, abrigos mantidos por igrejas. Bem como há diversos profissionais cristãos que doam seu tempo para ajudar os necessitados, como psicólogos, médicos, dentistas e etc. Se a igreja não age em favor dos mais necessitados, ela não pode ser considerada imitadora de Jesus. Para a igreja manifestar o Reino não pode haver ninguém passando necessidade. Uns podem ter mais e outros menos, mas ninguém pode ter falta.

  7. Você pode ser um agente de mudança na igreja:
  8. Quando converso com os “desigrejados” e busco saber o motivo que os fez desistir de congregar e continuar vivendo como igreja, em sua forma visível, tenho ao menos 3 respostas:

  • Tinha muita coisa errada:
  • Sério mesmo? E vai dizer que a igreja primitiva que você diz ter como modelo – apenas desculpa para ficar em casa e fazer “culto” com os amigos – era perfeita. Lembre-se: os diáconos foram instituídos para corrigir o problema das viúvas que não eram judias e estavam sendo esquecidas. Aos gálatas, Paulo teve de escrever uma carta trazendo-os de volta para o Evangelho de Cristo, pois já estavam se desviando para um outro evangelho, criado por homens. Na igreja de Corinto havia quem dormisse com madrasta e os que se embebedavam na ceia. Resumindo, a igreja aqui na terra nunca foi e nem será perfeita. Só alcançaremos a perfeição ao soar da trombeta, no arrebatamento (1 Coríntios 15:50-58).
    Não estou aqui dizendo que os erros devem ser tolerados, ao contrário, devem ser combatidos pelos que o veem e devemos gastar energia tentando levar a igreja aos trilhos. Desistir e deixar que as pessoas continuem no erro, além de não ter nada de cristão ainda é uma covardia.

  • Ninguém se importa com os outros, quando eu faltava ninguém percebia:
  • E a pergunta que fica é: e quando as outras pessoas faltavam, você percebia? Quantas vezes pediu o telefone de alguém que sabia estar fraco e ligou ou foi fazer uma visita? É fácil sentar a bunda – desculpe o termo – na frente do computador e vomitar um monte de reclamações sem nunca ter movido uma palha em favor da igreja, sem nunca ter ido atrás daqueles que ficavam pelo caminho, exceto raríssimas exceções, quando eram seus amigos. Não quero generalizar, mas pelo que vejo ao longo de minha caminhada de fé é isso. Pessoas que nunca se envolveram emocionalmente com as outras pessoas, tem apenas um relacionamento superficial e querem ser amadas. O amor das demais pessoas vem através de suas atitudes de amor. Não espere ser amado sem amar.

  • Fui expolrado!
    Essa resposta é, na minha opinião, a mais justificável quando se trata de “abandonar” a igreja. Pessoas exploradas, seja em qual área for, criam traumas sérios e que afetam diversos pontos de suas vidas. Que já foi explorado passa a ter problemas graves de autoestima e confiança. Se veem como a pessoa mais burra do mundo, pois não percebeu que estava sendo explorado e todos passam a ser um explorador em potencial. Não podemos fazer vistas grossas e concordar que existem muitas igrejas exploradoras por aí, mas não podemos ser tolos ao ponto de dizer, como muitos fazem, que já não há mais igrejas saudáveis e que todas estão corrompidas.
    As igrejas precisam iniciar um trabalho para resgate dessas pessoas com urgência! Não podemos deixar que lobos famintos arranquem as ovelhas do aprisco do Senhor. Sejamos àqueles em quem elas confiam e o conduzamos de volta à comunhão dos santos.

    Que você reflita se realmente todas as igrejas estão erradas ou se é a sua visão que está turva por conta de sua infantilidade espiritual. Só tem direito de criticar a igreja quem está nela e lutando para corrigir o que há de errado!

    Carta de um pastor reformado a um jovem de sua igreja


    A paz do Senhor, meu caro jovem!

    Tenho percebido sua dedicação e ímpeto em conhecer mais as doutrinas da graça, descobertas há pouco por você. Sei que nessa fase queremos mostrar a todos que agora conhecemos a verdade de fato. Como é bom saber que fomos escolhidos por Deus mesmo antes do haja luz. É tão seguro saber que não é pelo nosso esforço que alcançaremos a salvação, mas pela obra perfeita de Cristo. Infelizmente essa é uma verdade que nem toda a igreja de Cristo conhece, mas isso não os faz menos filhos de Deus.

    Creio que devamos gastar um bom tempo lendo livros de qualidade e estudando a bíblia com afinco, mas não podemos perder de vista que fomos chamados a ser a luz desse mundo e o sal dessa terra, e só nos manifestamos assim quando há convivência com os perdidos e quando exaltamos a Cristo. É uma lástima que nós, os reformados que tão mal falamos dos pentecostais que consideram suas referências como inerrantes ou da “geração gospel” que idolatra cegamente os cantores que têm disseminado heresias terríveis através da música, também caímos nessen tipo de cilada. Quando algum dos nossos “papas” fazem conjecturas estranhas acerca de algo, procuramos logo uma justificativa que nos convença e nos armamos para defendê-los com unhas e dentes. Além de que quando falamos sobre Calvino e Lutero, o fazemos como se falássemos do próprio Cristo, que não teve pecados e nem em sua boca se achou engano. Certamente você já ouviu a estúpida frase de que “o calvinismo é o Evangelho”. O calvinismo é uma sistematização teológica,  e como qualquer outra interpretação humana, está sujeito a erros. Não há dúvida de que os reformadores foram homens cheios do Espírito Santo e usados por Deus para trazer a igreja de volta aos trilhos, mas como qualquer ser humano, tiveram seus erros e falhas. Interessante é que Deus não escondeu os erros dos grandes homens da Bíblia, mas nós ficanos cheios de “veja bem” quando questionados acerca dos erros dos reformafores ou dos expoentes da teologia reformada. Muitas vezes tem nos faltado amor e sobrado pedras na hora de anunciar em quais pilares carcamos nossa fé. 

    Quanto aos nossos irmãos pentecostais – sim, eles são nossos irmãos -tenho visto seu desdém, principalmente nas redes sociais e isso muito me entristece. Ouso parafrasear a pergunta que Paulo fez ao povo de Corinto: “Acaso está Cristo dividido? Ou os reformadores morreram por vocês e o pessoal da Rua Azuza morreu pelos pentecostais?”. A Igreja de Cristo é única e nela existem tanto pentecostais quanto reformados. Não seja tolo a ponto de generalizar os pentecostais, nivelando-os àqueles que de fato fazem zombaria com o Evangelho,  assim como eles não devem nos colocar no mesmo balaio dos arrogantes que se acham melhores por terem mais graduação teológica. Precisamos entender que o movimento reformado tem 500 anos e o pentecostalismo por volta de cem. Eles ainda são meninos na fé e pela graça de Deus, muitos tem se alinhado às doutrinas da graça. Podemos divergir em alguns pontos, porém aquilo que é central e em comum, nos une. Há bases bíblicas para cada lado defender sua posição e perder tempo debatendo assuntos secundários é perder a chance de usá-lo para a glorificação de Cristo. Sugiro que você procure um irmão pentecostal e busque conhecer mais à fundo aquilo que ele crê, examine tudo. Faça o mesmo com ele e pontue tudo aquilo que nos é central no que diz respeito à nossa fé. Edifique e seja edificado com os irmãos que crêem diferente (aprnas no que é secundário)  e o Reino dos Céus será expandido sob essa terra!

    Pense nisso! Não seja um arrogante que pensa saber tudo acerca da fé, talvez você tenha um coração muito sincero, mas que ainda assim é enganoso. Não basta a sinceridade, a transformação pelo Espírito também acontece na convivência e comunhão com os irmãos. 

    Deus te abençoe!

    O SANGUE DE VALDEMIRO SANTIAGO TÊM PODER!



    O “Apóstolo” Valdemiro Santiago não perdeu tempo para traçar um plano de marketing ao que poderia ter sido uma verdadeira tragédia. No último domingo, 08/01/17, um homem com um facão enferrujado o golpeou no pescoço. O líder da IMPD foi socorrido ao Hospital Sírio Libanês (um dos mais caros do país) e passa bem.
    Como é chegado em uma macumba travestida de ponto de fé, a equipe do Valdemiro já fez questão de usar a camisa com sangue e dizer que as pessoas que tocarem nela viverão milagres extraordinários.
    Não existe palavra melhor para definir essa corja: EXTRA ORDINÁRIOS!
    Esse cidadão demonstra claramente ter o espírito de anticristo que quer tomar o lugar de Deus e ser adorado como Ele.
    2 Tessalonicenses: 2. 3-4 Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus.
    Tito: 1. 16. Afirmam que conhecem a Deus, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra.
    Que o autointitulado apóstolo Valdemiro se arrependa das blasfêmias que tem proferido e passe a pregar o verdadeiro Evangelho. Que a Igreja Mundial não seja apenas do “Poder de Deus”, mas também da “Proclamação do Evangelho que Salva”

    As Igrejas não são todas iguais


    Por Thiago Schadeck

    Com o crescimento das igrejas neopentecostais e sua superexposição na mídia com promessas de milagres em troca de dinheiro, os crentes são colocados todos no mesmo balaio. Os de fora nos julgam na mesma régua dos exploradores da fé. Sim, a igreja evangélica degringolou muito do início dos anos 90 pra cá. A queda tem se tornado latente a cada dia e nitidamente temos entrado por um caminho de destruição. Com as próprias mãos, falsos profetas tem destruído o caminho que seus precursores tanto suaram para abrir. 

    Já reparou que não basta mais dizer que você é evangélico, mas tem que detalhar como é. “Eu sou evangélico, mas não tenho nada a ver com aqueles da tevê e não creio nas profecias daqueles da rádio, nem acho certo essa exploração dos pobres em nome da fé”. Até pouco tempo, bastava se dizer evangélico que a outra pessoa já sabia no que você cria, como levava a vida, seu caráter e etc. Na década de 90 se um pastor fosse abordado em uma operação policial e se identificasse como tal, o policial o liberaria na hora. Se isso acontecer hoje, o policial vai pedir uma revista mais detalhada aos seus parceiros. Não foram os policiais que se tornaram preconceituosos, foram alguns pastores que abandonaram a verdadeira fé e agora denigrem os demais.

    Vejo muitos desigrejados usando a desculpa de que não existe mais nenhuma igreja que não se corrompeu e, por isso, desistiram de congregar. Concordo que há muitas igrejas que se perderam e servem muito mais a Satanás que a Deus, mas dizer que não há nenhuma igreja boa é o mesmo que dizer que todos os desigrejados são rebeldes e insubmissos que saíram da igreja porque não querem compromisso. Ou seja, em ambos os casos há uma generalização e como tal é preconceituosa e burra.

    Deus ainda guardou para si o remanescente, os joelhos que não se dobraram à Baal. Claro que existirão erros em todas as igrejas porque elas são um ajuntamento de pessoas. Impossivel a reunião de imperfeitos poderia resultar em algo perfeito. Mas Deus, em sua infinita misericórdia,  não deixou que o Evangelho se tornasse falho ou imperfeito e ainda há pessoas que buscam viver esse evangelho de forma plena. Pessoas que estão em igrejas qur se reunem em templos, que são institucionalizadas, que tem hierarquia e liturgia. Homens e mulheres sedentos por conhecer e servir ao Deus verdadeiro. Pessoas que querem viver uma igreja diferente, que se reúne em templos, mas que não está presa à eles. 

    Igrejas, assim como nós, não são todas iguais e não se pode rotular. Existem as ruins e devemos correr delas como o Diabo foge da cruz. Porém existem sim as boas e devemos correr para ela assim como o filho pródigo correu de volta para o Pai. Igrejas boas e saudáveis são compostas por pessoas com compromisso com Deus. Elas se tornam uma hoa trincheira para proteger e sarar o soldado ferido, até que ele esteja pronto para voltar à batalha e resgatat os que são seus. A verdadeira igreja funciona como um hospital, acolhendo os feridos e os tratando. As cicatrizes da batalha ficam, talvez surjam novas, por conta das intervenções cirurgicas, mas elas não doem. As cicatrizes servem para nos lembrar que algo nos machucou, mas que é algo resolvido em nossas vidas.

    É importante procurar uma igreja saudável porque nela cresceremos e ajudaremos as pessoas a crescerem. Assim abencoaremos e seremos abençoados. LEMBRE-SE: IGREJAS NÃO SÃO TODAS IGUAIS!!!

    Olhe para a Cruz!


    A cruz de Cristo revela o quanto Deus nos amou

    Olhe para a cruz quando estiver pensando em desistir.

    Cristo, que não tinha pecado e nem obrigação de morrer nela, a enfrentou e cumpriu o propósito que Deus havia traçado para Ele. Não foi fácil e tampouco prazeroso! Pelo contrário foi trágico, doloroso e solitário. Cristo, do alto da cruz, foi abandonado pelo Pai para que pudesse morrer como homem e nos redimir.

    Ele se entregou por pecadores que não valiam nada – como eu, por exemplo. O Pai entregou o seu filho para nos salvar. Desistir é desdenhar desse maravilhoso sacrifício, é dizer a Deus que a nossa luta é maior que a de Cristo em suportar as afrontas, cuspidas, chicotadas e a morte na cruz do Calvário. Não desista, antes peça a Deus o conforto e as forças através do Espírito Santo.

    Olhe para a cruz quando estiver fraco.

    A cruz revela o poder de Deus em meio à fraqueza. Aparentemente Jesus foi derrotado na cruz. Um grande líder, profeta, realizador de prodígios, sinais e maravilhas. Aquele que ressuscitou mortos, não tinha – aos olhos do povo – poder para escapar da morte iminente e triunfar sobre seus adversários. Mas o que ninguém ali presente sabia é que no mundo espiritual uma batalha estava sendo travada e Cristo vencera! Ele despojou os principados e potestades, cravou na cruz toda cédula de condenação que havia contra nós e triunfou sobre eles. Ele venceu a morte! A aparente tragédia foi na verdade o maior trinfo. A desgraça se transformou em esperança. A morte não pode detê-lo e ele ressuscitou. Ele subiu aos céus, mas não está distante. Ele foi, mas voltará!

    Olhe para a cruz quando estiver solitário.

    Jesus morreu na cruz traído por um amigo, negado por outro e abandonado pelos demais. Apenas as mulheres e João tiveram a coragem de se colocar aos pés da cruz e contemplar aquele momento de dor. Para que Jesus morresse como um homem e pudesse tirar o pecado do mundo, o Pai também o abandona. Ele esteva ali solitário, sofrendo a dor da morte. Os anjos não o ampararam, o Pai não poupou sua dor, não houve um refrigério. Ele teve de passar por tudo para que o propósito de Deus se cumprisse integralmente. Às vezes a solidão é a forma que Deus usa para nos aperfeiçoar. Ele afasta aqueles que nos atrapalham de estar mais próximos a Ele e nos coloca no deserto, como fez com Elias, para poder nos ensinar.

    Olhe para a cruz quando estiver sem esperanças. A cruz está vazia! Jesus morreu, mas ressuscitou ao terceiro dia. Ele vive e reina para todo o sempre. Jesus voltará um dia para buscar sua igreja e nada do sofrimento que passamos aqui será lembrado ao lado dEle. Nenhuma alegria ou prazer que tenho nessa terra chega aos pés do gozo de viver eternamente ao lado do nosso Senhor! A Nova Jerusalém noa aguarda e lá poderemos ver a Deus como Ele é. Seremos o seu povo e Ele o nosso Deus. Não haverá mais morte, choro ou dor. De fato, viveremos em um paraíso.

    O sangue de Cristo, o cordeiro de Deus, nos comprou e nos leva de volta para Ele. Já não pertencemos mais a esse mundo, sequer somos donos de nossos narizes. Temos um Senhor e o servimos por gratidão. O que Ele fez por nós, ninguém faria!

    DAVI E GOLIAS: Uma visão espiritual da batalha


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    Batalha entre Davi e Golias

    A história de Davi e Golias é com certeza uma das mais conhecidas de toda a bíblia. Quaquer criança que frequenta a salinha do culto sabe contá-la. Talvez por isso não nos atentamos a pequenos detalhes, que fazem uma grande diferença. Devemos olhar a história de Davi e Golias pelo lado espiritual.
    Para facilitar a compreensão, dividirei o texto em três partes.

    O que se passava antes da luta entre Davi e Golias?
    O exército de Israel estava acampado, aguardando que a guerra se iniciasse, porém, por quarenta dias, de manhã e a tarde, aparecia um gigante chamado Golias e os desafiava a batalha. Se algum soldado de Israel tivesse coragem de enfrentá-lo e conseguisse vencê-lo, os filisteus seriam escravos de Israel, mas se perdesse a luta, Israel serviria os filisteus. Além de ser um gigante experiente em batalhas, Golias ainda usava uma armadura imponente e empunhava uma lança amedrontadora. Isso fazia que os israelitas temessem enfrentá-lo, pois sabiam que um golpe de Golias seria fatal.
    Na verdade, o que os israelitas sentiam não era medo, mas pânico. A diferença entre os dois é simples: o medo te faz pensar bem antes de agir, pois reconhece os riscos. O pânico te paralisa e não te deixa raciocinar, sofrendo a derrota por antecedência.
    Mas a situação de Israel começa a mudar quando Davi chega ao arraial Israelita para levar mantimentos e saber notícias de seus irmãos. Ao saber da recompensa que teria aquele que vencesse o gigante, ele decidiu que iria à luta.

    Davi e Golias se enfrentam
    Davi era um garoto franzino e de boa aparência, não botava medo em ninguém, muito menos em um gigante guerreiro. O que ninguém contava é que apesar dessa “desvantagem”, ele era extremamente corajoso e já havia enfrentado ursos e leões para defender as ovelhas que pastoreava (1 Samuel 17:34) e os venceu. Davi sabia que não estava sozinho naquela batalha. Ele sabia que Deus estava ao seu lado e isso fica claro em sua resposta a Golias: “Davi, porém, lhe respondeu: Tu vens a mim com espada, com lança e com escudo; mas eu venho a ti em nome do Senhor dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. (1 Samuel 17:45)
    Davi não foi enfrentar Golias para mostrar o quão bom ele era em guerrear, até porque, diferente dos demais, era um garoto inexperiente nesse tipo de batalhas. O que motivou Davi foi o fato de ele poder provar que o Deus de Israel estava com seu povo e não aceitaria aquela afronta.
    Enquanto Golias veio todo aparelhado para o embate, Davi tinha apenas uma espécie de estilingue e cinco pedras. Quando o filisteu abriu a guarda, o garoto acertou uma pedrada em cheio no meio da testa, o que levou o gigante Golias ao chão. Davi não teve dúvidas, para não dar chance de Golias acordar e levantar, pegou a espada do gigante e arrancou-lhe a cabeça, dando fim ao sofrimento e humilhação de seu povo.

    Davi, Golias e a Igreja hoje:
    Pleno século XXI, com bíblias impressas nas mais diversas linguagens e ainda está cheio de crentes que pensam que os nossos inimigos são as pessoas. Não conseguem enxergar que o mal que o ser humamo pratica é fruto do pecado que habita em nós e, mesmo nós que já conhecemos a Deus, ainda não somos totalmente livre de nossa natureza pecaminosa. Como bem escreveu o Apóstolo Paulo, “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” (Efésios 6:11-12)
    A despeito de a batalha entre Davi e Golias ser real, é uma tolice querer literaliza-la hoje. Ela é um grande ensinamento para nós. Golias representa o Diabo, com as artimanhas do mundo, que parece ser muito maior e mais poderoso que nós,  porém temos em nós algo muito maior que ele, o Espírito Santo de Deus. Devemos enfrentá-lo em nome do Senhor dos Exercícios. Jesus deu essa autoridade aos seus discípulos. Note que a autoridade foi dada aos discípulos e não aos seus ouvintes. Com pecado não há negociação, deve arrancá-lo pela raiz, “arrancar a cabeça”. Pecado adormecido pode acordar a qualquer momento, só a espada de dois gumes (Hebreus 4:12) pode cortar seu mal e evitar o crescimento. É assim que se trata o pecado, como uma erva daninha.

    Que Deus te abençoe! Reflita onde o inimigo tem te afrontado e enfrente-o. Cristo está contigo!

    A cultura do estupro e a cultura do Reino


    Por Thiago Schadeck

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    Estupro coletivo, cultura do estupro e cultura do Reino

    *CULTURA DO ESTUPRO:
    Nos últimos dias a internet foi tomada por fotos de perfil com filtros “pelo fim da cultura do estupro”. Isso se deu depois que uma garota carioca, após ter seu vídeo íntimo divulgado nas redes sociais, quatro dias depois de supostamente – ainda não foi provado – ter sido estuprada por 33 homens.
    Dado esse fato lamentável, as feministas se mobilizaram e causaram um reboliço na internet. Segundo elas, todos os homens são potenciais estupradores e que a nossa cultura patriarcal induz a isso. O argumento de defesa que utilizam é simples: toda mulher é vulnerável e todo homem tem um monstro adormecido em si. Duas mentiras!
    Esse movimento não quer proteger a mulher ou até mesmo empoderá-la, elas querem, na verdade, impor seu estilo de vida e pensamento. Defendem que a mulher deve ser livre para fazer o que quiser de sua vida, mas se for “bela, recatada e do lar” será duramente criticada pelas feminazzis. Lutam pela liberdade sexual da mulher, desde que ela não queira se casar virgem e ter apenas um companheiro para a vida toda.
    A cultura do estupro nada mais é que um movimento articulado para colocar as mulheres numa posição aparente de poder, mas que no fim das contas as amarra a uma ideologia que apesar de feminista, tira todo o feminismo das mulheres.
    Se as feministas realmente quisessem proteger as mulheres, lutariam por prisão perpétua, castração química e até pena de morte para estupradores ou porte de armas para as mulheres.
    Se o movimento feminista realmente estivesse preocupado em educar as pessoas, estariam fazendo palestras em escolas e comunidades carentes para falar acerca de respeito ao próximo e suas escolhas e não textões no Facebook e protestos mostrando os seios por aí.

    *CULTURA DO REINO
    Nós, cristãos, temos falhado muito também. Não adianta jogar toda a culpa nas costas dos outros, a síndrome de Adão. Sempre foi “a mulher que Tu me deste” e nunca a minha irresponsabilidade. Há séculos a igreja evangélica tem sofrido uma acentuada queda moral e espiritual. Isso fica muito claro quando vemos, aqui no Brasil, líderes religiosos se empodeirando e criando em torno de si uma redoma que o torna intocável e acima do bem e do mal. Com isso, ganham um aval para fazer o que quiserem sob o pretexto de serem a voz de Deus na terra.
    Como profetizou Jesus nos últimos dias o amor de muitos têm se esfriado. E esse esfriamento atingiu em cheio a igreja evangélica. Nos enclausuramos em nosso gueto e ali ficamos em nossa zona de conforto,  totalmente alheios ao sofrimento no mundo – inclusive dos próprios cristãos no Oriente Médio.
    Nos esquecemos que Cristo, quando esteve aqui na terra, implantou seu Reino e nossa missão é sinalizá-lo. Ele ordenou que os discípulos anunciassem que é chegado o Reino dos céus. Mas a chagada do Reino não pode de forma alguma passar desapercebido, se isso acontecer é porque não era o Reino de Deus, mas um reino genérico. Por onde Jesus e seus discípulos passaram, houve transformação de vidas.
    A igreja precisa relembrar que sua missão primordial é anunciar a salvação aos perdidos e não entregar supostas bênçãos de Deus – invariavelmente materiais. Ela precisa retomar suas funções de sal e luz urgente. A igreja precisa ser um lugar onde as pessoas encontrarão o refúgio que Cristo pode dar.
    Imagine se os 50 milhões de evangélicos brasileiros decidissem ser como Cristo foi. Se a dor de nosso próximo doesse em nós, assim como dói quando criticam nosso líder. Se educássemos as crianças para serem cidadãos melhores como educamos os membros de nossa igreja a serem crentes domingueiros que fazem de sua ida a igreja o cumprimento de uma obrigação.
    Está na hora de a igreja arregaçar as mangas e se envolver com os problemas da região em que está localizada para ajudar a resolvê-los. Precisamos ser aqueles que trazem a paz e não a guerra àqueles que sofrem. Em vez de culpar o drogado, trazer a ele a consciência de que aquilo acabará com aua vida. Mostrar à prostituta que ela ficará velha, seu corpo não será mais atraente e não poderá mais tirar dele o seu sustento, ajudando a se profissionalizar em uma atividade descente e etc.
    É chegado o tempo de a igreja atrair as pessoas pela mensagem da Cruz e não dos benefícios de ser crente. De sair das quatro paredes e invadir o mundo anunciando o Reino de Justiça e Paz!

    A conclusão que chego é triste: tanto as feministas quanto a igreja, em sua maior parte, não está cumprindo o seu papel básico. Em ambos os casos a cultura foi denigrida com o passar do tempo. A mudança no pensamento de ambos os grupos é necessário e urgente.

    Não posso me comprometer em mudar as feministas,  mas me comprometo a tentar mudar o status quo da igreja evangélica. E você, se compromete?

    Você ainda não compreendeu o Evangelho se…


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    Por Thiago Schadeck

    Segundo o último censo do IBGE, em 2010, o Brasil tinha, à época, 50 milhões de evangélicos. Hoje, creio que há muito mais. Somos cerca de 25% de toda a população. Claro que com esse crescimento, foi se embora aquele esteriótipo que crente é alguém pobre, com pouco estudo, fanático e ignorante. Sim, ainda existem muitos desses, mas estão muito diluidos dentre os demais grupos. Tem pobres, ricos, analfabetos, estudados, bem educados, sem educação, enfim, todo tipo de gente.

    Acontece que com o inchaço da igreja – à diante você perceberá que não houve crescimento – as pessoas aderem a um novo tipo de pensamento, mas quase nunca ao verdadeiro Evangelho. Sabem de cór e saltiado as letras das músicas, mas demoram para encontrar o livro de João na Bíblia. Não conhecem as histórias bíblicas e nem o Cristo apresentado pelas Escrituras, só o da igreja. São analfabetos bíblicos!

    A nossa geração de crentes se assemelha muito ao mordomo da Rainha de Candace (Atos 8:26-40), que voltava de Jerusalem, onde havia ido adorar a Deus, lendo as escrituras, porém sem entender nada. É idêntico a milhares de crentes atuias que vão à igreja, adoram a Deus e lêem a Biblia sem entendê-la. São rasos e incapazes de transmitir àquilo que crêem a alguém. Não é raro alguém não saber falar de Cristo a um necessitado e levá-lo ao pastor e delegar-lhe a responsabilidade.

    Crentes com mais de 10 anos de convertidos e que não conhecem, de fato, a Deus. O Senhor é alguém distante e pouco intimo. Mal sabem explicar porque estão na igreja, quase sempre porque precisam de algo que julgam poder alcançar apenas por uma intervenção divina. E não é a salvação!

    Vejamos alguns pontos que demonstram desconhecimento sobre o Evangelho verdadeiro:

    Se você pensa que determina aquilo que Deus deve fazer:
    Com o inchaço da igreja evangélica ocorreu um fenômeno antibiblico e demoníaco, os homens passaram a querer mandar em Deus. Não é raro ouvir em uma igreja neopentecostal que você deve exigir, decretar e determinar aqulilo que Deus deve fazer.
    O Senhor é o criador de tudo, inclusive do ser humano. Se você acha mesmo que pode dizer a Deus o que Ele deve fazer, sugiro que antes se prepare para responder as perguntas que ele fez a Jó (Jó 38:4-41) ou se preferir, responda apenas a pergunta feita pelo apóstolo Paulo:
    “Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.” (1 Coríntios 2:16)
    Ninguém é capaz de aconselhar a Deus acerca do que é melhor. Ter a mente de Cristo é exatamente o contrário, é submeter-se totalmente à vontade do Pai (Filipenses 2, Mateus 26:39)

    Se você pensa que o Diabo tem poder sobre a sua vida:
    Tem crentes convertidos há anos e que ainda pensam que Satanás pode fazer o que quiser com suas vidas. Certamente não foram bem instruídos biblicamente. São neuróticos e vêem a ação do Diabo em tudo, mas sequer conseguem ver o agir de Deus no seu dia a dia. Alguém realmente salvo, que teve um encontro verdadeiro com Cristo, que tem o Espírito Santo habitando em si, tem a plena convicção de que maior é o que está em nós.
    Para exemplificar bem isto, podemos usar a história de Jó. Deus não permitiu que o Diabo fosse além daquilo que Ele havia autorizado. O Senhor, apesar de permitir o sofrimento de Jó, não o abandonou à sua própria sorte em momento algum, Deus não mandou Jó se virar com o Diabo, mas supervisionou tudo em todo o tempo.
    Além disso, Cristo venceu o inimigo na cruz:
    “E a vós, quando estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos; e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz; e, tendo despojado os principados e potestades, os exibiu publicamente e deles triunfou na mesma cruz.” (Colossenses 2:13-15)
    Quando aqueles que rodeavam a cruz pensavam que o Salvador havia sido derrotado, Cristo, na verdade, estava alcançando a maior vitória da humanidade: a vitória sobre a morte e o pecado! Depois da cruz a possibilidade de salvação se tornou real, agora todos tem acesso à Deus. O véu está rasgado!

    Se você pensa que a oração de uns é mais poderosa que de outros:
    Basta ligar o rádio ou a tevê para encontrar pastores alegando que farão uma oração especial ou forte para você, porque eles têmse consagrado para buscar a sua vitória e assim Deus te atenderá. Isso é MENTIRA!
    Deus não se comove com essas coisas e nem permite terceirizarmos a nossa fé. Temos de entender a diferença entre intercessão e transferência de responsabilidade. Na intercessão alguém me ajuda em oração, o que é correto e bíblico. Devemos participar dos sofrimentos de nossos irmãos, mas isso não nos dá o direito de transferir a responsabilidade da luta em oração a outra pessoa. Seja quem for!
    E aos que defendem à pratica porque crêem que Deus ouve mais aos seus queridinhos, proponho que leia a parábola do Fariseu e o Publicano, contada por Jesus em Lucas 18:10-14. O justificado da história não foi o religioso arrogante que pensava ter uma linha direta com Deus, mas o pecador confesso e humilhado.
    Davi escreveu no Salmo 34:18:
    “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.”
    Deus não se ilude com nossos biquinhos de choro e sentimentalismo barato. Ele vê o nosso coração e sabe o quão quebrantados estamos.

    Se você pensa que sua oferta compra o favor de Deus:
    Diariamente as estações gospel transmitem centenas de testemunhos de pessoas que alcançaram alguma bênção após se associar a um projeto de ofertas para manter a programação no ar. Vendem isso como se a forma de ter o favor de Deus fosse comprando. É o espírito de Simão, o mágico, perambulando em meio às igrejas. Se você não sabe quem foi Simão, não Pedro, mas o mágico, leia Atos 8:9-25 e compreenderá a história.
    Resumidamente, os apóstolos passaram pregando por várias cidades, em uma delas Simão ouviu a mensagem do Evangelho e passou a segui-los. Chegou a se batizar e acompanhar os apóstolos pelo caminho – tornou-se crente! Certo momento, ao ver os milagres sendo operados pelos apóstolos, Simão teve uma idéia brilhante: oferecer dinheiro para obter o mesmo poder. Infelizmente ele não contava que faria a proposta a um homem de Deus e não a um corrupto, como os que vemos hoje. A resposta de Pedro, o Simão cristão da história, foi clara e direta: “Mas disse-lhe Pedro: Vá tua prata contigo à perdição, pois cuidaste adquirir com dinheiro o dom de Deus.” (Atos 8:20)
    Lamentavelmente hoje há muitos oferecendo o poder de Deus nas banquinhas de camelô dos púlpitos. Esqueceram apenas que Deus não aceita suborno (2 Crônicas 19:7).
    Como um ser humano imagina que poderia mover o coração do dono do ouro e da prata, usando dinheiro? TUDO É DELE!

    Se você pensa que há pecados mais graves que outros:
    Os crentes se especializaram em categorizar os pecados. Uns são considerados leves, outros extremamente pesados, alguns imperdoáveis. A Bíblia é explícita em dizer que o único pecado sem perdão é a blasfêmia contra o Espírito Santo. Todos os outros são pecados iguais e capazes de nos levar ao inferno, caso não haja arrependimento verdadeiro.
    Por que ainda insistimos em condenar homossexuais, mas fingimos não ver a mentira que contamos? Por que o adultério é tão grave aos nossos olhos, mas a inveja é tratada como uma mera admiração?  Por que temos os católicos como idólatras, mas ai de quem falar do nosso líder?
    No frigir dos ovos, pecado grave é aquele que o outro pratica, os meus Deus releva porque sabe que sou pecador arrependido. É sempre mais fácil condenar o outro pelo pecado diferente do meu. Difícil mesmo é abandonar os meus e imitar a Cristo.

    Existem vários outros pontos que demonstram o desconhecimento ao Evangelho verdadeiro e oro para que Deus nos ilumine e mostre se o que temos seguido é realmente o Caminho ensinado por Ele. Cristo é o modelo perfeito, o imitemos e certamente seremos pessoas muito melhores.
    Que a revolta com o pecado comece por nós mesmos, depois pela nossa igreja e por fim, a sociedade que não conhece a Deus. Se formos como Jesus, enxergaremos uma alma necessitada de salvação por trás do pecado e não o contrário.  Haverá mais compaixão com os que perecem.

    E se você encontrar Hitler no céu?


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    Por Thiago Shadeck

    Imagine você chegar ao céu, todo feliz e sorridente, e lá encontrar ninguém mais, ninguém menos que o alemão Adolf Hitler. Sim, ele mesmo! O ditador alemão que matou brutalmente e com requintes de crueldade mais de 6 milhões de judeus. Aquele cara que exalava ódio pelos poros, que transpirava maldade, que tinha raiva em seu olhar, agora passará a eternidade ao seu lado, louvando e exaltando a Deus.
    Qual seria sua reação: Iria tirar satisfações com Deus e alegar que ele errou ou O glorificaria por ter salvo um pecador, aparentemente, irremediável?

    Eu não posso afirmar que Hitler foi salvo, mas posso garantir com toda a certeza que Deus tem poder para isso! A salvação é algo que pertence a Deus e sua soberania é incompreensível à mente humana. Não sabemos o que se passou na mente e no coração de Hitler em seus últimos segundos de vida. O Espírito Santo pode tê-lo tocado e causado um arrependimento verdadeiro, produzindo a salvação. Claro que não concordo com as práticas de Hitler, e não devemos deixar, em hipótese alguma, que isso aconteça novamente. O holocausto foi um dos piores episódios da história da humanidade, que não poupou, sequer, as crianças.

    A Bíblia mostra claramente que Deus não tem predileção pelos bonzinhos e nem faz disso uma prerrogativa para a salvação. Existem dezenas de versículos que mostram a bondade de Deus, principalmente, com os que ninguém dava qualquer valor. Vejamos alguns:

    Aqueles que invocam a Deus, são salvos:
    “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Romanos 10:13)

    A salvação vem pela graça de Deus e não pelas nossas obras:
    “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2:8-9)

    Deus salva quem Ele quer:
    “Porque diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão.” (Romanos 9:15)

    Deus salva quem não merece, como o ladrão da cruz:
    “Respondeu-lhe (ao ladrão) Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lucas 23:43)

    Deus salvou um grande perseguidor da igreja:
    Eu, na verdade, cuidara que devia praticar muitas coisas contra o nome de Jesus, o nazareno; o que, com efeito, fiz em Jerusalém. Pois havendo recebido autoridade dos principais dos sacerdotes, não somente encerrei muitos dos santos em prisões, como também dei o meu voto contra eles quando os matavam. E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, obrigava-os a blasfemar; e enfurecido cada vez mais contra eles, perseguia-os até nas cidades estrangeiras.” (Atos 26:9-11)

    Perseguidor esse que se julgava o maior dos pecadores:
    Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação; que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal; mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, o principal, Cristo Jesus mostrasse toda a sua longanimidade, a fim de que eu servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna.” (1 Timóteo 1:15-16)

    Existem ainda outros versículos que não postarei aqui, mas te convido a buscar em sua bíblia, temas como graça e salvação.

    Para encerrar, lembro que Jesus, sim o próprio salvador da humanidade, não se empolga com boas obras. Pelo contrário, ele afirma categoricamente que chegarão pessoas a ele no último dia exibindo seus currículos espirituais e tentando se associar a ele, mas que serão lançados no inferno.

    “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:21-22)

    Interessante que Jesus diz isso no capítulo 7 de Mateus, o mesmo texto que muitos crentes usam o primeiro versículo: “Não julgueis para que não sejais julgados”, quando querem defender alguém ou algo e não tem argumentos.

    A lição que tiramos é que não cabe a nós determinar quem será salvo e quem será condenado. Não é aquilo que vemos que definirá isso, mas aquilo que Cristo fez e como Ele quer agir. Como crentes, deveríamos orar e clamar a Deus que Ele salvasse os piores humanos possíveis também. Se ele salvou a mim e a você, pode salvar qualquer um!

    Que Deus te abençoe e reflita nisso!

    Você tem um PASTOR DILMA?


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    Por Thiago Schadeck

    Hoje aconteceu o tão debatido impeachment da presidente Dilma Rousseff. Vários fatores contribuíram para uma revolta popular e levaram as pessoas às ruas. Não quero aqui entrar no mérito desses fatores e nem fazer juízo sobre sua “legalidade”, quero apenas te convidar a refletir em sua igreja, seu pastor tem cometido os mesmos erros da, agora, presidente afastada.

    Redução do PIB:
    PIB é a abreviação de Produto Interno Bruto, que simplificadamente é o resultado de toda riqueza produzida por um país em um determinado período. Por exemplo, um país que tem uma indústria forte e que produz muito, gerando mais empregos terá um PIB melhor que um outro que pouco produza, isso porque dará aos seus cidadãos um poder de compra maior e assim mais possibilidades de “melhorar de vida”. O exemplo mais claro e prático disso foi o Brasil de 2004 a 2012, que o incentivo ao consumo ganhou força, além do crédito facilitado.
    Isto posto, imagine agora como isso funcionaria em uma igreja. Por lei ela não pode ter fins lucrativos, ou seja, não deve gerar riquezas. Como se trata de um assunto espiritual, essa riqueza deve ser encarada de outro ângulo. Ela gera riquezas quando expande e sinaliza o Reino de Deus entre os homens. O maior bem que uma igreja pode gerar é um membro bem discipulado, que conhece e maneja bem a Bíblia, que sabe,de verdade, quem é o seu Deus e como relacionar-se com Ele. Esse é um dos maiores erros que os pastores cometem em comum com a Dilma. Muitos deles vêem a igreja ruindo sem conhecimento e nada faz para mudar a situação. Não o fazem porque é cômodo! Assim não tem trabalho de ensinar, ajudar e muito menos produzir. É mais fácil enganar pessoas intelectual ou biblicamente limitadas.

    Corrupção:
    Infelizmente há hoje uma quantidade considerável de pastores que ou se corrompem ou nada fazem para combater a corrupção que corre solta bem debaixo de seus narizes. Se você conhece o mínimo dos bastidores de uma igreja, sabe exatamente do que estou falando. Muitas igrejas tem conselhos que mais parecem partidos políticos querendo tomar o poder a qualquer custo e os pastores se omitem. Sabem que há pessoas fazendo de tudo para tirar vantagem às custas da igreja e agem como se nada estivesse ocorrendo. Isso quando o pastor não é o comandante da rebelião para derrubar o grupo oponente ou quando não contrata um pregador prometendo-lhe parte da oferta arrecadada, independente da forma que isso seja feito. Já vi pastores combinando com o pregador de ele entregar o relógio no momento de arrecadação da oferta para incentivar os fiéis, mas ao final do culto, nos bastidores, quando a oferta é dividida, o relógio volta para o pulso do pregador. Isso sem contar as notas de gastos com o valor um pouco mais alto, compras particulares e reembolsadas pela igreja, uso de pertences da igreja para fins pessoais e etc.
    Agradeço a Deus por, apesar de ser uma quande quantidade, esses pastores serem exceção.

    Inflação:
    Ta aí uma coisa que tem incomodado muito o povo, a tal da inflação. Ela faz nosso dinheiro valer cada vez menos. Cada vez que vamos ao supermercado pagamos mais caro por menos coisas. Saímos com carrinhos e bolsos mais vazios.
    Mas não pense que a inflação não chegou à igreja, porque ela chegou e forte! Preste atenção nos pedidos de ofertas, principalmente das igrejas da mídia, são cada vez maiores, aumentam exponencialmente. Se há algum tempo a oferta era voluntária e sem um valor mínimo preestabelecido, hoje ela é, em muitas igrejas, obrigatória e com um piso. Esse valor é revisado periodicamente e reajustado, de acordo com as necessidades da igreja. Já há na tevê uma igreja pedindo dízimo dobrado para que o fiel alcance dupla honra. Assim como a inflação, isso é dinheiro jogado fora.

    Pedaladas:
    O motivo maior do pedido de afastamento da Dilma. A pedalada é um emprestimo para pagar uma divida. Resumindo, é fazer dívida para pagar outras dúvidas, sabendo que no final não conseguirá pagar nem um e nem outro.
    Muitos pastores são formados de qualquer jeito e não tem nenhum preparo para gerir a parte “burocrática” da igreja. Não sabem administrar nem o seu salário, quanto mais o dinheiro de uma igreja. Por isso atolam a igreja em dívidas e jogam a responsabilidade nas costas dos membros. Isso acontece muito com igrejas que estão na midia, ou você nunca ouviu um pastor falando: “precisamos pagar essa programação e não temos dinheiro, nos ajude a não sairmos do ar”?
    Isso é uma pedalada na igreja. O cidadão sabe que sua igreja não tem condições de bancar o programa, mas ainda assim insiste em mantê-lo. Já vi casos de pastores que ficam implorando a ajuda das pessoas para pagar a rádio, mas estão com o seu carro que vale mais que quatro ou cinco meses de programas estacionado na porta. Afundam a igreja em dividas, mas não abrem mão de sua vida nababesca, cercada de luxo.

    Incapacidade:
    As atitudes de Dilma e o resultado da política econômica brasileira mostram a sua total incapacidade em gerir o país. Mesmo percebendo que o Brasil se afundaria em uma das maiores crises financeiras dos últimos anos, ela nada fez e, como o violonista do Titanic, continuou tocando vendo o barco afundar. Lamentevelmente, tem muitos, mas muitos pastores incapazes de estar à frente de uma igreja. Isso acontece por diversos motivos: incapacidade intelectual, administrativa, moral, conhecimento bíblico raso, pessoal, familiar, dentr outros.
    Tem pastores que não conseguem administrar nem a sua própria vida, devem para um monte de gente, tem o casamento arruinado, são mentirosos, gananciosos, fazem tudo o que é errado, mas querem estar “à frente da obra” porque isso lhe traz status.

    Se você identificou alguma dessas qualidades no seu pastor, sugiro que converse com ele, não apontando os erros, mas mostrando que algo foge ao controle e que precisa ser mudado. Além disso, proponha ajudá-lo a corrigir e, se necessário, peça auxilio de alguém que domine aquela área deficiente. A igreja necessita de pessoas dispostas a mudar o quadro atual, que arregacem as mangas e saim à luta!

    Se acha que esse texto é uma grande bobagem e que não posso julgar os pastores desse forma, te aconselho a ler os escritos de Paulo a Timóteo e a Tito, lá ele deixa bem evidente quais são os requisitos mínimos para alguém ser pastor.

    Que Deus abençoe nosso país e desperte a sua igreja do sono profundo da indiferença!

    Festas Bíblicas Judaicas: Devemos Segui-las?


     

    Shofar

    “As festas bíblicas são ordens sagradas do Senhor. Elas não são apenas judaicas; são, antes de mais nada, do Senhor, declaradas como estatuto eterno (Lv. 23:1-44). Essas festas não são um convite para que a Igreja volte à primeira aliança, mas para sustentar a mensagem que elas transmitem. Elas apontam para o fim, para o Cordeiro e falam da parusia, ou seja, a segunda vinda do Messias.”

    “Preste atenção ao que está sendo ministrado, pois Roma não deseja que nossos olhos sejam abertos. Roma quer nos prender ao paganismo. Esse paganismo se traduz na tentativa de deixar as festas bíblicas no esquecimento e de pegar as festas pagãs e tentar cristianizá-las. Porém, Deus abriu os nossos olhos. Não estamos mais debaixo da escuridão, pois o Senhor nos trouxe para a luz.”

    (Ap. Renê Terra Nova).

    A frase do autodenominado “apóstolo” René Terra Nova demonstra bem a necessidade de estudarmos este assunto: a Igreja deve guardar festas e costumes judaicos? A Bíblia deixa alguma evidência de que tais práticas são para os cristãos?

    Independentemente de dados históricos extra-bíblicos, devemos nos deter ao estudo das Escrituras para esclarecermos tais questionamentos. É da Bíblia a Palavra final sobre o assunto!

    Para começarmos nosso estudo, é interessante nos debruçarmos sobre a carta de Paulo aos gálatas, pois os irmãos da Galácia estavam passando por uma situação semelhante à da igreja de hoje.

    Quando Paulo escreveu aos gálatas, os judeus estavam presentes em todo o Império Romano, principalmente nas cidades mais importantes. Muitos deles se converteram ao cristianismo e, dentre os convertidos, havia aqueles que queriam impor a lei mosaica sobre os cristãos gentios. São os “judaizantes”. Assim como os fariseus e saduceus perseguiram Jesus durante o período mencionado pelos evangelhos, os judaizantes pareciam estar sempre acompanhando os passos de Paulo a fim de influenciar as igrejas por ele estabelecidas. Essa questão entre judaísmo e cristianismo percorre o Novo Testamento.

    Os judaizantes estavam também na Galácia, onde se tornaram uma forte ameaça contra a sã doutrina das igrejas.

    Aqueles judeus davam a entender que o evangelho estava incompleto. Para conseguirem uma influência maior sobre as igrejas, eles procuravam minar a autoridade de Paulo. Para isso, atacavam a legitimidade do seu apostolado, como tinham feito em Corinto.

    O EVANGELHO JUDAIZANTE

    Os judaizantes chegavam às igrejas com o Velho Testamento “nas mãos”. Isso se apresentava como um grande impacto para os cristãos. O próprio Paulo ensinava a valorização das Sagradas Escrituras. Como responder a um judeu que mostrava no Velho Testamento a obrigatoriedade da circuncisão e da obediência à lei? Além disso, apresentavam Abraão como o modelo para os servos de Deus.

    Os judaizantes ensinavam que a salvação dependia também da lei, principalmente da circuncisão. Segundo eles, para ser cristão, a pessoa precisava antes ser judeu (não por descendência, mas por religião). Foi para combater as heresias judaizantes que Paulo escreveu aos gálatas e mostrou àqueles irmãos que voltar as práticas e aos cerimoniais da Lei era cair da graça. (Gálatas 5:1-10):

    “1 ¶ ESTAI, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. 2 Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. 3 E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. 4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído. 5 Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça. 6 Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor. 7 Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade? 8 Esta persuasão não vem daquele que vos chamou. 9 Um pouco de fermento leveda toda a massa. 10 Confio de vós, no Senhor, que nenhuma outra coisa sentireis; mas aquele que vos inquieta, seja ele quem for, sofrerá a condenação.” (Gl 5:1-10)

    Algo parecido tem acontecido na Igreja brasileira nos dias atuais. Os judaizantes modernos ensinam que devemos guardar as festas judaicas, ler a Torah nos cultos, etc.

    É muito comum vermos cristãos usando kipás (bonezinho usado pelos judeus), buscando ligações genealógicas com o povo israelita para que possam obter nacionalidade judia, entre outras coisas. Até mesmo nos cultos de algumas igrejas, músicas e danças judaicas foram inseridas.

    Em nome do amor a Israel a bandeira da nação é colocada na igreja (será que um árabe desejoso por conhecer Cristo entraria nesta igreja?), o shofar é tocado e promovem-se as festas com a promessa de uma nova unção sobre a vida de quem participa de tais celebrações.

    Há igrejas onde as pessoas não podem adentrar ao templo de sandálias ou sapatos e são orientadas a tirar os calçados, pois, segundo ensinam, irão pisar terra santa.

    Há notícias de denominações no Brasil onde os assentos foram retirados dos templos e os crentes ficam de joelhos em posição semelhante à usada pelos judeus nas sinagogas.

    Uma famosa “apóstola” apregoa inclusive a necessidade da Igreja Evangélica brasileira guardar o sábado. Em uma entrevista a antiga revista Vinde, ela declarou: “Meu contato com Israel me mostrou várias coisas, como os dias proféticos, as alianças: seis dias trabalharás e ao sétimo descansarás. Êxodo 31 declara que o sábado é o sinal de uma aliança perpétua e da volta de Cristo”.

    Afinal, devemos ter a preocupação de celebrar as festas judaicas, usar kipá, colocar pano de saco, banhar-se de cinzas? O cristão tem essas obrigações? O que diz a Palavra sobre o assunto?

    Sobre a idéia da guarda do sábado e a sugestão da pastora de que isso faz parte de uma aliança perpétua, verifiquemos o seguinte:

    Usar a expressão “aliança perpétua” para referir-se à aliança feita entre Deus e Israel é desconhecer a transitoriedade dessa aliança apontada pela Bíblia. Se não, vejamos. A Bíblia menciona a existência de duas alianças. A primeira foi firmada entre Deus e o povo de Israel (Êxodo 19.1-8), logo que saiu da terra do Egito e se acampou junto ao Monte Sinai. A aliança foi ratificada com o sangue de animais como se lê em Êxodo 24.1-8. No livro de Hebreus, o escritor se reporta a esta aliança, dizendo: “18 Por isso também o primeiro não foi consagrado sem sangue; 19 Porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissope, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo, 20 Dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado.” (Hb 9:18-20)

    Essa aliança não integrava o povo gentio (Salmo 147.19 e 20): “19 Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos a Israel. 20 Não fez assim a nenhuma outra nação; e quanto aos seus juízos, não os conhecem. Louvai ao SENHOR.” (Sl 147:19-20)

    Embora o povo de Israel tivesse prontidão em responder que observaria essa aliança, na verdade, não a cumpriu, de modo que Deus prometeu nova aliança. Essa promessa foi registrada por Jeremias: “31 Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá. 32 Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os haver desposado, diz o SENHOR. 33 Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. 34 E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao SENHOR; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.” (Jr 31:31-34).

    Novamente, o escritor do livro de Hebreus se reporta a essa nova aliança, afirmando que ela já tinha sido estabelecida por Jesus Cristo: “6 ¶ Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas. 7 Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda.” (Hb 8:6-7). Ainda Paulo, falando sobre a antiga aliança, declara: “O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.” (2Co 3:6). Logo, não se pode falar em “aliança perpétua”, referindo-se à primeira aliança entre Deus e Israel.

    O que talvez a apóstola quisesse, mas não o fez, era dizer que o sábado é um mandamento perpétuo, como se lê em Êxodo 31. 16 e 17. Todavia, ainda assim, ela estaria incorreta. Não procede dizer que a guarda do sábado deva ser observada pelos cristãos hoje. Isto porque a palavra perpétuo não se aplica só ao sábado, mas também a vários outros preceitos que os guardadores do sábado nunca se dispuseram a cumprir, como, por exemplo, a circuncisão pois Gênesis 17.13-14 diz o seguinte: “Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; a minha aliança estará na vossa carne e será aliança perpétua. O incircunciso, que não for circuncidado na carne do prepúcio, essa vida será eliminada do seu povo; quebrou a minha aliança”. E agora, teremos que nos circuncidar também? Ou não seria mais coerente guardar o significado espiritual de tais ordenanças e não o seu aspecto cerimonial?

    Um outro argumento da “apóstola” é a de que o domingo tem origem pagã, ela diz: “Roma teve um imperador que adorava o sol. Daí Sunday (dia do sol) [do inglês, domingo]. Por essa questão pagã, a tradição chegou até nossos dias…”.

    Entretanto, esse é um argumento pueril, freqüentemente citado por eles para imprimir a idéia de que a guarda de outro dia que não o sábado é de origem estritamente pagã. Tão pagã quanto a palavra Sunday é Saturday (dia de Saturno), sábado, em inglês. O dia era dedicado ao deus Saturno e prestava-se culto com orgias e muita bebida. Os dias da semana levavam nomes pagãos e não só o domingo.

    Constantino, por sua vez, foi o primeiro imperador romano a adotar o cristianismo. Quando o fez promulgou vários decretos em favor dos cristãos, destacando-se o de 7 de março de 321. Se vale o argumento de que a guarda do domingo é de origem pagã por ter sido Constantino quem firmou o primeiro dia da semana como dia de guarda, então teria que reconhecer que a doutrina da Trindade também tem origem pagã, pois foi o mesmo Constantino quem presidiu o Concílio de Nicéia, em 325, quando foi reconhecida biblicamente a deidade absoluta de Jesus. Jesus sempre foi Deus verdadeiro ou passou a sê-lo depois do Concílio de Nicéia? E o domingo passou a ser dito como dia de adoração em decorrência do decreto imperial ou os cristãos já o tinham como dia de adoração?

    Quanto ao uso do Kipá, atente para o significado desta indumentária judaica segundo judeus messiânicos:

    “Kipá – Simboliza que há alguém acima de você – O significado da palavra kipá é “arco”, que fica compreensível quando pensamos em seu formato. A kipá é um lembrete constante da presença de Deus. Relembra o homem de que existe alguém acima dele, de que há Alguém Maior que o está acompanhando em todos os lugares e está sempre o protegendo, como o arco, e o guiando. Onde quer que vá, o judeu estará sempre acompanhado de Deus”.

    “É costume judaico desde os primórdios um homem manter sua cabeça coberta o tempo todo, demonstrando com isso humildade perante Deus. É expressamente proibido entrar numa sinagoga, mencionar o nome Divino, recitar uma prece ou bênção, estudar Torá ou realizar qualquer ato religioso de cabeça descoberta”.

    Fica o questionamento: é necessário para um cristão usar um kipá para lhe lembrar a presença de Deus? É preciso usar esse gorrinho para não esquecer de que Deus é Soberano e está acima de todos?

    Não basta para o verdadeiro cristão o fato de que o próprio Deus habita em nós por meio do Seu Espírito? Fica o questionamento de Paulo aos coríntios: (1 Coríntios 3:16) “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”.

     

    POR QUÊ NÓS CRISTÃOS NÃO GUARDAMOS A LEI?


    1o – A lei de Moisés foi dada aos filhos de Israel (Êx.19,3,6). Nós, cristãos gentios, não somos filhos da nação Israel.

    2o – Jesus cumpriu a lei cerimonial. Tal cumprimento significa não apenas sua obediência, mas a satisfação das exigências da lei cerimonial através da obra de Cristo.

    Precisamos entender que os mandamentos da lei mosaica se dividem em vários tipos. Vamos, basicamente, dividi-los em mandamentos morais, civis e cerimoniais:

    Os mandamentos morais dizem respeito ao tratamento para com o próximo: Não matarás; Não adulterarás; Não furtarás, etc. Tais ordenanças estão vinculadas à palavra amor.

    Os mandamentos civis são aqueles que regulamentavam a vida social do israelita. São regras diversas que se aplicam às relações da sociedade. Um bom exemplo é o regulamento da escravidão.

    Os mandamentos cerimoniais são aqueles que se referem estritamente às questões religiosas. São as ordenanças que descrevem os rituais judaicos.

    A classificação de um mandamento dentro desses tipos nem sempre é fácil. Algumas vezes, uma lei pode pertencer a dois desses grupos ao mesmo tempo, já que a questão religiosa está por trás de tudo. A sociedade israelita era essencialmente religiosa. O Estado e o sacerdócio nem sempre se encontravam separados. Contudo, tal proposta de classificação já serve para o nosso objetivo.

    A lei moral se resume no amor a Deus e ao próximo, como é dito em Gálatas 5.14 “Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.Os princípios morais permanecem válidos no Novo Testamento. Hoje, não matamos o próximo, mas não por causa da lei de Moisés e sim por causa da lei de Cristo (Gálatas 6.2) “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo” à qual os gálatas deviam obedecer. A lei de Cristo é a lei do amor a Deus e ao próximo.

    As leis civis do povo de Israel não se aplicam a nós. Além dos motivos já expostos, nossas circunstâncias são bastante diferentes e temos nossas próprias leis civis para observar. O cristão deve obedecer as leis estabelecidas pelas autoridades humanas enquanto essas leis não estiverem ordenando transgressão da vontade de Deus (Rm.13.1) “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas”.

    As leis cerimoniais judaicas foram abolidas por Cristo na cruz (o significado de cada uma delas se cumpriu em Cristo). Por esse motivo, mesmo os judeus que se convertem hoje ao cristianismo estão dispensados da lei cerimonial judaica. Por isso, não fazemos sacrifícios de animais, não guardamos o sábado, não celebramos as festas judaicas, etc.

    Se alguém quiser observar algum costume judaico, isso não constituirá problema, desde que a pessoa não veja nisso uma condição para a salvação e nem prometa através destas coisas tornar alguém mais espiritual. (Rm 14.-8)

    “1 ¶ ORA, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas. 2 Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. 3 O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu. 4 Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio SENHOR ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar. 5 Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente. 6 Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come, para o SENHOR não come, e dá graças a Deus. 7 Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. 8 Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.” (Rm 14:1-8 ACF)

    O problema é justamente a conotação dada a essas festas e aos costumes judaicos por pessoas de movimentos judaizantes. Por exemplo, dizem que se não celebrarmos as festas estaremos sendo devedores ao Senhor e que celebrar seria repreender o “espírito de Roma” da Igreja, que o Evangelho estaria de volta a Jerusalém, etc.

    Celebrar uma festa judaica na igreja como representação simbólica do período vetero-testamentário nada tem de mais, no entanto, colocar isso como obediência de mandamento é certamente abandonar a graça de Deus e voltar a Lei.

    Já há gente se vestindo de pano de saco e banhando-se de cinzas para mostrar arrependimento. Em certos ambientes, para se aproximar do púlpito é preciso que os crentes tirem os calçados, pois estariam pisando em “lugar santo”. Com isso, a obra de Cristo estará sendo colocada em segundo plano, como algo incompleto e insuficiente, como fica claro em Gálatas 5.4-6 “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor”.

    Além de tudo isso, é bom que citemos as palavras de Paulo: “..não estais debaixo da lei mas debaixo da graça.” (Rm.6.14).

    O Pastor Isaltino Gomes Coelho Filho escreveu o seguinte sobre a rejudaização da Igreja:


    A rejudaização do evangelho tem um lado comercial e outro teológico. O comercial se vê nas propagandas para visita à “Terra Santa”. O judaísmo girava ao redor de três grandes verdades: um povo, uma terra e um Deus. No cristianismo há um povo, mas não mais como etnia. A Igreja é o novo povo de Deus, herdeira e sucessora de Israel, composta de “homens de toda tribo, e língua e povo e nação” (Ap 5.9). Há também um Deus, que se revelou em Jesus Cristo, sua palavra final (Hb 1.1-2). Mas não há uma terra santa. No cristianismo não há lugares e objetos santos. O prédio onde a Igreja se reúne e que alguns chamam, na linguagem do Antigo Testamento, de “santuário”, não é santuário nem morada de Deus. É salão de cultos. O Eterno não mora em prédios, mas em pessoas. Elas são o santuário (At 17.24, 1Co 3.16, 6.19 e Hb 3.6). Deus não está mais perto de alguém em Jerusalém que na floresta amazônica, nos condomínios, favelas e cortiços das grandes cidades. No cristianismo, santo não é o lugar. São as pessoas. Não é o chão. É o crente. E Deus pode ser encontrado em qualquer lugar. Não temos terra santa, e sim gente santa.

    A propaganda gera uma teologia defeituosa. Pessoas vão à Israel para se batizar nas águas onde Jesus se batizou. Ora, o batismo é único, singular e sem repetição. Ele segue a conversão e mostra o engajamento da pessoa no propósito eterno de Deus. Uma pessoa que foi batizada, após conversão e profissão de fé, numa igreja bíblica, não se batiza no rio Jordão. Apenas toma um banho. E, sem o sentido filosófico do ser e do vir a ser de Heráclito, aquele não é o Jordão onde Jesus foi batizado porque as águas são outras. As moléculas de hidrogênio e oxigênio que compunham aquele Jordão podem estar hoje em alguma nuvem. Ou na bacia amazônica. Ou no mar. Até no Tietê. É mero sentimentalismo e não identificação com Jesus. É lamentável que pastores conservadores em teologia “batizem” crentes já batizados no Jordão. Isto é vulgarizar o batismo, tirando seu valor teológico.

    Não sou contra turismo. Faça-o quem puder e regozije-se com a oportunidade. Sou contra o entortamento da teologia como apelo turístico. Temos visto pastores com sal do mar Morto, azeite do monte das Oliveiras (há alguma usina de beneficiamento de azeitonas lá?) e até crucifixos feitos da cruz de Jesus (pastores evangélicos, sim!). Há um fetichismo com terra santa, areia santa, água santa, sal santo, folha de oliveira santa, etc. No cristianismo as pessoas são santas, mas as coisas não. A rejudaização caminha paralelamente com a superstição e feitiçaria. É parente da paganização. Não estou tecendo uma colcha de retalhos. Tudo isto é produto de uma hermenêutica defeituosa, que não compreende as distinções entre os dois Testamentos, os critérios diferentes para interpretá-los, a pompa e liturgia do judaísmo em contraposição à desburocratização do cristianismo e que a palavra final de Deus foi dada em Jesus Cristo. É o NT que interpreta o AT e não o AT que interpreta o NT.

     

    Um outro fator abordado pelo pastor Isaltino é a tal “restauração do sacerdócio”. O pastor visto como um intermediário da relação do homem com Deus. Sabemos que no NT o sacerdócio universal do crente fica claro, nem um filho de Deus precisa de sacerdotes humanos para ter acesso ao Pai. Temos a Cristo como o nosso Mediador:

    Entretanto, a incidência do uso do termo “leigo” para os não consagrados aos ministérios é reveladora. Todos nós somos ministros, pois todos somos servos. E todos somos leigos, porque todos somos povo (é este o sentido da palavra “leigo”, alguém do povo). Não temos clero nem laicato. Somos todos ministros e somos todos povo. Mas cada vez mais as bases ministeriais são buscadas no Antigo Testamento e não no Novo. Usamos os termos do Novo com a conotação do Antigo. O pastor do NT passa a ter a conotação do sacerdote do AT. É o “ungido”, detentor de uma relação especial com Deus que os outros não têm. Só ele pode realizar certos atos litúrgicos, como o sacerdote do AT. Por exemplo, batismo e ceia só podem ser celebrados por ele. Assumimos isto como postura, mas não é uma exigência bíblica. Na batalha espiritual isto é mais forte. Os pastores tornam a igreja dependente deles. Só eles têm a oração poderosa, a corrente de libertação só pode ser feita por eles e na igreja, só eles quebram as maldições, etc.

    O sentido teológico do sacerdote hebreu parece permear fortemente o sentido teológico do pastor neotestamentário na visão destas pessoas. Este conceito convém ao pastor que prefere ser chamado de “líder”. Ele se torna um homem acima dos outros, incontestável, líder que deve ser acatado. Tem uma autoridade espiritual que os outros não tem. O Antigo Testamento elitiza a liderança. O Novo Testamento democratiza. Para os líderes destes movimentos, o Novo Testamento, a mensagem da graça e a eclesiologia despida de objetos, palavras e gestual sagrados não são interessantes. Assim, eles se refugiam no AT. Por isso há igrejas evangélicas com castiçais de sete braços e estrelas de Davi no lugar da cruz, bandeira de Israel, guardando festas judaicas, e até incensários em seus salões de cultos. Há evangélicos que parecem frustrados por não serem judeus. A liturgia pomposa do judaísmo é mais atraente e permite mais manobra ao líder que se põe acima dos outros. Concluindo, a atração pelo poder é maior do que o desejo de servir.

     

    A RESPOSTA DE PAULO AOS JUDAIZANTES DA GALÁCIA:


    A perniciosidade da influência judaica na Galácia estava no fato de atentar contra a essência do evangelho. Os judeus queriam acrescentar a circuncisão como condição para a salvação. Se assim fosse, o cristianismo seria apenas mais uma seita do judaísmo. Então, Paulo vem reforçar o ensino de que a salvação ocorre pela fé na suficiência da obra de Cristo. Para se conhecer a suficiência é preciso que se entenda o significado. Em sua exposição, Paulo toma Abraão como exemplo, assim como fez na epístola aos Romanos, afirmando que o patriarca foi justificado pela fé e não por obediência à lei. Tal exemplo era de grande peso para o judeu que lesse a epístola. Na seqüência, o apóstolo expõe diversos aspectos da obra de Cristo e do Espírito Santo na vida do salvo sem as imposições da lei.

     

    COMPARAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS E EFEITOS DA LEI E DA GRAÇA


    A lei mosaica se concentrava em questões visíveis, embora não fosse omissa com relação ao espiritual. Os pecados ali proibidos eram, principalmente, físicos. Assim também, a adoração era bastante prática. Seus preceitos determinavam o local, a postura, a roupa, o tempo apropriado, etc. No Novo Testamento, Jesus vem transferir a ênfase para o espiritual, embora não seja omisso em relação ao físico. Ao falar com a mulher samaritana, Jesus observa que ela estava muito preocupada com os aspectos exteriores da adoração a Deus. Isso era característica da ênfase do Velho Testamento. Jesus lhe disse:
    “A hora vem e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade” (João 4.23). Vemos nisso a ênfase do Novo Testamento: que é espiritual.

     

    Contrastes entre a Lei e a Graça


    LEI / MOISÉS

    Mostra o pecado

    Enfatiza a carne

    Traz prisão e morte

    Infância

    Traz maldição

    GRAÇA / JESUS / CRUZ

    Perdoa o pecado

    Enfatiza o espírito

    Traz libertação e vida

    Maturidade

    Leva a maldição

    Aponta pra Cristo

    Conduz ao Pai

     

    PRESERVAÇÃO DA LIBERDADE


    Paulo admoestou os gálatas para que se lembrassem do significado da obra de Cristo, a qual teve o objetivo de libertá-los. Agora que eram livres, não deveriam voltar ao domínio da lei.

    Voltar à lei é negar a graça e perder os seus efeitos, ele mostra isso enfaticamente no Capítulo 5. É renunciar aos direitos de filho e voltar a viver como servo (Sara e Hagar). É renunciar à liberdade cristã, a qual foi comprada pelo precioso sangue do nosso Senhor. A história de Israel foi uma seqüência de cativeiros e libertações. Não podemos permitir que a nossa vida seja assim.

    Os judaizantes estavam querendo impor a marca da circuncisão como se esta fosse um valor cristão. Entretanto, Paulo conduz os gálatas a um exame mais profundo da questão. O sinal exterior tem valor quando corresponde à condição interior. Como disse aos Romanos, “a circuncisão é proveitosa se tu guardares a lei” (Rm 2.25). Então, o que seria evidência fiel do interior humano? As obras da carne e o fruto do espírito. São marcas do caráter e se revelam nas ações. Estas são as marcas mais importantes na vida de um ser humano. Entretanto, se os judaizantes faziam mesmo questão de marcas físicas, Paulo possuía as “marcas de Jesus”, sinais de todo o seu sofrimento pela causa do Evangelho “Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus” (Gálatas 6.17).

    O mesmo Paulo, escrevendo aos irmãos em Colossenses 2:16-17, diz: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”.

    Cristo é a Luz do mundo, quem está em Cristo não anda em trevas. Por que então voltarmos às sombras? É isso que Paulo deixou claro. Portanto, fica evidente o quanto é descabida a idéia de introduzir costumes dos judeus nas atividades cristãs como cumprimento de mandamento, promessas de nova unção e coisas desse tipo.

    Deus estabeleceu uma Nova Aliança em Cristo, pois na primeira os homens se apegaram muito mais aos rituais e aos símbolos do que ao significado dos mesmos. Passaram a viver uma religiosidade vazia e já no período do Antigo Testamento, o Senhor mostrava a sua tristeza com relação a isso: Isaías 1:13-14 “13 Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembleias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene. 14 As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer.” (Is 1:13-14 ACF)

    Usam mal Mateus 5:17, em que Jesus diz: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”.

    A palavra cumprir utilizada aqui vem do grego plérõsai, que significa “encher”, “completar”. Jesus não veio revogar ou destruir nenhuma palavra que Deus ensinara aos fiéis do passado no AT. Veio cumprir plenamente o propósito de Deus revelado no AT dando à Lei e aos Profetas aquilo que faltava: o Espírito Santo para interpretá-lo e o poder para pô-lo em prática, pela sua obra salvadora.

    Cristo representa o fim do legalismo de se tentar cumprir a Lei, como está escrito em Romanos 10:3-4 “Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus. Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê”.

    Cristo tirou o véu que encobria a Antiga Aliança. Ele revelou o “espírito” da Lei tornando-se carne. Cumpriu fielmente todas as ordenanças impostas pela Lei, dando a verdadeira interpretação a elas.

    Ainda que Lei ordenasse o apedrejamento de adúlteras, Cristo perdoou uma mulher apanhada em adultério. Ainda que a Lei designasse o afastamento dos considerados “puros’ dos leprosos, Cristo se aproximada deles, os tocava e os curava”.

    Cristo trouxe luz sobre o que eram sombras. Por que, então, voltar à escuridão do legalismo judaico?

    Paulo resume esse comportamento da seguinte forma: “Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido”. (2 Coríntios 3:14 ).

    Extraído de: http://solascriptura-tt.org
    Com auxílio de textos do Pastor Isaltino Gomes Coelho Filho, Anísio Renato de Andrade, Natanael Rinaldi e site dos judeus messiânicos.

    Autor: Clériston Andrade – Juazeiro-Ba

    Fonte original:
    http://www.cacp.org.br 

     

    Lei proíbe que igreja receba doações em dinheiro


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    Por Thiago Schadeck,

    Está em tramitação uma lei que proíbe igrejas de receberem doações em dinheiro. A partir da data de sanção, nenhuma igreja mais poderá aceitar dinheiro dos fiéis, sob o risco de multa e se reincidir, ter o alvará cassado e seu salão lacrado. Havendo violação do lacre, o pastor será preso.
    Mas se a igreja precisa de dinheiro para se manter aberta, como então isso será possível? O texto da lei propõe algumas formas:

    Salão / Templo: Se a denominação não tiver templo próprio, que algum membro ceda o espaço. Caso não seja possível e haja real necessidade de alugá-lo, que os membros dividam o pagamento e quando o valor total for atingido, não se arrecade nem um centavo a mais.

    Contas de água, luz e demais tributos: que mensalmente, em um dia combinado com todos os membros, sejam apresentadas à toda congregação as contas que devem ser pagas naquele mês e que os membros se organizem para pagá-las. Da mesma forma que o aluguel, deve-se arrecadar apenas o valor exato para o pagamento, sujeitando o pastor às mesmas penas, em caso de descumprimento.

    Outras despesas específicas: Havendo necessidade de reparo no templo ou algo similar, o pastor deve apresentar à igreja quais são as necessidades tanto de material quanto de mão de obra. Os membros devem organizar-se para comprar os materiais e, se puderem, oferecer a mão de obra, caso não haja ninguém qualificado para o trabalho na igreja, que seja contratado um profissional, desde que o pagamento seja feito pelos membros que assim desejarem e pagos diretamente ao profissional. Deverá ser registrado um contrato, de forma que seja possível auditar os pagamentos aos profissionais.

    Salário do pastor: Deverá ser votado pela igreja se o pastor receberá salário ou não. O voto deve ser secreto. Caso a igreja entenda que o pastor deverá receber salário, ele deverá cumprir a jornada diária de no mínimo 6 horas, de segunda a sexta.
    O salário do pastor deve ser o valor médio do salário dos membros, tendo o pastor direito optar pelo não recebimento. Se a opção for em recebê-lo, o pastor fica proibido de exercer qualquer outra atividade remunerada.

    Claro que esse projeto de lei não existe, mas poderia trazer alguns ganhos à igreja:

    1- Os pastores poderão provar que realmente crêem no sustento de Deus e colocar o seu chamado à prova, visto que viveria o que prega.

    2- Ficaria nítido a todos quem prega o Evangelho por amor e quem o faz por interesse e ganância.

    3- Os membros não seriam explorados em nome de um deus que exige sacrifícios financeiros e que quando não cumpre o prometido coloca a culpa na suposta falta de fé do fiel.

    4- Teríamos uma redução drástica na quantidade de igrejas no Brasil, mas as que ficassem abertas teriam responsabilidade e respeito na relação com o dinheiro de seus membros.

    Infelizmente a nossa realidade é muito diferente dessa proposta!

    Decepcionados com a igreja


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    Por Thiago Schadeck,

    A cada dia cresce a quantidade de pessoas decepcionadas com a igeja e que decidiram caminhar sozinhos, servir a Deus em casa. São os que chamamos de desigrejados. Por conta feridas causadas pela igreja, essas pessoas decidiram não ter mais qualquer envolvimento congregacional, assim, pensam eles, estão livres de novas decepções.
    Isso pode acontecer por diversos motivos, mas creio que os principais sejam os abaixo:

    – Promessas não cumpridas:
    Esse problema acontece principalmente nas igrejas pentecostais e neopentecostais, onde as profecias e revelações têm grande espaço e os charlatães se aproveitam. Pessoas que fingem ter o dom de revelação, mas que na verdade mentem. Escrevi um texto chamado Pastores Videntes e colocarei o link no final desse texto. Imagine você receber uma profecia que seu filho será curado e vai para a casa feliz da vida, mas no dia seguinte ele morre. Você terá mesmo fé para continuar se relacionando com uma igreja? Pior, se for reclamar com o “profeta” ele provavelmente dirá que a culpa é sua, foi você que não teve fé o suficiente.

    – Já dei tudo o que tinha:
    Não raro pessoas entregam tudo o que têm em forma de oferta, dízimo, primissa, voto, desafios e etc. Essas pessoas são alimentadas pela ganância que a própria igreja implanta nelas. A igreja gera a ganância, pede dinheiro e não entrega o que prometeu porque alega ser pouco, o fiel dá mais esperando receber muito e essa roda faminta só para de girar quando os recursos do fiel se esgotam. Quando isso acontece, a ovelha está desnutruda e sem lã, então é abandonada ao léu e que se vire.

    – Não vivem o que pregam:
    A crise moral do Brasil não está só no governo. Ela chegou muito forte na igreja. Pastores que deveriam ser o exemplo, mas estão envolvidos até o pescoço em falcatruas, sejam elas eclesiásticas ou não. Você sabia que se ao financiar um veículo alguém colocar “Pastor” na profissão, a proposta é automaticamente negada? Sim, os pastores são extremamente mal vistos, e não sem razão. Basta ver nossa bancada evangélica no governo. Veja quantas igrejas mudam de salão a cada três meses porque não paga o aluguel. Quantos pastores denunciados por utilizar o dinheiro da igreja como se fosse seu.

    • São rebeldes:
      Tem também essa situação, e digo que é uma fatia considerável dos desigrejados. Pessoas que não querem qualquer compromisso, não tem desejo de servir, mas de liderar e ser destaque. Pessoas que criticam pela crítica e não para transformar em algo melhor. São críticos, mas não autocríticos. Muitos desigrejados o são porque não querem ter ninguém a quem prestar contas, querem ser donos dos seus próprios narizes espirituais e, por isso, acabam decidindo se afastar.

    Sei que congregar e se manter em comunhão com os irmãos e com a igreja não é fácil. Onde há ajuntamento de pessoas com opiniões, criações, costumes diferentes, existirá, vez ou outra, confusão. Isso serve tanto para a igreja como família, trabalho, estudos e etc. O que os desigrejados acabam perdendo é a chance de se relacionar com pessoas que podem se tornar verdadeiros irmãos no momento de adversidade. De abençoar e ser abençoado. Rir e chorar com quem precisa. Provar da comunhão comunitária sabendo que na necessidade terá amigos para ajudar.

    Mesmo sendo difícil, continuo lutando pela igreja. Não pela instituição, mas pela unidade e comunhão com o corpo. Caminhando juntos, rumo à salvação eterna, nos reunindo constantemente, falando entre nós os Salmos e cânticos espirituais. Sendo parte do corpo, insubstituível e indispensável!

    Que Deus nos dê a Sua maravilhosa graça e nos guie pelo Seu Caminho.

    Em quem está sua fé?


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    Por Thiago Schadeck

    Com a expansão das igrejas neopentecostais e sua invasão à mídia, principalmente radio e tevê, houve uma banalização absurda do que é fé. Prometem que através da fé você pode ter o que quiser, principalmente bens materiais. Pior que isso, estão emprestando a fé aos que não tem – e cobrando mais que agiotas – para que as pessoas realizem seus sonhos terrenos e carnais. A fé passou a ser um fim em si mesmo, colocando sobre ela um poder quase que mágico para realizar tudo o que quiser,  inclusive manipular a Deus.
    Claro que a fé é poderosa e capaz de realizar feitos magníficos. Sim, os apóstolos de Cristo operavam milagres maravilhosos através da fé. Mas a fé vai muito além de milagres. Aliás, ela é um instrumento para o maior de todos os milagres: A SALVAÇÃO! A fé que opera em nós, nos faz crer que um dia Cristo morreu na cruz para pagar os nossos pecados, através dEle fomos adotados como filhos de Deus e que Ele voltará um dia e nos levará para estamos juntos na Sua glória, eternamente.
    Mas infelizmente o que vemos hoje não a fé que o escritor aos Hebreus cita no capítulo 11, nem a de Paulo em Gálatas 2:20 ou sequer a que Jesus ensinou nos Evangelhos, digo isso pelo simples fato que nenhuma passagem bíblica, em especial no Novo Testamento, nos autoriza a colocar a fé em qualquer outro lugar que não em Deus.
    Ainda que involuntariamente, grande parte das pessoas que vão à igreja hoje, está lá porque aquele pastor/bispo/apóstolo é um ungido para oprerar maravilhas e ele vai me curar, libertar meu filho das drogas, restaurar meu casamento, abrir porta de emprego e por aí vai. Isso é nítido nos testemunhos: “desde que comecei a vir aqui nessa igreja e o senhor orou por mim, o milagre aconteceu…”.
    Além dessa aberração de chamarem para si a responsabilidade do milagre, ainda inventaram os malditos objetos ungidos e dotaram sobre eles um poder sobrenatural. Agora além de Deus e do líder, os objetos também podem te dar aquilo que você espera. E tem de tudo! Copo d’água, lenço, sal, rosa, chaveiro, vassoura, foto, arca da aliança, votos, sacrifícios, carnês e etc. São os bezerros de ouro da nossa geração. Estamos como o povo no deserto dizendo a Arão que era melhor construir um deus para ser adorado porque talvez Moisés tivesse morrido e eles estariam abandonados. Hoje, ainda que sem se dar conta esse povo diz aos líderes: “Faz muito tempo que Cristo prometeu vir nos buscar, talvez ele nem venha mais. Vamos fazer outras coisas para colocarmos a nossa fé, assim nos sentimos melhores”. E assim se apegam à pessoas, objetos, métodos, igrejas e tantas outras coisas, mas na verdade estão longe de Deus.
    Como bem prodetizou o profeta Isaías e reforçou o Senhor Jesus:  “Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim. (Mateus 15:8)”. Muitos crentes tem falado de um Jesus que eles nem conhecem ou que não existe, visto que o “Jesus” anunciado por aqui nem sempre é o da Bíblia.
    Há alguns anos seria impossível chegar na casa de um crente e encontrar uma Bíblia aberta no Salmo 91 com o pretexto de trazer proteção ou sal na janela para proteger da entrada de espíritos maus. Hoje isso não só é normal como quem não faz é tido como cético.
    Que a igreja de Cristo se volte a Ele e, como Paulo, pregue apenas Cristo e ele crucificado. Que Deus restaure a sua igreja e ajunte os remanescentes para anunciar o verdadeiro evangelho, que não é popular, mas ainda tem poder para salvar!

    Oremos pela igreja em nossa nação, que não sabe o poder que teria para mudar a situação do nosso país!

    Minha decepção com a Teologia da Missão Integral


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    Por Thiago Schadeck

    Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre a TMI, ou Teologia da Missão Integral, braço evangélico da teologia da Libertação – ainda que alguns discordem – que nos últimos anos foi um refúgio para aqueles que estavam desiludidos com igrejas, principalmente os que foram explorados e encontraram na TMI o extremo inverso ao cenário que participavam até bem pouco tempo. O problema está exatamente aí: extremos. Se de um lado há uma igreja opressora e que quer a qualquer custo implantar seu reino nessa terra, do outro lado tem a TMI querendo sinalizar um reino espiritual que, em seus discursos, funciona perfeitamente, mas que na prática não é tão harmônico assim.
    Quando conheci alguns dos expoentes da TMI fiquei bastante feliz, pois se de um lado o neopentecostalismo falava em dar tudo o que tem para a igreja, do outro tinha a TMI falando de justiça e igualdade, em dividir o pão com os necessitados. Apesar de por vezes perceber que havia um certo esquerdismo em algumas pregações, achava irrelevante, visto que no geral ela era boa. Conforme o tempo foi passando e fui conversando com pessoas que tiveram contato com alguns defensores da TMI e fiquei sabendo de coisas que vão totalmente contra aquilo que eles dizem defender. Como alguém que critica os mercadores do templo cobra R$ 60 MIL de uma prefeitura do interior para dar uma palestra sobre protestantismo? Fora isso, pastores que se aproveitam da fraqueza das irmãs para levá-las para a cama, falsa modéstia, ostentação com roupas de piedade e etc.
    Agora a TMI se revelou de vez lançando o tal manifesto contra o “golpe” no governo. Tiveram coragem de defender o governo mais incompetente e corrupto da história e ainda por cima criticar o juiz Sérgio Moro, que comanda a operação Lava-Jato. Criticam a forma como as investigações são conduzidas, mas em momento algum declaram a inocência dos acusados, pois há provas mais que suficientes para condená-los. Segundo eles, as investigações têm sido tendenciosas e com o intuito de derrubar a Dilma. Esquecem apenas que eles estão investigando as fraudes na Petrobrás, falida pelo PT. Defender essa corja é ir contra a justiça e o bem comum, já que toda a nação sofre. E como sofre!!!

    Ouvi que um dos que assinaram o manifesto deu sinais de arrependimento. Tomara que isso seja mesmo uma realidade e que os demais pastores que assinaram percebem o seu erro e como prestaram um desserviço ao reino, defendendo aqueles que roubam os que a TMI supostamente defende.

    Minha oração é que sejam despertados e deixem de transformar igrejas em ONG’s e mensagem do Evangelho em um discurso Marxista travestido de boas novas. Como bem disse um deles: “Corpo sem alma é defunto e alma sem corpo é fantasma”, que essa frase se torne uma verdade em suas vidas e ao invés de alimentar o corpo, dividindo o pão, venha com isso a mensagem salvadora do Cristo de Deus.

    Que Deus tenha misericórdia e não haja grandes danos à igreja por conta desses posicionamentos. Que a Igreja se mantenha firme contra a corrupção, seja ela de esquerda, direita, cento ou eclesiástica.

    O Jesus da Páscoa


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    Por Thiago Schadeck,

    Estamos nos aproximando da páscoa e consequentemente volta à baila o assunto da morte e ressurreição de Cristo. É a oportunidade de anunciarmos ao mundo que Cristo, nosso Salvador, se entregou por nós, morreu na cruz do Calvário e , vertendo seu sangue puro, nos salvou. O problema é que muitos crentes, com anos e anos de igreja, não sabem explicar sequer as implicações básicas da morte de Cristo.

    A páscoa para os cristãos evangélicos não é anual como para os demais, nossa páscoa é mensal, representada na ceia. Nosso cordeiro pascal, Cristo (João 1:29) tira o pecado do mundo, foi morto antes da fundação do mundo (Apocalipse 13:8), e que voltará para buscar a Sua Igreja (Apocalipse 3:11 e 22:12). A ceia é muito mais que um “teatro” sobre a última reunião de Cristo com seus discípulos, ela é a o anuncio da morte salvífica de Cristo e a esperança de Sua iminente volta.

    Cristo é o Cordeiro imaculado (1 Pedro 1:19-20) que em um único e perfeito sacrifício  (Hebreus 10:12) pagou a nossa dívida e cravou na cruz, anulando assim toda escrita que nos era contrária (Colossenses 2:14), despojou os principados e potestades, triunfando em si mesmo (Colossenses 2:15).

    Quando Jesus ressucita, ao terceiro dia, ele anuncia sua vitória sobre a morte e o inferno (Apocalipse 1:18), agora nada mais pode nos separar do amor de Deus em Cristo (Romanos 8:38-39). Deus nos comprou pelo sangue de Jesus vertido na cruz (1 Corintios 6:20) e, por Cristo, temos paz com Deus.

    Graças ao nosso Senhor, crucificado e morto, mas ressurreto ao terceiro dia, temos a esperança da salvação eterna. O sepulcro está vazio e Cristo reina em Sua glória!

    Que Deus nos abençoe!

    REFLEXÃO: A Selfie Espiritual


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    Por Thiago Schadeck,

    As ‘selfies’ nunca estiveram tão na moda, hoje qualquer celular, por mais barato e simples que seja, vem com a câmera frontal, ou câmera de selfie. Qualquer encontro entre amigos, almoço em família ou até mesmo para mostrar o visual que vai para a balada ou para a igreja merecem uma selfie.
    Talvez você não saiba o que é essa tal de selfie, então vou tentar te explicar resumidamente: selfie é uma foto que a pessoa tira de si própria, seja sozinha ou acompanhada. A selfie mais famosa, creio que tenha sido a da cerimônia de entrega do “Oscar 2015″, em que vários famosos se juntar am para a foto, que inclusive foi copiada no mundo todo.
    As redes sociais são diariamente abastecidas de milhares de selfies de pessoas aparentemente felizes, bem resolvidas, sem problemas e de bem com a vida. Na maioria das vezes, um sorriso fingido, de pessoas mal resolvidas em suas vidas, carregando problemas aparentemente insolúveis e que preferiam morrer a ter de sair de casa. Pessoas que não assumem suas fraquezas porque tem medo da opinião dos outros, como eu assumirei que estou sem saída, que cheguei ao fundo do poço?
    Quando se trata de cristãos, as coisas pioram exponencialmente. Diariamente ouvimos que somos mais que vencedores, que Cristo veio para nos dar uma vida boa, que não podemos sofrer e que Deus é dono do ouro e da prata, logo, nada de lamentar a falta de dinheiro.
    Por trás de nossos falsos sorrisos há corações carrancudos, carregados de mágoas, mentes cheias de problemas e preocupações, almas abatidas, angustias e temores. Somos humanos, mas queremos nos passar como supercrentes. Temos limitações, mas queremos parecer imbatíveis. Somos pecadores, mas nos mostramos a última reserva de santidade.
    Isso faz mal. Adoece! Quem guarda tudo para si e não reconhece seus limites e fraquezas, esta fadado à amargura e à depressão. Ter amigos de verdade é a melhor forma de se mater são. Ter um bom conselheiro, que saiba ouvir e guardar um desabafo é a única forma de se manter saudável física, emocional e espiritualmente.
    Te convido a fazer uma selfie espiritual e levar alguns pontos em consideração:
    O que você expressa por fora é realmente o que existe por dentro?
    Ou essa fé que se mostra aos outros, é na verdade, apenas uma blindagem para não demonstrar a fraqueza e impede que as pessoas percebam que você é alguém normal, que apesar da fé,  tambem sente medo?

    Que tem dias que você não quer ir à igreja?
    Não existe ninguém que depois de um tempo de convertido que não tenha ficado com preguiça e, talvez, pensando em alguma desculpa para faltar ao culto. É normal que por vezes não queiramos ir à igreja e prefiramos ficar em casa assistindo ao futebol ou a um bom filme. O problema é que para alguns isso é pior que blasfemar contra o Espírito Santo, então devidimos fingir que estamos hiper felizes em estar no culto, mas na verdade nossa mente não está ali.

    Que seus problemas tiram seu sono?
    Aquele que não tem problemas que atire a primeira pedra! Até o mais espiritual dos pastores já perdeu noites de sono pensando em como resolver o problema que assola a si mesmo ou algum membro de sua igreja.
    Acho uma covardia, para não dizer uma burrice, dizer a uma mãe que ela deve descansar, mesmo com seu filho atolado até o último fio de cabelo nas drogas, ou a um pai de família desempregado que ele deve confiar que Deus proverá o jantar para seus filhos. Claro que nosso cérebro humano não nos deixa desligar. Repito: cérebro HUMANO, portanto passível de medos e preocupações!

    Que Deus nos ajude a deixar essa hipocrisia para traz, tirar as máscaras e assumirmos a nossa condição de pecadores remidos em processo de santificação.

    Que Deus nos abençoe a sermos imitadores de Cristo, que não escondeu a sua angústia de ir à cruz, inclusive suando sangue e que encontremos amigos verdadeiros, que nos ajudem a tratarmos as mais difíceis questões de nossas almas.

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    7 Loucuras de Thalles Roberto


    Pegando um gancho no texto  “7 loucuras do Lucinho”, resolvi  escrever um artigo sobre outro famoso “pastor” de jovens, o  polêmico  e vaidoso cantor Thalles Roberto.

    Desde sua conversão em 2009, Thalles (que é filho de pastor) passou a se dedicar à música gospel e rapidamente conquistou o coração de milhões de evangélicos no Brasil, se tornando assim um fenômeno de vendas no crescente mercado gospel . Em pouco tempo foi ordenado pastor e se tornou uma das maiores referências para muitos de nossos jovens , passando a fazer parte do seleto grupo do “ungidos intocáveis”  do Brasil. Thalles sabe fazer dinheiro, passou a usar a expressão “Sou dos 3” e a colocou em muitos de seus produtos.  Ele tem sapatos, bíblia com seus comentários e até um energético próprios.

    Vamos abordar alguns episódios da meteórica carreira desse rapaz, nascido em Passos/MG:

     

    1) Músicas com conteúdo absurdamente anti-bíblicos

    Claro que isso não é exclusividade do ex-integrante do J.Quest, mas é de se destacar que a maioria das suas músicas são de uma superficialidade bíblica gritante. Canções que exaltam o homem (mesmo que de maneira intrínseca) e principalmente rebaixam Deus a um ser com sentimentos humanos. Veja por exemplo o trecho de uma de suas músicas, chamada “Filho meu” onde o deus de Thalles se sente humilhado como se precisasse do homem para alguma coisa. Thalles não sabe mas nenhum dos planos do Senhor podem ser frustrados  e o verdadeiro  Deus  não leva porta na cara de ninguém, pois Ele é soberano e reina sobre tudo e sobre todos. É Ele quem abre e fecha as portas de acordo com Sua vontade.

    Filho meu
    Ta fugindo de mim, é?
    Ja tentei, procurei e outra vez
    Você me rejeitou, porta na cara doeu

    Filho meu
    Ta correndo de mim, é?
    Ontem eu me lembrei
    De uma antiga oração
    Que você fez no monte
    Lembra filho? Eu chorei!

    Eu acho que paguei
    Um preço alto demais
    Eu tenho tantas coisas
    Pra viver com você
    Promessas e promessas
    Arquivadas te esperando, filho!

    Você ta dirigindo cego
    Em alta velocidade
    Daqui de cima eu vejo
    A pancada que vem
    Então passa sua vida pro meu
    Nome que eu assumo tudo
    Tudo, tudo, tudo

    Faz o seguinte, oh
    Levante a mão agora
    E me aceita
    Como o seu salvador
    Depois me abraça
    E a gente vence
    Junto essa parada

    Sou seu Deus
    To cuidando de ti
    To cuidando de tudo
    Tudo, tudo, tudo

    Só uma coisa a dizer: lamentável.

     

    2) Eu sou dos 3! (?)

    A controvérsia sobre a Trindade é algo combatido ao longo dos séculos em toda a Cristandade. Thalles, sem criar ou inovar coisa alguma, afirma pertencer aos 3 (Pai, Filho e Espírito Santo). O problema é que embora existam 3 pessoas distintas, Deus é um só. Quando falamos por aí que somos dos 3, isso redunda em uma confissão politeísta. Devemos refutar este conceito, pois Deus é um. Vejamos o que dizem dois credos, um do século IV e um do século V:

    Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas, visíveis e invisíveis”.  (Credo Niceno)

    Ora, a verdadeira fé cristã é esta: que honremos um só Deus na Trindade e a Trindade na unidade. (…) Sem confundir as Pessoas ou dividir a substância. (…)Contudo não são três eternos, mas um só Eterno. (…) Contudo não são três todo-poderosos, mas um só Todo-poderoso. (…) Pois, assim como pela verdade cristã somos obrigados a confessar cada pessoa em particular como sendo Deus e Senhor, assim somos proibidos pela fé cristã de falar de três Deuses ou Senhores”. (Credo Atanasiano)

    Se parássemos nestes dois estaria ótimo. Mas após a Reforma, outras confissões de fé foram elaboradas, e todas elas fazem coro com estes dois antigos credos. A Confissão Belga (1561) relata que Deus é um ser único, mas que contém 3 pessoas na sua essência una. Embora:

    “Esta distinção não significa que Deus está dividido em três. Pois a Sagrada Escritura nos ensina que cada um destes três, o Pai e o Filho e o Espírito Santo, tem sua própria existência, distinta por seus atributos, de tal maneira, porém, que estas três pessoas são um só Deus”.

    Thalles está errado em enumerar as pessoas da Trindade desta forma, pois elas não se somam entre si. Embora haja Pai, Filho e Espírito Santo, a essência não é compartilhada. Como vimos nos credos e confissões. A essência de Deus é una e não pode se dividir. Nenhuma das Confissões acima utiliza-se do plural em referência a Deidade. Todas estão de acordo em manifestar a unidade de Deus. Todas confessam e adoram a um Deus único e verdadeiro. Referir-se a Deus no plural é ferir um de seus atributos, que é a Sua indivisibilidade, e assim cometer blasfêmia.

     

    3)Comércio com foco no mercado gospel

    Outra  prática comum (apesar que a maioria dos  artistas evangélicos que usam de popularidade e o nome de Jesus para angariar lucro vendemCD’s e camisas), Thalles tem uma gama diferente de produtos. Ele criou um boneco próprio, o Thalleco (risos). É isso mesmo, chega a ser engraçado mas na verdade é muita petulância o sujeito criar um boneco, como se ele fosse um super herói, passa a impressão que Thalles pensa que ele é “o cara” mesmo. E ainda tem sapatos e até mesmo um energético de sua propriedade (isso sem falar na Bíblia com comentários dele, essa parte é melhor pular). “É muita pressão” como ele mesmo gosta de dizer, é tipo um bordão que o identifica, prática comum no marketing.

    Thalleco

     

    4) Thalles manda o filho bater nos colegas de escola

    É nítida a diferença entre a teoria e a prática, no início ele fala coisas espirituais (amar o próximo e orar com o filho) mas depois revela que esse negócio de  amor ao próximo e perdão passam bem longe. Primeiro ensina versículos bíblicos, depois diz para o filho não levar desaforo pra casa e revidar os colegas, e se chegar pro pai se queixando ainda apanha de novo.

    Imagina a confusão na cabeça do garoto! Veja o vídeo.

     

    5) É viciado em mastigar tampinhas de garrafa

    O que será que passa na cabeça desse rapaz? Muitos dirão: “ah mas todo mundo tem suas manias”,  eu concordo, agora se o Thalles tem o hábito de roer tampinhas de garrafa Pet, qual a necessidade de contar isso? E o pior, ele faz questão de exibir essa mania em rede nacional, poderia estar falando tantas coisas mais úteis, mas prefere bancar o bobo da corte. Não duvidarei se ouvir “testemunho” de fãs que começaram a roer tampinhas também.

     

    6)Salmos foi escrito pelo Apóstolo Paulo

    Thalles gosta de postar pequenos vídeos nas redes sociais diariamente, quase sempre trazendo palavras de auto-ajuda e de confissão positiva aos fãs. Chavões como “Deus vai te dar a vitória”, “Receba uma palavra de benção hoje” ou “Jesus te ama e não desiste de você” são bem comum em suas mensagens. Podemos ver que o conhecimento bíblico dele é muito raso. E é aí que mora o problema: pessoas que tem multidões de seguidores, seus ensinamentos são tidos como verdade, a aparência de suas mensagens soa como algo vindo de Deus, mas na verdade são palavras oriundas de um evangelho modernizado, superficial e infantil. Deixo como exemplo o vídeo em que ele cita uma passagem do livro de Salmos e afirma que foi escrita por Paulo. Claro que isso é irrelevante perto do contexto geral, mas mostra os perigos de se colocar pessoas despreparadas para anunciar o nome de Jesus.

     

    7) Thalles se julga acima da média e anuncia saída da música góspel

    Quanta humildade! No dia da morte do cantor Cristiano Araújo, Thalles se sentiu na obrigação de se manifestar a respeito (mesmo não conhecendo Araújo pessoalmente) pois ele “tem mais de 3 milhões de seguidores nas redes sociais e não podia deixar de dar um palavra” (palavras dele). Depois, durante uma apresentação na Conferência Global 2015 realizada pela Comunidade das Nações, Thalles soltou uma pérola. O cantor tentava dizer que teve um novo chamado de Deus para deixar de se apresentar em igrejas e fazer mais eventos seculares. Mas a forma como ele descreveu esse “chamado” gerou muita revolta nos evangélicos que estavam no evento e as críticas feitas na página da igreja foram tantas que a denominação retirou a foto do artista de seu mural no Facebook.

    Você está acima da média porque você está no meio de gente fraca”, disse o cantor como se fosse Deus quem estivesse dizendo para ele. “Quero ver você estar acima da média lá fora”, teria dito o Senhor dando nomes de cantores como Ben Harper e Usher.

    Outra frase dita pelo cantor era que cantar no meio gospel “era bater em bêbado”, que “música gospel é tudo igual” e que “qualquer um escreve e faz”. Thalles contou uma história de que um pastor teria comparado a música com a Palavra dizendo que você consegue se lembrar muito mais das canções que ouve do que as pregações.

    Thalles acredita que cantar é melhor que pregar e por isso ele vai sair das portas da igreja para cantar em eventos seculares. “Se eu não puder ser tudo o que Deus mandou eu ser que propósito é esse?”, disse.

    O cantor afirmou que Deus disse que ele já fez no meio gospel tudo o que ele tinha para fazer e que só ele, Thalles, faz [música] do jeito que ele faz. Para respeitar esse chamado, o cantor se prepara para lançar um CD que não tem os evangélicos como público alvo.

    Na página da Comunidade das Nações os fiéis diziam que estavam envergonhados por ouvir tanta bobagem de um artista gospel. Alguns disseram que se sentiram humilhados como cristãos e principalmente como igreja. Como dissemos acima, a igreja retirou a foto do ar e as críticas desapareceram.

     

    O objetivo desse artigo não é denegrir a imagem de Thalles Roberto (isso ele mesmo se encarrega de fazer), nem afrontar seus seguidores, mas precisamos ser claros e verdadeiros com a palavra de Deus, o Evangelho não é brincadeira e nem comércio. É preciso buscar discernimento através do estudo das escrituras para que a mentira com aparência de verdade pare de ganhar espaço em nosso meio. Oremos para que Thalles e aqueles que o tem com pastor, tenham seu entendimento iluminado pelo Espírito Santo e que cheguem ao conhecimento da verdade, do Evangelho genuíno de nosso Senhor Jesus. Amém?

    Deus nos abençoe!

    Em Cristo;

    Renato Santiago.

     

    7 loucuras do Lucinho


    Por Thiago Schadeck

    Lucio Barreto Jr. é “pastor de jovens” da Igreja Batista da Lagoinha e ganhou notoriedade nacional e até em outros países por conta de seu estilo – apesar de ter passado dos 40 anos, se veste, age  e fala como um adolescente – e pelas “loucuras por Jesus”. Ele ministra o “Seminário Loucos por Jesus” Brasil a fora e ensina aos jovens como ser um crente radical. Desde que ganhou notoriedade, Lucinho marcou sua caminhada com polêmicas. Ele também escreve livros para jovens e tem uma grife que produz as roupas que ele veste e que abarrotam os guarda-roupas de seus seguidores.

     

    1- Cheirar a Bíblia para atrair os jovens:

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    Essa foto deu a projeção nacional que Lucinho queria. Até ter a brilhante idéia de tirar uma foto cheirando a Bíblia, como se fosse uma carreira de cocaína, Lucinho era apenas um ilustre desconhecido da Lagoinha.
    Na época a repercussão dessa foto gerou debates acalorados entre os crentes, de um lado os “loucos por Jesus” que se defendiam com o argumento de que isso teria feito muitos jovens voltarem à igreja, mas nunca conseguiram me apresentar nenhum.
    A Bíblia é enfática em afirmar que devemos ser diferentes do mundo, em diversas passagens, Jesus e os apóstolos mostram que o caminho percorrido pelos ímpios os levará à perdição. Paulo diz aos Romanos que eles não devem se amoldar ao padrão desse mundo (Rm 12:2), aos tessalonicenses ele diz que deveriam fugir da aparência do mal (1 Ts 5:22).
    Esse gesto do Lucinho só mostra que ele quer usar o mundo para tirar os jovens do mundo.

    2- Manda os policiais matarem os bandidos:

    Ele usa a referência de Paulo aos Romanos como “licença para matar”,  mas não se atenta a um detalhe: o texto não diz para as autoridades sairem matando a bandidagem ao seu bel prazer, mas que eles são investidos de autoridade para manter a ordem.
    Claro que o policial pode, eventualmente, acabar matando um bandido em uma troca de tiros ou em legítima defesa, mas isso não lhe dá, em momento algum, o direito de descarregar a arma em cima de ninguém, como o Lucinho defende.
    Isso é apologia à violência. O policial, principalmente o cristão, deve se lembrar sempre de que o trabalho dele é proteger a população e não o de fazer justiça com as próprias mãos.
    Como o Lucinho disse, ninguém vai pedir por favor que os traficantes larguem a vida do crime, mas por outro lado, Jesus nos ordenou a pregar o evangelho essas pessoas. Lembre-se do ladrão da cruz, ele está com Cristo no paraíso. Jesus não jogou na cara de que ele era bandido e realmente precisava morrer, mas lhe assegurou a vida eterna.

    3- As esposas de Caim e Abel

    Seja por ignorancia ou para defender sua visão, estranhamente, o Lucinho não citou a possibilidade mais aceita pelos teólogos, que Caim e Abel se casaram com suas irmãs. Simples assim. A Bíblia relata a criação apenas  de Adão e Eva e mais ninguém. Todos os que vieram depois deles, foram gerados através da gravidez decorrente do sexo, como é hoje. Importante ressaltar que nessa época Deus permitia o casamento entre irmãos por um motivo óbvio: era necessário povoar a terra e só havia uma família sobre ela.
    Se Deus tivesse interesse em fazer mais algum ser do pó da terra, certamente o teria feito após a queda de Adão e Eva e manteria sua criação pura e próxima de si.

    4- Autopredestinação

    Esse medo de responder que não sabe responder sobre algum assunto tem matado muitos líderes. O Lucinho poderia ter dito que não sabia responder ou não ter selecionado essa pergunta para ir ao ar, mas sua presunção, maior que seu topete, não deixa. Nem entro aqui no mérito de ser calvinista ou arminiano, pois há séculos já existe essa discussão entre predestinação e livre arbítrio e não acabará tão cedo. Se é que acabará um dia!
    O que pesa aqui é uma resposta sem pé e nem cabeça, em que o Lucinho lê UM versículo, sai divagando num raciocínio confuso e conclui com o seu achismo de costume. Dizer que a pessoa se auto-predestina é a mesma coisa que afirmar que Deus não poderia fazer nada para que ela não fosse para o inferno, porque essa é a escolha dela. O Deus Todo-Poderoso deixou de governar para ver o que as pessoas decidem por Ele.
    A nossa natureza caída e corrompida sempre irá tender para o que é mal, para o pecado e se Cristo não nos atrair ao Pai para que o Espírito Santo nos regenere, de forma alguma a nossa situação mudará.

    5- MMA e lutas violentas

    Só pra variar, o Lucinho lê um texto bíblico para respaudar sua resposta, mas o abandona para colocar seus achismos no lugar das escrituras. Faltou o Lucinho falar que aqueles que lutavam nas arenas, o faziam por uma coroa corruptível e Paulo nos orienta a lutar pela coroa eterna, mas em vez disso prefere aconselhar a bater mesmo pra não perder o “respeito no esporte”. Para coroar as comparações esdrúxulas, ele ainda diz queo futebol é um esporte violento, o que prova que ele também não sabe nada sobre o esporte mais popular do país. Futebol tem regras e qualquer violência é punida, para isso tem o árbitro e os cartões amarelo e vermelho. O futebol é um esporte de contato, com trombadas, disputas firmes, brigas por espaço, mas disso para violento tem um abismo maior que as bobagens que esse rapaz diz.
    Em tempo, não sou contra cristãos praticarem artes marciais como exercício físico, mas isso não é alibe para sair baixando a pancada em todo mundo “em nome do esporte”. Eventualmente pode sobrar um soco ou chute errado, mas machucar o oponente não deve ser a regra, pelo menos para os cristãos.

    6-Chamou as pessoas de lixo, defendendo o Thalles

    Quando surgiu a polêmica com o Thalles (Veja aqui) e o mundo caiu sobre o rapaz da “pressão”, o “homem dos 3”, Lucinho, que é muito amigo de Thalleco, decidiu tomar as dores e defendê-lo. Se disse assustado de como as pessoas estavam criticando o Thalles pelas suas declarações e diz que Jesus soltou o tubarão (Thalles) no aquário para provar os peixes, que traduzindo, ele quis dizer que o Thalles falou aquele monte de besteiras usando toda a sua arrogância para Deus provar o nosso coração e que ele está certo.
    Logo em seguida ele solta a pérola: “se você vai pra internet e mete o pau no cara, que tipo de cristianismo é esse que você vive, SEU LIXO? Pois é, o homem do “não critico, só elogio” chama os que denunciaram a soberba de lixo, mas não repreendeu seu amigo que se disse acima de tudo e de todos. Evangelho de conveniência!

    7- Preso por tumultuar a festa do Preto Velho

    E para encerrar com “chave de tolo” a história que ele conta às gargalhadas, mas que na verdade deveria ter lhe dado cadeia por intolerância religiosa, depredação de patrimônio e perturbação. Temos de entender de uma vez por todas que o Brasil é um país laico – brigamos tanto por isso para colocar a bíblia nas escolas- e portanto cada um adora o deus que quiser. Se temos direito de fazer a Marcha para Jesus, os camdomblecistas tem direito de fazer a festa do Preto Velho. Direitos são direitos.
    Lucinho diz que juntou um monte de adolescentes “perturbados” para ir com ele fazer evangelismo, mas a certa altura da festa eles foram descobertos e os adolescentes fugiram, menos um, o Diogo, que ficou parado ao lado dele. Quando o Lucinho percebeu, virou para o garoto e disse: “sai daqui desgraça”, a linguagem pouco educada também é uma marca do referido pastor. A polícia chegou e eles foram presos, mas o garoto não se continha de felicidade e o Lucinho solta mais uma pérola: “sua mula, agora sua mãe me mata”, carinhoso, não?! O garoto estava todo feliz porque tinha sido preso “por causa de Jesus”, fico imaginando os apóstolos de Cristo vendo essa sandice, certamente ensinariam a eles que ser preso por amor a Cristo era muito mais que isso. Eles eram presos por PREGAR O EVANGELHO e não por fazerem arruaça nas festas dos ídolos pagãos.
    O desfecho da prisão é pior que a história em si, a viatura encostou e o policial, que também era crente, mandou eles voltarem a ‘evangelizar’ na festa. Por essas e outras que nem policiais e nem crentes são bem vistos no Brasil mais. Se o policial foi chamado para resolver um problema, o mínimo que se espera dele é que cumpra a lei, independente de qualquer outra circunstância. Depois que eles voltaram e a festa acabou, começaram a dança da vitória, rodeando a imagem e imitando índios, como um monte de crianças imbecilizadas.
    O pior de tudo vem no encerramento do “testemunho”, quando o Lucinho diz, gargalhando, que um adolescente veio correndo com um pedaço de ferro na mão e deu a ele dizendo ser uma lembrança por aquele dia, era o cachimbo do Preto Velho. Parece que o Lucinho achou isso bonito, comtou com alegria e orgulho.
    Esse mesmo povo que vibra com histórias como essa se indigna quando vêem pessoas queimando bíblias, transexuais simbolizando Cristo na Parada Gay, igrejas sendo atacadas e outras coisas. Se inventiva a intolerância, aguente os intolerantes.
    O Lucinho não poderia encerrar uma história grotesca como essa sem soltar uma frase do mesmo nível: “se não tem loucura na sua vida, é porque está faltando o Espírito Santo controlar”. Estranhamente não vejo nem Jesus e nem os apóstolos fazendo essas bizarrices nos relatos bíblicos.

    Que Deus conceda graça e que o Lucinho desperte dessas loucuras e use toda sua influência para levar os jovens a Cristo e não a experiências de crianças mimadas e idiotilizadas. Ele já passou da idade de fazer essas coisas.
    Que os jovens sejam despertados pelo Evangelho puro e simples de Cristo!

    Em tempo, antes de vir com o “não julgueis”, “o que você está fazendo pelo reino?”,”quantas pessoas você já ganhou pra Jesus?”, “pelo menos ele está pregando o evangelho” e coisas desse tipo, que ouço toda hora, te convido a refletir se o que esse camarada tem ensinado  (registrado nos vídeos acima) está de acordo com a Bíblia. Se não estiver, não está ganhando almas, nem está fazendo nada pelo reino, não ganha almas e tampouco é evangelho.

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    Os perigos do movimento “Eu Escolhi Esperar”


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    Por Thiago Schadeck

    Não questiono a legitimidade desses movimentos ao estilo “Eu Escolhi Esperar” e creio que há muitas coisas boas ensinadas por eles. O mundo em que vivemos está cada vez mais perverso, em todos os sentidos, e os relacionamentos menos comprometidos. Na igreja, inclusive, os jovens tem tido relacionamentos superficiais, ficam com todo mundo, fazem sexo sem compromisso e isso tem de ser mudado, através do ensino sério das escrituras no discipulado.
    Muitos jovens que hoje frequentam uma igreja não nasceram em berço cristão, isso significa que cresceram sob os padrões do mundo e não de Cristo. Alguns deles já provaram de tudo, seja bom ou ruim, que o mundo tem a oferecer e não é nada fácil mudar isso. Para conseguir controlar esses maus hábitos,  por anos, as igrejas usaram uma tática medieval: proibiram que dizessem qualquer coisa fora do que a igreja dissesse ser certo. Isso colocou o enorme peso do legalismo nas costas de jovens que mal sabiam quem era Cristo e que estavam começando a compreender a graça de Deus. Com o passar do tempo as igrejas foram afrouxando essa corda para segurar os jovens. Afrouxou a tal ponto que chegamos na situação deplorável que temos hoje.
    Nos últimos anos, com a popularização das redes sociais, principalmente o Twitter, surgiram os movimentos de “pureza sexual” como o Eu Escolhi Esperar e a Sarah Sheeva, que são os seus maiores exponentes. Eles ensinam que um cristão não pode sair beijando e transando com todo mundo, que deve se guardar para a pessoas certa, para o casamento e isso realmente é o ideal. O namoro deve ser algo sério, deve ser encarado como um primeiro estágio para o casamento, por isso eu acredito que adolescentes não deveriam namorar.
    O problema começa quando colocam regras pesadas sob esses jovens, tais como:

    Casais que se casam sendo completos estranhos entre si:
    Por tamanho legalismo, os casais chegam ao altar sem se conhecer de fato. Não creio que o sexo antes do casamento seja aprovado por Deus, porém a total aversão a qualquer contato físico também produz males inimagináveis a esse casal. Muitos casais que seguem as diretrizes do EEE ficam perdidos na noite de núpcias, isso porque passaram um longo período ouvindo o que podia ou não fazer e agora que podem desfrutar do sexo ficam com medo de pecar e jogar o tempo de aprendizado nos seminários fora.

    Casamentos que não são desfrutados como deveriam:
    É mais comum que imaginamos encontramos casais que depois de anos ainda não conseguiram desfrutar totalmente do casamento. Esse problema começa antes do namoro, nas orientações de como deve ser o seu futuro relacionamento. Mulher não pode tomar atitude, homem tem que pagar a conta, não pode ter beijo na boca, só saiam juntos se levar os conselheiros com vocês, não pegue na mão se estiverem sozinhos, aliás não fiquem sozinhos!
    O resultado disso é uma alienação e infantilização de nossos jovens, visto que não são obrigados a agir por si ou a ter atitudes de quem busca um relacionamento duradouro, mas apenas de quem obedece o que outras pessoas, por mais espirituais que sejam, ditam para as suas vidas. Quando falta esse “apoio” o casal fica sem rumo e, não raro, se separam.

    Jovens sendo assexuados:
    Na puberdade os desejos se afloram muito e isso é normal. A igreja deve ensinar que os jovens se controlem e não que se anulem. Ter desejos é mormal, o que não podemos é sucumbir a eles. Claro que se alguém decide namorar é porque algo físico o atrai na outra pessoa. Namoramos com quem se enquadra aos nossos padrões de beleza.
    Lembro que uma vez conversando com um jovem, ferrenho defensor desse movimento, que estava enfrentando problemas em manter o namoro saudável.  Ele me disse: “irmão, ore por mim! Sinto muito desejo pela minha namorada e não sei o que fazer”. Eu lhe dei uma resposta simples: agradeça a Deus por ter esse desejo, imagine que pesado seria casar com alguém que você teria que se relacionar sem vontade?
    Depois de um tempo de conversa orientei que ele tomasse cuidado para que esse desejo não ultrapassasse o limite do namoro que agrada a Deus e ele entendeu.

    Resumir o evangelho a uma cartilha de namoro/casamento:
    Basta acompanhar as postagens dos que defendem esses movimentos, são basicamente mensagens sobre vida conjugal, o que não é um mal em si, mas se o evangelho pregado girar apenas em torno desse tema, logo as pessoas conhecem um deus casamenteiro, uma espécie de Santo Antônio gospel. Jovens tem se perdido por não conhecer o verdadeiro Cristo, o que tem em si toda a plenitude de Deus (Colossenses 2:9), a mensagem do evangelho vai muito além de “namorar a pessoa certa”, ela nos ensina a sermos a pessoa certa em todas as áreas de nossas vidas.

    Falsa expectativa do casamento perfeito:
    O casamento é uma bênção de Deus, ele é tão importante que é o símbolo da união entre Cristo e a Igreja. Esse sim será o casamento perfeito. No nosso casamento terreno, nem tudo será flores, por vezes teremos desentendimentos e talvez até discussões mais ásperas. Negligenciar esse fato é colocar uma enorme armadilha no caminho daqueles a quem aconselhamos.
    Milhares de jovens se casam com a expectativa de viver um conto de fadas, afinal são príncipes e princesas do Senhor, mas quando passam a viver sob o mesmo teto também começam a surgir os problemas. Eles não estão preparados para enfrentá-los e logo vem a frustração de não ter aquele sonho tão lindo antes do casamento agora vira um pesadelo.

    Criar santidade de aparência:
    Como dizia aquela comunidade do Orkut, tudo o que é proibido é mais gostoso”. Para a igreja eles são super santos e tementes a Deus, mal por vezes saem do culto direto para o motel. Isso porque são ensinados a se reprimir e na prática isso não é tão simples. Como nada fica em oculto para sempre, quando são descobertos o estrago é enorme.

    Bom, existem outros problemas que decidi não colocar em pauta aqui, mas que podem vir em uma segunda parte.

    Antes de me xingar ou amaldiçoar o texto, quero que você responda algumas questões:

    • Você sabe explicar sobre a Graça de Deus, citando versículos, a alguém que ainda não a tenha provado?

    • Alguma vez, nesses congressos de santificação você ouviu que Jesus pode voltar e você não ter se casado?

    • Alguma vez foram abordados, nesses congressos, outros pecados que não sejam sexuais ou coisas do tipo?

    Se a sua resposta foi não para essas perguntas simples, te aconselho a rever o que tem crido e passar a olhar para Cristo como seu Senhor e não como um meio de encontrar a pessoa certa para se casar.

    Deus te abençoe

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    A igreja exploradora!


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    Por Thiago Schadeck

    Esse texto é um compilado de histórias que ouvi e presenciei durante minha vida, e em alguns trechos a minha própria história. Não vou identificar quando estiver falando de mim para não expor a igreja e nem as pessoas envolvidas.

    A cada dia são abertas centenas ou talvez milhares de igrejas no Brasil. Nem sempre sob a direção do Espírito Santo e nem com a pessoa certa à frente, o que pode ser uma enorme tragédia anunciada. Um pastor despreparado é o maior mal que pode acontecer a uma comunidade de fé. Se o líder não é apto a fazer o básico necessário imagine quando se deparar com problemas mais sérios?
    Em toda a minha caminhada no evangelho já ouvi e fui testemunha de muitas situações em que a igreja sugou seu pastor ou seus membros e que poucos conseguiram superar o mal que se abateu sobre eles.

    Igrejas com pastores “soberanos”, onde eles que decidem tudo na vida dos membros: onde trabalhar, com quem namorar e casar, quando ter filhos, se e para onde viajar e etc. Nessas igrejas, tudo o que o líder (normalmente apóstolo) diz é lei. Ninguém ousa questionar o “boca de Deus” para a igreja. Os crentes dessas igrejas não sabem pensar e tem medo de agir por si próprios, porque imaginam que se assim fizerem, Deus não estará com eles. Lamentavelmente esse tipo de igreja e relação líder-membro cresce a cada dia e de forma inacreditável.
    Existem também aquelas igrejas que tem verdadeira ganância por crescimento, para esses líderes o que importa é a igreja lotada, custe o que custar. Os membros são constrangidos a trazer pessoas para a igreja (não que isso seja ruim, mas deve ser natural, Incentivado e não obrigado), quem não participa de todos os trabalhos e não vai a todos os cultos é visto como um crente frio, que não se envolve nos projetos que são sonhos de Deus para a igreja. São obrigados a colaborar financeiramente com qualquer projeto novo e muitas vezes não tem a mínima satisfação de onde o dinheiro foi investido.
    Nessa mesma linha, tem as igrejas exploradoras, que exigem de seus membros e obreiros que dêem a sua vida toda à denominação. Estudar? Não precisa, Deus é quem vai abrir as portas pra você. Trabalhar? O mínimo possível, foi Deus quem te colocou lá e você tem que honrar isso indo à igreja todos os dias. Lembre-se que se falhar nessa honra, Deus tira seu emprego para você aprender. Cuidar da família? Esqueça isso, a não ser que você ame mais a sua familia que a Deus, mas nesse caso prepare-se para passar por muitas dificuldades em casa, foi uma escolha sua! Seu casamento é fruto da união de Deus e seus filhos herança do Senhor, eles não precisam tanto de você quanto a igreja.
    Por causa dessas sandices, quando precisamos de bons médicos, advogados, engenheiros para a igreja, temos de buscar fora. Por isso também temos tantos “cultos de prosperidade”, estão ensinando a vagabundagem aos seus membros – trabalhe pouco e ganhe muito com Deus. Famílias estão sendo destruídas porque os pais ficam enfiados na igreja e não percebem seus filhos indo a passos largos para o mundo das drogas e do crime, o divórcio entre crentes cresce a cada dia, chegando aos mesmos níveis dos não crentes.
    Um pastor na rádio, um dia desses, disse que em sua igreja só tem duas exigências para participar da ceia: ser batizado e estar com os dízimos em dia. Antes de entrar no templo, o membro tem que constrar em uma lista de “permissão” para cear, caso contrário é constrangido a ficar do lado de fora e não pode nem assistir o culto. Visitantes são proibidos nesse dia. Nas entrelinhas, a mensagem é: se não quer passar vergonha na ceia, seja dizimista. É uma forma de manter o caixa da igreja em um bom nível, não importa o que a Bíblia diz.

    São várias situações vistas, ouvidas e vividas, em quase 30 anos de evangelho tenho visto e vivido de tudo. Coisas boas e ruins. Isso só me dá mais força e vontade de lutar por uma igreja sadia e que liberta ao invés de aprisionar. Não podemos colocar julgo naqueles que Cristo já garantiu a liberdade. Não temos o direito de interferir na vida de ninguém, nosso papel é orientar biblicamente, imitando a Cristo e orar para que o Espírito Santo faça a transformação necessária na vida dessas pessoas.

    Sei que há diversas outras situações que não foram expostas aqui. Se você quiser conversar, desabafar, contar a sua história, deixe um comentário (não aprovo e ninguém vê) ou mande um e-mail para schadeck03@hotmail.com

    Deus te abençoe

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    PROFISSÃO: PREGADOR


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    Por Thiago Schadeck

    Sabe aquele pregador famoso, dos grandes congressos e que você assiste os DVDs? Pois bem, se você tiver a intenção de levá-lo em sua igreja prepare o bolso, visto que a maioria deles só começa a conversar após o acerto da “oferta”, acomodações, transporte dentre outras coisas.
    Isso vem aumentando a cada dia com a moda dos testemunhos. Qualquer ex quarquer coisa já ganha o microfone logo que se converte para contar seu testemunho tremendo, logo estará indo à várias igrejas para contá-lo, sob uma “oferta”, lógico. Isso quando os testemunhos não são incrementados – partes inventadas para deixar mais impactante .
    Com o advento do neopentecostalismo, as igrejas pequenas, de bairro, principalmente nas periferias, começaram a ganhar mais espaço e são abertas aos montes. O problema é que uma grande parte, se não a maioria dessas igrejas, foi aberta fruto de um racha, por alguém que não tem chamado para pastorear e que deseja “viver da obra”. Sem nenhum preparo espiritual e teológico esse pastor acaba, concientemente ou por ignorância, incentivando os pregadores itinerantes e/ou influentes na região.
    Estamos criando verdadeiros monstros, que não tem dó de esfolar o caixa de uma igreja para trazer aquele “profeta” que vai tornar sua igreja conhecida ou aquele homem de Deus que revela até o RG do cachorro. Homens sem nenhum compromisso com uma igreja local, que não presta contas a ninguém e que não se responsabilizará por nenhuma besteira que ele diga do púlpito.

    Não sou contra convidar pregadores para trazer uma mensagem à igreja, acho inclusive saudável,  já que ele pode ser instrumento de bênção aos ouvintes, mas precisamos tomar alguns cuidados:
    – Conhecer bem a vida do pregador, para que à diante ele não traga escândalos à igreja.
    – Saber qual a confissão de fé desse pregador.
    – Ter a certeza de que na pregação Cristo será exaltado, não ele.
    – Não sacrificar o caixa da igreja para trazê-lo.

    Além disso, há uma enorme diferença entre oferta, que é lícito, e cachê.

    Oferta é um valor dado por quem convida, por decisão própria, no valor que julgar poder doar.

    Cachê é um valor pré-determinado, que deve ser pago, via de regra, antecipadamente e que sem ele não tem nenhum compromisso firmado. Isso sem contar as exigências de hotéis cinco estrelas e carros de luxo para fazer o traslado. Chegam depois do início do culto e vão embora antes do final do culto para não serem “incomodados”.

    Mas enquanto a igreja continuar alimentando essa corja que vive ostentando bens e riquezas às custas da igreja, isso não acabará. Já fiz um teste com algum desses pregadores, e todos fazem questão de receber um sinal no momento da ” contratação” e o restante uma semana antes do “evento”, caso não haja pagamento de um desses acordos a data é automaticamente liberada e o compromisso cancelado.

    Nem vou falar do susto que alguns levam quando vão acertar a conta do hotel e tem de pagar por garrafas de Whisky e garotas de programa que atenderam o pregador na calada da noite.

    Mais seriedade, por favor, pessoal!

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    Jesus ou o Papai Noel?


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    Por Thiago Schadeck

    Chegamos a mais um final de ano e como sempre temos a discussão de se é lícito ao cristão comemorar o natal. Quem condena a comemoração o faz partindo de, pelo menos, três razões: Jesus não nasceu em dezembro, não mandou que ninguém comemorasse o seu aniversário e que o natal era a festa pagã do sol e Constantino utilizou a data para celebrar o aniversário de Cristo e ficar bem com ambos os lados.
    Alegamos, com razão, que o Papai Noel se tornou o principal personagem do natal, tomando o lugar de Jesus. Porém não assumimos nossa responsabilidade por isso. Nunca tivemos tantas igrejas, tantos programas gospel de rádio e tevê, tantos blogs, sites e canais no youtube que falam acerca da bíblia, mas pouquíssimos deles falam sobre Cristo como a Bíblia realmente ensina. Na maioria das vezes, Jesus é mesmo um Papai Noel que te presenteia por ser bonzinho.

    Abaixo, vou listar alguns exemplos que fazem de Jesus um Papai Noel:

    “Semeie nessa terra fértil que você colherá cem vezes mais!”
    Para os adeptos dessa teologia demoníaca a semente que Jesus se referia na parábola (Marcos 4:1-9) é o dinheiro, mas se você ler com atenção a explicação dela (Marcos 4:10-20), vai perceber que Jesus não fala sobre dinheiro e sim sobre SALVAÇÃO e que as sementes são a PALAVRA DE DEUS (Marcos 4:14).
    Nossa igreja gospel brasileira é expert em transformar textos ao seu bel prazer, apenas para defender o que lhe convém e refutar o que lhe incomoda. Jesus não é um Papai Noel obrigado a me dar presentes porque eu fui bonzinho.

    “Quando você dá o dízimo, Deus trata de te abençoar rápido porque não gosta de dever a ninguém.”
    Essa eu vou quebrar em duas partes. Na primeira, quero te convidar a uma reflexão: se um amigo te pede um par de sapatos emprestados, dizendo que te devolve em uma semana e cumpre o que disse, você pegaria mais oito pares de sapato e daria a ele de presente? Óbvio que não, ele apenas cumpriu a sua obrigação, devolveu algo que não era dele. Se dizemos que o dízimo é do Senhor, isso não nos implica também uma obrigação em devolvê-lo?
    O problema é que a igreja não se baseia na bíblia e sim no que ouvem dos púlpitos. Quem nunca ouviu aquela frase: “Os 10% são de Deus, o restante é seu e você faz o que quiser”? Pois bem, essa é uma frase demoníaca e que nos induz a uma relação de obrigações com Deus. Quando entregamos nossa vida a Ele, tudo o que temos deve glorificá-lo, inclusive nossa vida financeira. A partir da conversão não há mais separação entre minhas coisas e as coisas de Deus, nós passamos a ser mordomos daquilo que Deus nos dá.
    Segundo, esse negócio de que Deus é obrigado a te abençoar rápido por conta do dízimo é outra mentira de Satanás. Veja o exemplo de Abraão que em Gênesis 14:18-24 dá o dízimo a Melquizedeque, o sacerdote, e só alcança a promessa de ser pai mais de 15 anos depois. Ai você pode dizer: “mas Abraão ficou rico nesse período”.  Não! Abraão já era muito rico antes disso, basta ler Gênesis 13.
    O problema da nossa geração gospel é que como uma prostituta, não quer relacionamento, apenas dinheiro em forma de prazer.

    “Venha participar do grande culto de milagres no dia tal. Deus vai agir poderosamente nesse dia”
    Quem tem data marcada pra trabalhar é o Papai Noel. Costumamos “controlar”  a agenda de Deus. A Bíblia descreve o Espirito Santo como um vento que sopra onde e quando quer (João 3:8), mas nós queremos fazer dEle um aparelho de ar condicionado, que funciona quando queremos, onde queremos, na temperatura que queremos e apenas com um botão pode ser ligado e desligado.
    Jesus não marcava encontro com as pessoas, ele as pegava de surpresa, vide o caso de Zaqueu, ou quando encontrado, esperava o momento certo de agir, como no caso de Lázaro – morto há quatro dias, em outra situação Jesus nem foi até a casa do Centurião, apenas enviou a sua palavra. Diferente do Papai Noel, que todo mundo sabe que entra pela chaminé a meia noite do dia 24/12, Jesus não trabalha sistematicamente, ou seja, ele não segue regras, principalmente as criadas por nós.

    “Jesus está aqui para te abençoar”
    Quem chega em reunião de pessoas com um saco cheio de presentes nas costas é o Papai Noel e não Jesus. Quando Cristo está no meio da Igreja é para se revelar e ser adorado (leia o Apocalipse, principalmente os capítulos 1 e 2). Estamos trocando a presença de Cristo por presentes terrenos e passageiros. O eterno pelo perecível.
    Assim como Esaú, a igreja tem se preocupado mais em saciar a fome com um prato de lentilhas que o com o seu direito de primogenitura. A lentilha mata nossa fome agora, o pão da vida nos alimenta para a eternidade. Buscamos o melhor dessa terra em detrimento do melhor pra alma.

    Tem gente pensando que Jesus vai voltar em um trenó, puxado por renas!

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    Fé em meio à crise


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    Por Thiago Schadeck

    Todo ser humano passa por crises durante a vida e isso é normal. Temos altos e baixos, momentos de extrema alegria e momentos em que não queremos nem acordar.
    O problema é quando um cristão passa por alguma crise. Não faltam pessoas para apontá-lo e julgá-lo por falta de fé. Ouvimos quase que em todos os cultos que “somos mais que vencedores”, “podemos todas as coisas naquele que nos fortalece”, “somos ungidos de Deus e ninguém pode nos tocar” ou até mesmo aquela frase esdrúxula: “você não tem crise, tem Cristo”. Isso nos incute na mente que um cristão não pode passar por qualquer crise. Seja ela interna ou externa. Afinal, se você tem fé já é o suficiente.
    Muitos líderes gostam de usar o versículo de Hebreus 11:6 para justificar algumas crises de seus membros. Ao dizer que sem fé é impossivel agradar a Deus, imputa uma culpa na pessoa que já passa pela crise e faz com que ela tenha mais um pesado fardo para carregar: a suposta falta de fé.
    A maioria das crises é agravada por culpa da liderança das igrejas, que em vez de pregar o que amadurece a fé de seus membros, prega o que os agrada. A maioria das igrejas já extinguiu a EBD de seus trabalhos e quando há algum discipulado é somente para catequizar as pessoas à “visão do ministério”

    Abaixo, listarei cinco tipos de crises mais comuns a nós, cristãos.

    Crise da adolescência
    Não por coincidência, a adolescência é a fase com maior índice de abandono da fé. Nessa etapa da vida, o jovem começa a ver os amigos bebendo, saindo para a balada, namorando entre outras coisas e quase sempre lhes desperta o interesse em conhecer o “mundo”.
    O maior problema de nossas igrejas nessa fase é a falta de ponderação: ou liberamos tudo e fingimos que não vemos, sob a alegação que é melhor eles estarem “lá e aqui” porque uma hora podem ser despertados ou simplesmente repudiamos e condenamos esse sentimento, poibimos e não damos nenhuma explicação do porquê aconselhamos que eles não experimentem daquilo.
    A principal consequência disso é que ou teremos jovens devassos contaminando os outros ou teremos jovens reprimidos esperando  primeira oportunidade para sair se jogar no mundão. Repare que, quase sempre, o que bebe mais, fuma mais, fala mais palavrões é o filho de crente, que se desviou e agora quer “tirar o atraso”.
    Isso sem contar aqueles jovens que estão na igreja apenas porque o namorado ou a namorada é fiel a Deus e por amor a ele/ela, faz um esforço de ir aos cultos. Quando o namoro acaba, uma mola o ejeta da igreja para a farra.

    Crise na faculdade
    As faculdades brasieiras, com seus muitos professores ateus, tem se tornado uma máquina de combate à fé e doutrinação Marxista. Um jovem cristão que não teve uma boa base de sua fé, seja na igreja ou em casa, passará por grandes dificuldades enquanto estiver cursando a faculdade. Na pós modernidade tudo é relativo, inclusive Deus. O homem está no centro e controla tudo. Quem quiser ir contra esse sistema e professar a sua fé em Cristo, passará por maus bocados.
    Imagine um jovem com uma posição diferente dos outros setenta alunos de sua sala, tendo que lutar sozinho contra àquelas ideias que vão totalmente ao contrário de sua fé. Agora miltiplique isso em quatro anos. Pois é exatamente isso que a maioria de nossos jovens passam. Não raro abandonam a fé. Não tinham um bom alicerce na Palavra e nem o apoio necessário para se manter firme.

    Crise no casamento
    Qual o casal que nunca passou por uma crise? Por mais que amemos nosso cônjuge, as crises são parte do relacionamento. Mas muitos casais, firmes em suas igrejas, se desfazem após passar por uma dificuldade dessas, pelo fato de não ter a fé firmada na rocha e, por conta disso, acham mais facil desistir e partir pra outra.
    O divórcio está banalizado, inclusive no seio da igreja. Talvez esse número seja tão alto porque os casais não são preparados no namoro e noivado. Pouquissimas igrejas se preocupam em fazer trabalhos sérios tanto antes quanto depois do casamento. Não deixam claro que as crises acontecerão e isso está alheio à nossa vontade. As dificuldades ocorrerão e se o casal não for fortalecido em sua fé, fatalmente esse casamento tem um prazo de validade muito menor que gostaríamos.
    Em poucos anos teremos o reflexo no casamento dessa geração “Eu Escolhi Esperar”, os jovens estão sendo instruídos a um namoro “santo”, mas que na verdade reprime qualquer desejo. Não sou a favor do sexo antes do casamento, mas há como ter um namoro saudável espiritualmente com contato fisico. Esse falso pudor causará crises terríveisem muitos casamentos. Depois de casados, talvez nunca desfrutem verdadeiramente do prazer do sexo, visto que vêem isso como uma coisa má e que deve ser reprimido.

    Crise financeira
    Sabe aquela frase: “acabou o dinheiro, acabou o amor”? Pois é, ela é mais verdadeira que pensamos. Poucos relacionamentos resistem à uma falência ou uma “pindaiba brava”. Isso não se restringe apenas ao casamento, mas em todos os níveis de relacionamento.  O amor a Deus, via de regra, também esfria na falta de recursos financeiros. Ainda mais com as pregações da atualidade que assiciam bênçãos ao dinheiro. Se você não tem dinheiro significa que alguma coisa está errada em sua vida. Sem contar que algumas dessas igrejas anunciam votos com Deus em que você faz uma oferta e Ele te abençoa. Agora pergunto: como alguém que não tem o que pôr à mesa para os filhos comerem, vai ofertar para receber a bênção?
    Esse é, certamente, um dos motivos que mais fazem as pessoas abandonarem a fé, muito por sua esperança estar no deus que enriquece os que o seguem e não no Deus que salva do pecado. O Deus da Bíblia!

    Crise ministerial
    Eis aqui uma crise que todo líder já passou. Se não passou é porque ainda não tem tempo suficiente de ministério. Trabalhamos por anos para levantar uma igreja séria, que ame a Deus e Sua Palavra, pessoas maduras na fé e dispostas a fazer mais discípulos para Cristo, mas de repente, nos vemos isolados e solitários,  parece que todos viraram as costas. Parece que Deus virou as costas! Já não temos mais certeza de nosso chamado, confundimos a voz de Deus com o nosso coração e a confusão aumenta cada vez mais em nossa mente.
    Talvez você não saiba, mas mais de 50% dos pastores sofre de depressão, outros tantos de gastrite e outros que já perderam a fé. No caso de um pastor, essa crise se agrava pelo fato de, muitas vezes, ele não pode confessar essa crise ou esse desejo de parar. O que a sua igreja vai pensar se ele confessar suas fraquezas?
    O sistema vem formando pastores nos últimos anos é muito falho, pois visa colocar homens perfeitos e imbatíveis à frente da igreja, mas como todo e qualquer ser humano, eles também tem suas falhas, dúvidas, fraquezas e crises. Ministério pastoral é solitário, duro e ingrato.
    Quantos desses pastores já teve de assistir passivo a sua igreja se rachar e anos de trabalho escorrerem pelos vãos dos dedos. Pastores que se decepcionaram grandemente com seus “braços direitos”, quando esses lhe deram as costas e decidiram trilhar um caminho novo e independente.

    Graças a Deus que não nos abandona nem mesmo em meio às maiores crises, que nos dá forças através de Seu Santo Espírito para que sigamos em frente, ainda que vacilantes, mas rumo ao alvo: Cristo!
    As crises provam a nossa fé e talvez elas nos mostrem que não estamos alicerçados na Rocha, mas na areia. Se esse for o nosso caso, é hora de pedir ajuda e reconstruir nossa fé, agora a partir de Cristo.

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    Pastores videntes


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    Por Thiago Schadeck

    Lembro-me que em 2010, ao ser entrevistada pelo programa Pânico, a Mãe Dinah deu a seguinte previsão sobre a trajetória do Brasil na Copa do Mundo:
    “O Brasil terá um caminho difícil, vai enfrentar  times fortes e, se não perder, será campeão”
    Obviamente é uma previsão genérica e óbvia. Claro que o time que não perde é campeão.

    Isso tem se alastrado de uma forma incrivelmente destruidora nas igrejas. Muitos “pastores” com um suposto dom de revelação tem ganhado espaço em rádios, principalmente as piratas, e feito previsões sobre a vida das pessoas, presumindo ser o Espírito santo.

    Creio que Deus possa dar revelações aos seu servos. Tenho certeza que Ele é poderoso para mostrar a origem de um sofrimento ou revelar algo que está no intimo da pessoa, que só ela saiba. Mas isso não dá aval a ninguém para sair por ai marcando “consultas espirituais” em suas igrejas.

    O que tenho visto por ai são homens amantes de si mesmos, que usam esse suposto dom de revelação para atrair os desesperados para si. Quando alguém se auto proclama usado por Deus, ainda que não explicite, proibe as pessoas de julgarem o que ele diz. Se é Deus quem está falando, logo você estaria julgando a Deus. Esses homens jogam com as informações dadas pela pessoa que está se “consultando”, vou simular uma conversa como exemplo:

    Uma mulher entra no gabinete de um desses pastores e diz que tem problema em se manter em um relacionamento.
    A resposta dele será que “deus” mostra ela muito carente e abatida, que por vezes ela pensa que encontou o homem da sua vida e que agora será feliz, mas depois de algum tempo o castelo desaba. Vai dizer que ela se sente inferiorizada e que se culpa por estar sozinha. Que as vezes se humilha e se submete a coisas que não deveria, por medo de ficar sozinha.

    Note que nessa resposta só tem coisas óbvias e que se a pessoa tiver o mínimo de atenção no que está sendo dito, ela desmascara o farsante, mas devido ao desespero por encontrar uma resposta, ela aceita tudo e realmente crê que é Deus quem está falando. Isso acontece em 99% das vezes que alguém se põe a revelar algo.

    Aqui em São Paulo, as rádios foram invadidas por esses charlatães e alguns dão o número do WhatsApp no ar, decidi então testar se realmente é o Espírito Santo quem fala através desses homens. A Bíblia nos manda provar os espíritos antes de crer em qualquer um (1 João 4:1).

    Para um primeiro, eu disse que acreditava ter sido feito um trabalho de macumba para mim e por isso minha empresa estava mal. Ele me respondeu com um áudio dizendo que não havia respondido antes porque só gosta de dizer o que o Espírito Santo manda. Pois bem, ele viu uma mulher (informação que eu tinha dado) fazendo macumba pra mim  (informação que eu tinha dado) com terra de cemitério em frente a minha empresa  (informação que eu tinha dado). Quando disse a ele que não existia empresa ele me amaldiçoou dizendo que eu havia feito pegadinha com ele. Mas não me deu chance de perguntar se alguém engana o Espirito Santo. Certamente que não!

    E um outro, depois de eu apenas dar bom dia, enviou um audio de quase 9 minutos, gastando uns 5 para falar quem ele era, o trabalho que ele faz e dizer que Deus o mostrou a batalha que eu estou passando e logo em seguida já começou a dar a solução: entrar na campanha do Salmo 91, “semeando”  91 reais por mês na conta da igreja dele. Mensagem totalmente generica e com certeza enviado como resposta a todos que o procuraram.

    Para finalizar, tome cuidado com o que você dá crédito como se fosse de Deus. Não deixe o desespero tirar sua inteligência. Quer saber o que Deus tem pra te falar? Leia a Bíblia!

    E quanto aos falsos profetas, sigamos o conselho do apóstolo Paulo a Tito:
    Tito: 1. 10-11 –  Porque há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente os da circuncisão, aos quais é preciso tapar a boca; porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por TORPE GANÂNCIA

    Que Deus te abençoe.

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    Sete fatos que fariam Jesus um fariseu hoje


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    Por Thiago Schadeck

    Se tem uma coisa que a geração gospel atual não sabe é diferenciar julgamento e anúncioda verdade. Basta expor os erros doutrinarios de um artista famoso que você ganhará centenas de “não julgueis” e “vai ganhar almas”. Nossa geração é extremamente pragmática e por isso estamos ensinando que se algo da certo na igreja é porque Deus está abençoando.

    Imagino Jesus vindo hoje a terra e pregando aos crentes gospel. Com certeza ele seria chamado de fariseu, julgador, endemoninhado, invejoso e outros adjetivos de baixo calão  (digo isso porque vez ou outra minha mãe é homenageada nos comentários)

    Quero compartilhar sete passagens que se fossem nos dias atuais, Jesus estaria em maus lençois com os crentes gospel.

    Julgou os religiosos, chamando-os de filhos do Diabo  (João 8:44)
    Imagine o barulho que daria hoje, se Jesus chegasse ao lider de qualquer uma dessas grandes igrejas que pagam fortunas para estar no rádio e na tevê fazendo propaganda de seus milagres e o chamasse de filho do Diabo. Certamente não teria tempo de chegar até a cruz, seria linchado pelos seguidores irados dos tais apóstolos.
    Diriam que é mais um fariseu que não faz nada e só sabe criticar. Seria expulso do templo e “entregue a Satanás”.

    Desprezou um jovem rico (Marcos 10:17-22)
    Quando o jovem rico chega até Jesus, tinha certeza de que era um bom cumpridor da lei. E realmente era! Jesus, surpreendendo a todos, diz que ele deveria se desfazer de sua riqueza e dar aos pobres. Imagine se hoje, Jesus diz numa dessas igrejas que aquele jovem deveria priorizar os pobres em relação aos dízimos  (que nem são citados na conversa). Fatalmente seria chamado de esquerdista, que só mandou o garoto doar porque o dinheiro não era dele, que estava desprezando um mandamento divino, a saber o dízimo. Jesus seria amaldiçoado por aqueles líderes que o colocariam pra correr e abraçariam o jovem.

    Fazia discursos duros e afastava as pessoas  (João 6:60)
    Como ele mesmo se declarou, Jesus era o bom pastor (João 10:8), mas não por isso, fazia discursos brandos e que massageassem o ego daqueles que lhe ouviam. De maneira nenhuma deixava de comunicar a Palavra de Deus aos seus seguidores. Quando Pedro tenta convencê-lo de que seu discurso é muito duro e que “sua igreja ficaria sem membros”, Cristo o convida a ir com aqueles que não suportaram a repreensão.
    Um dos piores enganos da igreja é pensar que pra atrair as pessoas para Cristo necessário acariciá-las e ter uma pregação água com açúcar. Pra nossa geração gospel, o Evangelho não é suficiente. Ele precisa ser complementado com entretenimento, afinal ninguém é de ferro!
    Hoje, esses pastores adoram pregar sobre o amor e a doçura de Deus, mas nunca falam em pecado, arrependimento, inferno e ira de Deus. Isso afasta as pessoas.

    Não relacionava bênçãos com riquezas, antes, as condenava (Mateus 6:30-33)
    Muito diferente de nossa geração apostólica profética gospel, Jesus nunca associou a bênção de Deus ao dinheiro. Ao contrário, por diversas vezes condenou o acumulo de dinheiro e a busca desenfreada por riquezas. Cristo nunca condenou o dinheiro ou aqueles que o possuíam, mas sim, àqueles que o amavam.
    Eu desafio a quem quiser me provar o contrário a me mostrar apenas uma passagem em que Jesus prometa ou incentive a busca por dinheiro e riquezas.

    Proibiu a propaganda do Jejum (Mateus 6:16-18)
    Existem estatísticas que dizem que pouco mais de 50% dos pastores nunca leram a bíblia toda. Provavelmente uma grande parcela deles leu, mas não prestou atenção no que Jesus disse acerca do jejum. O que deveria ser secreto e discreto, passou a ser alardeado aos quatro cantos. Hoje muitos fazem propaganda de seus jejuns e ainda amaldiçoam quem tenta provar que Deus está ignorando sua abstinência. Já receberam seu galardão.
    Se Jesus pregasse contra essa propaganda do jejum hoje, seria chamado de fariseu, alegando que ele não jejua e não tem intimidade com Deus para entender o mundo espiritual.

    Foi enérgico com os que faziam comércio no templo (Marcos 10:11-19)
    Nos tempos de Jesus já havia mercadores ganhando dinheiro nas costas do povo. Fingiam achar defeito nas ofertas do povo para comprá-las mais barato e revender com alto lucro.
    Jesus, quando chega ao templo, vira as mesas e expulsa os comerciantes e diz que a igreja tinha deixado de ser a casa de oração para se tornar um comércio. Se fosse hoje, alegariam que tem de pagar o aluguel, água,  luz, Internet, além do alto salário do pastor – que é bem alto, afinal “no mundo” ele ganharia bem – ou então como somos honrados andando em carros importados e morando em mansões. Jesus seria considerado um fariseu que finge não gostar de dinheiro e teria que ouvir a célebre (e imbecil) frase: “Se não gosta de dinheiro,  da o seu pra mim”

    Ordenou a amar e orar pelos inimigos  (Mateus 5:43-48)
    Nessa geração “Sabor de Mel” que quer ver os inimigos se rastejando atrás de nós,  enquanto fazemos eles se arrependerem de terem tocado no filho de Deus, dizer para amar os inimigos é quase uma afronta. Acreditamos que a justiça de Deus se manifesta quando somos abençoados e o nosso inimigo jogado na sarjeta.
    Jesus seria intitulado de falso pelos líderes das igrejas de hoje como um falso promotor da paz.

    Pois bem, algum dos lados está errado. Tenho certeza que Jesus está certo em todas suas afirmações e atitudes. Nos resta então rebermos nossas crenças e conceitos,  para servirmos a Deus da forma que Ele quer e não como “foi revelado” a algum “profeta”.

    Que Deus te abençoe!

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    Mitos Evangélicos


    CAPA POST

    por Renato Santiago (@renatosantyago)

    Uma frase muito famosa se enquadra nesse pequeno artigo que escrevo: “Uma mentira dita muitas vezes acaba se tornando uma verdade”. Isso é claro também se aplica ao contexto do Evangelho, visto que desde o Éden o inimigo tenta distorcer a palavra de Deus e implantar sua própria verdade (Gn 3: 1-6).

    Sabemos que a Palavra de Deus é autoridade sobre invenções e doutrinas criadas por homens (2 tm 3:16,17), devemos portanto submeter nosso  conhecimento adquirido ao crivo das Escrituras (a menos que seu entendimento esteja tão endurecido pela religiosidade que não admite a hipótese se mudar de ideia), aí é problema seu com Deus.

    Mas para aqueles que desejam servir a Deus em verdade (Jo 17:17), e aprender mais das Escrituras (Mt 22:29) listo que aqui alguns mitos do meio evangélico atual que são taxados como verdade absoluta, vou discorrer resumidamente sobre cada tópico e sugerir algumas referências bíblicas para aguçar nossa curiosidade em pesquisar sobre os assuntos (At 17:11). Para estudos mais amplos existe muito material na internet (de preferência sites comprometidos com a teologia reformada). Cristão, pegue sua Bíblia e vamos lá:

    Mitos que não tem embasamento concreto na Palavra de Deus e são tidos como bíblicos:

    Devorador é um demônio que ataca quem não é dizimista

    Nada a ver, o contexto do livro de Malaquias é outro, o capítulo 3 foi escrito para os sacerdotes de Israel, casa do tesouro era um galpão onde se armazenavam os dízimos (alimento) e o devorador era um gafanhoto que destruía a lavoura do povo por causa da desobediência (Ml 2: 1-4 / 3: 6-11);

    Devo ungir minha casa e tudo que precisa de proteção

    Baseado em Ex 12:7 esse é um erro muito comum, que vale para a maior parte dos tópicos apresentados: as pessoas pensam que acontecimentos e ordenanças de Deus relatados no Velho Testamento se aplicam à igreja hoje, é preciso entender que o V.T. é histórico, ético, moral e profético, aponta para a obra expiatória de Cristo, a Lei se cumpriu n’Ele (Mt 5:17) o véu do Templo se rasgou, a antiga aliança não tem mais valor, entra em vigor a nova e eterna aliança (Mt 26:28 / Mt 27:51 / Hb 12:24) não adianta querer transformar o V.T. em um livro de receitas mágicas para solução de problemas (Gálatas 3);

    Os músicos da igreja são Levitas

    Pura mística, mais uma invencionice que pegou, os Levitas eram simplesmente os responsáveis pelo serviço no Tabernáculo, escolhidos da tribo de Levi (Nm 1:49-53). Quem canta/toca na igreja ou em grupos de louvor é apenas músico/cantor(a);

    Óleo de unção tem poder de operar milagres

    Ta aí um objeto extremamente místico, existe óleo para todo tipo de “unção” (prosperidade, cura, proteção, esquecimento, emagrecimento, etc, etc, etc), esse á mais uma aberração difundida pelo neopentecostalismo. E olha que é muito simples desmistificar essa prática, o óleo só é citado uma vez no N.T., no livro de Tiago e com a simples finalidade de oração para cura (e a pedido do enfermo) e ainda assim o texto diz que o que trará a cura é a oração (há estudos sobre propriedades medicinais do óleo usado na época).  Tg 5: 14,15. Óleo não tem poder nenhum, bem como objetos ungidos. Os demônios se curvam ante o nome poderoso de Jesus, o que passar disso é engano e idolatria. O caminho correto é a oração.

    Não toqueis nos ungidos do Senhor

    Muitos risos, essa é famosa atualmente. É tipo imunidade parlamentar, o camarada faz besteira a torto e a direito, ensina heresias a perder de vista, enriquece à custa da ignorância do povo, usa o nome do Eterno para ficar milionário com vendas de CD’s, DVD’s e shows, e ainda não pode ser questionado em nada que seus fiéis súditos já usam essa passagem em que Davi teve a oportunidade de se vingar de Saul mas respeitou o fato dele ser Rei (e que foi ungido para isso) – 1Sm 24:6. Engraçado que várias passagens da mesma bíblia advertem contra os falsos ensinos e falsos profetas principalmente nos últimos dias mas não são levados em conta (Mt 24:11,24 / 2Tm 4: 2-4 / 2Pe 2: 1-3). Isso só mostra que muitas pessoas estão realmente firmadas em seus líderes, não em Cristo. Falta a coragem que tinha de sobra em João Batista.

    Dízimo é obrigação, é lei

    Este é um bezerro de ouro difícil de quebrar, não questiono a necessidade de dinheiro para manutenção da congregação e outras finalidades da igreja (principalmente ajudar os membros menos favorecidos e investir em trabalhos missionário), porém se estudarmos as Escrituras veremos que Jesus e os discípulos não estipularam quantia (se alguém quer dar 10% ou outra procentagem é questão individual), esse valor não deve ser usado como moeda de troca com Deus. Contribua sim, mas com alegria, com gratidão, mas não faça como muitos que usam isso para cobrar bênçãos em troca. (2Co 9: 7-9). Se você crê que vivemos no tempo da Graça, por quê acredita no poder de barganha do dinheiro? (agora tem sido difundida a teologia da semente, que é um dos braços da teologia da prosperidade). Se você dá 10% de seu salário por medo do “devorador” e não se importa em como o seu dinheiro está sendo aplicado, lamento informar mas você está vivendo no engano, está sendo negligente com aquilo que o Senhor tem te dado. Quero deixar claro mais uma vez que não estou pregando contra a necessidade de recursos na igreja, apenas reforço que o dinheiro não pode ser usado como parâmetro para medir a fidelidade de um cristão, e muito menos deve se constranger quem não tem condições de ofertar (prática comum hoje em dia). Devemos sim contribuir, cada um de acordo com suas posses (1Co 16: 1,2).

    Atos proféticos”, “palavras proféticas”, “sua palavra tem poder” e “determine a benção

    Chega a ser patética essa ideia de que nós, seres caídos, pecadores, míseros diante do poder e soberania de Deus, temos algum tipo de poder espiritual, onde o Todo Poderoso depende de nossas palavras ou de nossa vontade para realizar Seus desígnios. Coitada dessa geração arrogante, que se acha cheia de direitos a ponto de dar ordens ao Criador (“eu ordeno”, “eu declaro”, “eu profetizo”). Ele é soberano, você pode “declarar” algo por toda a sua vida que se Ele não quiser fazer não fará. Ou então Ele pode dar ouvidos a uma simples e humilde oração e operar um milagre. A busca por Atos Proféticos (e por tudo que contem o termo ‘profético’) é gerada pela sensação de que a Bíblia não é suficiente para nos falar, para nos corrigir e nem para nos orientar, e muito menos para suprir nossas reais necessidades (2Tm 4:1-5). O fato é que esses atos, encontrados em sua grande maioria no Antigo Testamento, são direcionados à um povo, evento ou situação específica, e a Bíblia está apenas relatando o que houve. A Bíblia não está estabelecendo uma regra ou dizendo que deveríamos reproduzir o ato (é muito comum vermos pessoas imitando os 7 mergulhos de Naamã, fingindo que estão derrubando as muralhas de Jericó, passando dentro de bonecos infláveis com formato de baleia (risos), carregando/orando em réplicas da Arca da Aliança, realizando festas judaicas, tocando Shofar, etc),  o leitor da Bíblia deve observar o que o texto está dizendo, para quem está dizendo e para quando está dizendo. Muitas vezes algumas pessoas erram porque se apropriam de promessas que dizem respeito ao povo de Israel no Antigo Testamento, como se isso dissesse respeito a nós hoje. Portanto, uma coisa é a Bíblia relatar um fato, e outra coisa completamente diferente é a Bíblia dar uma ordem direta e aplicável a nós hoje.  (Dt 18:22).  Esse ensino Neopentecostal está muito em moda nestes dias onde vários pregadores dizem que “Há Poder em Suas Palavras” e expõem um sermão cristão misturado com paganismo místico. Todo este ensino de “há poder nas palavras” surgiu no mundo cristão nos anos 50 quando um pastor americano Norman Vicent Peale lançou o livro O Poder do Pensamento Positivo – em 1952. Era um livro evangélico de auto-ajuda, que ensinava que a fé pode conseguir qualquer coisa. A síntese do livro é a seguinte formula: “Ore, imagine, realize”. Devemos entender que este ensino não provém da Bíblia, mas das seitas místicas e movimentos esotéricos, como a Nova Era, que também ensinam que “as palavras tem poder”. Nem Jesus nem a Igreja Primitiva, nem os apóstolos, assim como em toda a Historia da Igreja Cristã Mundial não encontramos estes ensinos, é algo pagão e provém de mitos, é um ensino que veio do mundo das superstições e compartilhado no mundo pagão sem Deus (2Tm 4: 3,4). Qualquer passagem usada para defender tal ensino é uma afronta a inteligência, pois não existe tal ensino em toda a Bíblia, no Antigo Testamento e também no Novo Testamento. Passagens do Antigo testamento como Provérbios 18.21 ensinam “um poder nas palavras”? O único ensino de “poder nas palavras” que observamos pela Bíblia é o poder destruidor das palavras e seus efeitos. Por exemplo: Através de palavras ofensivas a uma pessoa poderei magoar um irmão de tal maneira que será mais fácil conquistar uma cidade do que aquele irmão (Pv 18.19).

    Portanto meus irmãos, sejamos sóbrios e atentos como os bereanos, que não acreditavam em tudo que lhes era dito, antes conferiam nas Escrituras para avaliar se tudo que ouviam correspondia à verdade.

    Encerro aqui a primeira parte desse artigo, só o Espírito Santo nos convence verdadeiramente da verdade, que Ele ilumine nosso entendimento e nos ajude a compreender a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

    João 14: 6 – E conhecereis a verdade, e a verdade os libertará.

    Marcos 7: 7,8b – Em vão, porém, me honram,Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens.

     

     

    Vai uma macumba gospel ai?


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    Por Thiago Schadeck

    Vai uma macumba gospel ai?!?

    Claro que você não vai ouvir essa pergunta vindo de algum púlpito por ai, mas com certeza você vai ouvir com o nome de ato profético, ponto de contato, atitude de fé, entre outros. Muitos pastores perceberam e se entregaram à cultura mistica brasileira, que considera válida todas as formas de busca a Deus. Certamente você conhece pessoas que são católicas, lêem livros da Zibia Gasparetto, assistem os filmes do Chico Xavier, vão ao centro espírita tomar um passe de vez em quando e pedem oração ao vizinho crente, quando passa por problemas. Isso acontece  por conta de nossa formação cultural que misturou os portugueses – católicos; os índios – com sua cultura e seus deuses; e os africanos – com sua crença fortemente baseada em um mundo espiritual “manipulável “, tanto para o bem quanto para o mal. Assim nasceu a religiosidade ecumênica do brasileiro.
    Muitas igrejas evangélicas, principalmente as neopentecostais, perceberam que isso poderia ser atraente e começaram a usar tais artimanhas a fim de alcançar as pessoas.
    Vejamos algumas dessas “macumbas” que foram revestidas com uma capa gospel:

    Oração contrária:
    Há quem acredite que a oração contrária realmente tem poder. Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre isso, então vou te explicar com um exemplo simples: eu desejo a liderança de um determinado ministério, mas meu pastor decide dar a outro irmão,  a partir daí minha oração é para que esse irmão não consiga dar conta do que lhe foi entregue e as coisas comecem a dar errado. Sim, é coisa de crente, mas é demoníaco. Quem quer ver uma parte do seu corpo sofrendo e fracassando? Ninguém! Só deseja o mal do Corpo quem não faz parte dele.
    Se você ainda acredita nessa história de oração contrária, sugiro que medite na história de Balaão (Números 22 e 23), principalmente Números 22:12 em que o Senhor diz a Balaão que não amaldiçoe o povo de Israel, pois Ele já havia abençoado. Nós já fomos abençoados em Cristo Jesus através de sua morte vicária na cruz do Calvário.

    Oração em copo d’água
    Quem nunca viu no rádio ou na tevê um pastor dizendo: “coloque o copo d’água em cima do aparelho que eu vou orar”?
    Certamente todos já tiveram essa experiência. Muitos usam isso como um ponto de contato ou de fé, crendo que aquela água realmente terá um poder sobrenatural após a oração.
    O que poucos sabem é que essa é uma prática espírita. No centro, o medium “abençoa o copo d’água e dá ao fiel que veio se consultar, como forma de distribuir os bons fluidos pelo seu corpo. É como se a água portasse a bênção. Nada diferente das igrejas evangélicas que o praticam. Colocam toda a responsabilidade na água com o “poder do homem de Deus”.
    Agora, proponho a você o mesmo desafio que fiz a várias pessoas que defendem essa prática: se conseguir me provar, biblicamente, que essa água chega onde a minha oração não alcança, eu bebo um galão de 20 litros.
    Lembre-se que nós,  cristãos, andamos por fé e não por o que vemos  (1 Coríntios 5:7).

    Objetos ungidos:
    Tal como a água, hoje os pastores e apóstolos modernos ungem tudo, à torto e à direita. Hospitais tem revistado os crentes que vão fazer visitas eapirituais, pois passavam óleo “ungido” em equipamentos, sondas e agulhas dos pacientes, aumentando significativamente as chances de infecção. Ungimos casas, carros, carteira de trabalho, curriculo e tudo mais que nos vier à mão. Qualquer coisa passa a “ser de Deus” depois de uma lambusada de óleo.
    Por outro lado, tem os objetos dados como ungidos. Nessa categoria entram os lenços, rosas, sais, cajados, martelos e qualquer outra coisa que a mente idolatra do ser humano puder produzir. Esses objetos são, normalmente, entregues a quem faz um voto  (financeiro) com Deus e, supostamente, tem o poder de resolver qualquer tipo de problema. Imagine que se seu filho está envolvido com drogas, basta colocar o lencinho ungido debaixo do travesseiro e ele será liberto. Simples, não? Mas por que só “funciona” com alguns poucos? Apenas porque é uma simpatia como qualquer outra.

    Votos
    Sim, os votos são bíblicos e não há nada de errado em você fazê-lo. Mas de um tempo pra cá eles tem tomado uma proporção que não é biblica. Estão ensinando a manipular a Deus através de votos financeiros e ofertas gordas. Esse “deus” ganancioso revela a toda hora que alguém tem de lançar um voto para “abençoar” o povo. Interessante que também não são todos os que entram nesse voto alcançam o que foi prometido e isso é muito simples de se explicar. Não alcançam porque não foi Deus quem prometeu e sim um homem ganancioso que precisa aumentar o caixa de sua igreja.
    Por que os votos são sempre atrelados à ofertas? Por que não lançam um voto de ler um capítulo da Bíblia e orar, pelo menos 10 minutos por dia?

    Lamentevelmente a igreja tem perdido o seu foco de anunciar a Cristo, e ele crucificado. A glória de Deus tem sido dividida com homens que dizem falar e agir pela ação dEle, mas que na verdade querem inflar, ainda mais, seu ego.
    Voltemos ao centro do evangelho, louvando e adorando a Deus, buscando conhecê-lo mais a cada dia, para que assim sejamos bênção aos que nos rodeiam.

    Reflita e medite se a espiritualidade que seguimos é, de fato, o que Cristo ensinou. Se concluir que não,  mude. Lembra-te de onde caiu.

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    A teologia de Mary Kay


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    Por Thiago Schadeck,

    Antes de qualquer coisa, quero deixar bem claro que não tenho nada contra a Mary Kay e suas consultoras/vendedoras, pois tanto a empresa quanto as funcionárias estão ganhando dinheiro de forma honesta. Porém tenho  conhecidas que vendem as produtos da Mary Kay e acompanho algumas de suas conversas e posts nas redes sociais e vejo que há muita coisa coincidente entre o que prometem a elas e o que é prometido em muitas empresas.

    Na filosofia da Mary Kay, quanto mais vendedoras você conseguir trazer para trabalhar na empresa, mais você cresce em relação a cargo, podendo chegar a ser diretora nacional. Em muitas igrejas, o prêmio por trazer novos membros é ganhar cargos, podendo chegar a ser pastor, mesmo que não tenha chamado a pastorear. Nas igrejas em células isso fica muito nítido. Você participa de um grupo de doze e tem a responsabilidade de ajudá-lo a crescer, se você for um bom “ajudante” pode ter a sua própria célula e seus  doze. Se esses doze forem se multiplicando, você pode se tornar lider de muitas células, o que corresponderia a uma diretora regional da Mary Kay.

    Na maioria das vezes, em ambos os casos, todo o esforço é empenhado com o interesse de se destacar dentre os demais e mostrar que é um vencedor.

    As diretoras da Mary Kay ganham um carro cor-de-rosa, que representa a recompensa por seu trabalho bem feito, o prêmio por ter se dedicado fortemente à empresa e acima de tudo, o status de desfilar com aquele carro. Nas igrejas esse prêmio pode vir em forma de uma carteirinha de obreiro, pastor, líder de ministério e etc., pode vir em ter um lugar no altar, atrás do pregador. Em alguns casos, estampa o seu título no Facebook: “Pastor Fulano” ou posta as fotos das atividades eclesiásticas e mostra pra todo mundo quantas almas tem ganho pra Jesus.

    O orgulho de andar no carro rosa e o de esbravejar aos quatro ventos o que tem feito para Deus tem a mesma motivação: VAIDADE. Querem ser reconhecidos pelas pessoas como alguém que faz sucesso e que está acima da média . A vaidade, ainda que oculta, é a motivação para tanto esforço para se alcançar os objetivos, pensando que quando atingidos, trarão satisfação, mas como diria o sábio Salomão: É correr atrás do vento!

    Nas duas situações se a motivação maior não for o amor, logo o que era empolgação passa a ser fadiga e a sensação de que perdeu tempo e aplicou seus esforços no lugar errado será inevitável. A decepção para quem faz as coisas esperando os louros do sucesso é apenas uma questão de tempo!

    Reflita!

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    A Parábola do Bom Samaritano Moderno


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    Por Thiago Schadeck

    Numa noite fria, um homem vinha por uma rua escura da capital. Dois homens o assaltaram e levaram seu celular, todo seu dinheiro, seus tênis e sua jaqueta importada. Queriam mais dinheiro e, como ele não tinha, apanhou. E apanhou muito. Socos, pontapés,  coronhadas com o revolver, ameaças de morte. O homem ficou jogado na calçada, tão judiado, que as pessoas pensavam que ele estava morto.

    Passava por ali um pastor, que estava a caminho do “Culto dos Empresários”. Ele olhou aquele homem no chão e decidiu evangelizá-lo, já que tinha cerca de meia hora até iniciar a reunião.
    – Boa tarde meu jovem, posso falar com você?
    O homem, que mal conseguia se mexer, acenou afirmando com a cabeça.
    – Você conhece a Igreja Evangélica ali da esquina?
    Com muito esforço ele disse que não.
    – Pois bem, amigo, nossa igreja é muito avivada! Temos centenas de testemunhos de pessoas que, assim como você, estavam na sarjeta e hoje deram a volta por cima. São empresários bem sucedidos, andam nos melhores carros, tem casas que mais parecem palácios, seus filhos estudam nos melhores e mais caros colégios da cidade. É esse o Deus a quem servimos. Você é evangélico?
    – Não. – Foi a resposta do homem que se contorcia de dor.
    – Hum!!! – exclamou o pastor – agora algumas coisas fazem sentido. Isso que você está passando é uma maldição que lançaram sobre você. Na sexta-feira temos a reunião da oração forte. Apareça lá!  Posso garantir que depois dessa reunião, se você permanecer fiel a Deus, inclusive sendo dizimista, para não dar brexa ao inimigo, você também prosperará muito!
    – Preciso ir, porque vou pregar na reunião dos empresários – disse o pastor, despedindo-se – te espero na sexta. Vamos te ajudar!

    Enquanto o pastor ia em direção à igreja, veio em direção ao homem, um cantor gospel muito famoso. Ao ver aquele pobre homem à beira da morte, decidiu ir até ele e ver o que estava acontecendo.
    – O que aconteceu contigo, amigo? – Perguntou, surpreso, o cantor.
    O homem, esforçando-se muito, disse: Fui assaltado. Levaram tudo que eu tinha e ainda me bateram. Acho que não há um só osso mais inteiro em meu corpo.
    O cantor, olhando nos olhos do homem disse:
    – Querido, certa feita, Paulo e Silas apanharam muito e foram presos. Mas eles tinham algo dentro de si, o Espírito Santo, que não deixava que eles ficassem prostrados e se lamentando. Faça como eles, adore a Deus, levante as mãos e sinta a presença do Senhor, enquanto canto minha nova música. Ela fala sobre o valor de uma alma para Deus. O refrão diz: “Deus, mesmo lá no céu está carente, tristeza Ele sente, por não ter você. Ele é dono de tudo, mas precisa de você  pra completar o seu mundo”
    O Senhor me deu esse louvor quando fui arrebatado ao céu. Lá no paraiso, onde Adão e Eva moravam no principio, Ele me disse: “Filho, se a humanidade soubesse como choro e sofro todas as noites por falta de um abraço, eles me dariam mais atenção”. É tremendo o valor que Deus nos dá. Parece heresia, mas Ele mesmo me disse que não destruiu a humanidade quando Adão e Eva pecaram porque a vida Dele não tem sentido sem nós.
    Olhando para o relógio o cantor se assusta e diz:
    – Querido, preciso ir ao congresso de missões da igreja, vou cantar e ministrar sobre a importância de socorrermos nossos irmãos africanos. Eles estão numa situação muito difícil! Se puder, apareça por lá. O investimento é só de R$ 150,00 e você mergulha na adoração como nunca ninguém mergulhou. Fica com Deus!

    Partindo para seu congresso, o cantor viu um homem simples, barba por fazer, cara de poucos amigos. Pensou até que pudesse ser um dos que assaltaram o homem que esteve conversando há pouco, mas percebeu que era um simples membro de sua igreja . Atravessou a rua, como se fosse ver algo do outro lado, e seguiu seu caminho. Porém o simples membro viu o pobre homem que sofreu o assalto jogado na rua, o pegou em seu colo e o colocou sentado na porta de um comércio que estava fechado. Tocou a campainha de uma casa vizinha e pediu que alguém o olhasse enquanto ele buscava o carro para levar aquele homem ao hospital.
    Pouco tempo depois, voltou com o carro, o levou a um dos melhores hospitais da cidade,  pagou sua conta e, quando o homem teve alta,  lhe deu um emprego em seu comércio.

    O pastor e o cantor poderiam ter feito muito mais, se não tivessem tão ocupados com suas agendas. As igrejas institucionais (templo fisico, CNPJ e etc.) são uma bênção, mas elas não podem sucumbir, por conta de seus compromissos, a compaixão e o amor ao próximo.

    É hora de refletirmos no Evangelho que temos praticado!

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    AD lança operadora de celular. Isso é bom?


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    Por Thiago Schadeck,

    A paz do Senhor!

    Essa semana a Assembleia de Deus informou que lançará no mercado a sua operadora de telefonia móvel virtual, a “Mais AD”. Para operar, ela utilizará a estrutura já construída pela VIVO. Um dos investidores nessa operação é Ricardo Knoepfelmacher, ex-presidente da Brasil Telecom, executivo com muita experiência no mercado de telecomunicações. O diretor-geral da “Mais AD” será Raul Aguirre, que já foi alto executivo da Oi.

    Tenho um respeito enorme pela Assembleia de Deus, onde já congreguei, peguei e tenho amigos. Algumas de minhas referências são assembleianos, como os pastores Geremias Couto e Ciro Zibordi, mas isso não é o suficiente para me convencer que essa operadora seja algo bom à denominação e à Igreja de Cristo.
    Fico com algumas dúvidas, que se esclarecidas, talvez me façam mudar de ideia e apoiar essa empreitada.

    Qualidade:
    Não é segredo para ninguém que o Brasil tem um dos piores serviços pelas tarifas mais caras do mundo.  O que consideramos como banda 4G de internet móvel, aqui no Brasil, é considerado 3G no Japão. Como a “Mais AD” usará a estrutura da VIVO, dificilmente terá uma qualidade de primeiro mundo.
    A pergunta que fica é: a “Mais AD” terá a qualidade e o preço justos, dignos de não envergonhar o nome de Cristo?

    Investimento:
    A AD não divulgou qual será o investimento inicial, mas é nítido que iniciar uma operadora de telefonia celular, ainda que utilizando-se da estrutura de outra, requer um investimento muito alto.
    De onde virá o dinheiro? Dos membros, que já entregam seus dízimos, ofertas e as vezes até mais que isso? De investidores? Do governo? Usará dinheiro que tem em caixa?
    Vejamos as implicações para cada situação:
             – Membros: Se o valor para iniciar as operações for arrecadado entre os membros, qual será o retorno a eles? Visto que eles estão colocando o dinheiro na empresa e não na igreja, não seria honesto atribuir esse investimento a algo espiritual e jogar a responsabilidade de retribuí-lo nas costas de Deus
            – Investidores: Quem investe dinheiro em uma empresa, o faz esperando tirar mais que colocou. A única motivação de um investidor é o lucro e, para isso, não tem qualquer problema em cortar postos de trabalho, fazer funcionários trabalharem sobrecarregados e com condições abaixo do necessário. Para o investidor, os funcionários são apenas números e podem ser facilmente substituídos.
            – Governo: Estamos vivendo a pior crise dos últimos anos em nosso país, escândalos de corrupção surgem aos montes, quase diariamente. Com a operação “Lava Jato” fica nítido o que já desconfiávamos há tempos: quem quer fazer negócio com o governo, vai ter de “molhar a mão” de alguém.
    A Assembleia de Deus está disposta a entrar nesse lamaçal e fazer parte desse jogo espúrio? Vale mesmo a pena colocar o nome de uma denominação centenária em risco? E mais, vale a pena colocar o nome de Cristo em meio à essa podridão?
    Lembrando que o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, é membro da AD e terá de prestar satisfações sobre recebimento de propina, tendo como intermediária a AD Brás e de suas contas não declaradas na Suíça.
            – Usará o que tem em caixa: Suponhamos que a Assembleia de Deus tenha em seu caixa o valor do investimento inicial da operadora, portanto não necessitará de ajuda de ninguém. Talvez você pense: “bom, ai tudo bem. Eles vão usar um dinheiro deles mesmo”. Errado! Eles usarão o dinheiro do povo, que contribuiu dando o seu suor e esforço. Quem mais poderia ter abastecido o caixa da denominação senão seus membros?
    Se a Assembleia de Deus tem tanto dinheiro assim, por que não investe no Reino de Deus, fazendo ações sociais, como construir casas aos que moram em condições sub-humanas, ou abrem escolas em regiões carentes e dão um ensino digno à essas crianças?
    A resposta certamente é: porque isso não traz “resultado”, é financeiramente ruim. Esse dinheiro sairias do caixa e provavelmente nunca mais voltaria.

    Sim, meus amigos, a finalidade dessa operadora será apenas e tão somente o lucro. Caso contrário, a presidência da empresa seria ocupada por alguém da Assembleia de Deus e não do mercado. Pois é, estão indo no mais competente, e estão certos, visto que onde deve haver lucro não há espaço para amadores.

    Processos:
    Como qualquer outra empresa, se a “Mais AD” não prestar um bom serviço ou o funcionário se sentir lesado ao ser desligado, certamente ocorrerão processos. O apóstolo Paulo orienta que cristãos não levem o irmão ao julgamento “secular” (1 Coríntios 6:1-8). Como fica essa relação?
    Se a resposta for que a “Mais AD” será apenas uma empresa e, portanto, sem valor espiritual, então a Assembleia de Deus está dando um passo a se amoldar ao padrão desse mundo. Se a justificativa for que realmente o processo seria algo que infringe a lei de Deus, a Assembleia de Deus se coloca atrás de uma redoma e se blinda de qualquer problema que possa ter futuramente, mas com certeza não será bem vista diante de Deus.

    Motivação: 
    Qual a motivação de uma igreja com cerca de 18 milhões de membros em iniciar as operações de uma Telecom?
    Certamente dinheiro e poder. Qualquer empresa que inicie suas operações com 18 milhões de propensos clientes tem grandes chances de dar certo. Soma-se a isso as propagandas gratuitas, e por vezes constrangedoras e intimidatórias, feitas de púlpito e dentre esses prospects, uma grande massa com baixa instrução, que atende cegamente os desejos de sua liderança (basta ver os resultados de eleições), pronto! Nasce uma grande empresa com consumidores “fieis” e com uma carteira para fazer barulho entre as grandes. Poder e dinheiro garantidos. Mas tanto um quanto o outro viciam e aprisionam. Pode ser o início de tempos difíceis para a Assembleia de Deus.
    Entendo, por exemplo, a AD ter a sua editora, a CPAD, e publicar materiais que trarão edificação ao Corpo de Cristo. São bíblias, livros, devocionais e etc., mas uma operadora de telefonia celular não tem qualquer relação, nem distante, com o propósito da Igreja.

    Conclusão: Pelo que conheço desse tipo de negócio e pela experiência de vida que tenho, posso afirmar com certeza que em, no máximo, três anos veremos pessoas se digladiando pelos lucros não recebidos de uma empresas envolta em processos e escândalos, por não cumprir o que prometeu e o nome de Cristo sendo envergonhado.
    Não estou profetizando, estou apenas mostrando o que acontece com as empresas que são abertas por pura ganância, sem a paixão por fazer e sem a vontade de colaborar positivamente. Resumindo: se o motivo maior da empresa existir é o lucro de quem comanda, ela está fadada a ser usada para consegui-lo, custe o que custar.

    Que Deus tenha misericórdia e que essa empresa não traga mais descrédito aos cristãos.

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    O cristão e a pornografia


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    Por Thiago Schadeck

    Graça e paz!

    Diariamente somos bombardeados por uma enxurrada de pornografia. Se entrar em algum portal de notícias que tenha a sessão “entretenimento” depois de um certo horário, fatalmente encontrará pornografia. Em alguns casos, até mesmo para ver a classificação do campeonato é necessário vencer a tentação de não conferir o ensaio da torcedora gata que pousa só de fio dental. Isso sem falar na televisão, que não raramente, tem peitos e bundas saltando à tela.
    Sempre houve pornografia e erotismo, porém com o avanço da tecnologia isso piorou muito. Hoje qualquer notebook tem webcam, qualquer celular tira fotos e filma. O pedido de “manda nudes” (pedido de fotos nua) virou quase que um “bom dia”. Qualquer celular lançado há menos de 2 anos acessa a internet e todo o seu conteúdo. Isso trás muitas implicações.  Você sabe o que seus filhos acessam do celular deles? Se seu histórico de páginas vier a público, isso te trará vergonha?
    Importante ressaltar que a tentação em ver a pornografia não é pecado, mas ceder a essa tentação sim! Jesus foi tentado e nem por isso pecou. Adão e Eva foram tentados e pecaram. Ceder ou não a tentação é uma escolha nossa e só teremos força se formos conscientes de que para resistirmos, nossa fé tem que estar mais alimentada que nossa carne.
    Engana-se quem pensa que pornografia é algo exclusivo de homens,  a trilogia do “50 Tons de Cinza” está ai pra provar como as mulheres também estão cedendo à tentação do erotismo e da pornografia. Sites eróticos tem divulgado o perfil de seus visitantes e, para a surpresa de muitos, boa parte deles é mulher.
    Se você é casado, tem outro agravante (além do pecado, claro) é que você transferirá aquele filme para a sua cama e vai querer que sua esposa/marido tenha a mesma performance que o ator/atriz do filme. Certamente você se frustrará, porque tal e qual Hollywood, os filmes pornô também são editados e tratados. Demoram dias para serem gravados.

    Especialistas dizem que o vício em pornografia é comparável ao vício em cocaína, portanto, se você tem esse vício,  permita-me lhe dar alguns conselhos:
    – Procure ajuda. Dificilmente sairá dessa sozinho.
    – Evite acessar a Internet se estiver sozinho em casa.
    – Quando vier a tentação, ore e peça que Deus te dê forças para resistir.

    Lembre-se das palavras de Jesus:  “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. (Mateus 26:41)”

    Que Deus te abençoe!

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    Como esse apóstolo diz isso?


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    A paz do Senhor!

    Não sei se você é muito antenado com as coisas que acontecem no meio gospel, mas há algum tempo esse post no tweet de um Apóstolo, o Paulo de Tarso, tem dado o que falar.

    “Porque nada trouxe para este mundo, e nada podemos daqui levar; tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes.” E ainda marcou o @garotoTimóteo.

    Ele diz ter um testemunho maravilhoso. Parece que ele conheceu a Cristo em uma viagem e ficou cego, mas três dias depois voltou a ver. Ficou 3 anos no deserto revendo sua teologia e só depois saiu a pregar. Foi preso, apedrejado, naufragou, foi picado por cobra entre outras desgraças.
    Qual apóstolo, em sã consciência, falaria uma bobagem dessa, visto que se somos a geração apostolica, temos direito a conquistar reinos e riquezas, somos os filhos do Rei, portanto principes e temos direito de determinar, exigir e decretar que aconteça tudo conforme a nossa vontade. Pelo menos é isso que os apóstolos do século 21 ensinam.

    Agora, caro leitor, te faço uma pergunta: quem está certo, os apóstolos de hoje que ensinam a buscar as coisas terrenas e temporárias ou o Apóstolo Paulo que ensinava que devemos nos contentar com a provisão diária?
    Avalie tudo o que te ensinar em julgue, através da Bíblia, se vem de Deus ou não.

    Em tempo: não estou aqui dizendo que você tem que ser conformista e não lutar por uma vida melhor, mas que devemos entender que Deus sempre nos dará o suficiente. No deserto Ele dava a porção diária exata de Maná. No alto do monte Ele proveu UM cordeiro para Abraão, que era exatamente sua necessidade.

    Qual o verdadeiro Evangelho,  de Paulo ou dos apóstolos modernos?
    Tenho certeza que não são o mesmo Evangelho.

    Pense nisso.
    Que Deus te abençoe

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    Queremos o impeachment do pastor!


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    Por Thiago Schadeck

    Devido ao cenário de crise que o Brasil está enfrentando, o governo anunciou, dentre outras coisas, o aumento de impostos e a volta da CPMF. Denúncias de corrupção,  como a Lava-Jato, que afanou milhões de reais dos cofres da Petrobras, manchou a imagem da Presidente Dilma e do PT. Isto posto, muitos pastores tem incentivado e até feito campanha pelo impeachment da presidente. Creio que seja muito difícil o país sair desse lamaçal com a Dilma no comando da nação,  mas o objetivo deste texto não é falar sobre ela, mas trazer à reflexão a situação da igreja evangélica brasileira e sua liderança.
    Que tal aplicarmos aos pastores a mesma régua que aplicamos à presidente para embasar o impeachment?

    O governo dela está envolto em escandalos:
    Quantas igrejas não estão envolvidas até o pescoço em escândalos, inclusive acusadas de serem a ponte para políticos corruptos receberem propina. Outras em que o pastor após anos de casamento simplesmente troca a esposa por uma mais nova e todos se calam.
    Alguns pastores já apostataram nitidamente da fé, pregando mensagens totalmente fora do: contexto bíblico e usando-as ao seu bel prazer.
    Pastores presos por evasão de divisas, compras de propriedades particulares com dinheiro da igreja, viagens esbanjando o dinheiro suado dos membros. Talvez a igreja não seja tão ética como alega ser.

    Houve roubo de dinheiro nosso no governo dela:
    “Eu dou o dízimo/oferta e o que o pastor faz com o dinheiro é problema dele com Deus”. Troque dizimo/oferta por imposto e pastor por governo e veja se há tanta tranquilidade para defender o erro. Claro que não,  porque nos dizimos e ofertas temos a sensação de dever cumprido e a expectativa de receber algo em troca, coisa que não acontece com os impostos.
    Quem desvia um dinheiro que não é seu para usá-lo para benefício próprio é LADRÃO, seja ele político, pastor, bancário, lixeiro ou qualquer outra profissão. Sendo assim, essa pessoa se torna um criminoso e deve estar atrás das grades.

    Ela quer mais impostos, já pagamos muito:
    Certamente você já se perguntou para onde vai o dinheiro de nossos impostos. Mas você já quis saber para onde vai o dinheiro de suas ofertas e dizimos?
    Já parou pra pensar que mesmo a igreja recolhendo dizimos e ofertas (em alguns casos até primissas) o pastor está sempre pedindo uma oferta especial para cobrir algum gasto extra e quase sempre desnecessário?
    Talvez o dinheiro da igreja esteja indo para o mesmo destino que o dos impostos.

    Ela não tem transparência no governo:
    E você,  membro fiel e assíduo de sua igreja, tem acesso ao livro caixa? Seu pastor presta contas do financeiro à igreja? Todos sabem onde o dinheiro é investido?
    E as reuniões de obreiros, são super sigilosas ou abrem o que foi discutido para a igreja? Todos sabem dos planos para o futuro? Todos sabem dos problemas que a igreja enfrenta?

    Ela quer implantar a ditatura:
    Nisso muitos pastores podem dar aula para ela. Existem igrejas que os membros não podem fazer nada sem a autorização do pastor. Não viajam, não trocam de carro, não namoram, não tem filhos. Nada, em suas vidas particulares, é feito sem a devida autorização do pastor.
    Nessas igrejas a palavra do pastor é lei e não pode ser questionada, ele determina tudo e quem ousar sequer mostrar na bíblia que ele está errado, pode sofrer graves consequencias. Vai ser encostado e perder ministérios para aprender a não dúvidar do “ungido de Deus”.
    Se você insistir em mostrar o erro dele, será amaldicoado. Isso equivale a ir para a cadeia por ser contra o governo, como acontece na Venezuela, por exemplo.

    Ela não está cumprindo o que prometeu:
    Pois é amigo, concordo com você. Mas quantos “eis que te digo” não são proferidos e não cumpridos em nossas igrejas? Quantas promessas de riquezas, saúde e sucesso em troca daquela oferta e que mesmo sendo entregue com toda a fé, nada acontece?
    Quantas campanhas com promessas de mudanças na família e que não cumprem o que foi alardeado durante seus cultos?

    Pois é meus amigos, se nossa igreja se enquadra em algum deses quesitos, estamos desabonados de fazer críticas ao governo. Vamos parar de querer corrigir o governo federal enquanto a nossa congregação for uma bagunça. Sejamos primeiro o exemplo e depois saiamos a cobrar a mudança nos outros.
    Se a sua igreja e seu pastor não encaixa em nenhum desses pontos, glória a Deus, mas fiquemos alertas para não nos desviarmos e nos tornarmos iguais ou piores que o governo a quem tanto criticamos.

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    Ato profético para atrair riquezas


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    Por Afortunado Próspero.

    A paz do Senhor!
    Eu, Afortunado Próspero, estou de volta para ensinar os crentes a conquistar aqui na terra todo o ouro das ruas do céu. Servimos ao dono do ouro e da prata e não podemos ter falta de dinheiro. Jesus morreu na cruz para sermos ricos.
    Claro que você já deve ter ouvido falar em atos proféticos. Eles movem a mão de Deus em nosso favor, quando fazemos um ato profético aqui na terra, Ele ordena aos anjos para que façam a nossa vontade.
    Se você não aguenta mais sofrer pela falta de dinheiro e quer que Deus mude sua situação, siga atentamente os passos abaixo e receba uma bênção financeira. Vamos ao ato profético:

    Abra sua carteira e pegue a nota de maior valor que tiver (Deus sabe qual é a maior e você não mentiria para Deus, ou mentiria?), depois disso pegue essa nota e amasse bem, mas amasse bem mesmo, de forma que fique bem judiada e com a aparência velha. Agora que ela está bem amassada, coloque-a no chão e pise nela com toda vontade, enquanto você pisa, declare sete vezes (sete é o número de Deus, sabia?) para Satanás e todo o inferno ouvir: “o dinheiro não tem poder para me dominar”. Depois que o dinheiro estiver muito amassado e pisado, sem nenhuma beleza, pegue-o e enquanto o desamassa bem de vagar declare: “Eu vou ficar rico, eu vou dominar o mundo”. Faça isso várias vezes e com fé. Agora é a hora de você provar que o dinheiro não te domina e que você é liberal. Semeie essa nota, tem que ser exatamente essa (Deus sabe qual nota é, não minta para ele como Ananias e Safira) na minha conta corrente e aguarde o que Deus fará.
    Lembre-se que se não der certo a culpa é toda sua. Se não acontecer conforme sua expectativa é porque você não tem fé e por isso Deus não te ouve!

    Continuar lendo “Ato profético para atrair riquezas”

    Você já orou pela Dilma hoje?


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    Por Thiago Schadeck

    Graça e paz da parte de Cristo.

    Talvez você estranhe o título desse texto, pois estamos enfrentando o pior escândalo de corrupção da história de nosso país e, ao que vem sendo provado, tudo orquestrado pelo PT, o partido da Presidente. Enfrentamos uma das piores crises financeiras de nossa historia. Postos de trabalho tem sido fechados, a indústria está deixando de produzir e o comércio vende a cada dia menos. O PIB para esse ano está projetado a quase zero, ou seja, pela expectativa dos especialistas o Brasil não terá crescimento. O aumento da inflação é outro problema que afeta a todos,  nosso dinheiro vale menos dia após dia. O que comprávamos com R$ 5,00 há dez anos, hoje gastamos R$ 20,00. Com a alta do dolar, que chegou a valores que não chegava há mais de dez anos, o Real desvaloriza ainda mais e nosso poder de compra cai.
    Resumindo, nosso país está afundado em um caos. Estamos pagando a conta por fatores externos e internos do governo. Temos, infelizmente, o governo mais corrupto da história e que deve ser investigado. Quem tiver cometido qualquer irregularidade deve ser punido e pagar pelo crime, seja de qual partido for. Sabemos que a corrupção está irraigada na cultura do brasileiro. Fazemos “gato” na TV a cabo, estacionamos em locais proibidos, damos um “trocado” para o guarda não nos multar, sonegamos os Imposto de Renda e se estivéssemos no lugar dos políticos, com raras exceções, roubaríamos também.
    Vejo muitos cristãos, inclusive pastores influentes, falam muito mais de política em suas redes sociais e blogs que de Deus. Analisei o twiter de um desses pastores, que está no ar há mais de 30 anos, e dos últimas 60 mensagens publicadas, 49 eram falando mal do PT, 5 pedindo contribuição para seus projetos sociais, 2 divulgando seu canal no Youtube e 4 falando sobre Deus. Nem 10% das mensagens eram falando sobre o Deus a quem servimos. Nem o dízimo das mensagens!
    Isso me preocupa muito, porque muitos desses críticos na verdade querem mesmo o poder e não a melhora do país, visto que usam sua influência para ganhar mais poder político e não para anunciar o Reino de Cristo. Não sou contra as críticas à Dilma, eu também as faço e estou entre os insatisfeitos com o seu governo. Não votei nela em nenhum dos dois mandatos e não me arrependo disso.
    A questão que quero levantar aqui é quem tem mais poder para mudar um país: um político  (seja quem for) ou Deus?
    A igreja tem colocado muita esperança em políticos da oposição, principalmente no Aécio Neves, e tem deixado de clamar por uma intervenção divina. Ninguém tem poder para mudar uma nação senão o Senhor! Ele quem governa todas as coisas e tem todo o poder para mudar o que deve ser mudado.
    Falta à nossa igreja a vontade por buscar a Deus e pedir que ele intervenha e nos ajude.

    Se eu cerrar o céu de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. (2 Crônicas 7:13-14)

    Lembrando que a necessidade de orar pelos nossos governantes não é uma ideia minha, mas uma instrução do apóstolo Paulo. Se vamos seguir ou não está à nosso critério.

    Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade. (1 Timóteo 2:1-2)

    Talvez seja da vontade de Deus que a presidente Dilma saia do cargo e outro governe em seu lugar, assim como Saul foi substituído por Davi. Mas pode ser também que a vontade dEle seja que ela chegue o fim de seu mandato. Vamos buscá-lO e clamar que Ele nos ajude a suportar o que há de vir, com ou sem a Dilma.

    Que Deus nos abençoe!

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    VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: Pastor, não aguento mais apanhar do meu marido!


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    Por Thiago Schadeck

    Após o culto de domingo, uma irmã pede para ter uma conversa particular com o pastor, que a convida a ir até seu escritório. Chegando no gabinete pastoral, a irmã começa a chorar e desabafar:
    – Pastor, eu quero me separar do meu marido! Não aguento mais apanhar e ser xingada na frente dos meus filhos. Estou apanhando todos os dias há dez anos e não aguento mais!
    – Irmã, fique calma – pediu o pastor – vamos pensar o que a Bíblia diz a esse respeito.
    – Ela diz – continuou o pastor – que aqueles que são humilhados hoje, logo serão exaltados. Diz também que o homem é o cabeça da mulher e que ela deve lhe ser submissa para agradar a Deus e o apóstolo Paulo diz que a mulher garanhará o marido em silêncio, ou seja, apanhe quieta, não fale nada, assim ele verá a diferença em você. Aleluia!
    – Mas pastor, como vou aceitar ele dando tapa na minha cara e me tratando como uma qualquer na frente dos meus filhos? – Retrucou a irmã.
    – Varoa, Jesus disse que aqueles a quem Deus uniu, que não separe o homem. Você quer viver em maldição e ir para o inferno por ter se separado dele? Paulo diz que nossa tribulação aqui é leve e momentânea, não precisa de desespero.
    – Olha irmã, Deus está me mostrando você muito feliz entrando pelas portas da igreja com seu marido restaurado e servindo a Deus. Não temas, Ele é contigo.
    – Pastor, eu creio que Deus pode mudar ele, mas pela justiça brasileira eu deveria denunciar esses abusos e manter ele longe de mim.
    – Desculpe irmã, mas a senhora não tem fé. Nunca leu Hebreus que diz que o Senhor é a nossa justiça? Você confia ou não em Deus?
    – Confio, pastor. Vou fazer o que o senhor está dizendo – disse a irmã despedindo-se.

    Ao chegar em casa encontrou o marido totalmente bêbado e agressivo, como sempre. Ela entrou quieta, mas ele a puxou pelos cabelos e começou a soca-la. Lembrando do que o pastor havia dito, ela não esboçou qualquer reação e deixou que ele a espancasse sem qualquer problema. Ela ficou irreconhecível, foi a pior surra de sua vida, não conseguia se mexer, estirada ali no chão.
    Quando seu filho chegou e a viu caída e ensanguentada buscou ajuda para socorre-las, mas já era tarde demais, uma hemorragia interna já havia levado sua vida. A irmã morreu após algumas horas de internação.
    No velório o pastor pediu que todos prestassem atenção no seu pequeno sermão.
    – Irmãos, essa era uma irmã muito querida, frequente nos cultos e trabalhos da igreja e que infelizmente não conseguiu vencer essa batalha. Foi da vontade de Deus que essas coisas acontecessem para que Ele pudesse recolhe-la.
    – Ei pastor – disse um jovem, amigo do filho da irmã – você pode explicar, por favor, como Deus se agrada em ver uma família com dois adolescentes órfãos de mãe e com o pai preso por tê-la matado?
    O pastor saiu e deixou a pergunta no ar. Lembrou-se dos conselhos que havia lhe dado e pensou que poderia ter mudado o fim trágico dessa história.

    Reflita sempre antes de dar conselhos a alguém e lembre-se que a Bíblia não é um amontoado de versículos soltos para você ficar juntando ao seu bel-prazer.

    Que Deus nos abençoe e dê sabedoria!
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    Lições do dono de um restaurante à igreja


    Por Thiago Schadeck

    José era o dono de um pequeno e simples restaurante em seu bairro. Ele tirava daquele pequeno estabelecimento o sustento de sua família, que também trabalhava no pequeno comércio. Maria, sua esposa, era a cozinheira. Muito caprichosa e decicada, ela fazia questão de cozinhar como se fosse servir aos amigos que viessem lhe visitar em casa, a comida tinha aquele sabor caseiro, diferente dos outros restaurantes da região, maiores, mas com a comida, claramente, industrializada. Ana, sua filha, era responsável pelo caixa. Atendia a todos os clientes com um sorriso, muito atenciosa e sempre dava umas balinhas como cortesia. Todos gostavam dela por conta de seu alto astral e a alegria que ela transmitia. Era impossível ter contato com a Ana e não se alegrar, ainda que o dia estivesse péssimo.
    José, por sua vez, era o responsável pela maior parte das tarefas. Ele havia começado com o negócio há quinze anos e sabia gerenciá-lo muito bem. Comprava os ingredientes todos os dias, o que passava a confiança de que era tudo fresquinho, ele sabia escolher o melhor e conhecia a forma que sua esposa gostava dos ingredientes. Os poucos clientes eram mais que meros fregueses, eram amigos. José sempre os recebia na porta e os acomodava em suas mesas, sabia de seus gostos e pedia para Maria servi-los da forma que gostavam. Alguns puxavam uma cadeira e pediam que José se sentasse com eles para bater um papo, desabafar e até pedir conselhos, ele era muito bem visto. No final das refeições, José sempre vinha com um café quente para servir aos seus fregueses. Não era qualquer café, era o café torrado e moído na hora pela dona Maria. Era divino!
    Certo dia um artista famoso, levado por um amigo, foi conhecer o pequeno restaurante do José. Depois de provar de uma deliciosa feijoada e um café nunca experimentado por ele. Tenho que falar desse lugar aos meus amigos – disse o artista. E foi o que aconteceu, na semana seguinte, ele voltou com alguns outros amigos, todos famosos, claro. Um programa de fofoca descobriu que eles estariam no restaurante do José e foram cobrir o encontro. Fotos e mais fotos sendo tiradas e compartilhadas nas redes sociais.
    O movimento do restaurante aumentou em uma semana o que não havia crescido em dez anos. Apenas por curiosidade das pessoas em conhecer aquele lugar em que os famosos freuqentavam. E assim a cada dia o movimento aumentava. José ficou feliz, pois era a primeira vez, desde que abriu o restaurante, que podia pensar em se aposentar.
    Como o número de clientes aumentou muito, agora só atendiam quem tivesse feito reserva. José não tinha mais tempo de ficar jogando conversa fora, tinha muita gente para atender e quase njnca sobrava uma cadeira vazia para que ele sentasse. Com aquela quantidade de novos clientes era impossível ele saber o gosto da pessoa e muito menos montar um prato que atendesse a vontade do cliente, até mesmo porque agora, além da Maria, tinham mais seis pessoas trabalhando na cozinha. Cada uma com uma função diferente e não só isso, mas com temperos e formas de cozinhar também. A cozinha do restaurante virou uma espécie de linha de montagem, que no final resultava em um prato tão industrializado quanto o de qualquer fast-food do shopping. Aqueles clientes amigos, que há anos freuqentavam o restaurante, foram se afastando até cessarem de vez suas visitas aquele lugar, antes tão agradável e agora desconhecido. Não dava para acreditar que era o mesmo lugar.
    Quando o restaurante deixou de ser moda, José percebeu o quanto esse crescimento foi ruim para seu restaurante e chegou à algumas conclusões, que podemos perfeitamente aplicar à igreja. Confira:

    • Quando o restaurante era pequeno, José podia dar atenção aos clientes.

    • Antes de o restaurante crescer, era conhecido pela comida boa, que se destacava entre as demais, pelo cuidado na escolha, amor no preparo e o sabor de uma comida caseira.

    • Todos os que eram felizes e dedicados quando tinham pouco movimento ficaram sobrecarregados e mudaram seus hábitos depois do “sucesso”.

    • Como o crescimento repentino do restaurante, José não teve tempo para treinar os novos garçons, cozinheiros, caixas e recepcionistas. Eles não sabiam qual era a filosofia de trabalho, a historia de José e do restaurante e nem mesmo o quanto de trabalho foi empenhado para aquele restaurante permanecer aberto por tanto tempo.

    Lições para a igreja:

    • Como no restaurante pequeno José tinha mais tempo de conversar e atender bem os  clientes, na igreja pequena – sou a favor de a igreja crescer, explico no final – o pastor também tem mais tempo e acesso aos membros.

    • Muitas igrejas crescem rápido como o restaurante do José e perdem a palavra saborosa. Agora o alimento que sai do púlpito é cheio de agrotóxicos, não é  mais puro e nem saboroso. Alimenta o ego e engorda os desejos carnais, mas a alma continua desnutrida e anêmica.

    • Igreja que cresce do dia para a noite tem problemas. O pastor não consegue discipular aqueles que chegam e, por precisar de ajuda, coloca pessoas despreparadas para trabalhar. Pessoas com visões e confissões de fé diferentes, novos convertidos que mal conhecem o Deus a quem servem e assim por diante.

    Não sou contra uma igreja crescer,  pelo contrário, mas ela deve crescer porque a palavra penetrou ao coração e a pessoa foi convencida de que Cristo é o Senhor. Um crescimento repentino, baseado em estratégias ou propaganda não tem sustentação e, normalmente, essas igrejas se dividem.

    Oremos para que Deus dê sabedoria aos pastores e que eles entendam a ajam conforme a Sua vontade.

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    Quantas almas você já ganhou para Jesus?


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    Por Thiago Schadeck

    A paz do Senhor!

    Quem já questionou a conduta de algum pastor ou cantor famoso já ouviu a pergunta: “quantas almas você já ganhou para Jesus?”. Isso acontece porque há dois erros na mente de muitos crentes que os fazem pensar que estão “ganhando almas”, quando na verdade não estão.

    Terminei de pregar e muitas vidas aceitaram a Jesus. Ganhei muitas almas!

    Quem nunca ouviu esse discurso, principalmente no meio pentecostal? Não sou contra o convite para que as pessoas entreguem suas vidas a Cristo, mas não se pode considerar que isso seja ter ganho aquelas almas. Por dois motivos básicos:

    • Supõe-se que o pregador foi usado pelo Espírito Santo.

    Logo, se o que o pregador disse, o fez porque o Espírito Santo o inspirou a isso. Sendo assim, o mérito tem de ser dado totalmente a Deus. Caso contrário, que o pregador assuma que sua pregação é carnal, porém convincente.
    Convenhamos que isso tem acontecido muito em nossos dias. Pregadores que na verdade são bons oradores e que conseguem emocionar seus ouvintes com discursos tristes e emotivos, mas que não tem nada de Bíblia ou de Deus na conversa. São carnais e gananciosos. Não querem apenas o dinheiro do cachê disfarçado de oferta, querem também a glória que deveria ser somente de Deus.
    Muitos, ainda assim, insistem em dizer: “ah, mas ele está ganhando almas pro Reino”. É mesmo? Então vamos colocar qualquer um no púlpito de nossas igrejas, já que, nessa visão, um discurso bem feito tem a mesma ação do Espírito Santo. E mais, se não importa a situação do pregador e o que vale mesmo é o resultado, tenho uma sugestão. Chame em sua igreja um Mulçumano para falar de devoção à Deus, um Espírita para falar de fé e boas obras e um Budista para falar de reverência no templo. Pronto! Já tem pauta para, pelo menos,  três cultos. Lembre-se que o que vale é o resultado.

    • Levantar a mão e ir lá na frente receber/fazer a oração de entrega não significa ser salvo

    Levantar a mão e ir à frente entregar a vida a Cristo pode ser um primeiro passo, mas não um fim em si mesmo. Puxe pela memória quantas pessoas tiveram essa atitude e nunca mais deram as caras na igreja? Estão da mesma forma ou até piores que quando fizeram a oração de entrega. Isso porque na verdade não se converteram, mas se empolgaram por um momento.
    A verdadeira conversão vem com o discipulado através da Palavra que liberta do pecado (João 8:32 e 36).

    Ganhar almas é a função do Espírito Santo e não nossa.

    Jesus nos ordenou a irmos pelo mundo e pregando o Evangelho porque àqueles que cressem seriam salvo (Marcos 16:15). Nos ordenou tambem a fazer discipulos e os ensinar a guardar tudo o que Cristo nos ensinou (Mateus 28:19).
    A nossa função é anunciar o Evangelho da graça e a salvação eterna, a do Espírito Santo é chamar aqueles que Ele quiser ao arrependimento. O próprio Jesus disse que o Espírito Santo é quem convenceria a pessoa do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8). Ele é o consolador, Ele quem leva a pessoa ao arrependimento. Isso implica em mudança completa de caráter.
    Uma pessoa que diz ter sido transformada pelo Espírito Santo e contunua tendo as mesmas atitudes mundanas na verdade está mentindo para si mesma. Dizem que conhecem a Deus, mas são condenados pelas suas obras (Tito 1:16). Desta forma, podemos dizer que essa pessoa é uma frequentadora de igreja e não salvos.
    Se Deus não salvar, vã é nossa pregação!

    Que Deus te abençoe!

    O que aconteceu com a igreja?


    ia_colossenses2_15-fundoNão sei se estou na contramão de tudo ou se a igreja perdeu o rumo de onde está indo; não consigo realmente entender como o povo que “se diz” de JESUS parece estar vendado para a realidade como nunca antes. Alguns chegam ao ponto de defender o pecado como se DEUS fosse descer do céu e fazer o pecador ser totalmente transformado diante dos seus olhos e, usam o altar como um palco de leilão: Quem der mais será o mais abençoado, ou, aquele que oferecer mais leva JESUS pra casa!

    A cada dia que passa fico triste (e muito chateado) com a forma que estão tratando o evangelho de Cristo. Estão usando ele de uma forma discarada pra obter bens, iludir o povo com coisas que nem na bíblia está e nisto, o povo acaba caminhando pra uma realidade que simplesmente não condiz com o verdadeiro evangelho. Aquela renúncia do mundo, o sacríficio pessoal de fazer seus jejuns e orações para com DEUS foi deixado de lado pra limitar as bênçãos dEle em envelopes, toalhinhas, óleos e por aí vai. Como resultado, as igrejas estão ficando realmente lotadas, mas de pessoas totalmente vazias! Cada vez que passo em frente à uma igreja hoje, me sinto passando em frente uma casa de leilão, ou em um lugar onde todos caminham em filas vendados, sem saberem pra onde estão indo, atrás de um líder que também não faz a mínima idéia de pra onde que está caminhando. Se o próprio JESUS disse “Do que vale ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”, porque a igreja hoje busca o mundo deixando de lado o reino de DEUS, quando Ele deveria ser o principal e, assim, as outras (eu disse, outras) coisas seriam acrescentadas?

    Infelizmente a verdade acabou sendo distorcida e as doutrinas modernas ensinam que o povo tenha uma vida confortável, quando JESUS disse o oposto: “Aquele que quiser vir após mim, negue-se a sí mesmo, tome tua cruz e siga-me!” Pena que ninguém quer uma cruz pesada sobre seus ombros, com farpas entrando em sua carne e uma coroa de espinhos espremendo sua cabeça à ponto de fazer sangrar; e ainda tomar pedradas pelo caminho, ser cuspido e criticado por renunciar à sí mesmo para viver a vontade de DEUS. Será que nesta história de falar a verdade, o errado sou eu? Será que sou o único que não se conforma com a forma de como estão pregando o evangelho, quando ele contém toda a verdade e o caminho de salvação para a humanidade? Sem perceber, a igreja hoje age como Judas agiu: Vendendo JESUS em troca de algumas moedas! Moedas estas que garantem o bem-estar de quem leva este “evangelho” pelos altares afora, em diferentes partes do Brasil e do mundo por diferentes denominações. Enquanto as igrejas (templos) buscam o seu espaço diante do mundo, a igreja (eu e você) assiste uma heresia tão grande tomar conta do espaço em que deveria somente prevalecer a presença de DEUS.

    O mundo hoje não quer mais seguir uma igreja ou qualquer tipo de denominação que se diz falar de JESUS por causa do modo que o evangelho foi envergonhado ao longo dos anos. Hoje a missão é pregar pra quem está dentro dos templos devidos os mesmos estarem “acomodados” no seu evangelho moderno, cheio de bens e comodidade. O JESUS da cruz virou mais uma história e a Sua vida uma parte de um livro. O que esperar da igreja atual se ela nega à JESUS todos os dias buscando seus próprios interesses? Difícil acreditar, mas, estamos diante de uma noiva que não faz idéia de quem seja o seu próprio noivo.

    Por Cristão Inconformado.

    O poder da oração


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    Por Thiago Schadeck

    Graça e paz!

    A maioria das pessoas professa uma fé e diz que ora ou reza. Sabemos que no Brasil, de acordo com o senso do IBGE em 2010, temos cerca de cinquenta milhões de evangélicos, ou seja, 25% da população, aproximadamente, se diz cristão protestante. Acontece que, mesmo com uma fatia tão grande da população dizendo crer em Cristo e na Bíblia, as coisas em nosso país vão de mal a pior.
    A oração deveria ser um instrumento poderoso de mudança nesse quadro, mas a igreja brasileira ora pouco. Claro que não estou generalizando, mas constatando um fato. Os evangélicos, em geral, não conseguem orar por mais que dois ou três minutos que já faltam assuntos. Nossas orações são egoístas,  oramos pelo nosso trabalho, nossa família, nossos bens, nossa igreja e acabou. Raramente oramos pelos missionários que estão em países onde a pregação é proibida ou pelos detentos, que estão sendo instigados a sairem da prisão piores que entraram. E quando aos governantes então, fazemos orações amaldiçoadoras. Pedimos que Deus pese a mão sem dó em nossos críticos, assim eles vão aprender a não tocar no ungido.
    Enfim, o que poderia ser uma arma, se tornou um brinquedo, quase inofensivo, nas mãos dos crentes.
    Não seguimos o conselho de Jesus, para nos retirarmos em secreto e orarmos (Mateus 6:5-6), mas fazemos exatamente o que ele repreendeu, queremos orar em público, no meio do culto lotado de domingo. Talvez essa seja a chave pelo fracasso espititual da igreja evangélica brasileira. Muita vontade de orar no púlpito e nenhuma de orar em casa.
    Cansei de ouvir que “O Brasil é do Senhor Jesus”, mas só vemos o país indo por água abaixo. Os índices de corrupção, violência, desrespeito, gravidez e alcoolismo na adolescência só crescem a cada dia. A igreja brasileira se especializou em “profetizar e declarar”, mas desaprendeu a orar e clamar.
    Nós tambem não estamos isentos de responsabilidade. Não devemos orar e cruzar os braços. Ao contrário, temos de arregaçar as mangas e sair ao encontro daqueles que necessitam. Quantas pessoas não terão nenhuma refeição hoje, enquanto nós teremos três ou quatro? Quantas pessoas estão pensando em tirar a própria vida, enquanto nós ficamos fazendo congressos para encher nossas igrejas? Até quando vamos nos omitir?
    Devemos orar não até Deus nos ouvir, mas até nós O ouvirmos e sermos transformados por Ele. A oração constante nos torna dependentes de Deus e nos faz mais parecidos com Ele.
    Oração é uma conversa com Deus, assim como conversamos com um amigo. Usamos essa conversa para contar nossas aflições e alegrias, nossos medos e esperanças. Oração é o momento de desabafar e contar a Deus os nossos planos. Sem formalidades, palavras rebuscadas ou tentativas de impressionar. Deus já conhece nosso coração.

    Como ouvi certa vez numa pregação do Ed René Kivitz: “Quem manipula poder espititual é bruxo”. Nós que conhecemos a Deus, oramos e clamamos por sua misericórdia.

    Se a igreja aprender a orar e agir da forma que Deus deseja, quem sabe teremos um grande avivamento como alguns que ocorreram na história.

    Que Deus te abençoe.

    5 lições a aprendermos com o caso Thalles


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    Por Thiago Schadeck

    A paz do Senhor!

    Com toda essa polêmica acerca das declarações, no mínimo infelizes, do Thalles Roberto, a Igreja deve aprender algo. Se analisarmos a situação de forma imparcial, podemos identificar erros graves que poderiam ser evitados na formação do caráter de cristão do Thalles.
    Abaixo vou listar algumas lições que devemos aprender para evitar que esse problema se repita com outros artistas.

    1 – Ascensão ministerial meteórica
    Basta um famoso “se converter” que já tem portas e mais portas abertas e fácil acesso aos púlpitos para contar seu testemunho. Se o famoso entrega a vida a Cristo na sexta, no domindo já pode escolher em qual igreja vai dar o testemunho. Na minha visão bíblica, por mais famoso que alguém for, depois de entregar a vida a Cristo deve ser discipulado, conhecer a Bíblia e só depois de realmente convertido, sair para dar seu testemunho.
    Infelizmente no afã de encher suas igrejas, muitos pastores entregam suas igrejas nas mãos de neófitos que, na maioria das vezes, falam um monte de besteiras e ninguém se importa, querem ver o “poder de Deus”.

    2 – Falta de senso crítico
    Líderes mal intencionados incutiram na mente dos crentes que não podemos julgar a ninguém e em hipótese alguma. Se fizermos uma análise, ainda que superficial, sobre as músicas que cantamos em nossos cultos, comparando-as com a Bíblia, vamos ver que muitos dos nossos “louvores” exaltam ao homem e não a Deus.
    Está na hora de a igreja acordar e começar a comparar o que ouve, seja em músicas, seja em pregação, com a Bíblia e se não houver concordância, fiquemos com a Bíblia e não com o cantor ou pregador. Unção verdadeira é aquela que consegue transmitir a graça de Deus dando a glória somente a Ele.

    3- Buscar crescimento em vez de emoção.
    Grande parte dos crentes acredita que a presença de Deus e a ação do Espírito Santo se caracterizam por sensações, choros e arrepios. Isso na verdade é a vontade da carne, que quer crer em Deus através de coisas palpáveis.
    A verdadeira ação do Espírito Santo produz frutos (Gálatas 5:22) e traz transformação de caráter e atitudes. Como pode alguém se dizer convertido e continuar extorquindo os irmãos?

    4- Pastoreio mais presente
    Tudo o que acontece na igreja é de responsabilidade do pastor. Se ele não sabe lidar com suas ovelhas e discipliná-las a andar com Cristo é porque sua influência está fraca demais para atrair as pessoas.
    No caso dos artistas, as coisas pioram muito. Alguém acha que as besteiras que o Thalles falou vieram à sua mente só no momento que falava? Claro que não. Isso são coisas que ele já vem pensando e alimentando há tempos. É um conceito egoísta de si mesmo. Se isso aconteceu é porque houve uma falha grave em seu pastoreio. Se o seu pastor o tivesse contido e mostrado o quanto ele estava se perdendo no caminho, isso seria evitado.
    Duas coisas me causam estranheza: o pai do Thalles é pastor, mas pelo visto isso não fez diferença e André Valadão, um dos pastores da Igreja Batista da Lagoinha, igreja que o Thalles é membro, publicou em seu Facebook que os cantores que estavam se manifestando contra as declarações do Thalles estavam sofrendo de coitadismo. Nitidamente, todos passam a mão em sua cabeça.

    5 – Abandonar a idolatria
    Todas as vezes que um pastor ou cantor famoso é criticado aparecem os fãs rangendo os dentes para defendê-los a qualquer custo. Não se importam se seu ídolo está certo ou não, querem manter sua imagem limpa.
    Esses fãs exaltados, via de regra, dizem que não se pode julgar, que eles são homens de Deus, ungidos, que o que ele faz da vida dele é problema dele com Deus. Nem sei quantos xingamentos, inclusive com palavrões já recebi nos comentários aqui do blog.
    O mais interessante é que não usam a Bíblia para defender os seus ídolos, deve ser porque como Deus falou ao próprio Thalles, que os jovens que o seguem não lêem a Bíblia.
    Deus também teria falado ao Thalles que os seus fãs o amam e veneram, sendo assim, até Deus está preocupado com essa idolatria e falta de leitura bíblica.

    Está na hora de voltarmos à adoração, abandonando os shows. Analisarmos aquilo que cantamos, supostamente a Deus e buscarmos um conhecimento mais profundo acerca da Bíblia. Enquanto negligenciarmos a correção e se for o caso, até o boicote a esses cantores e pregadores – se não se arrependerem e mudarem  – essa festa do caqui vai continuar e ainda vamos ter muita festa da carne disfarçada de culto.

    Que Deus te abençoe.

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    Carta do Apostolo Paulo aos Teólogos Brasileiros


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    Por Thiago Schadeck.

    Imaginem se o Apóstolo Paulo visse a situação dos teologos brasileiros e escrevesse uma carta a eles. Creio que a conversa seria mais ou menos como a abaixo:

    1- Graça e paz da parte de Cristo à vós, teologos do Brasil.
    2- Soube através de alguns dos seus que há muita dissensão entre vós e que quando se reunem causam mais mal que bem ao Reino.
    3- Uns, por seguirem o pensamento de Calvino atacam os que seguem as ideias de Armino e vice versa. Outros atacam a ambos porque acham que a missão integral é que deve reger os caminhos da igreja,
    4- também soube que alguns dos pentecostais que defendem que estudar a Bíblia nos deixa frios e outros dentre os neopentecostais que tiraram a Bíblia do povo.
    5- Acaso algum de vocês pode dizer que teve uma revelação nova da Escritura? Algum de seus mestres tem poder para salvá-los?
    6- Por causa desse radicalismo vosso há muita gente esquecendo de Cristo e matanto por seus mestres.
    7- Vós criticais os mulçumanos pela sua postura radical em sua religiosidade e os imitam.
    8- Vós acusais os católicos por sua conduta idolatra, mas alimentam vossos idolos.
    9- A maioria de seus materiais são produzidos para assegurar que a vossa visão será passada corretamente, mas pouco fazem pelo Reino.
    11- Rogo-vos, que sejais humildes e que façais tudo para a glória de Deus e não de vossos mestres. Eles são para vós referências, contudo, Cristo é o varão perfeito.
    12- Ajudai aos pobres em vossas necessidades, mas anunciai a eles a salvação eterna em Cristo. De nada adianta fazer um e negligenciar o outro.
    13- Usai os seus congressos e cultos afim de glorificar a Deus em vossa carne e não o contrário.
    14- Fazei discípulos de Cristo e não de vós mesmos ou de vossos ídolos. Sejais maduros na fé e não somente no conhecimento da letra.
    15- Espero visitá-los em breve e pela Graça de Deus, edificá-los e orientá-los,
    16- Mas enquanto não é possível, estejais atentos a toda a Palavra de Cristo e pratiquem-a.
    17- Eu, Paulo, continuarei orando por vós e clamando que o Senhor lhes ilumine.

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    Thalles anuncia sua saída do gospel e diz “Eu sou acima da média no gospel”


    Por Thiago Schadeck

    Graça e paz!

    Antes de ler o texto, por favor, assista ai vídeo com a declaração do Thalles
    http://vimeo.com/133832980

    Essa semana tivemos a notícia, do vídeo acima, que o Thalles recebeu a revelação, ou chamado, de Deus para cantar fora da igreja, ou seja, voltar a cantar no mundão.
    Há tempos eu venho cantando essa bola. A arrogância e prepotência do Thalles sempre demonstraram que seu ministério era egocêntrico e que sua conversão não foi capaz de transformar seu caráter.

    Quero destacar algumas frases do Thalles no vídeo e que você tire suas próprias conclusões:

    “O cachê do Thalles é o mais alto e as prefeituras pagam”
    Ele deveria ter vergonha de falar uma coisa dessas. No Brasil as prefeituras prestam serviços desumanos ao povo, pessoas não tem onde morar, pessoas morrem em filas de hospitais por falta de equipamentos e o cidadão se gaba pelo governo lhe pagar o cachê mais alto? Faça-me o favor!

    Na conversa (maluca) dele com Deus ele diz: “Senhor, mas eu sou acima da média” e na mente (maluca) do Thalles, Deus lhe responde: “Você está acima de média no meio de gente fraca”
    É tanta arrogância que nem dá para falar muita coisa. Simplesmente que Thalles está perdido.

    “Música gospel é tudo igual, qualquer um escreve e faz”
    Aqui temos um ponto em que concordamos. Dificilmente a música gospel foge de temas como: conquistas, vitórias, água, chuva, fogo e honra. Concordo também que qualquer um, inclusive o Thalles faz. Por isso a qualidade da musica gospel vai de mal a pior. Por isso a música gospel cria ídolos em vez de referências.
    Agora, músicas cristãs são totalmente diferentes disso ai. Como o Thalles nasceu na igreja, talvez ele conheça Luiz de Carvalho, Feliciano do Amaral, Grupo Logos, MILAD, Vencedores por Cristo, Grupo Elo, Denise Cerqueira, Grupo Êxodo, Resgate entre outros que hoje nem estão nos holofotes, mas seus louvores bíblicos e cristocentricos são cantados nas igrejas há mais de 30 anos. Detalhe: nenhum desses enriqueceu às custas do ministério.

    “E vocês ficam cantando coisas para dentro (igreja)”
    É exatamente ai que está o problema, Thalles, cantores gananciosos como você, cantam para a igreja, fazem músicas para a igreja, adoram para a igreja. Se no lugar de pensar na igreja, vocês pensassem em Deus, tenho certeza que a qualidade das músicas subiria muito.

    “A música é mais poderosa que as palavras”
    É Thalles, afinal Jesus pregava cantando e o Evangelho chegou até nós atraves da música. Você está certíssimo!
    Ainda esqueceu de um detalhe: ouvimos a pregação uma vez (exceto quando é gravada e podemos ouvir mais vezes), mas as músicas ouvimos à exaustão, milhares de vezes. Acho que isso explica porque memorizamos mais a musica que a pregação. Até porque os artistas pagam para as rádios tocarem suas músicas.

    “Mas a igreja me segura, ela me impede”
    Traduzido: meu público está aqui. Não posso perder esses consumidores.

    “Mas Deus me disse: Thalles, tudo o que você podia fazer por eles você já fez”
    Thalles, por favor, ae se coloque em seu lugar. Você é tão pecador e dependente da graça de Deus como qualquer outro comedor de arroz e feijão. Não tente passar a impressão de que você abandonando o gospel a igreja vai ser lançada à própria sorte. Deus cuida de Sua igreja e, por vezes, tira o joio do meio de seu trigo. Saul foi rejeitado por Deus, Salomão terminou sua vida reinando sem a aprovação de Deus, Lucifer era um querubim ungido.

    Segundo ele, Deus disse: “Só você faz o que você faz, do jeito que você faz”
    Eu imagino Deus olhando lá do seu sublime trono e aplaudindo ao Thalles e dizendo aos anjos: olhem, ai está alguém bom de verdade. Ele inovou o evangelho, está sendo melhor que Jesus. Claro que isso não acontece. Deus não se alegra em usarem o seu nome em vão e nem em colocarem em sua boca palavras que ele nunca disse.

    “Eles te amam, te veneram”
    Se sabendo disso o Thalles não faz nada para mudar é porque gosta de ser venerado. Isso alimenta seu ego. Falar mal do Thalles é pior que falar de Jesus, se levanta uma legião de defensores, cheios de ódio e sem nenhuma base bíblica para defendê-lo.

    Se você acha a atitude do Thalles correta, te faço uma pergunta: quando tiver um show do Thalles na sua cidade, naquela balada conhecida, cheia de artistas seculares, você vai fazer caravana com os jovens da sua igreja para vê-lo?

    Que Deus te abençoe e oremos para que o Thalles mostre frutos de arrependimento e conversão.

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    O Deus-homem x o homem-deus


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    Por Thiago Schadeck

    Graça e Paz da parte de Cristo!

    Quero propor uma reflexão: estamos imitando o Deus-homem ou o homem-deus?
    Baseado em Filipenses 2:6-11, vamos meditar se seguimos o exemplo de Cristo ou dos super-crentes.

    O Deus-homem mesmo tendo todo o poder, abriu mão e não arrogou a si o título de Senhor.
    O homem-deus mesmo sendo pecador e necessitado da Graça, se acha no direito de ser tratado como senhor.

    O Deus-homem se esvaziou e tomou a forma de servo, se fazendo semelhante aos homens.
    O homem-deus se enche de sua vangloria e toma servos para si. Quer fazer-se semelhante a Deus.

    O Deus-homem enquanto esteve nessa terra foi obediente em tudo, inclusive aceitando o sofrimento de uma morte terrível na cruz.
    O homem-deus não aceita o sofrimento. Ele determina o que e como deve acontecer. Acredita que suas ordens descabidas têm poder no mundo espititual e que Deus atenderá seus caprichos.

    O Deus-homem foi exaltado por Deus, o Pai, de tal forma que não há nome maior ou mais poderoso que o Dele.
    O homem-deus não tem o nome no livro da Vida e por isso, no último dia, vai tentar argumentar que expulsou demônios, fez milagres, pregou e, ainda assim, vai ouvir que no céu o seu nome não é conhecido.

    No último dia, diante do Deus-homem,  se dobrarão todos os joelhos dos que estão no céu, na terra e debaixo da terra.
    Hoje, diante do homem-deus, alguns joelhos se dobram e isso será cobrado um dia, no juízo final.

    Toda a língua confessará que o Deus-homem é o Senhor para a glória de Deus Pai.
    O homem-deus instiga as pessoas a contarem testemunhos de quão poderoso ele é, fazendo-o Senhor para sua glória própria.

    Existe uma diferença enorme entre imitar a Cristo e imitar aos líderes egocêntricos. Existem sim, homens dignos de serem nossas referências de fé ainda hoje, mas antes de imitá-los, devemos julgar se eles imitam a Cristo.

    Que Deus te abençoe!

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    O Deus-homem versus o homem-deus


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    Por Thiago Schadeck

    Graça e Paz da parte de Cristo!

    Quero propor uma reflexão: estamos imitando o Deus-homem ou o homem-deus?
    Baseado em Filipenses 2:6-11, vamos meditar se seguimos o exemplo de Cristo ou dos super-crentes.

    O Deus-homem mesmo tendo todo o poder, abriu mão e não arrogou a si o título de Senhor.
    O homem-deus mesmo sendo pecador e necessitado da Graça, se acha no direito de ser tratado como senhor.

    O Deus-homem se esvaziou e tomou a forma de servo, se fazendo semelhante aos homens.
    O homem-deus se enche de sua vangloria e toma servos para si. Quer fazer-se semelhante a Deus.

    O Deus-homem enquanto esteve nessa terra foi obediente em tudo, inclusive aceitando o sofrimento de uma morte terrível na cruz.
    O homem-deus não aceita o sofrimento. Ele determina o que e como deve acontecer. Acredita que suas ordens descabidas têm poder no mundo espiritual e que Deus atenderá seus caprichos.

    O Deus-homem foi exaltado por Deus, o Pai, de tal forma que não há nome maior ou mais poderoso que o Dele.
    O homem-deus não tem o nome no livro da Vida e por isso, no último dia, vai tentar argumentar que expulsou demônios, fez milagres, pregou e, ainda assim, vai ouvir que no céu o seu nome não é conhecido.

    No último dia, diante do Deus-homem, se dobrarão todos os joelhos dos que estão no céu, na terra e debaixo da terra.
    Hoje, diante do homem-deus, alguns joelhos se dobram e isso será cobrado um dia, no juízo final.

    Toda a língua confessará que o Deus-homem é o Senhor para a glória de Deus Pai.
    O homem-deus instiga as pessoas a contarem testemunhos de quão poderoso ele é, fazendo-o Senhor para sua glória própria.

    Existe uma diferença enorme entre imitar a Cristo e imitar aos líderes egocêntricos. Existem sim, homens dignos de serem nossas referências de fé ainda hoje, mas antes de imitá-los, devemos julgar se eles imitam a Cristo.

    Que Deus te abençoe!

    A INJUSTIÇA NOSSA DE CADA DIA


    Dois-pesos

    Por Renato Santiago

    Paz de Cristo a todos!

    É com o coração angustiado que escrevo este texto. Uma das coisas que mais me causam tristeza é a injustiça, seja ela na área que for. O mundo é injusto, o Brasil é um país injusto, a ‘justiça social” tão prometida por políticos gananciosos nos discursos em véspera de eleição é simplesmente uma utopia. A justiça penal da lei praticamente não existe também, vemos o crescimento da corrupção e da violência no mesmo ritmo da impunidade.

    Mas não se trata desse tipo de justiça, quero falar sobre nossa justiça própria, no meio cristão.

    Ao recorrermos à Biblia, um dos textos mais conhecidos acerca da palavra justiça é o de Isaías 64:6 “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.”

    Esse texto leva muitos a pensar que todo “ato de justiça” nosso é como trapos imundos aos olhos de Deus. Aliás, no versículo anterior, Isaías 64.5, Isaías declara: “Vens ajudar aqueles que praticam a justiça com alegria, que se lembram de ti e dos teus caminhos”. Não é impossível o povo de Deus praticar atos de justiça que agradam a Deus. Mas John Piper explica:

    “Às vezes as pessoas são descuidadas e falam de forma negligente sobre toda a justiça humana, como se não houvesse nada que agradasse a Deus. Muitas vezes elas citam Isaías 64.6 que diz que nossa justiça é como ‘trapo de imundícia’. É verdadeiro – gloriosamente verdadeiro – que ninguém do povo de Deus, antes ou depois da cruz, seria aceito pelo Deus imaculadamente santo se a justiça perfeita de Cristo não nos fosse imputada (Romanos 5.19; 1 Coríntios 1.30; 2 Coríntios 5.21). Mas isso não quer dizer que Deus não produza nessas pessoas ‘justificadas’ (antes e depois da cruz) uma justiça experiencial que não é ‘trapo de imundícia’. Ao contrário, ele o faz; e essa justiça é preciosa a Deus e é exigida, não comofundamento da justificação (que é a justiça de Cristo somente) mas como evidência de sermos filhos verdadeiramente justificados de Deus”.

    Ou seja, nós como servos de Deus, lavados e remidos pelo sangue do cordeiro, precisamos aprender a praticar a justiça, seja nas menores coisas, ou nas grandes, e que não seja por falta de exemplos na Bíblia.

    Vejamos as palavras de Jesus aos religiosos da época, que se aplica muito bem aos dias atuais:

    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.”. Mt 23:23.

    Não se parece com o que vimos hoje? Quantas pessoas se preocupam mais com suas obrigações religiosas do que em exercer sua fé através de atos de misericórdia e justiça? Quantos já passaram sua vida inteira sendo “dizimistas fiéis” e nunca compraram um pão de sal para uma criança de rua, jamais doaram 2,00 a uma instituição de caridade ou algo do tipo.

    Somos hipócritas, egoístas, desprovidos de amor ao próximo, insensíveis e consequentemente injustos. Usamos dois pesos e duas medidas, fazemos vistas grossas, não nos importamos com o sofrimento alheio, não choramos com os que choram. Conheço cristãos que tem duas formas de pensar sobre o pecado alheio. Vou dar um exemplo: Se uma pessoa de seu círculo de amizades ou de sua família descamba por exemplo para o adultério, a reação é a seguinte: “essa pessoa precisa de apoio, não vamos julgar, vamos ajudar.” Ok.

    Em contrapartida, se essa pessoa fica sabendo do pecado de alguém que não faz parte de sua panelinha (mesmo que esteja lutando contra uma fraqueza), a dureza de coração e a religiosidade falam mais alto, aí vem: “Tá vendo? Depois fala que é crente! Essa pessoa precisa se converter!!”

    Conseguem ver a diferença? É parecido com um ditado que diz: “Aos amigos tudo, aos inimigos os rigores da lei.”

    Precisamos aprender muito com Jesus, precisamos rever nossos conceitos sobre o que é ser cristão, sempre fui adepto de que atitudes falam mais que palavras. Que Jesus mude nosso coração, que o transforme em coração de carne, e que possamos entender que a justiça, a misericórdia e a fé são mais importantes que nossa fútil religiosidade.

    O que segue a justiça e a beneficência achará a vida, a justiça e a honraProvérbios 21:21

    Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartosMateus 5:6

    (Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade); Efésios 5:9

    Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como Ele é justo. 1 João 3:7

    Deus nos abençoe.

    Começou a perseguição religiosa!


    AsiabibiPaquistao

    Por Thiago Schadeck

    Era para ser uma segunda-feira normal, como qualquer outra, as pessoas indo trabalhar, estudar, cumprir seus compromissos depois de terem descansado, ou não, no final de semana, mas na realidade aconteceria algo diferente, o presidente da república sancionou a lei que proíbe qualquer tipo de pregação. Segundo ele, a religião estava sendo usada como um braço político para afrontar o governo.
    Além disso, falar sobre santidade, pecado, reino de Deus, justiça social, volta de Cristo e outros assuntos polêmicos colocava o governo em maus lençóis. Como explicar que a Igreja estava fazendo o que ele, o governo, não fazia?
    Ao saber dessa notícia, muitos cristãos se desesperaram. O que fazer agora? Vai começar uma perseguição religiosa e com certeza nossa vida ficará muito difícil. Milhares de pastores estavam sendo presos, as redes sociais ferviam com as noticias, pessoas a favor do presidente comemoravam a decisão, os que eram contrários tinham duas alternativas: lutar e correr o risco ou negar sua fé e se manter estável. Obedecer a Deus ou ao governo?
    Com o passar do dia, chegavam notícias de todos os lugares do Brasil, dando conta de que crentes haviam sido presos e alguns até mortos. Igrejas foram incendiadas, apedrejadas, invadidas e saqueadas. A polícia estava com ordens explicitas de prender a qualquer pessoa que se declarasse cristã, à começar pelos seus soldados, o que trouxe uma grande baixa à corporação.
    Alguns tentaram fugir para países vizinhos e tentar asilo político, mas a fiscalização nas fronteiras aumentou consideravelmente e quase ninguém conseguia passar. Quem tentasse atravessar ao país vizinho teria de passar por um interrogatório com muita pressão psicológica e intimidação que faziam até pessoas confessarem o que nem tinham feito. Estávamos perdidos.
    Nesse ínterim, alguns pastores, que ainda não haviam sido presos, se levantaram e passaram a dar forças aos irmãos, exortando-os a se manterem firmes na fé e, se necessário, morrerem por Cristo. Citavam o exemplo dos apóstolos de Jesus, que mesmo sabendo que caminhavam em direção a morte não temeram e cumpriram o propósito de vida que Deus havia lhes planejado. Não podemos fugir da responsabilidade, se Deus escolheu a nossa geração para ser mártir e dar a vida como testemunho de fidelidade à Deus.
    Chegava o horário do almoço e as noticias eram cada vez piores. Policiais invadiam casas, empresas, escolas e levavam os cristãos presos. Não havia espaço físico para juntá-los em segurança, então começaram a levá-los à estádios de futebol, que usando arquibancada e campo cabiam umas duzentas mil pessoas. Os pastores que iam sendo presos nesse dia passavam por uma salinha escura que lhes fazia sair com hematomas por todo o corpo, apanhavam mais que lutador de UFC. Se prometessem que incentivariam as pessoas a desistirem da fé seriam soltos, caso contrário assumiriam as consequências de desobedecer ao governo.
    Agora era fim de tarde, início de noite, e começaria o que todos temiam: o presidente deu ordem de exterminar todos os cristãos presos. Quase 30 milhões de pessoas perderiam a vida nesse dia, massacre muito maior do que foi o terrível holocausto alemão. Quando os cristãos que estavam presos ficaram sabendo da notícia tiveram as mais variadas reações: uns pediam para falar com os guardas e negar a fé, poupando assim suas vidas; outros começavam a orar e pedir intervenção divina na decisão do governo; outros tentavam achar uma forma de fugir; outros passavam mal e desmaiavam. Fato é que ninguém ficou feliz com a notícia, mas alguns entenderam que era uma honra morrer pela causa de Cristo.
    As nove da noite começaram as execuções, para ganhar tempo, os policiais colocavam grupos de cem pessoas no paredão e fuzilavam. Os que estavam na fila faziam cultos e louvavam a Deus, era uma forma de se manterem calmos diante da morte iminente e certa. Assim como os hebreus da fornalha, sabiam que Deus era poderoso para livrá-los da morte se quisesse, mas também sabiam que a vontade de Deus poderia ser deixá-los morrer. Cabia a eles aceitar que, mais que nunca, estavam nas mãos de Deus.
    As cinco e meia da manhã, os últimos crentes eram executados, logo só sobraram os que negaram sua fé ou que conseguiram se esconder, que eram bem poucos, e estava nas mãos deles recomeçar a igreja, agora perseguida, evangélica brasileira. E foi exatamente o que aconteceu. Muitos que haviam negado a Cristo reconheceram seu erro e passaram a pregar e fortalecer aos irmãos. Começava assim a igreja que se reunia em segredo nas casas, porões, galpões abandonados e outros lugares acima de qualquer suspeita.
    Se Jesus não voltar antes, daqui uns 50 anos saberemos qual o resultado que essa “nova igreja” irá produzir. Saberemos se os frutos foram positivos ou não.

    Bom, claro que a história acima não é verdadeira, mas ninguém garante que não possa se tornar real dentro de pouco tempo.

    Quero te deixar uma pergunta, responda para você mesmo e avalie como tem vivido:

    Se isso realmente fosse verdade, em qual das situações você estaria?

    Está sendo produzido um curta-metragem que fala exatamente sobre isso, a perseguição religiosa que bate à nossa porta. Se você quiser conhecer melhor e ajudar nesse projeto, acesse https://www.catarse.me/pt/oito36

    Que Deus nos abençoe para, que quando chegar esse tempo difícil, a nossa fé seja fortalecida e possamos honrar a Deus através de nossa vida ou morte

    Comentários de Thalles e da mídia sobre a morte de Cristiano Araújo


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    Por Patrícia Patrocinio.

    Esta semana os olhos de todo o país se voltaram  para a morte do cantor sertanejo Cristiano Araújo e de sua namorada em um acidente de carro na madrugada do dia 24/06. Até o momento em que fui fazer uma busca por suas canções na internet não tinha a menor ideia de quem se trata,  e descobri que conhecia apenas o refrão de uma música dele “bara bara bara, berê, berê, berê”. Minha intenção não é criticar o estilo ou o falecido, mas diante da super exposição da tragédia através de todos os meios de comunicação – a rede Globo chegou a cancelar a Sessão da Tarde para cobrir a morte do cantor – queria refletir um pouco sobre o oportunismo fúnebre que tem se tornado tão presente no nosso cotidiano.
    Ontem recebi em um grupo de jiu-jitsu do qual faço parte, fotos que imagino serem dos corpos do casal e um vídeo. Como meu whatsapp não faz download automático, eu preferi excluir sem ver, logo fiquei sabendo que o tal vídeo era a preparação do corpo do cantor para o velório. Como é possível que um profissional tenha se aproveitado do momento de dor dessas famílias, para a sua promoção pessoal, como quem diz “olha quem está na minha maca sendo maquiado”? A vontade de ter seus 15 minutos de fama, tem exposto o pior lado dos homens, mostrando seu narcisismo,  falta de caráter e total falta de empatia com a dor do outro.
    E nesta onda de aproveitar a dor alheia para auto promoção não se enquadram somente anônimos  e seus smartphones prontos a fotografar e filmar qualquer coisa que possa dar ibope, alguns “famosos” também não poderiam deixar de nos brindar com suas opiniões, mesmo que completamente sem noção e conhecimento de causa sobre o ocorrido, ou
    E como não poderia deixar de ser, nosso velho conhecido Thalles Roberto quis mostrar o quanto estava consternado com a tragédia. O vídeo, de caráter completamente oportunista já começa com a frase “Pessoal do Face, pensem numa pessoa que está triste, chateada… Pensem numa pessoa… meu dia acabou..” Sinceramente, na hora que eu ouvi isso pensei: poxa, esse cara devia ser amigo de longa data do Cristiano, mas logo depois vem falando que não conhece e nunca tinha ouvido falar do trabalho dele! “Patrícia, qual o problema dele estar triste? Você acha errado ele se identificar com a dor da família? O que tem de errado nisso”. Eu te respondo: Nada, mas existe uma grande e ao mesmo tempo sutil diferença entre “chorar com os que choram” (Romanos 12:15) e forçar a barra para que outros acreditem no seu discurso mal elaborado, forçado e vazio.
    É notório que durante todo o vídeo o nosso querido companheiro que “dá a vida pelas pessoas” e que “luta contra (!!!) o sistema religioso vigente” fica forçando uma lágrima que nunca aparece. Ele  tenta fazer cara de pobre coitado, sofrido, magoado  mas não convence. Outro momento que da margem a questionamentos é quando Thalles diz que já orou pela família de Cristiano, mas que quer orar novamente. Poxa, se quer orar, vai lá e faz, qual a necessidade de ficar falando sobre isso? Eu poderia  apresentar outros questionamentos que podem ser levantados ao assistir o vídeo, mas para finalizar quero usar um aspecto que segundo a psicologia da linguagem corporal, podem ser alguns dos sinais de mentira  parte do seu interlocutor: mão na boca ao falar, toque no nariz, coçar o pescoço… Só  de toques no nariz durante sua fala sobre o cantor, eu contei 4… Não sou eu quem diz isso, é  psicologia. Ou seja, não da pra te defender Thalles, qualquer pessoa com o minimo de senso critico consegue perceber sua atuação, péssima diga-se de passagem. Infelizmente você só é mais um aproveitador mesquinho usando a dor alheia e o nome de Deus para se promover.

    ASSISTA AQUI AO VÍDEO DO THALLES
    https://youtu.be/Pig1Pf0OhrE

    ——————————————————-
    NOTA DO EDITOR.

    Creio que o texto tenha sido muito nitido e lúcido, mas julgo necessário apenas colocar uma opinião minha.

    Lamento muito ver o Thalles gravando um vídeo desses, porque, pra variar, ele fala um monte de bobagens. Se colocou como lider de milhares de pessoas e disse que dá a vida por pessoas. Sendo assim, lanço o convite de que ele venha fazer um show na cominidade de Heliópolis, em São Paulo. A entrada pode ser alimentos não perecíveis e montamos cestas básicas a pessoas carentes.

    Ele também disse que não conhecia o rapaz e nem seu trabalho. Claro que ele tem o direito de refletir numa morte dessa e se entristecer, mas dai a forçar um choro e falar como se tivesse perdido um amigo, é demais pra minha cabeça. Se ele realmente entendeu a brevidade da vida e como a morte pode ser repentina, ele mostrará isso em atitudes. Aguardemos e vejamos os frutos que essa história dará.

    Para finalizar: há um ano digo e reafirmo como forma de registro, em mais dois ou três anos veremos o Thalles fazendo shows totalmente seculares sem sequer tocar no assunto sobre Deus. É só a fonte financeira do gospel secar.

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    O amor de muitos se esfriará


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    Por Thiago Schadeck

    Como Jesus havia profetizado há dois mil anos, o amor de muitos tem se esfriado (Mateus 24:12). Mas o pior de tudo nessa história é que o amor dos que se dizem cristãos está esfriando, pessoas que deveriam ser o exemplo de amor, tem se tornado exemplo de indiferença. Sem qualquer sentimento pela dor do próximo, sem nenhum remorso em compartilhar ofensas à outras pessoas.
    Ainda não consigo entender como alguns que se dizem cristãos pensarem que bandido bom é bandido morto. Por essa pseudo – justiça nós também deveríamos ser condenados, afinal não fomos nós que pagamos pelos nossos pecados e sim Cristo, na cruz do Calvário.
    Não entra em minha cabeça os cristãos defendendo o aborto, mas esses eu até sei por que tem tal posição, eles não lêem a Bíblia. Se lessem saberiam que quando Maria, mãe de Jesus, foi visitar sua prima Isabel, os bebês se mexeram dentro de seus úteros. A vida não começa no nascimento e sim na concepção. Entendamos isso como Ana, mãe do profeta Samuel, cantou em 1 Samuel 2: “O Senhor que faz nascer e faz descer à sepultura”.
    Não entendo como os tais cristãos compartilham, sem qualquer peso na consciência, vídeos de polícia matando bandido, de acidentes terriveis e, como aconteceu ontem, supostas fotos e vídeos do resgate do cantor Cristiano Araújo, que infelizmente faleceu.
    Crentes que conseguem filmar em seus celulares as piores tragédias sem tremer. Filmam suicídios e espalham rapidamente pelas redes sociais, sem se preocupar com a família dessas pessoas.
    Cristãos que não se informam se a noticia que estão compartilhando em seu Facebook é, de fato, verdadeira e fazem um linchamento moral, acabando com a reputação da pessoa.

    É,  parece que o amor das pessoas do mundo já esfriou há tempos e o da igreja toma o mesmo rumo destruidor.
    Creio que isso aconteça por culpa nossa, de nossa liderança que prefere nos trazer mensagens de autoajuda em vez do alimento sólido, que perde horas com revistinhas que ensinam a visão da igreja e mal ensinam a Bíblia. Que nos induzem a cultos com três horas de louvor e quinze minutos, quando muito, de pregação  (com direito a contar uma historinha no meio).

    Talvez seja a hora de voltarmos aos pilares da Reforma: Sola Gratia, Sola Scriptura, Sola Fide, Solo Christus, Soli Deo Gloria.

    Resumindo: Apenas pela Graça de Deus temos a revelação da Palavra de Deus através das Escrituras que nos desperta a verdadeira e que nos trás a consciência que somente em Cristo alcançamos a salvação para a Glória exclusiva de Deus.

    Vivamos de o amor verdadeiro e que Cristo seja visto através de nossas atitudes. Que através dos cristãos as pessoas tenham desejo em saber quem é esse Deus que nós servimos.

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    Nova estratégia de Satanás


    A paz do Senhor

    “Nova estratégia de Satanás para destruir…”

    Com certeza você já ouviu essa frase ou recebeu e-mail, WhatsApp ou qualquer outra forma de comunicação. Se sim, leia esse texto.

    Existe uma gama enorme de livros e pregações que falam das estratégias de Satanás, de como ele tem agido para destruir as pessoas de bem, a família e a igreja. Livros esses vendidos aos milhares, dando nome, forma e local de atuação e o processo de como vencer os demônios. Os adeptos da teologia da batalha espiritual passam anos estudando esses demônios, suas pregações e seminários passam a maior parte do tempo falando sobre demônios e traçando estratégias para expulsá-lo de perto de nós.

    E quando o testemunho é de um ex macumbeiro? E se ele fosse um ex bruxo? O maior do Brasil  (tem uns 4 reivindicando esse título), trabalhou pra Globo e para autoridades? E se ele fez o pacto da Xuxa? Nossas igrejas se abarrotam e pagamos até ingresso, se precisar, para vermos esse maravilhoso testemunho.
    Mas e se isso que ele diz ter feito for mentira? Não importa, o importante é que o testemunho é maravilhoso!

    Infelizmente a maioria de nossas igrejas as pessoas estão mais interessadas em como o Diabo age que em conhecer melhor o Deus a quem servem. Preferem ouvir um testemunho cheio de mentiras a ouvir o irmãozinho que nasceu na igreja e nunca se desviou. Preste atenção nas pregações que mais te atraem, são as que o pregador fica o tempo todo tentando mostrar o poder de Deus, fala toda hora no Diabo e invoca demônios ou aquela pregação que é ensinado o que a passagem biblica quer dizer, que traz conhecimento e nos  faz compreender melhor a Bíblia?
    Vejo que hoje a maioria dos crentes não sabe explicar quatro histórias da Bíblia, não conseguem defender sua fé diante do mundo sem colocar a culpa em terceiros (principalmente o diabo)

    Claro que o Diabo está ao nosso derredor, bradando como um leão (1 Pedro 5:9), sei também que a vontade dele é nos levar para o pecado, assim como fez com Adão e Eva (Gênesis 3), sei que ele mantém pessoas cativas a si pelo pecado. Há dois grandes erros na igreja evangélica atual: menosprezar ou super valorizar o diabo. Ou dão bicuda na cara dele ou tem medo até de pronunciar seu nome.

    Mas nós que fomos alcançados pela graça de Cristo, que fomos lavados por seu sangue não temos que temer. Estamos guardados em Cristo e, como na história de Jó, o diabo só pode tocar em nós se Deus permitir. Ele não tem qualquer autonomia se essa não for consentida pelo Todo Poderoso.

    Portanto, não fique preocupado se o diabo está trabalhando para destruir o que quer que seja, ele só vai conseguir se Deus permitir. E se Deus permitir, quem somos nós para ir contra a vontade do Todo Poderoso?

    Que Deus te abençoe.

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    RECEITA PARA SE TORNAR UM APÓSTOLO DE SUCESSO


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    Por Thiago Schadeck

    – Alugue um galpão em um lugar de fácil acesso. De preferência ao lado de uma estação de metrô ou terminal de ônibus.

    – Alugue espaços na TV e Rádio. Não se importe com o preço, você vai conseguir pagar com a ajuda dos frequentadores. Mas tem que seguir as demais dicas.

    – Nesses programas, misture um pouco de Bíblia, de preferência Antigo Testamento, com coisas misticas como: rosas, água ungida, sal grosso, martelos e etc. não tenha limites para sua imaginação, o povo gosta de novidades.

    – Lance campanhas financeiras, use versículos isolados, seja convincente. As pessoas não costumam conferir se a Bíblia está sendo usada corretamente.

    – Passe, pelo menos, 80% do programa com pessoas dando testemunho de como enriqueceram ou foram curadas através dessa igreja abençoada.

    – Seja insistente em frisar que você é  homem de Deus, ungido do Senhor, que essa igreja veio do coração de Deus, que quem não concorda  com você está indo diretamente contra Deus. Se for necessário, amaldiçoe seus acusadores. Não importa se eles tem razão, ganha quem grita mais alto.

    – Convoque pessoas a trazer algo que simbolize o sofrimento delas, porque você, como o ungido de Deus é o único que tem autoridade espititual para lutar por elas. Deixe-as dependentes de você.

    – Apele sempre que necessário, chorando, gritando ou de qualquer outra forma que conseguir, dizendo que o programa sairá do ar se não conseguir pagar o horário. Pergunte: “Você vai mesmo deixar esse programa, que nasceu no coração de Deus saia do ar?”. Jogue o problema nas costas do povo, eles te colocaram lá.

    – Junte todos os pastores de sua igreja, e se conseguir o apoio de mais alguns, melhor ainda, e peça que eles reconheçam sua autoridade e paternidade espiritual, te ungindo apóstolo.

    Pronto, agora você pode sair por ai espalhando SUA mensagem e expandindo SUA igreja. Apenas reflita se vale mesmo a pena ganhar tudo isso e perder sua alma no último dia.

    Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. (Mateus 7:22-23)

    Dicas para o dia dos namorados: Casados, Namorados e Solteiros


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    Por Thiago Schadeck

    A paz do Senhor!

    Está chegando mais um 12 de junho, ou seja, o dia dos namorados. Se você, chinelo velho, já encontrou seu pé cansado,  provavelmente irá comemorar essa data.
    Gostaria aqui de dar algumas ideias de como comemorar esse dia e demonstrar o seu amor por essa pessoa tão especial que está ao seu lado. Podemos fazer coisas simples, que gastem pouco e marquem a história do casal.

    Quero abordar as 3 possíveis situações: Namorados, Casados e Solteiros.

    Namorados:
    Que tal surpreender o(a) namorado(a) com algo legal. Há quanto tempo vocês não conversam sobre o namoro e relembram tudo de bom que já passaram juntos?
    Que tal escrever uma carta relembrando, talvez com fotos, os melhores momentos do namoro de vocês. São as coisas simples, mas que nos emocionam que marcam nossas vidas.
    Vale lembrar que, se você não é tão bom no português, peça ajuda a alguém que seja. Não é legal dar bola fora nessas horas.
    Se você é o namorado, junto com a carta você pode dar uma flor e uma caixa de bombom, se estiver com a grana curta. Ou se puder desembolsar um valor legal, caprichar naquele presente que ela tanto quer.
    Se você for a namorada, pode fazer algo legal também. Junto com a carta você pode dar um porta retrato com uma foto que resuma o namoro. Mulheres tem dom para enfeitar as coisas, então use toda a sua criatividade e inove na decoração do presente.

    Casados:
    Quem disse que depois do casamento não é mais namorado? Isso é uma grande bobagem. Depois do casamento é que o namoro fica bom, mas muitas vezes monótono. Nada como um dia dos namorados para reacender a chama da paixão entre o casal.
    Se tiver filhos, a coisa pode ser um pouco mais complicada, então pode se adotar uma das três práticas: Mandar dormir na vovó, esperá-los pegar no sono ou deixar para comemorar no outro dia.
    Fato é que a correria do dia-a-dia e nossos compromissos nem sempre nos deixam desfrutar do casamento como deveriamos.
    Que tal cozinhar para seu amor? Ou cozinharem juntos? É a oportunidade surpreender ou passar mais tempo com seu marido/esposa. Não precisa ser nada muito sofisticado, apenas alguma coisa que os dois gostem. Na mesa, pode-se colocar uma vela para dar um ar mais romântico e beber um bom vinho, se o casal não vir problemas, ou um suco de uva integral (aquele da garrafa de vidro).
    Depois do jantar, o marido pode fazer uma declaração de amor para a esposa, olhando em seus olhos, lembrando-a de seu amor e cuidado. E pra finalizar a noite, bora pro quarto… dormir! Hahahaha

    Solteiros:
    Se você está solteiro, muita calma! Vale aquele ditado: antes só que mal acompanhado.
    Não sou a favor daquele pensamento de Eu Escolhi Esperar, pois acredito que devemos tomar atitudes e correr atrás do que queremos. Isso não significa sair pegando geral, mas se mexer e mostrar a outra pessoa esse interesse.
    Talvez no ano que vem você possa aplicar essas dicas à sua vida amorosa.

    Que Deus abençoe os namoros e casamentos. Que também prepare um par abençoado aos solteiros.

    Eu te amaldiçoo em nome de “jesus”


    Por Thiago Schadeck

    A paz do Senhor!

    Como temos visto pessoas sendo amaldiçoadas supostamente em nome de Jesus, por líderes que acreditam ter esse poder.
    Há um tempo, Malafaia chamou àqueles que criticam sua teologia da prosperidade de filhos do Diabo e os amaldiçoou sem qualquer problema. Recentemente foi a vez de Agenor Duque pedir para Deus colocar na balança ele e seus acusadores (caberia uma piada de mau gosto, mas vou me abster) e hoje Thalles Roberto pede juizo de Deus e fogo sob a Parada Gay. Isso porque fizeram uma sátira da morte de Cristo com um transexual crucificado.
    Não concordo com a atitude da militância gay, mas também não concordo com essa mania de amaldiçoar a todos que discordam de mim. Pior ainda, quando a critica tem fundamento. Malafaia foi criticado por estuprar financeiramente as pessoas, supostamente por uma revelação divina. Agenor Duque é criticado pelos mesmos motivos do Malafaia e com o plus de ter mais macumba que evangelho em seus “cultos”. Pasmem, mas os gays só passaram a ofender os evangélicos depois que começaram a ser atacados em programas de televisão gospel  (olha o Malafaia ai de novo, gente!!!) e pregado o ódio contra eles.
    Mas como o ponto aqui não é o ataque que os líderes sofrem e sim a sua reação a esses ataques, fica cada vez mais claro que esses homens não tem em si o caráter de Cristo e nem o fruto do Espírito  (pelos frutos os conhecerão), principalmente o do domínio próprio.
    A nossa geração não sabe responder com mansidão o motivo de nossa esperança   (1 Pedro 3:15). Queremos que a ira de Deus consuma nossos inimigos e que vejam Deus nos exaltar. Só esquecemos que se a ira de Deus fosse derramada sobre os pecadores, seriamos fulminados também porque todos temos pecados (1 João 1:8). Precisamos mostrar quão grande é o poder do nosso Deus, que cura câncer, AIDS, ressucita mortos, mas que parece não resolver problemas de caráter. Queremos que Deus mande fogo nos profetas de Baal como fez com Elias, mas não queremos colocar o dedo na cara de Jesabel e corrigí-la de seus pecados. Queremos profetizar, mas não queremos ser como João Batista que perdeu a cabeça por pregar o Evangelho, ou como Estêvão que morreu por ter coragem de enfrentar os religiosos e seu ódio  (nada muito diferente de hoje).
    Quando Jesus manda amar ao próximo, ele não se referia aos crentes, pois esses são nossos irmãos. O nosso próximo são aques que ainda não conhecem ao nosso Deus.
    Jesus, quando esteve aqui na terra sofreu as piores afrontas que alguém poderia sofrer, inclusiver como agressão física, moral e sua morte. O apóstolo Paulo vivia mais preso que livre por pregar o Evangelho, apanhou, foi traído e humilhado, mas não amaldiçoou seus perseguidores. Exceto João,  todos os apóstolos foram mortos e nenhum amaldiçoou seus assassinos.
    Mas nós somos diferentes, somos a geração gospel, que se acha a última bolacha do pacote e que Deus é obrigado a nos obedecer e exterminar a qualquer um que se puser em nosso caminho. Esquecemos apenas que Deus é soberano e nada foge ao seu controle. O Diabo só age até onde Deus permitir, vide a história de Jó.
    Que aprendamos com o Mestrea apanhar em uma face e dar a outra. A nos humilharmos e reconhecermos que ainda temos ódio, mágoas e incertezas em nossos corações.

    Que Deus nos abençoe e haja em nós um espírito pacificador.

    Vamos boicotar o Boticário!


    A paz do Senhor!

    A internet está fervendo com esse assunto. Crentes furiosos com uma propaganda que mostra casais homossexuais se abraçando. Isso mesmo, se ABRAÇANDO!
    Ao comando de Silas Malafaia (sim, ele) os crentes se tornaram o inimigo número um do Boticário. Claro, com o poder de influência do Malafaia, a crentaiada que só sabe repetir discurso pronto já invadiu a Internet e começou a descarregar todo o preconceito guardado no fundo do coração. O site de reclamações, Reclame Aqui, foi inundado de queixas sobre o assunto. A maioria das reclamações continham a mesma frase: “não sou preconceituoso, mas…”, o que mostra que queremos justificar o não preconceito.
    A nossa geração de crentes é tão radical quanto um jihadista (radical mulçumano, homem bomba) que explode tudo ao seu redor e mata as pessoas para defender sua “fé” e garantir um bom lugar no paraíso.
    O problema dessa geração é que não conhece a Bíblia, conhece apenas frases de efeito e autoajuda, versículos fora de contexto e decorado pela metade, não tem compaixão, não quer salvar ninguém, quer impor a fé.
    Estranhamente alega que gays querem impor seu estilo goela abaixo, mas tem planos idênticos aos dos gays, só que na versão gospel: kit gay, bíblia nas escolas; parada gay, marcha pra Jesus; bancada gay para implantar o homossexualismo, bancada evangelica para implantação do Reino. Sabe o que penso de tudo isso? Os dois estão errados! Vivemos em um país livre. O gay pode ser gay e o crente pode ser crente. O crente não vai virar gay por ver propaganda de perfume. Pode ser por outros motivos, por esse, não.

    Também creio que a prática homossessual é pecado e que, se não se arrependerem, vão para o inferno. Só esquecem que o homossexualismo não é o pior pecado do mundo e que pra Deus não existe escala de pecado. Outra coisa, fomos resgatados por Deus quando tínhamos pecados, talvez piores.

    Pergunto aos que acreditam que o comercial foi ofensivo e impositivo: “Não é ofensivo e impositivo a quantidade de programas gospel que temos?”
    Ah mas aí é bênção, o Evangelho está sendo pregado! Mas os gays não são obrigados a aceitar isso, imagina se fizerem abaixo assinados pra tirar esses programas do ar? Vamos gritar que estamos sendo perseguidos, que eles são preconceituosos, que os gays vão dominar o mundo e etc.

    Incrivelmente quando Jesus esteve aqui na terra ele  abraçou os pecadores e afrontou os religiosos. Ganhou muitos pecadores e condenou muitos religiosos. Se Jesus viesse como homem em nossa geração,  tenho certeza que muitos crentes o rejeitariam, assim como os fariseus fizeram há dois mil anos.
    Interessante que quando alguém condena um gay ao inferno sem escalas não aparece o pessoal do “não julgueis para que não sejais julgados”.
    Queremos justiça aos outros e misericórdia para nós!

    Sabe como devemos agir com relação aos gays? Com amor e vivendo o Evangelho!

    “Mas também, se padecerdes por amor da justiça, bem-aventurados sereis; e não temais as suas ameaças, nem vos turbeis; antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Pedro 3:14-15)

    Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. (Mateus 5:20)

    O qual (DEUS) deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. (1 Timóteo 2:4)

    Ele me respondeu, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos. (Zacarias 4:6)

    Antes de sair por ai apoiando boicotes, reflita no que isso pode melhorar a relação das pessoas, inclusive os gays com Deus.

    Agora, se você acredita mesmo que o boicote é valido, segue uma lista de empresas que apoiam a causa gay. Você sentirá falta do seu computador, Facebook e WhatsApp!

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    Thalles Roberto grava CD com musicas seculares


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    Por Thiago Schadeck

    Está bombando na internet (uns defendendo e outros criticando) a noticia de que Thalles Roberto – o superstar queridinho gospel – está gravando um CD secular, ou não gospel. Ele gravará músicas que compôs para a sua esposa.
    Isso será um grande problema para alguns crentes. Explico: passei toda minha infância e um pedaço da adolescência na igreja. Ouvia que música “do mundo” era consagrada ao capeta e, por isso, ouvi-las era pecado. Conheci excelentes musicos que “se desviaram para tocar por mundo”.
    Os crentes tinham os seus genéricos gospel para não perder o que gostavam nos “do mundo”: Não podia ouvir Roberto Carlos, ouvia J Netto. Não podia ouvir Legião Urbana, ouvia Catedral. Mas tinham os “rebeldes”, como eu, que ouviam as músicas do mundo e assumiam o risco de serem amaldiçoados por ela.

    Fato é que agora o Thalles anuncia que vai gravar um CD não gospel e que vai “cantar pra Deus e pro mundo”. A sua música romântica vai ser tocada nas principais rádios do Brasil.

    Sou um critico declarado do Thalles. Suas atitudes e músicas tem pouco de cristão e não o vejo como esse super ungido que muitos vêem. Mas não sou idiota a ponto de dizer que ele seja um mau músico, pelo contrário, tem uma técnica incrível.
    O Thalles gravando música do mundo acaba com alguns problemas e criticas que ele tinha que enfrentar:
    – Suas músicas seculares poderão usar a licença poética a vontade e não terão status de inerrantes.
    – Ele poderá cobrar R$ 1 MILHÃO de cachê, se quiser.
    – Poderá encarar a música realmente como uma profissão, sem ter que maquiá-la de ministério.
    – Se não pagarem pelo show, ele não vai e terá respaldo juridico pra isso – lembrando que é uma prestação de serviço.

    Isso também abrirá a mente de alguns crentes que pensam que ouvir “música do mundo” é pecado, mas cantam Sabor de Mel e similares em seus “cultos” a Deus.

    Como disse a alguns amigos: é melhor o Thalles cantando secular que gospel. Fica menos prejudicial à Igreja. Ele vai mostrar o quão profissionalmente bom ele é para quem quer consumir o que ele pode oferecer de melhor, entretenimento!

    Que Deus abençoe sua igreja e que possamos entender que nem tudo que é “do mundo” é do diabo e nem tudo que é “gospel” é de Deus.

    O Deus que cuida de nós


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    Por Thiago Schadeck

    De uns tempos pra cá, muitas igrejas tem resumido o cuidado de Deus para com o seu povo em bens materiais e saúde perfeita. Isso se deve, muito, ao fato de que nós, os brasileiros, temos uma baixíssima auto-estima e adoramos tudo o que vem dos  Estados Unidos. Valorizamos tudo o que vem de lá e desprezamos o que é produzido em nossas terras tupiniquins.
    Um grande propagador dessa maldita teologia foi Keneth Haggin, no início do século 20. Hoje ele tem milhões de seguidores e milhares de líderes pregando sua mensagem mentirosa.  Entre os líderes brasileiros estão: RR Soares (que traduz e distribui seus livros), Robson Rodovalho, Edir Macedo, René Terra Nova, Valdemiro Santiago, Agenor Duque, entre outros. Talvez esses líderes digam que não são seguidores de Haggain, mas o teor de suas mensagens mostra o contrário.

    Mas bem, não quero me apegar a essa falsa teologia, e sim à verdadeira, ao verdadeiro cuidado de Deus em relação aos seus.
    Deus é tão bom e misericordioso que nos preparou o Caminho (João 14:6) para que pudéssemos chegar às moradas eternas (João 14:1-3) e passarmos a eternidade ao Seu lado sem qualquer tipo de problema ( Apocalipse 21:1-6).

    Você pode até pensar: “Tudo bem, sei que a eternidade será maravilhosa, mas e agora? E nessa vida?”
    Você acordou hoje, certo? Cuidado de Deus! Você tem saúde, ainda que não seja tanto quanto você gostaria? Cuidado de Deus! Você teve o que comer, mesmo não sendo em um restaurante de luxo? Cuidado de Deus!

    O ser humano é, por natureza, ingrato, egoísta e insaciável. Nunca estamos satisfeitos com nada. Sempre queremos mais. Não quero, de forma alguma, dizer que querer uma situação de vida melhor seja errado, mas se a sua motivação para isso for cada vez mais acumular para si e esfregar na cara dos seus inimigos, ainda há tempo de se arrepender. O apóstolo Paulo nos diz que tendo o que comer, com o que nos vestirmos e onde morarmos, devemos estar com isso satisfeitos.

    Deus tem cuidado de seu povo e o sustentado em toda a história. Isso não vai mudar. O Senhor não muda! (Malaquias 3:6) e nEle não há sombra de variação (Tiago 1:17). Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que O amam (Romanos 8:28) e assim como Ele cuida dos passarinhos e dos lírios dos campos,  cuidará de nós  ( Mateus 6:26).

    Se você pode ler esse texto é porque Deus tem cuidado de ti. Antes de reclamar de sua vida, reflita no quanto Deus já fez por você. Se não achar nenhum bom motivo para se alegrar, lembre-se: Cristo, por sua vontade e com alegria, morreu na cruz para nos dar a salvação  (Filipenses 2). Esse período que chamamos de vida não é nada em vista da glória que há de nos ser revelada ( 2 Corintios 4:17)

    Fique na paz de Cristo que excede todo entendimento!

    A palavra de Deus na sua boca é a verdade?


    A paz do Senhor!

    Quero te fazer uma pergunta: na sua boca, a palavra de Deus é a verdade?

    Alguns vão dizer que estou ficando louco, que a palavra de Deus é sempre a verdade, em toda e qualquer situação, mas a própria Bíblia mostra que não é bem assim. Aliás, não é de hoje que a palavra de Deus é usada para mentir.

    Lá no Jardim do Éden a Serpente usou a palavra de Deus para enganar Eva e, consequentemente, Adão.
    A serpente não inventou nenhuma história mirabolante, ela usou aquilo que Deus tinha dito e deu uma leve distorcida, que poderia até passar desapercebida.
    Em Genesis 3, quando ela diz que Adão e Eva não morreriam e que conheceriam o bem e o mal, como Deus, ela não estava mentindo,  mas contando uma meia verdade, uma verdade distorcida.

    Em Mateus 4, Satanás vai tentar Jesus e, por incrível que pareça, citou a Bíblia para ele.
    Nem sempre o desafio de transformar as pedras em pães é uma prova que está sendo feita a vontade de Deus. A tentação de se jogar do pináculo do templo pra provar o livramento, nem sempre é a prova de que confiamosem Deus. Prestar adoração a qualquer outra coisa que não seja o Senhor, ainda que seja pra conquistar todos os reinos e suas riquezas, é inaceitável aos olhos de Deus.

    A estratégia ainda é a mesma: tira o versículo do contexto, se preciso divide ele e faz toda uma pregação usando esse versículo deturpado.

    Infelizmente, em nossos pulpitos tem muita gente pregando coisas que são qualquer coisa,  menos a verdade. Falam sobre experiências, revelações, novas unções, visões estranhas, dinheiro, poder e tudo mais que agradar o coração ganancioso do homem caído.

    A Bíblia foi deixada de lado e agora entramos em um ninho de mentiras que quanto mais se mexe, mais percebemos pessoas presas a essa rede de mentiras. Existem pessoas que defendem o “pastor” que ensina que quando Lucifer adorava, Deus se sentia importante e que nós somos Deuses tristemente é a mesma história que a serpente contou a Eva) ou defendem o outro, ex bigodudo, que traz um estelionatario americano pra pedir ofertas de R $ 10 mil, que pode ser parcelado no cartão, que pede oferta pra manter o programa no ar, mas passa 90% do tempo falando contra gays e o governo, ou então um outro quediz que dará 10 segundos para aparecer as 10 pessoas que o Espírito Santo revelou que doariam 5 mil,  demora 5 minutos pra contar até 10 e só aparecem 7. Há quem dirá que a culpa é do povo que não teve fé pra doar.

    Só há uma forma de sabermos se a palavra de Deus é a verdade na boca daquele que está pregando, é conferir se a Bíblia confirma tudo o que está sendo dito, como nossos irmãos bereanos.

    Que Deus mude nossa realidade, derrame um verdadeiro avivamento em nosso país, de forma que seja conhecida a Palavra de Deus e o Deus da Palavra. Que possamos ouvir testemunhos como Elias ouviu: a Palavra do Senhor na sua boca é a verdade.

    Que Deus te abençoe

    TESTEMUNHO: O milagre que precisa ser contado


    Por Renato Santiago

    A paz de Cristo meus amigos!

    Resolvi escrever esse texto porque nesse mês de março completa mais um ano de um grande feito do Senhor em minha vida e da minha família, e como temos por hábito comemorar (ou pelo menos lembrar) de datas marcantes, achei que deveria relatar esse acontecido, tanto para que mais pessoas possam saber, e também para que o nome do Senhor Deus seja glorificado.

    Algumas coisas acontecem durante nossa caminhada, e não importa quanto tempo passe, nós costumamos dizer: “me lembro com se fosse ontem!”, não é verdade? Pois esse é o caso.

    É claro que o principal milagre que acontece na vida daquele que é alcançado pela Graça irresistível de Deus é o da salvação eterna, é o dia que essa pessoa teve uma experiência única em sua vida de sentir a presença do Espírito Santo agindo no seu coração e mudando seu rumo. Essa data também é inesquecível. Mas o foco desse testemunho é outro milagre, o que Deus fez na vida do meu filho Gustavo, em 22 de março de 2005.

    Então vamos lá.

    No ano de 2003 eu, minha esposa e nossos três filhos nos mudamos para o lote de minha sogra e construímos sobre a casa dela, portanto estávamos no segundo andar, mas para quem olhava da rua a impressão era que estávamos no terceiro andar, devido a altura que era a casa de baixo.

    Era uma terça feira (22/03/2005), e estávamos felizes, pois um dia antes eu havia começado a trabalhar na empresa em que estou até hoje, minha esposa estava participando de uma campanha em uma igreja próximo à nossa casa. Eu e Gustavo fomos acompanhá-la até a esquina, era uma noite agradável de fim de verão, após despedir da esposa, coloquei o Gustavo sobre meus ombros e voltamos para casa.

    Foi aí que tudo começou. Para chegar à residência tínhamos que subir uma escada metálica relativamente alta (aproximadamente 30 degraus) e o Gustavo, então com 1 ano e 9 meses, como sempre muito independente, chegando à metade da escada tentou soltar da minha mão, mas não deixei, pois ainda não havíamos colocado a tela de proteção. Mas chegando ao penúltimo degrau ele deu um forte puxão soltando minha mão, que me pegou de surpresa, perdendo o equilíbrio e caindo pelo lado da escada, a uma altura de aproximadamente 4 metros.

    Foi uma sensação indescritível, você ver seu filho despencando daquela altura e não poder fazer nada é assustador! O primeiro pensamento que vem à mente é: “perdi meu filho” (uma semana antes uma criança que morava no mesmo bairro faleceu ao cair do sofá!). Entrei em desespero, desci os quase 30 degraus tão rápido que devo ter pisado apenas em uns três para chegar à garagem onde Gustavo havia caído. Já desci berrando “Ai meu Deus tem misericórdia!! Tem misericórdia Senhor!!”.

    E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós. Lucas 17:13

    Quando cheguei no Gustavo ele estava tentando se levantar, cambaleante, sem nenhuma firmeza no corpo, e para aumentar meu desespero seu ouvido sangrava. Me emociono só de lembrar dessa cena. Diante de tanta impotência não me restou alternativa senão clamar ao único Deus que poderia fazer algo em meu favor, e foi o que fiz. Peguei o Gustavo e me ajoelhei com ele em meus braços e no mesmo chão batido que ele havia se chocado comecei a clamar como nunca havia clamado em toda minha vida: “JESUUUUUUUUUUUUUSS!!!! JESUUUUUUUUUUUUUSS!!!! JESUUUUUUUUUUUUUSS!!!!” só saíam essas palavras da minha boca, não conseguia pronunciar mais nada, a essa altura minha sogra que estava na minha casa com meus outros dois filhos já gritava desesperada, pensando que o pior tinha acontecido, dezenas de vizinhos ao ouvir meus gritos vieram imediatamente, em minutos a rua estava lotada de gente.

    Na angústia invoquei ao Senhor, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face. Salmos 18:6

    Meu concunhado desceu de sua casa e decidimos levar Gustavo a uma Unidade de Pronto Atendimento do bairro, saímos como loucos de carro e chegando à UPA, Gustavo já teve acesso rápido quando viram a gravidade da situação. Fizeram uma análise rápida do quadro dele e imediatamente providenciaram uma ambulância, o que só fez aumentar meu desespero. Olha como é a vida, há poucos minutos atrás eu estava passeando tranquilamente com meu filho e agora estava com ele dentro de uma ambulância, em uma situação gravíssima indo em direção a um hospital. O som da sirene só me fazia chorar mais, me fazia perder as esperanças diante daquele quadro tão dramático e totalmente novo pra mim. Em toda minha existência nunca havia entrado em uma ambulância. E o que aconteceu naquele doloroso trajeto foi uma experiência tão impactante que também jamais irei esquecer.

    Desde quando estava na UPA, a enfermeira que me atendeu demonstrou muita simpatia e atenção comigo e com o Gustavo, ela me pareceu diferente dos outros funcionários e foi designada para nos acompanhar até o hospital. Essa moça estava bastante tranquila na ambulância, e vendo que eu estava chorando muito (já me culpando pela tragédia que estava para acontecer na minha família) ela se aproximou e disse: “você precisa manter a calma, você crê no Deus que você serve? Eu disse: sim. “Então fique calmo e confie n’ELE, não se desespere, apenas creia, Ele está com você”. Nossa, essas palavras caíram como uma bomba sobre minha cabeça, ao mesmo tempo que eu me envergonhava diante do Senhor por não ter a confiança que aquele momento exigia, eu também começava a me acalmar, pois via que o meu clamor não havia sido em vão, Deus estava ali conosco, nos assistindo, amparando, cuidando de nós.

    Ouve, Senhor, e tem piedade de mim, Senhor; sê o meu auxílio. Salmos 30:10

    A essa altura, minha esposa chegando em casa viu aquele alvoroço na rua, entrou em pânico, o relatório que os vizinhos passaram a deixaram quase em estado de choque, ela se dirigiu imediatamente ao hospital, assim como vários familiares, todos pensando o pior.

    Já no hospital, Gustavo foi submetido a uma tomografia, ao deitá-lo na maca ele já estava dormindo, os médicos me tranquilizaram dizendo que não precisava me preocupar, pois já havia passado um tempo do choque e agora poderia deixá-lo pegar no sono. Após os exames, ele acordou e parecia bem melhor, o sangramento tinha cessado e já no meu colo Gustavo recebia visitas, pois estávamos na divisa da entrada do hospital. Minhas esposa chegou em prantos e consegui tranquilizá-la, eu mesmo já estava mais tranquilo, depois de tudo que passai até chegar ali, e ao ver a reação do Gustavo minha confiança em sua recuperação só aumentava. Mas ainda havíamos que esperar o resultado dos exames.

    Quando saiu o resultado, fui conversar com o médico e ele me disse o seguinte: “olha pai, normalmente em traumas desse tipo, há o risco de óbito, de traumatismo craniano e também de danos neurológicos irreversíveis, no caso de seu filho não houve nenhuma lesão, mas o sangramento no ouvido aponta uma fratura de tímpano, o que provavelmente deixaria sequelas, mas parece que houve um milagre e seu filho não tem nada, absolutamente nada, você vai passar a noite com ele aqui em observação e se tudo correr bem logo pela manhã estarão liberados”.

    Eu já com um sorriso no rosto disse a ele: “o senhor disse a palavra certa, milagre, o meu Deus é um Deus de milagres e foi isto que aconteceu, vou passar a noite aqui mas já pode saber que vai me dar alta logo cedo, pois Deus já o curou”. O médico me direcionou até onde iríamos ficar e eu passei o restante da noite com Gustavo dormindo no colo.

    Graças a Deus. Deus é bom! Passei a noite agradecendo a Ele, não dormi, nem tinha como, Gustavo era pesadinho e só dormia se fosse no meu colo, se eu o colocasse na cama ele reclamava. Achei isso ótimo. Curti bastante aquele momento, Deus me deu a oportunidade de velar o sono do meu filho, na mesma noite em que poderia estar velando o corpo dele, agradeci a noite toda por esse feito do Senhor em minha vida.

    Pela manhã o médico avaliou meu filho e o liberou, fomos para casa e Gustavo foi recebido com muita festa por toda a família (avós, tias, tio e primos) todos muito felizes, apesar de um pouco assustados ainda.

    Gustavo já chegou fazendo arte, abriu a torneira e tentou jogar água em todos ali presentes, o que causou muitas lágrimas de alegria em todos nós.

    Tomamos banho, fizemos um lanche e imediatamente fomos à igreja agradecer junto com a congregação e contar esse testemunho.

    Cotamos esse milagre muitas vezes após esse dia, e agora, 10 anos após, decidi escrever esse texto e divulgar para todo o mundo saber as maravilhas que o Senhor Deus fez em nossas vidas, mesmo sem merecermos, a misericórdia e a Graça de Deus falam mais alto.

    Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre. Salmos 118:29

    Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; 2 Coríntios 1:3

    Gustavo na época do acidente

    Gustavo hoje, com 18 anos de idade

    Parábola: o filho ingrato


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    Por Thiago Schadeck

    O filho chega pro pai e diz:
    Gostaria muito que o senhor moresse para que eu pudesse desfrutar logo de todo os seu dinheiro. Já que isso não acontece, divida logo sua fortuna e me dê pra que eu possa curtir a vida do jeito que eu bem entender.
    O pai tenta argumentar dizendo: Filho, eu não lhe nego nada que você necessita, repense essa atitude!
    “Não! Eu já decidi que vou ser um cidadão do mundo,  viajado e experiente. A vida é curta demais pra ficar apegado a família”  responde o filho.
    Com muita tristeza no coração e os olhos marejados, o pai faz as contas de quanto o filho teria direito na herança, visto que tinha outro irmão e o dá.
    O jovem sai todo feliz, afinal agora tem dinheiro para esbanjar,  tem a liberdade de fazer o que quiser. Em pouco tempo já havia viajado todo o mundo, teve as mulheres, carros, festas e tudo mais que sempre sonhou com uma facilidade que apenas o dinheiro poderia proporcionar.
    Passado algum tempo, o dinheiro que não nasce em árvore acabou, deixando o jovem -não mais tão jovem assim – na sarjeta. Agora, sem dinheiro, os amigos e as mulheres que haviam jurado amor eterno haviam virado as costas. Aquele que até pouco tempo dava dinheiro a revelia, agora mendiga um pedaço de pão. Até alguns meses ele podia escolher o hotel que dormiria, hoje se esconde embaixo de uma marquise para fugir da chuva.
    De repente ele percebe que cometeu alguns grandes erros. Magoou o pai que sempre o controlou por saber que ele não tinha qualquer estrutura para administrar o dinheiro ganho com tanto suor, a saudade do abraço e das conversas quando o pai chegava do trabalho passaram a apertar o coração do jovem. Mas ele nem sabia se seu pai ainda estava vivo e, pior, será que o receberia novamente em casa? Deveria estar com muita raiva, pois metade de seu patrimônio, construído com suor e calos na mão, havia se tornado fumaça.
    Mas por outro lado, o que mais o jovem tinha a perder? Absolutamente nada, ele já havia perdido o mais importante: o contato com o pai.
    Decidido ele se levanta e começa uma longa viagem de volta pra casa. A cada dia que passava a expectativa e a saudade apertavam o coração desse jovem. Suava frio só em pensar qual seria a reação de seu pai, se ainda vivo, ao vê-lo. Ou pior, se seu pai já tivesse morrido,e pior, morrido de desgosto por ter um filho tão ingrato e violento, o que seu irmão diria? Talvez quisesse matã-lo e vingar a morte do pai. Uma coisa era fato: ele estava decidido a correr os riscos. A única chance de sua vida voltar a ter sentido era voltar de onde havia saído.

    Quando ele apareceu na esquina a felicidade transbordou no coração de seu pai, que correu a abraçá-lo. O pai o aguardava e sabia que ele voltaria. Não deu outra, ele estava de volta!
    Com muito medo o filho perguntou se poderia voltar a ocupar o quarto que havia deixado vago há alguns anos.
    “Claro que sim, o quarto sempre foi seu!!!”

    Claro que essa história é baseada na parábola do filho prodigo, contada por Jesus.
    Quero chamar a sua atenção para duas coisas:
    1 -> Quando você acha que Deus tem que te dar todo o dinheiro que você acha merecer, só porque é “filho do dono do ouro e da prata”, está fazendo exatamente igual esse jovem. A sua vontade mesmo é que Deus te dê o que você quer e que não interfira mais em sua vida.

    2 -> Vai ser muito dolorido perceber que intimidade com Deus não se compra com dinheiro, e que mesmo tendo tudo, não há felicidade nessas coisas.

    Então, se posso te dar um conselho, lembre-se que Deus é um pai e não um caixa eletrônico. Haja como filho e desfrute dos cuidados desse pai maravilhoso.

    Que Deus te abençoe e que, através de Sua Palavra, aprendamos a louvá-lO.

    Parábola: a amizade com o Noivo


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    Por Thiago Schadeck

    Há alguns anos, eu estava entre a vida e a morte, precisando muito de alguém que me ajudasse a me manter vivo, pois na situação que eu estava as previsões eram as piores possíveis, e ainda podiam piorar!
    De repente chegou a notícia de que alguém havia doado o sangue necessário para que eu pudesse viver e assim pude renovar as esperanças na vida. Enquanto tudo eram trevas, uma grande luz brilhou.

    Mas a história não termina por ai, além de me devolver a vida, esse homem generoso se compadeceu de minha situação. Eu tinha uma grande dívida e um cobrador impiedoso, era cobrado e lembrado daquela dívida a todo momento, mas esse homem pagou a dívida. Não devia nenhum centavo mais àquele cobrador. O único pedido que ele fez foi que eu trabalhasse para ele em sua empresa. Claro que aceitei e decidi que minha vida, agora com esperanças renovadas, seria usada para honrar àquele que me salvou do leito de morte. Era uma questão de gratidão.
    Com o passar do tempo nos tornamos grandes amigos. Eu conhecia suas vontades, sabia como agradá-lo e serví-lo de forma que ele se agradasse de mim. Não havia em mim qualquer interesse senão agradar aquele grande amigo que me salvou através de seu sangue e pagou as minhas dívidas, o que me deu paz.

    Um dia, esse grande amigo partiu para uma viagem. Demoraria algum tempo e reuniu algumas pessoas para que pudessem administrar a sua empresa e cuidar de sua noiva. Aliás, noiva essa que ele ama muito e daria sua vida por ela. Deu-nos a responsabilidade de expandir sua empresa e conservar a boa reputação de sua noiva.

    Acontece que depois de sua partida, alguns se corromperam e passaram a trabalhar não mais em prol da empresa e sim para seu próprio enriquecimento. Exigindo grandes salários, trabalhando pouco, sem qualquer compromisso com a empresa. Pior que isso é que os que o fazem dizem que essa é a vontade de nosso patrão. Acredito que os que fazem isso já não acreditam que o patrão um dia voltará.
    Além de se corromperem e desviarem o foco da empresa, não poucos tem explorado a noiva do patrão. Usam-a em chantagens, colocam-a em tarefas desonrosas que ela jamais deveria se sujeitar. Chegam a usa-la para ganhar mais dinheiro e dizem que tem de ser assim mesmo, visto que se eles são responsáveis pela noiva, devem ser honrados e bem pagos por isso. Não vêem esse cuidado com a noiva do patrão como uma honra, mas como uma oportunidade de ter poder, fama e, consequentemente, dinheiro.

    Há algumas semanas, fiz uma reunião com aqueles que não se corromperam para definirmos quais as providencias devemos tomar acerca dos que se desviaram do foco e houve um grande debate. Alguns opinaram que devemos denunciar esses homens e não deixar mais que eles se sintam os donos da empresa e senhores da noiva. Não há como a empresa continuar crescendo se na liderança dela tiver pessoas da concorrência infiltradas.
    Por outro lado, alguns defendiam que deveríamos fazer apenas o nosso trabalho e deixar que quando o patrão voltar ele fará justiça e tomará as providências que julgar necessárias. Ainda que esses corruptos estejam roubando a empresa, explorando a noiva e demitindo pessoas ao seu bel prazer, é melhor fazermos vistas grossas.

    Peço então a sua opinião: Devo ser grato ao homem que salvou minha vida, pagou a minha divida e se tornou um grande amigo e ótimo patrão, e defender sua empresa e sua noiva, ainda que isso me custe a vida ou simplesmente deixo para lá e se um dia meu patrão voltar ele mesmo vê o que deve fazer.

    O que você faria: Lutaria ou se omitiria?

    Explicação:

    Acredito que você já tenha entendido a história, mas caso ainda haja alguma dúvida, vou explicar.

    O patrão e amigo é o Senhor Jesus, que com seu sangue nos salvou da morte eterna e nos deu a vida. Ele pagou a nossa dívida de pecado que nos conduziria fatalmente ao inferno e agora podemos provar de uma vida livres do julgo do pecado.
    A empresa é o Reino de Deus. Todos somos funcionários desse Reino, nele há um Senhor e todos os outros são servos. Estamos todos em pé de igualdade diante de Deus.
    Os administradores dessa empresa somos nós, os cristãos.Temos a responsabilidade de expandir esse Reino, mas esses administradores se dividem em dois grupos:fieis e corruptos:
    Os fieis são aqueles que sabem que não tem qualquer mérito por estar vivo e com a dívida paga, que reconhece que se não fosse o Senhor, já estaria morto. Porém há aqueles que se corromperam e agora querem fazer plano de carreira no Reino de Deus. Isto é, ser o maior e mais poderoso. Esses administradores podem ser exemplificados hoje nos pregadores e cantores que cobram uma verdadeira fortuna para participar de um culto, que  no final vira show. Ou também aqueles crentes que pensam colocar Deus na parede para exigir o que querem.
    A noiva é a Igreja. E como ela tem sido explorada e mal tratada por homens e mulheres amantes de si mesmos que só querem a gordura das ovelhas e quando não lhe são mais úteis são dispensadas magras e machucadas.

    Ainda que muitos não acreditem, Jesus vai voltar e cobrará desses homens e mulheres por cada má atitude e exploração. O preço a ser pago por eles será alto e as consequências dolorosas.
    por outro lado, ele também nos cobrará quanto ao nosso silêncio covarde enquanto víamos todas essas coisas acontecendo e nos omitíamos.

    Que Deus nos abençoe e nos dê forças para que a situação da Igreja de Cristo seja mudada!

    IGREJA: Profética ou Política?


    liberdade de expressao ameacada

    Por Thiago Schadeck

    Graça e paz da parte de Cristo!

    Não há nada pior para uma igreja que ela se tornar politicamente correta. Em outras palavras, a igreja que não se dispõe contra nada nem ninguém, fica na dela e pronto. Tudo é tolerável, afinal de contas cada um prestará contas de si mesmo a Deus e a salvação é individual.

    Uma igreja politicamente correta, perde seu sentido profético de ser luz no mundo, pois essa luz torna-se tão fraca que confundem-na com as trevas. Esse tipo de igreja normalmente é repleta de membros, mas com poucos cristãos. A grande maioria das pessoas que frequentam essas igrejas só o fazem pela certeza de que não haverá exortação, ao contrário, a palavra será usada pra mostrar o quão vitorioso e importante para Deus eu sou, o quanto Deus me ama e me mima. São igrejas de meias verdades, que ensinam algo correto para fundamentar suas mentiras. Lembre-se: Meias verdades são mentiras completas!

    O processo de politização da igreja não se dá da noite para o dia, mas sim lentamente. O primeiro passo para que isso aconteça é, ainda que discretamente, a Bíblia começar a ficar em segundo plano. Quando há alguém com problemas, buscam ajudar com o livro do autor tal, ou com a técnica do fulano e a Bíblia fica jogada na prateleira. Temos que entender que um livro escrito há milênios não é suficiente para resolver problemas modernos, dirão alguns.

    Essas igrejas se multiplicam em velocidade inacreditável. Isso se dá muito por conta da formação de novos pastores, que com sede por serem abraçados pela congregação, que normalmente tem um preconceito com pastores jovens, começam a pregar o que as pessoas querem ouvir e passam a fazer sucesso. O pior é que esse sucesso cega e a falta de Bíblia faz com que pastores promissores se tornem verdadeiros promíscuos. As pregações nessas igrejas nunca falam sobre arrependimento, pecado, condenação eterna e volta de Cristo, porque esses assuntos assustam e afastam as pessoas, o que é um mal terrível para quem adora (em todos os sentidos) alimentar o ego.

    O que os líderes dessas igrejas ainda não entenderam é que quado se tira o peso do pecado, tira-se também a gloria da salvação. Quando desvaloriza-se a volta de Cristo, dá-se poder aos nossos desejos carnais e maus. Quando se despreza a possibilidade de condenação eterna, a salvação eterna torna-se banalizada.

    Oremos para que a Igreja evangélica brasileira deixe de ser politicamente correta e volte a ser profética, assim como João Batista que não teve medo em colocar o dedo no nariz do rei e denunciá-lo por seu pecado ou como Elias que sozinho enfrentou os profetas de Baal e Deus o respondeu com fogo. Temos de ser como Pedro e João que disseram na cara dos sacerdotes que, se soltos, voltariam a pregar porque preferiam agradar a Deus que aos homens. Sermos como Paulo e Silas, que mesmo depois de muito apanhar, ainda tiveram forças para cantar e orar, adorando o nome do Senhor.

    Que Deus te abençoe e te de ousadia para ser igreja profética em vez de política!

    Carta aberta aos pastores sérios


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    Por Thiago Schadeck

    A paz do Senhor!

    Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que não sou pastor e nem tenho qualquer parente próximo que seja, mas tenho acompanhado, ao longo de minha vida, o que os verdadeiros líderes, servos de Deus tem passado para continuar cumprindo seu chamado e ministério.

    Caro pastor que leva a sua vida espiritual a sério, não quero te desanimar, mas tenho certeza que sua vida não tem sido fácil. Não porque te conheço e sei dos seus problemas e sim porque para os que desejam exercer o ministério pastoral da forma que a Bíblia ensina e que Cristo fez têm de padecer muitas dores e aflições.
    É pastor, se te disseram que pregar o Evangelho que a Bíblia apresenta seria fácil, eu sinto em lhe informar, mas mentiram para você. O verdadeiro Evangelho não é popular e quase ninguém quer ouví-lo. Os ouvidos das pessoas gostam de ser massageados com palavras de autoajuda e que fazem nos sentirmos melhores. Mas ainda assim, se você realmente é um pastor sério, tem a certeza de que um dia terá de dar contas a Deus sobre cada ovelha que lhe foi confiada, inclusive aquelas que ninguém da qualquer valor.
    Talvez sua própria família compreenda porque você ainda insiste em seguir em frente nesse ministério que traz mais dor que recompensa, mas que ainda assim você crê que foi Deus que o escolheu para fazer a diferença nessa terra. E aqueles que te criticam por não querer dar a eles o espaço que desejam para “pintar e bordar” e mostrar que eles tem talentos que os tornam superiores aos demais crentes.
    Quem sabe seus filhos queiram se afastar da igreja porque não suportam ouvir as pessoas falando mal de você pelas costas e na sua frente te tratando como homem de Deus. Sei de sua tristeza quando seu filho diz que não quer ingressar no ministério pastoral, mesmo tendo o chamado, porque cresceu vendo por tudo o que você passou e por todas as privações que teve de enfrentar.
    E aqueles que você pensava ser seus amigos, pessoas de confiança, mas que na verdade desejavam te ver longe da igreja porque queriam o seu lugar e o “poder” que ele proporciona. Queriam as honras de ser chamados de “pastor”, mas não queriam as dores de “pastorear”.
    Quantas e quantas vezes você perdeu noites de sono, visitando e consolando os irmãos que fraquejavam na fé, mas que não teve uma mão estendida ou um ombrl amigo nos momentos de dor e tristeza. Momentos esses, aliás, que tiveram de ser enfrentados no vazio de seu quarto, mas quando saía à rua tinha que ter a cabeça erguida, por ser exemplo à sua congregação e um fraquejo seu poderia colocar muitas vidas à perder.
    E as vezes que você deixou de tirar a ajuda de custo e levar mantimentos pra sua casa, para ajudar aquele irmãozinho desempregado e ainda assim ser zombado pelos vizinhos e chamado de ladrão pelas costas.
    Sei também que não foram poucas as vezes que você pensou em chutar tudo para o alto e viver uma vida “normal”, trabalhar e ganhar o seu sustento como qualquer outra pessoa. Ou que você quis apenas ser mais um membro e poder ser alimentado espiritualmente, mas não, era seu dia de pregar e encorajar àqueles que estavam mais fora que na igreja.

    Basta olhar para a vida de Paulo que podemos compreender que a vida do chamado por Deus não seria um mar de rosas, mas ainda assim é possível ser fiel a Deus. Mesmo que por conta disso perca a cabeça!

    Mantenha-se firme, pastor, porque se foi Deus mesmo que te chamou e você tem essa certeza. Ele vai te dar forças pra cumprir tudo aquilo que Ele mesmo planejou para a sua vida, nenhum dos planos dEle pode ser frustrado.
    Deus é soberano e todo-poderoso, todas as coisas estão sujeitas à Sua vontade e não há quem seja maior que Ele.

    Que Deus te abençoe nessa caminhada e que você seja bênção na vida de sua igreja e eles na sua.

    A Sede pela Eternidade!


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    Por Thiago Schadeck

    A paz do Senhor!

    Antes de qualquer coisa, quero te faze uma pergunta: Qual a sua reação ao ouvir que em breve Jesus voltará?
    Existem basicamente três reações:

    Alegria: Existem aqueles que se alegram, pois sabem que estarão com Cristo na Jerusalém celestial e que lá se findará todo o mal e as dores sofridos nessa terra. Habitaremos por toda a eternidade sob a luz do Sol da Justiça e nossas almas receberão o conforto eterno.
    Só é possível sentir essa alegria quem tem certeza de sua salvação e essa certeza só é possível se tirarmos a expectativa que podemos assegurar, de qualquer forma que seja, a nossa salvação através de méritos nossos. Essa alegria só é possível se houver a certeza de que Cristo garante nossa salvação através de seu sangue derramado na Cruz do Calvário.

    Medo: Muitos cristãos sinceros, que realmente buscam adorar e viver para Deus, tem medo de Jesus voltar e não ser levado por ele. Normalmente essas pessoas são de igrejas legalistas que só sabem colocar cargas pesadas nas costas dos membros e acusam de não serem santos aqueles que assistem TV, leem publicações que não sejam da editora da Igreja e em extremos quem usa desodorante ou tem qualquer tipo de “vaidade”. Claro que é impossível alguém viver alheio ao mundo e ao que acontece ao seu redor. Logo, quando alguém “fraqueja” e desobedece as ordens desses lideres, fica com medo de Jesus voltar e ser surpreendido,

    Desdém:  Muitos, dentro da igreja, alegam que Jesus não vai voltar. Dizem que isso é só história da carochinha pra prender as pessoas na igreja, que tudo não passa de um horizonte utópico. Isso significa que sempre falam de uma vinda de Jesus que nunca vai acontecer, é apenas uma história que inventaram para que as pessoas continuem presas a religião na esperança de alcançar a tão sonhada salvação.

    Não importa qual seja a sua reação, Deus colocou no coração do ser humano o anseio pela eternidade (Eclesiastes 3:11 NVI) e ninguém se alegra em saber que vai morrer um dia, ao contrário, quando se fala em morte ficamos assustados e mudamos logo de assunto.
    Sempre temos “desculpas” para querermos continuar vivos: filhos, estudos, esposa/marido, projetos, igreja, discípulos e etc., o fato é que sempre queremos fazer hora extra aqui e isso não é exclusivo com a morte, mas também com a volta de Cristo. Sempre achamos que não é o tempo próprio ainda, porque há muito o que ser feito e se Jesus voltar vai estragar todos esses planos.

    A Bíblia nos orienta a aguardar com alegria esse dia e devemos manter a esperança da salvação eterna em nossos corações. Como podemos ver:

    Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda. (2 Timóteo 4:8)

    Sejam também pacientes e fortaleçam o coração, pois a vinda do Senhor está próxima. (Tiago 5:8)

    Porque assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra no Ocidente, assim será a vinda do Filho do homem. (Mateus 24:27)

    Eis que venho em breve! Feliz é aquele que guarda as palavras da profecia deste livro (Apocalipse 22:7)

    Que a sede pela eternidade ao lado do nosso Deus aumente a cada dia e que a esperança jamais se sesse em nossos corações. Que sejamos encorajados e encorajemos aqueles que nos cercam a aguardar esse dia com toda a força e vigor que tínhamos no dia em que nos convertemos.

    Que Deus te abençoe e aguenta firme, Cristo em breve vem!!!

    O Olhar Salvador de Jesus


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    Por Ronivaldo Brandão

    Textos bases para essa meditação: Lucas 7, 36-50 (A pecadora que ungiu Jesus) e João 8, 1-11 (A mulher adúltera) – Se não tem bíblia ai, leia aqui

    Interessante como alguns encontros de Jesus com mulheres trouxeram resultado avassaladores nas suas vidas. Jesus tem esse poder, ninguém jamais será a mesma pessoa após se encontrar com Ele.
    E não foi diferente nessas passagens onde Jesus mudou para sempre a vida dessas mulheres de uma maneira singular com uma simplicidade que me arranca lagrimas.

    Lendo esses textos e me atentando aos pormenores consegui extrair alguns princípios que vou levar para o resto da minha vida. Jesus tinha um olhar diferente, tinha uma maneira de olhar totalmente inconcebível para os entendimento humano. Ao ver essas duas mulheres Ele não consegui enxergar o adjetivo que vem logo depois do substantivo mulher! Para Jesus ali estavam apenas duas mulheres, nada de pecadoras, nada de adulteras e quase me esqueci, nada de samaritanas, apenas mulheres, mulheres sedentas por redenção, por alguém que lhes restituísse a dignidade.
    Tempos difíceis para o sexo feminino nessa época, e o que dizer para mulheres que transgrediam as leis religiosas desse período. Sim, um grande líder politico religioso ( hoje com certeza poderia ser algum pastor famoso e influente na mídia) da época convidou Jesus para um jantar, os melhores talheres, os melhores cardápios, os melhores enxovais de mesa e etc para recebê-lo. Tudo ia bem até um certo momento onde uma mulher e ainda por cima pecadora ( quem sabe hoje poderia ser uma lésbica, uma esquerdista, uma viciada, uma ninfomaníaca…) ousou quebrar todos os protocolos e interrompeu tão celebre reunião.

    Ela viu a redenção naquela mesa, passou por cima de todas as regras de etiqueta da sociedade, todas as regras de conduta, do politicamente correto e se prostou aos pés daquele que de alguma maneira ela sabia que não a lançaria fora. Mas acontece que aos olhos do tão nobre pastor, digo, fariseu, ali estava uma pecadora, indigna de estar naquele recinto. Pensou ele, Jesus estaria com algum problema de vista pois se estivesse enxergando bem não permitiria tamanha afronta.

    Semelhante situação passou uma outra pecadora, para piorar, o seu pecado tinha nome, adultério. Desta Jesus estava no templo ( hoje seria uma igreja evangélica ) ai alguns homens evangélicos trouxeram a presença de Jesus uma mulher pega em adultério. Cumpra-se o que está escrito no livro da lei! Bradavam os crentes…ai Jesus levanta seu olhar e apenas consegue enxergar uma mulher assustada, temendo pela condenação, temendo pela sua própria vida. Quem enxergar pecado nela e não enxergar em si mesmo que jogue a primeira pedra…Jesus ousou descumprir a lei e ter misericórdia para com uma adultera. Onde era para ter condenação ouve redenção.

    Duas mulheres que tiveram seus caminhos cruzados com os de Jesus. Amor, perdão e redenção consequentemente duas pessoas com suas vidas transformadas.

    Aquele que é pouco perdoado, pouco ama! Jesus ousou perdoar seu muitos pecados.

    Ah, como faz falta uma igreja que perdoe mais, uma igreja que ame mais, para que os pecadores que entrem por suas portas possam se sentir perdoados e assim possam amar mais!

    Jesus olhou para aquela adultera e disse: Ninguém te condenou? Nem eu! Jesus primeiro amou essa mulher, perdoou essa mulher e só assim pôde dizer: “Vais e não peques mais!”

    Bom seria se esse olhar fosse o nosso olhar…Obrigado Jesus por usar duas mulheres pecadoras para nos mostrar 2014 anos depois o quanto que ainda somos fariseus!

    A Morte de Myles Munroe e a brevidade da vida


    Myles

    Por Thiago Schadeck

    A paz do Senhor!

    Hoje pela manhã fiquei sabendo da morte do mundialmente conhecido Pr. Dr. Myles Munroe, o grande amigo de Silas Malafaia e Robson Rodovalho. Munroe foi uma grande influencia na vida de Malafaia e Rodovalho e mentor na teologia deles.
    Ele começou suas vindas ao Brasil para pregar na Sara Nossa Terra, igreja de Rodovalho, mas ficou mais conhecido em nosso país quando apareceu nos programas do Silas Malafaia fazendo “desafios financeiros” para que as pessoas prosperassem.

    Lamento profundamente a morte de Myles Munroe, principalmente porque, aparentemente, ele não teve tempo de enxergar os erros que ensinava ao povo e se corrigir, diminuindo – ainda que minimamente – o mal que fez a igreja evangélica brasileira e mundial. Dr. Myles era um exímio palestrante de auto ajuda, um homem que sabia como poucos prender a atenção de seus ouvintes para ouvir como “desenvolver seu potencial”. Adepto ferrenho da confissão positiva e da teologia da prosperidade, Myles podia ter o titulo que fosse, exceto o de pregador do Evangelho, porque o que ele pregava era muito diferente do que a Bíblia ensina, conforme abaixo podemos ver no seu livro “Como compreender seu potencial”:

    “Assim, Deus criou você para ser onipotente” (p. 23).

    “Acreditamos que nós não servimos para nada ou que não temos valor. Jesus disse: ‘Nada disso. Eu vim para mostrar a você que você é mais do que você pensa que você 锑 (p. 25).

    “A maioria de nós quer ser como Jesus. Isso não é o que Deus quer. Deus quer que nós sejamos como Cristo. Jesus veio para nos mostrar como Cristo se parece quando ele surge em forma humana” (p. 28-9).

    “Quando queremos encontrar Cristo, Deus nos mostrará a Igreja. Entretanto, nós não podemos aceitar isso, porque acreditamos que Cristo está no céu. Não, ele não está. Jesus está no céu” (p. 29).

    Como podemos ver nessas primeiras frases, há dois erros graves: Coloca o homem em um pedestal de onipotência, coisa que a Bíblia não mostra em qualquer parte. E também separa Jesus como Homem e Deus, sendo duas naturezas distintas, quando a Bíblia mostra que Jesus era 100% homem e 100% Deus. Não há essa divisão, que inclusive é muito defendida pelos mormons.

    “O corpo de Lúcifer foi criado com tubos internos para que toda a vez que ele levantasse uma asa, um som saísse na forma de música (…). Assim que ele começava a abanar suas asas os anjos começavam a cantar” (p. 43).

    Bom, essa heresia não tem qualquer base bíblica e fica apenas no campo da revelação. Alias todas as heresias e seitas começam com revelações que supostamente vem de Deus. Estude como começou o Mormonismo, as Testemunhas de Jeová ou o Adventismo.

    Não é porque ele morreu que vamos esquecer essas heresias destruidoras que ele espalhou por onde passou, mas também não sou louco de dizer se ele foi ou não salvo, pois isso é de foro intimo e somente Deus pode dizer. Sinceramente oro para que Deus tenha tido misericórdia e ele tenha sido salvo. Que possamos nos encontrar na eternidade, na Jerusalém celestial.

    A notícia dessa morte me fez refletir sobre a brevidade de nossa vida sobre essa terra. Mal sabemos que hoje pode ser o nosso último dia de vida e muitas vezes perdemos tempo com coisas tolas.

    Se nós fossemos chamados para a glória hoje, poderíamos dizer como o Apostolo Paulo em 2 Timóteo 4:7 – “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé”?
    Será que estamos cumprindo a carreira que Deus colocou em nossas mãos. Temos vivido para glorificar a Deus onde quer que estejamos ou nosso compromisso com ele é só na igreja, só quando cantamos ou pregamos?

    Ou estamos como o rico insensato da parábola de Jesus, acumulando bagagens nessa terra e perdendo a nossa alma? Se hoje ela for pedida, o que temos a oferecer?
    Talvez estamos ganhando o mundo rapidamente e aos poucos perdendo nossa alma, simplesmente porque o terreno é mais valioso que o espiritual para nós, hoje.

    Oro para que Deus conforte os familiares e amigos do Dr, Myles Munroe, que perderam além dele a esposa e a filha, além de outros seis passageiros do avião. Que o filho dele, que não estava na aeronave possa continuar o ministério de seu pai, mas pregando somente a Bíblia, sem as falácias propagadas por seu pai. Que Deus o use para corrigir as heresias de seu patriarca e que isso resulte em glória para Deus.

    E aquele que está de pé, cuide para que não caia (1 Coríntios 10:12)
    Que Deus nos ajude e fortaleça a seguirmos em seu caminho, andando pelo Evangelho Puro e Simples de Jesus Cristo.

    Reflitamos como tem andado nossas vidas e mudemos o que não agrada ao nosso Deus. Ainda há tempo!

    Que Deus te abençoe

    Profeta Jonas e o Verdadeiro Avivamento


    Jonas

    Por Renato Santiago

    A paz de Cristo!

    Normalmente quando a palavra “Avivamento” é citada nos dias atuais vem logo a ideia de um mover sobrenatural do Espírito Santo, quando uma “onda de poder” se alastra por uma cidade, estado ou até mesmo uma nação. E os sinais visíveis desse avivamento seriam a “glossolalia”, conhecido como “falar em línguas” e a conversão de multidões ao Evangelho.

    Tem-se também a ideia que esse movimento acontece durante (e a partir de) grandes congressos evangélicos, com ministrações de famosos preletores e cantores gospel, que após algum “ato profético” liberam as regiões celestiais para a atuação do Espírito de Deus.

    Mas será que essa é a noção correta de avivamento? Será que a igreja tem se comprometido e principalmente buscado o avivamento que vem da vontade de Deus, ou seja, conforme Sua Palavra? Com o crescimento do número de evangélicos no Brasil muitos têm falado que estamos vivendo um grande avivamento em nosso país, que o “Brasil é de Jesus!”, etc. Será que os frutos tem mostrado isso?

    Vamos buscar algumas lições no livro do profeta Jonas. No início da narrativa vemos que ele relutou em atender o chamado de Deus, que o havia mandado ir até a cidade de Nínive pregar contra o pecado daquele povo (1:2). Nínive era uma junção importante para as rotas comerciais, cruzando o Rio Tigre. Ocupando uma posição central na grande estrada entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Índico, assim unindo o Oriente e o Ocidente, recebia a riqueza que fluía de várias fontes, tornando-se logo uma das maiores cidades antigas da região, chegando a ter mais de 120 mil habitantes (um número grande para aquela época).

    Após a recusa de Jonas e sua tentativa de fugir do Deus todo-poderoso (como se isso fosse possível), aconteceu aquela jornada épica, quando o navio em que estava Jonas quase naufragou e ele acabou sendo lançado ao mar e engolido por um grande peixe,  ali passou três dias orando ao Senhor e após esse período foi literalmente vomitado, conforme ordem de Deus (1: 17, 2: 1-10).

    Voltando ao tema central, ao chegar em Nínive, pela segunda vez Deus ordenou que Jonas pregasse a mensagem que Ele mesmo o havia dito (3: 1,2). Desta vez o rapaz obedeceu e proclamou “apenas” e simplesmente uma frase: “Ainda quarenta dias e Nínive será subvertida” (3: 4).

    A partir daí uma onda de arrependimento toma conta de Nínive, um peso pelo pecado, um temor do Juízo do Eterno faz com que haja um comportamento jamais visto por aquelas bandas, o povo começou a crer em Deus, desde o menor até o maior, até o rei se arrependeu (3: 5-7) e ordenou um grande jejum, onde até os animais foram incluídos (3: 7-9). Houve grande temor (3:9) e Deus viu que haviam verdadeiramente se convertido dos seus maus caminhos, anulando soberanamente assim Seu juízo sobre aquela geração.

    É assim meus irmãos, quando é da vontade de Deus, quando Ele tem propósito com um povo, basta uma simples frase,  até mesmo sem muito sentido para atingir o coração das pessoas. Às vezes valorizamos excessivamente a hermenêutica e a exegese (que são realmente importantes), mas acabamos nos esquecendo de que quem faz a obra é o Espírito Santo, que Ele age na maioria das vezes na simplicidade (Jesus é um exemplo claro disto) e que o verdadeiro sinal do avivamento é a mudança de caráter das pessoas, é o abandono do pecado, é a nova vida.

    Outra lição que aprendemos: Deus usa quem Ele quer. Ele escolhe com sua soberania e infinita sabedoria e age conforme Sua vontade. Jonas com toda sua simplicidade, seus medos, sua timidez e principalmente com sua resistência ao chamado de Deus, não foi capaz de impedir que o Senhor se compadecesse de Nínive, que Ele alcançasse aquele povo, pois Ele tinha um propósito, e quando Deus quer oferecer salvação , o homem não pode resistir.

    Aí está o verdadeiro avivamento: Frutos de Arrependimento.

    Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão. Lucas 3:8

    Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma.
    Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.
    2 Coríntios 7:9-10

    Uma palavra profética para você!


    Featured image

    Por Thiago Schadeck

    A paz do senhor!

    Existe em nosso país um fenômeno conhecido como “confissão positiva” ou “palavra da fé”, que, resumindo, prega que aquilo que nós dizemos se materializa no mundo espiritual e por conseqüencia, no mundo físico ou material. É dai que surgem expressões como: “eu profetizo”, “eu declaro”, “o Brasil é do Senhor Jesus” entre outras. Ou seja, proferindo “palavras proféticas”, ditamos nosso destino e o destino de nossa família e nação.

    Acho, no mínimo, estranho o Apóstolo Paulo não ter declarado que a Grécia, Roma ou qualquer outra cidade eram do Senhor Jesus, mas insistentemente pregou a Palavra. Pior que não dizer isso, ainda aceitou ser preso, humilhado e morto por causa da pregação do evangelho de Cristo, o que é uma afronta e claro sinal de fracasso para a nossa geração gospel que nasceu pra vencer e pra conquistar.

    O próprio Senhor Jesus não quis atribuir a si o domínio de qualquer cidade, antes disse a Pilatos que o Seu Reino não era desse mundo (João 18:36). Ele sabia que do Pai é a Terra e toda a sua plenitude (Salmos 24:1), portanto Ele governa esse mundo.

    Mas como adoramos uma palavra profética, que sempre nos coloca num patamar de queridinhos do Senhor e traz conforto ao nosso ego, como por exemplo:

    “Você é a menina dos olhos de Deus e quem tocar em você vai se ver com Deus”
    “Ai de quem tocar em você, porque és ungido do Senhor”
    “Deus vai te honrar”

    Mas hoje quero lançar sobre sua vida uma palavra profética, que foi declarada em um sermão profético, pela boca do Rei dos Profetas:

    “Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.” Mateus 24:9-11

    A profecia de Jesus é que seremos odiados, torturados e mortos por causa do Nome dele. Que os falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. Sabe aqueles “profetas” que vivem liberando palavras proféticas aos quatro ventos e nada se cumpre? Pois é, Jesus já nos alertou acerca deles.

    Agora, se essa palavra é dura demais para você e prefere não recebê-la, saiba que pode estar muito equivocado com a sua fé e servindo ao deus errado, não o da Bíblia. Você pode procurar em qualquer lugar da Bíblia que não achará promessas de vida tranquila sobre essa terra.

    Faço um desafio aos adeptos das palavras proféticas: Cite algum versículo em que Jesus ou seus discípulos fazem uso e incentivam a usar as palavras proféticas.

    Que Deus te abençoe!

    Não concorda? Deixe seu comentário. Vamos debater de forma civilizada e pautados pela Bíblia. Isso traz crescimento mutuo.

    Eu não voto em pastores!


    Presid

    Por Thiago Schadeck

    A paz do Senhor!

    Quero deixar bem claro que eu voto em cristãos, desde que ele não utilize o título de Pastor para angariar votos.

    Tenho visto alguns embates acirrados por conta de religião dos políticos. Há um sem número de pastores se candidatando nessas eleições. Desde deputados estaduais ao cargo de presidente da República encontramos algum(a) Pastor(a) Fulano(a) de tal. 
    Acho extremamente importante que os cristãos se envolvam com a política, fazendo sua parte como cidadão, cobrando das autoridades que elas cumpram as promessas feitas enquanto ainda estavam em campanha. Devemos lutar pelo cumprimento de nossos direitos e não dar sossego a políticos corruptos, sejam de qual partido ou religião for. O problema acontece quando o cargo eclesiástico é colocado como qualidade para ser eleito um defensor do povo. Eu, particularmente, não voto em nenhum candidato que se identifique como pastor. 

    Abaixo vou listar alguns motivos. Lembrando que são pessoais e você tem todo o direito do mundo de concordar ou não.

    Não conheço ninguém que a mãe tenha registrado no cartório com o nome de “Pastor”
    Nunca vi ninguém, fora do seu local de trabalho, se apresentando como “Gerente José”, “Padeiro Roberto”, “Dentista Cláudio” e etc. Se não é costumeiro utilizar o cargo (ou profissão) antes do nome quando nos apresentamos, por que raios os Pastores fazem questão de se apresentar como “Pastor Fulano”?
    Há uns 20 anos, ser pastor era uma questão de orgulho – no bom sentido – para qualquer um, porque eram conhecidos como homens honestos, sérios, que ajudavam aos que necessitavam, mas atualmente isso tem mudado tanto, o título ficou tão chinfrinho pra alguns, que na primeira oportunidade se autonomeiam Bispos ou Apóstolos.

    Direta ou indiretamente, faz voto de cabresto
    Prefiro acreditar que seja sem querer, mas quando um pastor se candidata toda a igreja e sua estrutura passa a apoiar o candidato. O membros são coagidos, ainda que de forma velada, a votar em seu líder. A força de influência da igreja deixa de ser usada para trazer pecadores à Cristo e passa a ser usada para trazer votos ao líder.

    Ser pastor não significa ser preparado para exercer um mandato
    Não é porque o cidadão “administra” uma igreja que ele será um bom político. O pastor pode ser um ótimo administrador eclesiástico e um péssimo administrador público. Qualquer que seja o candidato que eu for votar, deve ter pelo menos ensino superior e provar que está preparado.
    Infelizmente muitos Pastores mal sabem gerir os conflitos da própria igreja, tem sua vida financeira totalmente bagunçada, sua casa é a verdadeira casa da mãe Joana. Não administra bem sua casa, vida, família, igreja, como vai administrar um estado ou um país?

    Quem vai cuidar da igreja na ausência dele?
    Entendemos que ser pastor é um chamado que necessita de muita dedicação, tempo, cuidado com os que o Senhor colocou para serem apascentados por ele. Um pastor que deixa a igreja em segundo plano para ser político deve renunciar o título de pastor (ainda nas eleições) e se tornar um político de fato.
    Esse pastor deve abrir mão de todos os auxílios que a igreja lhe dá, seja moradia, salário, carro e etc., visto que ele recebe esses auxílios porque se dedica em tempo integral a obra. 
    Se você, pobre mortal, quiser se candidatar vai ter que sair do seu emprego para fazer a campanha e isso implica em não ter mais qualquer beneficio financeiro.

    Porque cansei de pastores fazendo besteira na política e sujando, ainda mais, o nome da igreja
    Não são poucas as denuncias comprovadas contra a bancada evangélica. Na maioria dos escândalos políticos que acontecem tem pastores ou evangélicos envolvidos.
    Rola até oração da propina, clique aqui e confira.
    Vá no Google e pesquise a vida desses pastores que estão envolvidos com a política e veja a ficha corrida desses cidadãos.

    Creio que haja os bons, porém prefiro não arriscar.

    Fico com a frase de Billy Grahan:
    “Eu não vou deixar de ser embaixador da pátria celestial, para ser simplesmente, presidente dos Estados Unidos”.

    Antes de votar em alguém porque é irmão em Cristo, avalie se você entregaria todas as suas economias nas mãos dele para ele administrar.

    Deus te abençoe

     

    Procura-se Pastores com dom de cura!


     

    Cura

     

    Por Thiago Schadeck

    A paz do Senhor!

    Tenho visto um grande crescimento das “reuniões de fé e milagres” com promessas de que todos aqueles que comparecerem serão curados.
    Pra não dizer que estou exagerando, click aqui e confira quantos banners convidando as pessoas a serem curadas e libertas circulam pela internet.

    Tendo em vista que há tantos pastores com dom de cura e que fazem milagres de deixar qualquer um boquiaberto, como cura de AIDS, paralíticos andando, doentes terminais sendo curados apenas pela oração na peça de roupa entre outras coisas, decidi fazer uma campanha: “Esvaziando os leitos do SUS”.
    Se esses pastores conseguem tais façanhas dentro de seus templos, acredito que podem fazer prodígios idênticos dentro dos hospitais. Ou será que o “deus” (minusculo mesmo) deles só funciona dentro das quatro paredes de suas igrejas?

    Será que esse “deus” só abençoa quem pode colaborar com a manutenção das suas igrejas? Só aqueles que podem colaborar para que o programa de rádio e TV não saiam do ar? Toda e qualquer bênção está atrelada à contribuição financeira e os testemunhos são sempre antes e depois dessa igreja. 

    Homens que dizem não querer roubar a glória de Deus, mas nas faixadas de suas igrejas tem fotos enormes deles, com a promessa de que esse “homem de Deus” vai orar por você e te abençoar. Mandam você vir receber a imposição de mãos dele, porque é através da vida dele que você alcançará sua bênção. Se colocam como intermediários entre o povo sofredor e Deus. São as “Virgens Marias Gospel”. Se o infeliz do fiel não for curado é porque não teve fé, mas em seus convites ouvimos constantemente: “venha pela minha fé, você vai ser curado através da minha fé!”

    Na verdade são charlatões que querem apenas estar em evidência e com isso enriquecer (veja a mudança do saldo bancário desses camaradas), ter poder sobre suas ovelhas e, se conseguir, eleger políticos para se tornarem despachantes de suas igrejas, facilitando alvarás, licenças e verbas.

    Quero deixar bem claro que creio sim em cura divina. Creio com todas as minhas forças que Deus pode ressuscitar um morto, curar um aidético e fazer câncer desaparecer, mas antes disso creio que Deus age quando, como e onde quer. Creio que Deus não “obedece” agenda de igreja e nem cumpre ordem de ninguém. Sendo assim, é impossível alguém determinar a Deus o que Ele deve fazer, porque o Espírito sopra onde quer (João 3:8) e que Deus não se restringe a lugares (João 4:23-24) e principalmente, não recebe instruções de homens (1 coríntios 2:16). 

    Não vejo, em qualquer parte das Escrituras, Jesus ou o próprio Deus marcando horário para curar o povo. Antes, vejo Cristo indo até onde tinham os necessitados e os curando, sem pedir nada em troca – nem gratidão, conforme a passagem dos 10 leprosos (Lucas 17:12-19). E muito diferente desses pastores/ apóstolos/ bispos/ missionários/ semi-deuses fazem, Jesus não mandou que ninguém fizesse propaganda dele. Algumas vezes mandava que se mostrasse ao sacerdote, como no caso dos dez leprosos, em outros, que o curado fosse se mostrar a família (testemunho pessoal) e a outros, simplesmente ordenou que não contasse a ninguém como na cura de um leproso (Mateus 8:4; Marcos 1:44; Lucas 5:14), várias curas entre aqueles que O seguiam (Mateus 12:16), a cura de dois cegos (Mateus 9:30), a ressurreição da filha de Jairo (Marcos 5:43; Lucas 8:56), a cura de um surdo e gago (Marcos 7:36); e a cura de um cego em Betsaida (Marcosc 8:26).

    Então, meu querido pastor com dom de cura, lanço a vocês um desafio: Vá a um hospital lotado do SUS e cure aqueles que estão ali sofrendo. Tem dúvida de que é isso que Jesus Cristo faria? Leia a Bíblia e verá o quão errado tem se comportado!

    Que Deus nos abençoe e que esse país receba um avivamento genuíno. Se tiver interesse, escrevi um post dizendo que creio num avivamento e você pode conferir aqui.

    Fique a vontade para comentar, e você pode SIM DISCORDAR de mim, mas por favor, use a Bíblia para embasar suas idéias.

     

    Que Evangelho é esse?


    Cruz

    Por Thiago Schadeck

    Que Evangelho é esse que tem desprezado a salvação e exaltado os bens dessa terra, que valoriza o ter ao ser, que vocifera que se alguém é pobre ou doente está em maldição, mesmo sabendo que Cristo se fez maldito em nosso lugar (Gálatas 3:13). Para os adeptos desse “novo” Evangelho, a Cruz de Cristo é apenas mais um acessório mistico, que se bem usado é um amuleto potente, tal e qual os lenços, as canetas ungidas, os copos d’água em cima do rádio/TV para receber a oração do “homem de Deus”. 

    Que evangelho é esse que faz dos cantores grandes artistas e paga altíssimos cachês travestidos de ofertas. Se não cumprir as exigências, que não são poucas, desses astros, eles simplesmente não aparecem. Que igrejas são essas que enforcam seus orçamentos e esfolam seus membros para trazer um mercenário desses se dizendo adorador. Que Evangelho é esse que cobra entrada para as pessoas entrarem na igreja e adorar a Deus com o “levita” famoso e os fãs além de pagar, esperam por horas para garantir uma foto e um autógrafo.

    Que Evangelho é esse que pastores usam de poder para calar a boca dos membros, que lançam mão do “não toqueis nos meus ungidos” a cada vez que é questionado. Pastores esses que não tem qualquer abertura para o diálogo e comunhão com seus membros pelo simples fato de ter medo de perceberem que ele é uma pessoa normal que acerta e erra e vez por outra peca. Pastores que usam a Bíblia para manipular a vida das ovelhas e tê-las sempre debaixo de seu cajado – no pior sentido possível. Deixo claro que devemos honrar e respeitar nossos pastores, mas antes devemos avaliar se ele é digno de ser imitado, seguindo a orientação de Hebreus 13:7 e 17.

    Que Evangelho é esse que vive à margem da sociedade e não faz qualquer diferença na vida daqueles que nos cercam. Que os “evangélicos” se igualam aos “do mundo” e cometem toda espécie de barbárie que os que não entregaram a vida a Cristo. Mentem, roubam, puxam tapetes, brigam, caluniam, traem e tudo mais que não presta, para tirar vantagem e dizer que Deus o abençoou. Na verdade o Diabo que tem lhe guiado! Os verdadeiros filhos de Deus estão sendo regenerados e a cada dia lutam para ser novas criaturas (2 Coríntios 5:17). O sal que não tempera não faz diferença e só serve pra ser pisado pelos homens (Marcos 9:50)

    Que Evangelho é esse que precisa de atrativos para alcançar as pessoas, então utiliza-se de baladas, festas juninas, MMA, feijoadas com pagode e tudo mais que o mundo puder oferecer à Igreja e não o contrário. A vantagem é que fazemos tudo isso e colocamos o sobrenome de “Gospel”, assim ficamos isentos às críticas. Para atrair os jovens agimos como verdadeiros retardados, tiramos foto cheirando a Bíblia como se fosse cocaína e alegamos ser “loucos por Jesus”, mas na prática não cometemos a “loucura” de pregar de graça e sem anúncios. Nos vestimos como “emos” para não aparentarmos a idade e alcançar os jovens que não querem compromisso com Igreja. Falamos em gírias como se toda a Igreja fosse capaz de compreender – a contextualização é válida, desde que não ofenda ninguém, inclusive Cristo – porque não posso parecer um “mané”, pois os jovens não querem ser quadrados como os crentes.

    Que Evangelho é esse que atrela o agir de Deus com contribuições financeiras, onde quanto mais você semeia no MEU ministério, mais Deus te dá. Que coloca Deus como um empregado louco por uma gorjeta. Um Evangelho que o dízimo perdoa pecados e amarra demônios, tomando o lugar do sangue de Jesus. Chegam a sandice de dizer que o único demônio que não pode ser repreendido pelo nome de Jesus é o devorador, porque esse só sai mediante o pagamento – exatamente, PAGAMENTO – do dízimo. 

    Que Evangelho é esse que traz as pessoas à Igreja porque lá tem um “homem ou mulher de Deus” que revela até o RG, que derruba pessoas com sopro ou paletó, que cura apenas com um toque, que faz cirurgia espiritual. Pastores que em uma hora do que deveria ser uma pregação lê, quando lê, um versículo e no restante do tempo fala de como Deus o usa, como tem poder para detectar, amarrar, entrevistar e expulsar demônios. O nome do diabo é doce na boca desses “pregadores”. Ao invés de anunciarem a grandeza do nosso Deus, preferem falar da força que o Diabo tem sobre a vida daqueles que ainda não receberam sua oração forte.

    Que Evangelho é esse que constrói mega-templos, “cidades”, templo de Salomão pelo simples luxo de dizer que é o maior templo do Brasil e quiçá do Mundo. Templos que custam uma verdadeira fortuna para serem construídos e fortunas não tão menores para manutenção da estrutura que não serve aos membros. Se quiser construir esses templos faraônicos, que tenha espaço para alfabetização, cursos profissionalizantes como informática e inglês. Não, o lugar é santo e não podemos misturar o santo com o profano.

    Esse, certamente, é o outro Evangelho que Paulo alertou ao povo de Gálatas, que se desviou rapidamente do que o Apostolo dos Gentios havia penado para lhes ensinar. O nosso coração é como o do povo da Galácia, que tende sempre a procurar o nosso bem estar e ajustar a Bíblia aos nossos desejos mais espúrios e termos a consciência “tranquila”.

    Que Deus nos abençoe e nos dê forças para lutarmos pela Igreja e pelo Evangelho de Cristo. E para resumir, fico com a definição que o Apostolo Paulo deu ao Evangelho em I Coríntios 1:16

    Não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego.

     

    Templo de Salomão – Uma afronta a Deus


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    Por Thiago Schadeck

    O dia 31 de julho de 2014 pode ficar marcado na história como o dia da celebração da maior apostasia da história. O “bispo” da “Igreja” Universal, Edir Macedo irá inaugurar a réplica do templo de Salomão.
    É isso mesmo, construíram o templo de Jerusalém aqui no Brasil, em São Paulo, no bairro do Brás.
    Esse templo é uma afronta a Deus por vários motivos, entre eles o que Deus não mandou construí-lo, ele surgiu de uma influência demoníaca em um coração ganancioso e megalomaníaco. Sei que vão dizer que estou errado, então vou dar bases bíblicas e quem quiser que aceite.

    Em Marcos 13:12 Jesus decretou a destruição do templo, logo não era mais da vontade de Deus que aquele templo existisse.

    Quando Jesus morreu, o véu do templo se rasgou de alto a baixo, acabando com o santo dos santos e a presença de Deus ficou acessível a todos (Mateus 27:51)

    E Jesus disse com todas as letras que não era necessário ir ao templo para adorar a Deus, mas que deveriamos ser verdadeiros adoradores. (João 4:23-24)

    O dinheiro que foi gasto pra fazer essa blasfêmia daria pra ter feito muito pelo evangelho, se a Universal fosse uma igreja evangélica. Mas o que esperar de uma “igeja” que tem um canal de TV e não prega o evangelho, mas usa o espaço pra fazer propaganda da denominação. Que usa esse espaço pra exibir mulheres nuas e sexo implícito na “Fazenda”?

    Infelizmente essa é a situação da Igreja evangélica brasileira, fazendo loucuras em nome de um deus extravagante. E tem muitas denominações aplaudindo o Macedo acando que isso vai converter o Brasil. Sabe de nada, inocente!

    Resumindo,  é o que diz em Apocalipse: 2. 9. Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém sã o sinagoga de Satanás.

    Que Deus tenha misericórdia de nós!

    As técnicas mercadológicas do neopentecostalismo


    Por Thomas Magnum
    O objetivo de desenvolver pesquisa e denúncia do movimento neopentecostal, não é de invalidar a sinceridade de pessoas que, religiosamente procuram nas igrejas, respostas para seus problemas existenciais, mas de alertar os males espirituais, sociais e familiares que tal pensamento religioso produz. É válido dizer também que sinceridade não é critério de veracidade, uma pessoa pode ser sincera, mas, estar no erro.
     
    Já fizemos uma análise do Sincretismo Neopentecostal, agora iremos pensar sobre seu interesse econômico e comercial. O mercado da fé tem sido sem sombra de dúvida um dos campos mais rentáveis no comércio moderno, movimentando milhões, tanto na frequência dos fiéis as suas igrejas ou na indústria cultural evangélica. Por isso iremos fazer uma análise comparativa com o mercantilismo e o atual pensamento comercial no campo do marketing. Então veremos que a mensagem e abordagem do neopentecostalismo são baseadas em técnicas e conceitos a muito utilizados no campo comercial e publicitário. 
     
    O mercantilismo ocorreu basicamente do século XVII até o século XVIII, estava ligado ao processo de monarquias nacionais do capitalismo comercial a serviço do estado moderno. O desenvolvimento de uma política econômica no mercantilismo tornou-se indispensável para a formação de uma monarquia absolutista. Esse avançar do mercantilismo se deu através das navegações dos povos europeus. A grande busca por metais era desenfreada e portadora de poder para negociações. Os espanhóis foram muito importantes nesse período, também pelo fato dos países ibéricos deterem grande parte dos metais da época. A balança comercial foi estabelecida pelos europeus para padronizar e dar um eixo ao negócio. Claro que os reis eram os maiores beneficiados com isso, visto sua preocupação em preservação e aumento da riqueza do reino. 
     
    A Negociata da Fé
     
    Ao darmos um passo atrás na história no século XVI, veremos a insatisfação de muitos religiosos com o aparato mercadológico da igreja papal, sobe a égide de Leão X. O monge agostiniano Martinho Lutero discordou e veementemente denunciou a salvação por obras e as heresias e manipulações econômicas e comerciais da igreja. Na dieta de Worms lemos:

     

    Concordas com o conteúdo ali escrito ou quer se retratar. Lutero, ressabido, pediu um tempo para responder. Foi-lhe concedido prazo de 24 horas. No outro dia, Lutero respondeu: “A menos que possa ser refutado e convencido pelo testemunho da Escritura e por claros argumentos (visto que não creio no papa, nem nos concílios; é evidente que todos eles frequentemente erram e se contradizem); estou conquistado pela Santa Escritura citada por mim, minha consciência está cativa à Palavra de Deus: não posso e não me retratarei, pois é inseguro e perigoso fazer algo contra a consciência. Esta é a minha posição. Não posso agir de outra maneira. Que Deus me ajude. Amém!”.

     

    Será que vivemos dias diferentes hoje? As descabidas conquistas mercantilistas continuam por aí atrás do ouro. Muitos já esqueceram como o Bispo Macedo comprou a Record? Muitos não querem ver a barganha em nome de Deus, da mesma forma que era feito no século XVI. Porque será que o culto a personalidade não tem sido refutado? O comércio da fé justificado por líderes que se dizem cristãos. Cantores publicanos, nicolaítas, adeptos de Balaão. Talvez você esteja dizendo, mas essa palavra é muito ofensiva! Faço minhas as palavras de John MacArthur: Nunca suavize o evangelho. Se a verdade ofende, então deixe que ofenda. As pessoas passam toda a sua vida ofendendo a Deus; deixe que se ofendam por um momento. Deus não divide sua glória, “a minha glória não a darei a outrem”. Isaías 48.11
    Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor.” – Jeremias 23.1
    Filho do homem profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?” – Ezequiel 34.2
    A contínua sede de poder por parte de pastores que negociam a fé, que manipulam as ovelhas, que abusam espiritualmente delas e em alguns casos até fisicamente. Esse mercantilismo que guerreia através de técnicas de marketing, não para o crescimento do reino, mas para a construção de um império particular. Os escândalos continuam a aparecer, pastores milionários, lavagem de dinheiro, investimentos com o dinheiro da igreja, paraísos fiscais e por aí vai. Ao elaborar uma campanha de marketing temos alguns pontos que quero considerar.
     
    O Marketing
    Façamos algumas elucidações sobre estratégias de venda.
    • Geomarketing – É o composto do marketing, a forma que o mercado se organiza num espaço físico, analisando as variáveis.
    • Marketing direto – É uma forma de personalização de atendimento e produto.
    • Marketing concentrado – Busca obter resultados em determinado mercado. A empresa visa dominar o mercado.
    • Marketing cultural – Visa agregar valor para a imagem da empresa.
    • Marketing de massa – Tem o objetivo e atingir todos os consumidores de maneira única.
    Poderíamos aumentar a lista, mas, é suficiente. Temos agora essa visão mapeada de algumas estratégias de marketing, podemos com isso compreender como o neopentecostalismo utiliza-se dessas ferramentas. Por isso, os veículos de comunicação de massa têm sido tão explorados por grupos neopentecostais.
    Vemos que a antiga sede mercantilista ainda transparece no mercado comercial hoje, essa contemporaneidade é vital para a sustentação do comércio. Essa negociação está presente desavergonhadamente nas igrejas neopentecostais, que em seu sincretismo e paganismo tem prestado seu culto não ao verdadeiro Deus, mas, a Mamom. Desavergonhadamente manipulam e alimentam suas contas bancárias com a renda dos fiéis. Em uma reunião de uma igreja dessas, temos o momento de que parece um leilão. Quem pode dar R$ 1.000,00? Quem pode dar 500? 250? 100? Se você só tem a passagem do ônibus dê ao Senhor, ele te restituirá. Parece brincadeira, mas é verdade.
    Outro caso muito conhecido são as campanhas, quem já viu uma campanha dessas sem contribuição financeira? E se coloca sobre o fiel o fardo da maldição se não for dizimista fiel, se não participar das campanhas, se não for associado, não será abençoado, R.R Soares geralmente diz em seus programas, “Se Deus não tocou em seu coração não seja associado”, perceba a manipulação psicológica. O que lemos nas Escrituras sobre dízimo e ofertas é baseado na disposição voluntária do crente, não por uma imposição legalista e charlatã. Em quantas igrejas neopentecostais se tem registro do rol de membros? Nenhuma, porque o público é volátil, em quantas tem seções administrativas ou assembleia de membros para dar aos membros transparência das receitas e despesas do mês? Nenhuma.
    Como vemos o negócio da fé é muito bom para tais lobos. Aproveitando-se da fachada de instituição religiosa, ganham seus montantes em nome da fé. O nome que damos para isso é simonia. O termo vem do episódio em Atos 8.18 que Simão o mago ofereceu dinheiro aos Apóstolos para comprar o poder de Deus. Ninguém pode manipular Deus, nem comprar com obras ou somas de dinheiro, ofertas, campanhas ou dízimos o seu agir.
    Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, dessa tua iniquidade, e ora a Deus, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração; Pois vejo que estás em fel de amargura, e em laço de iniquidade.” – Atos 8.20-23
     
    O Fator Econômico
    Qualquer estudo introdutório de economia levará o leitor ao estudo de oferta e demanda. Podemos identificar isso facilmente nos arraiais neopentecostais. Os pregadores da fé tem o produto (discurso motivacional ou dualista), e a busca por isso na religiosidade sincrética brasileira desenvolve a demanda nesse contexto de fé mística e cega. Ao usar aqui o termo  empregamos como crença e não como a fé bíblica que é um dom de Deus. O querer que o fiel prospere é devido aos interesses mercadológicos da empresa, quanto mais o adepto ganha, mais ele contribui e participa de outras campanhas, ou seja, a filosofia é puramente pragmática. Se funcionar então está certo.
    O maior problema do engano de muitos crentes seduzidos pela astúcia de Satanás no movimento da fé é a falta de exame da Palavra de Deus, os fiéis não leem a Bíblia (Isaias 34.16), não meditam nela (Salmos 1.2) e não examinam (João 5.39). A questão não é Sola Scriptura, mas também Tota Scriptura, porque o movimento neopentecostal usa a Bíblia, indevidamente, mas usa. A questão é Somente a Bíblia e Totalmente a Bíblia.
    Pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos.” – I Timóteo 6.10
    ***
    Divulgação: Bereianos

    Sansão entrevista Silas Malafaia


    Como sei que tem pessoas que não entendem ironias, essa conversa NUNCA existiu.

    Na minha imaginação fértil – ou não – Sansão, um dos grandes personagens bíblicos apresenta um talk-show e recebe o nosso grande tele-pastor Silas Malafaia para uma conversa.

    Vejamos como foi essa conversa:

    Sansão: Está no ar mais um Sansão Talk Show – a força da comunicação! Hoje estamos recebendo o grande pastor Silas Malafaia. Tudo bem com você, meu amigo Malafaia?

    Malafaia: Bem, correndo muito para dar conta de todos meus projetos.

    Sansão: Muito bom, ouvi dizer que você está no ar na televisão brasileira há mais de 30 anos. Nos anos 80 e 90 você chegou a ser uma referência em pregação sem medo de dizer o que deve ser dito.

    Malafaia: Sim, estou há mais de 30 anos no ar, mas tive que mudar um pouco minha pregação, pois percebi que não alcançaria lugares mais altos se continuasse pregando contra o erro.

    Sansão: Entendi. Mas me diga como isso aconteceu?

    Malafaia: Eu sempre fui subordinado ao meu sogro, que era o pastor presidente da minha igreja e por isso não podia fazer as mudanças que eu queria. Mas quando ele morreu eu assumi a presidência da denominação e fiz alguns ajustes no que eu achava que era necessário.

    Sansão: Que história interessante. Diga mais a respeito dessas mudanças. Estou curioso!

    Malafaia: Bom, tive que começar a mudar aos poucos, para que o povo viesse comigo para onde quero conduzi-los. Logo que assumi a presidência da Assembléia de Deus da Penha, mudei o nome para Assembléia de Deus Vitória em Cristo, que é o nome do meu ministério. Na época aleguei que teríamos de mudar o nome para poder expandir, afinal de contas, AD Penha é um negócio muito regional. Tem bairros chamados Penha em vários lugares e isso poderia confundir o povo. Eles tem que saber onde encontrar a igreja do Pastor Malafaia.

    Sansão: Ah, mudar o nome da denominação não é algo que deva se causar tanto alarde, por que raios você se tornou tão criticado aqui no Brasil?

    Malafaia: Na verdade, Sansão, só sou criticado por meia dúzia de blogueiros filhos do diabo que ficam me perseguindo. Tudo começou em 2009 quando trouxe o grande Doutor Morris Cerullo, que alias você precisa conhecer, Salomão é um ignorante perto dele, para lançar uma bíblia de estudos, a Bíblia de Estudo da Batalha Espiritual e Vitória Financeira. Ele teve uma grande participação em meus programas e lançou um desafio: Quem semeasse R$ 900,00 no meu ministério receberia a vitória financeira dos últimos dias, porque convenhamos, o derramamento do Espírito Santo que Joel profetizou não enche barriga e nem paga hotel 5 estrelas para a família. Desde então peguei gosto pela teologia da prosperidade e fico revesando os grandes teólogos americanos em meu programa: Morris Cerullo, Mike Murdok e o Myles Munroe. Cada vez que um deles aparece, temos uma pregação poderosa, recheadas de misticismo, crendices e principalmente de teologia da prosperidade. Desafiamos as pessoas financeiramente – por exemplo, doar o valor de um aluguel para conseguir a casa própria e temos bons frutos sempre!

    Sansão: Então as coisas que Deus manda vocês profetizarem acontecem. As pessoas alcançam aquilo que é prometido?

    Malafaia: Então, na verdade não. Mas isso não é um problema nosso. Se a pessoa deu o dinheiro, mas não teve fé para receber a bênção a culpa é dela. Não posso devolver o dinheiro, afinal ele já foi investido. Você acha, Sansão, que é barato manter um programa semanal no ar? Manter um avião para cruzar esse Brasil? Tenho muitos gastos, pois o povo não pode me ver passando dificuldades, sou um exemplo para eles!

    Sansão: Mas não tinha uma pregação sua nos anos 90 em que você criticava duramente a teologia da prosperidade, chegando a  chamá-la de “besteirol americano”? O que te levou a mudar de opinião?

    Malafaia: Meu camarada, to vendo que você ta cupixado com esse blogueiros demoníacos. Não sei se você assistiu o grande doutor Mike Murdok falando no meu programa sobre o que acontece com quem discorda de um homem de Deus, se não assistiu, não perca tempo. Mas como você é meu amigo, vou te dar uma explicação. Quando Deus criou Adão e Eva, Ele os criou para dominar tudo, serem cabeças, prosperarem, mas com o passar do tempo os crentes se contentaram com a miséria e se apegaram muito ao pouco dinheiro. O que esses teólogos americanos e eu estamos fazendo é ensinar esse povo mesquinho a prosperar e quem sabe um dia chegam ao nosso patamar.

    Sansão: Mas é só contra a teologia da prosperidade que você pregava contra e agora prega a favor né?

    Malafaia: Rapaz, tu é malandro mesmo hein, ta me enrolando só pra eu falar do G12! É, eu preguei uma vez metendo o pau no G12, porque não concordava com esse negócio de células, isso foi uma revelação regional. Mas como minha vida tem tomado alguns rumos diferentes que os que eu tinha nos anos 90, me aproximei muito do René Terra Nova e da Valnice Milhomens, preguei em eventos deles, preguei na Bola de Neve, que era uma igreja que eu vivia mandando indireta, hoje eu aceito o ministério apostólico. Esses americanos me abriram muito a mente para começar a ver parcerias com esses líderes que eu ia contra e isso me ajudou a crescer muito. O apoio deles me ajuda a ficar famoso e assim ganho credibilidade para conquistar meus projetos.

    Sansão: Você também tem se envolvido muito com política né? Fiquei sabendo que você apoia um presidente evangélico, que orou pelo senador Lindemberg na sua igreja, fica levando muitos políticos à sua Marcha para Jesus e pede voto para eles. Isso é verdade?

    Malafaia: Sim, tudo isso é verdade. Eu tenho descoberto que quanto mais o povo evangélico assume o poder, menos espaço o Diabo vai ter para agir em nosso país. Por exemplo, estão tentando acabar com a família, querendo instituir o casamento gay e isso a igreja não pode aceitar! Eu luto mesmo, meus programas passaram a ter 70% do tempo falando contra os gays, 15% de pregação e 15% vendendo meus produtos – preciso garantir o leite das crianças.

    Sansão: Interessante ver que essa mudança vem ocorrendo depois que você raspou o seu bigode.

    Malafaia: É, eu raspei o bigode e parece que Deus começou a me dar uma nova revelação, comecei a prosperar, meu ministério cresceu, tenho milhares de pessoas dispostas a lutar por mim, e pode ter certeza que elas vão aparecer nos comentários. Eles sabem me defender com unhas e dentes, mas não sabem usar a bíblia para isso, porque para eles minha palavra vale mais que a bíblia.

    Sansão: A nossa história é muito parecida, eu tinha um voto com o Senhor de não cortar o cabelo e esse voto fazia de mim o homem mais forte do mundo em minha época, mas me envolvi com a Dalila, uma mulher linda que me fez enxergar novos horizontes, tivemos uma linda história de amor, até eu descobrir que ela havia me feito dormir para cortar meu cabelo. Acordei fraco, preso e humilhado pelo povo que era nosso inimigo. Vejo que a sua força estava no bigode, a mulher no seu caso é o dinheiro, a sua Dalila é essa maldita teologia da prosperidade que tem te feito dormir um sono gostoso, mas que não é o sono do justo. Ela amorteceu o que você tinha de melhor: a coragem de pregar a verdade e agora te dominam para fazer a vontade deles.
    É normal, quando estamos apaixonados (no seu caso pelas riquezas), ficarmos valentes para defendermos nossa amada, afinal, a paixão nos cega e seus defeitos ficam ocultos à nossas vistas.
    Espero, de coração, que você volte a pregar aquele evangelho simples, que se arrependa de sua arrogância e das heresias que tem permitido ser dissiminadas através de seus programas e congressos. Se hoje te pedirem a alma o que você vai oferecer? Viagem para hotel 4 estrelas e carro blindado na Alemanha não garantem a sua salvação. Volte aos caminhos do Senhor, porque hoje, você não passa de um desviado influenciando outras pessoas a se desviarem.

    Malafaia: Bom, acho melhor ficarmos por aqui, porque se eu não tivesse meus méritos, não estaria há tanto tempo na TV apresentando um programa com uma audiência tão boa!

    Nota do editor: Não quero aqui ofender ao Silas Malafaia, minha intenção é exclusivamente mostrar de uma forma bem humorada como ele se desviou da pregação que o fez ser uma referencia cristã – inclusive para mim – nos anos 80 e 90. Antes de você comentar me xingando, faça uma análise da pregação dele nos últimos anos, veja se tem base bíblica para prometer o que vem prometendo e tire suas conclusões. Fico muito triste em ver que um homem com tanto potencial para pregar o evangelho se corrompeu de uma forma tão danosa, a ponto de seu passado e presente serem tão diferentes, de ter mudado tanto, para pior. Pode descordar de mim a vontade, mas tenha respeito.
    Se não acredita que ele mudou, assista esse vídeo. Nada mais é que ele contra ele mesmo!

    Fique na paz do Senhor.
    Thiago Schadeck

    Fui ao Encontro! Foi Tremendo… Engano!


    O que é o G12

    É preciso que, antes que entremos nos meandros desta “nova visão”, venhamos a nos deter a tarefa de refletir sobre este questionamento: o que é o G12?
    Seus defensores se apressam em esclarecer que o G12 é, além de um método, uma tentativa de retorno ao cristianismo primitivo. Rejeitam a idéia de que a visão seja uma “nova doutrina” e fogem de questionamentos mais aprofundados que coloquem em dúvida os seus conceitos.
    Passei a conhecer o G12 a cerca de dois anos quando fui um dos primeiros membros da minha igreja a ser convidado para o Encontro. De início, me senti muito feliz, pois notava naqueles que já haviam participado deste retiro uma mudança de comportamento visível a olho nu, mudança esta que infelizmente não se confirmou e que mais tarde ficou evidenciada como apenas um momento de empolgação, aonde as emoções vieram à tona.O Encontro
    O Encontro começou para nós com o chamado “pré-encontro”, uma série de longas palestras onde se repassavam os princípios básicos da fé cristã: O Plano de Salvação, Justificação, Santificação, etc. Até aí tudo bem, afinal nada melhor do que estudar novamente estes princípios, uma vez que muitos cristãos dos nossos dias não são íntimos de nenhum deles.
    Partimos então para o retiro que aconteceu em Pojuca-BA, próximo a Salvador. É importante frisar que todo o trabalho de preparação psicológica começou com um misterioso segredo sobre onde se daria o Encontro e o que lá iria acontecer, na minha mente e creio nas dos demais participantes esperávamos mais um retiro com momentos de estudo da Palavra e também de lazer. Qual não foi a nossa surpresa, fomos recebidos com as ordens de silêncio absoluto e total obediência aos “encontristas” (irmãos que trabalharam no retiro).
    Fomos levados à primeira palestra que tinha como tema “Peniel”, palavra hebraica que significa face a face com Deus. Depois de ouvirmos da importância do encontro com o Senhor, nos foi ordenado ir nos espalhar pela área do local do encontro. Fomos orientados a, individualmente, orarmos e confessarmos a Deus as nossas falhas conversando em voz audível somente a nós mesmos.
    Este momento me lembrou um congresso que fiz quando ainda era católico carismático e nos dias posteriores notei que as semelhanças eram muitas.
    Durante as palestras ouvíamos ao fundo a música “Tu Mirada” de Marcos Witt, música esta que seria tocada repetidamente durante todo o retiro. A música criava um ambiente propício para o que aconteceria mais tarde.
    Fomos dormir muito tarde com a obrigação de acordarmos muito cedo, o silêncio continuava a imperar. É bom lembrar que esta cobrança começou a provocar em todos nós sentimentos de repulsa e revolta, sendo que algumas pessoas até chegaram a desejar voltar para casa.
    No dia seguinte recomeçaram as palestras, algumas até muito boas! Porém, a partir de então surgiram as ministrações de conteúdo duvidoso: maldição hereditáriacura interior, etc.
    Logo mais falarei sobre maldição hereditária, uma das maiores ênfases da visão, algo para eles imprescindível. Agora quero me referir ao momento de cura interior (muito semelhante à Renovação Carismática Católica). Depois de uma ministração, fomos orientados a nos acomodar ou sentados ou deitados e a fazermos um mergulho no nosso passado numa espécie de processo regressivo.
    Nos foi dito que deveríamos pensar no encontro do espermatozóide do nosso pai com o óvulo da nossa mãe e depois lembrarmos da nossa infância e adolescência e os momentos em que ofendemos ou pecamos contra alguma pessoa e a pedirmos perdão a Deus por isto.
    Só uma observação: ora, se devemos lembrar do nosso espermatozóide teremos que recorrer a uma doutrina espírita, a da pré-existência do espírito, algo que afronta a Bíblia que nos ensina que somos gerados no ventre materno em corpo, alma e espírito.
    Onde está a afronta? No fato de que se lembrarmo-nos do espermatozóide, estaremos nos vendo antes mesmo de sermos formados quando o nosso espírito ainda não existia.
    Depois disto deveríamos colocar num papel os nosso pecados contra Deus e seguirmos juntos para um espaço ermo e escuro onde nos reunimos em um grande círculo com uma fogueira no centro. Após este momento de “ministração” e oração, desce por um fio amarrado a uma árvore uma chama que ascende a fogueira onde jogaríamos o papel com os nossos pecados e finalmente o “diabo não teria mais do que nos acusar”. Para quem não sabe, esta é uma prática da filosofia oriental Sei-Cho-Noe em suas reuniões.
    Ao voltarmos para ao local das palestras, sentido-nos “livres”, encontramos um ambiente totalmente diferente. Em vez de uma música suave e introspectiva, tocava-se “Eu Quero é Deus”. A euforia era total entre todos, nossas emoções estavam à flor da pele e comemorávamos como numa conquista de copa do mundo: pulos, abraços, risos e lágrimas de alegria. Afinal, estávamos “limpos e livres”.
    No último dia as exigências já não eram tantas e assistimos a uma palestra onde nos foi passado o modelo de células do G12. Depois fomos orientados a deitarmos e a fecharmos os nossos olhos, sob pena de que, se fizéssemos o contrário, seríamos considerados desobedientes. Colocavam algo ao nosso lado e falavam até o momento em que nos foi liberado abrir os lhos. Do nosso lado se encontravam um pacote com fotos e correspondências de nossas esposas e familiares. Poucos conseguiram conter a emoção. Pronto! o encontro teria sido tremendo!!! e nada mais que isso poderia ser dito após o nosso retorno.
    Confesso que não me lembro de todos os detalhes e preferi não expor outras coisas que considero de menos importância.
    Nota-se claramente o forte apelo emocional do encontro, desde a sua preparação, o seu segredo, a sua chegada com o forte sentimento de opressão que viria mais tarde a contrastar com a sensação de liberdade.
    Tudo preparado nos mínimos detalhes para uma manipulação emocional e psicológica que viria a parecer algo espiritual, impressão que muitos têm e por isso eles fazem declarações emocionadas, tipo: “finalmente conheci a Jesus”, “agora eu realmente me converti”.
    A música, o ambiente cheio de recomendações de silêncio, as palestras emotivas, o momento da cruz (ficávamos de braços abertos, olhos fechados, e visualizando a crucificação de Cristo), o correio e no meio disto tudo, o ensino de um método que parece a única solução para a igreja, o único viável, bíblico e cristão.

    Maldição Hereditária
    Os defensores desta “doutrina” que não é nova, pois surgiu e foi abominada nos Estados Unidos há muito tempo, se baseiam em alguns textos isolados do Antigo Testamento.
    Aprendi muito cedo em minha vida cristã que “texto fora do contexto é pretexto para heresia” e por isso me detive a estudar sobre a viabilidade da hereditariedade da maldição.
    Em primeiro lugar devemos nos deter a conceituar corretamente maldição. Nos povos do A.T. a maldição era vista como um agouro, uma praga geralmente usada por pessoas de menor posição social como defesa ou revide contra pessoas mais poderosas econômica ou politicamente.
    Muitos hoje vêm maldição como uma entidade de vida própria capaz de se retransmitir de uma para outra geração como um ser poderoso que aprisiona e determina a vida de quem a recebe.
    Dentro do contexto bíblico a definição que me parece mais viável é a que li num dicionário teológico: “A maldição é a sansão da Lei Divina”. Portanto, a maldição surge como a sentença ou punição para quem infringe algum aspecto da Lei.
    O texto de Êxodo 20:5 diz o seguinte“Não te encurvarás a elas nem as servirás; pois eu, o Senhor sou Deus zeloso, que visito a maldição dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam”. Êxodo 20.5Fiz questão de sublinhar a frase acima, pois dá ênfase à sobre quem recai a maldição. O texto se refere ao pecado da idolatria e aqueles que deixam de adorar o Deus verdadeiro para se curvarem diante de imagens. Não vejo como enquadrar esta punição a um cristão, pois não consigo compreender a existência de um cristão que odeie ao Senhor e que, sendo cristão verdadeiro, se curve diante de ídolos.

    Quero deixar bem claro que não questiono a existência de maldição sobre os ímpios (PV 3:33), a própria condição de ímpio é por si só maldita. Porém, para se conceber a existência da maldição sobre os crentes é preciso má fé e um espírito que deve ser provado como manda a Bíblia.
    A Palavra de Deus enfatiza a responsabilidade individual. O texto completo de Ezequiel 18 mostra esta realidade com clareza. A história de um pai justo que gera um filho injusto com práticas equivalentes a feitiçaria, idolatria e adultério, mas que gera um filho justo que por sua decisão própria pelo caminho correto não sofre as conseqüências dos pecados do pai.
    Frise-se o versículo 20 de Ezequiel 18:

    “A alma que pecar, essa morrerá. O filho não levará a maldade do pai, nem o pai a maldade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele”
    . Ezequiel 18.20Sabendo que a maldição resulta de uma infração a Lei de Deus e que somos falíveis, como nos livramos dela? O texto de Gálatas 3:13 responde

    “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, pois está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”
    . Gálatas 3.13Entregando-me a Jesus sou absolvido das sanções da Lei, nenhuma condenação há para mim (Rm 8:1).

    O próprio Senhor Jesus tratou de desfazer este pensamento no meio dos seus discípulos, basta ler com atenção ao relato de João 9: 1-3 e se chegará a este entendimento.A Realidade Atual
    A prática de “quebra de maldição” é apenas mais uma das práticas místicas do G12, aliás o misticismo é algo muito presente nas igrejas da “Visão” e surge como fórmula para os líderes manterem a submissão dos seus rebanhos. Pude comprovar isto na igreja da qual fiz parte quando algumas irmãs foram orientadas a colocarem fitas adesivas na boca como “ato profético” contra a maledicência. Em outra igreja da nossa região, irmãos e irmãs rasparam a cabeça como forma de “batalha espiritual” contra aqueles que fazem o mesmo em centros do baixo espiritismo.
    Há um visível sectarismo nestas denominações onde aqueles que não aceitam o G12 são quase que enxotados para fora, como foi o meu caso. Meu antigo pastor disse-me que seria mais sincero que eu saísse da igreja do que continuar nela sem aceitar a visão.
    Afora isto tudo, há o ensino do perdão a Deus. Mesmo que em muitos livros, os líderes da visão tenham se apressado em cobrir esta orientação com líquido corretivo, este ensino continua a ser proferido. Tive um dos momentos de maior tristeza quando depois de um dos últimos encontros, uma irmã subiu ao púlpito para testemunhar as “bênçãos” recebidas e disse que a principal delas foi o fato de ter “aprendido a perdoar a Deus”.
    Como um Deus soberano e infalível pode precisar do perdão de pecadores? A justificativa dada por eles para este ensino é a de que muitas pessoas não aceitam a perda de entes queridos e ficam magoadas com o Senhor.
    Ora, não seria o mais certo ensinar a estas pessoas sobre a necessidade de se reconhecer a soberania de Deus em vez de se criar um doutrina baseada em experiência particulares? Afinal,“Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa”. Nm 23:19As igrejas têm se divido, irmãos e até famílias têm sido separadas. Difícil imaginar algo que venha do Pai e promova separação, se o ensino de Jesus sempre foi o da unidade.

    Os que defendem o G12 apregoam que este método faz a igreja crescer, mas é necessário lembrar que uma igreja não deve crescer apenas numericamente pois o verdadeiro crescimento requer compromisso com a Palavra, vida de santidade, tudo baseado no Evangelho.
    O crescimento numérico de uma igreja não deve ser o referencial para dizermos se ela é genuinamente evangélica, pois se assim o fosse teríamos que reconhecer os mórmons, as testemunhas de Jeová, o catolicismo, a renovação carismática católica e outras seitas como movimentos evangélicos.Para Pensar
    Por que muitos homens experientes caíram? Não sei exatamente a resposta, porém o que salta aos olhos é que aqueles que tinham a presunção, a má ambição e o desejo de serem conhecidos como “grandes líderes” foram presas fáceis para esta armadilha.
    Soa muito bem aos ouvidos de certos líderes o reconhecimento humano expressado em títulos como “pastor de multidões”, “apóstolo de grandes igrejas”, etc.
    Pode-se dizer que estes líderes são até bem intencionados na falsa tese de que “os fins justificam os meios”. Porém, como dizem por aí: “de bem intencionados, o inferno está cheio”.
    Para um cristão verdadeiro um objetivo só é justo se os meios para atingi-lo forem justos e transparentes. Não me parece correto prometer um avivamento e promover manipulação emocional e psicológica, prometer um “Encontro com Deus” e entregar um encontro com Freud.
    Em nenhum momento me contraponho ao método bíblico (Atos dos Apóstolos 20:20) de igreja em células, algo que surgiu na Coréia e que se comprova na prática um excelente método de crescimento sadio da igreja. Mas é bom frisar que este modelo surgido primeiramente na Ásia nada pouco tem haver com o G12, um conjunto de falsas doutrinas adicionadas a uma série de artimanhas manipuladoras, numa perigosíssima mistura escondida por trás de um belo método.
    O grande perigo das heresias não são as suas mentiras, mas as suas verdades. Primeiro se conta uma verdade, outra verdade e, depois que você é envolvido por estas “verdades”, surgem sorrateiramente as mentiras.
    Façamos como os crentes de Beréia, que foram chamados de mais nobres porque tinham o zelo de consultar nas Escrituras se aquilo que lhes era passado era verdadeiro (Atos 17:10-11).Gostaria de encerrar provocando algumas reflexões:
    Que evangelho é este que prioriza os programas em detrimento das vidas?
    Que evangelho é este que incentiva a competitividade entre os membros que almejam ser um dos “doze” do líder?
    Que evangelho é este que se baseia em textos isolados e incentiva a crença na teologia da prosperidade?
    Que evangelho é este que nega a cruz e lança maldição sobre os salvos?
    Que evangelho é este que manipula emocional e mentalmente as pessoas?
    Que evangelho é este que confunde avivamento com gritaria?
    Que evangelho é este que faz um retorno claro às bases legalistas do judaísmo?
    Que evangelho é este que faz uso de práticas ocultistas e de ritualismos?
    Que evangelho é este que fala em santidade e oculta as suas verdadeiras intenções, prometendo o espiritual e dando o meramente emocional?
    Que evangelho é este que em vez de unidade promove separação?
    A resposta para estes questionamentos se encontra em Gálatas 1:8“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema”.Gálatas 1.8Autor: Clériston andrade – Texto publicado em HermesFernandes.com

    Eu creio em um avivamento!


    Avivamento

    Por Thiago Schadeck

    A paz do Senhor!

    Muitos creem em um avivamento tal, que converterá todo o Brasil e fará de nossa nação um país predominantemente evangélico. Isso é reforçado pelas estatísticas do IBGE, que dizem que os evangélicos são 25% da população brasileira e em 10 anos, esse número chegará a 50%. Não duvido que isso acontecerá, alias, acho muito provável que isso aconteça. O que eu me pergunto é: Qual a qualidade desses evangélicos? Uma boa parcela dos que se declaram evangélicos nunca leu a bíblia inteira e nem se dedica ao estudo das Escrituras, não conhece os conceitos básicos do cristianismo, não sabem julgar se uma música é bíblica ou não, só vai pra igreja esperando receber alguma palavra que mudará sua vida. Muitos desses evangélicos sequer tem bíblia em casa.
    A principal característica de um avivamento é a intimidade com Deus. Isso não significa falar em línguas estranhas, pular, rodopiar, pregar, dar aulas na escola dominical, escrever para um blog. Avivamento implica diretamente em transformação de vida, mudança de conduta e hábitos. Quando há um avivamento, as mudanças passam a ser notórias.

    Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (2 Coríntios 5:17)

    O problema é que hoje vemos pessoas que se dizem evangélicas, mas que não esboçam qualquer tipo de mudança. Continuam com os mesmos hábitos e envergonham o evangelho de Cristo. Muitos usam o discurso do “venha como estás” e eu concordo que a pessoa deve vir a Cristo como está, mas isso não é um álibe para permanecer da forma que está. A exigência de Cristo para O seguirmos é que neguemos a nós mesmos e tomemos a nossa cruz (Marcos 8:34)
    Os artistas estão se tornando evangélicos, mas continuam em suas práticas, como por exemplo o ator de filmes pornográficos Kid Bengala, o boneco Xaropinho do Ratinho, a Monique Evans dentre outros. Sei que existem outros que se converteram de verdade e estão andando nos caminhos de Cristo e louvo ao Senhor por isso!

    Creio que o avivamento que acontecerá em nosso tempo será muito mais individual que coletiva, Acredito que será restrita a igrejas locais, para que essas igrejas façam a diferença onde estão instaladas. O avivamento não é para toda a Igreja do Brasil, pois uma grande parte dela entende que avivamento é domínio nessa terra, conquista de poder político, riquezas e tudo mais que é terreno. Pouquíssimos pastores pregam sobre a volta iminente de Jesus, ou sobre a importância de viver em santidade, de se contentar com o suprimento que Deus tem nos dado.

    A verdadeira Igreja de Cristo provará de uma avivamento para que possa alcançar aqueles que Deus já escolheu. Devemos nos lembrar que o nosso chamado é para fazer discípulos e ensiná-los a guardar tudo o que Cristo nos ensinou (Mateus 28:19-20) e isso é uma tarefa árdua, porque para sermos imitadores de Cristo, precisamos conhecê-lo e para o único lugar em que conhecemos a Cisto em sua essência é a Bíblia.

    Temos que parar de prometer avivamentos que só fazem barulho e não acrescentam nada. Já tivemos centenas desses avivamentos em nosso país, mesmo todos tendo sido importados e todos passaram. Se você tem mais de 15 anos de evangelho ou estuda sobre a Igreja, já deve ter ouvido falar sobre unção do riso, do dente de ouro, dos quatro animais, pastores derrubando pessoas com o terno, grudando pessoas na parede, entre outras bizarrices. Tudo isso passou, ainda que as vezes tentem ressuscitar essas heresias.

    Apenas aqueles que tem sua fé centrada em Cristo é que vão provar desse avivamento. Quem fica esperando bênçãos advindas de copos d`água, tolhas ungidas, de homens portadores de alguma unção especial não vão experimentá-lo, porque ele vem acompanhado de um conhecimento profundo das Escrituras. Temos de crescer na graça e no conhecimento de Cristo (2 Pedro 3:18) e Deus não divide sua glória com nada e com ninguém (Isaías 42:8).

    Se você quer provar do verdadeiro avivamento, a receita é simples: estude a bíblia com seriedade e afinco, julgue tudo aquilo que ouvir em louvores e pregações, e para isso, a Bíblia deve ser a regra. Se não condiz com ela, despreza. Se condiz, abrace. Quem não tem vontade de aprender mais sobre a única regra de fé e prática do cristão, mostra que não tem desejo por conhecer mais o Deus a quem diz servir e isso pode ser um grave indício de que ainda não houve uma conversão verdadeira.

    Que Deus nos ajude e a crescermos a cada dia em sua presença, até que possamos atingir a estatura de varão perfeito, ou seja, de Cristo (Efésios 4:14).

    Deus te abençoe e que esse texto te faça refletir em sua espiritualidade. Se o Espírito Santo mostrar que algo está errado, mude, ainda há tempo!

    Pastores bêbados nos Gideões!


    Por Thiago Schadeck

    A paz do Senhor Jesus!

    Esse mês está acontecendo o 32 Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora. Evento esse que acontece em Balneário Camburiú, Santa Catarina, que é também conhecida como a Meca Pentecostal Brasileira. Por esse evento passam os mais famosos pregadores e cantores pentecostais brasileiros. Nesse evento acontecem aberrações sem limites, como por exemplo, o vídeo do Marco Feliciano pedindo a senha do cartão de um fiel e pedindo ajuda aos obreiros para que auxiliassem um tetraplégico a preencher um cheque de doação (assista o vídeo aqui: http://bit.ly/1mshWNl).

    Abaixo, posto o desabafo do Pastor Cesino Bernardino, presidente dos Gideões com alguns comentários, que ao meu ver, são pertinentes:

    Gostaria que o pastor Cesino respondesse as perguntas abaixo:

    – Os pastor diz que os pastores brincaram, se envaideceram, se orgulharam, MANIPULARAM. Será que ninguém sabia que esses homens estavam no erro? Se sabiam e os deixaram pregar mais vezes, cometeram um grande erro. Se não sabiam, o erro foi ainda maior, pois é muito sério entregar um púlpito com a repercussão que o do Gideões tem nas mãos de uma pessoas que ninguém conhece o caráter!

    – O pastor também diz que grandes pregadores que estão maltrapilhos e com o nariz estragado da cocaína pedem uma oportunidade (de pregar) para poder se levantar. Na verdade muitos pregadores enxergam o GMHU como uma bela vitrine e sabem que pregar lá renderá muitos convites para pregar pelo Brasil. Ou seja, um pastor afundado na cocaína que conseguir uma oportunidade de pregar no GMHU, terá carta branca em centenas de igrejas, causando um dano inestimável.

    –  O pastor Cesino conta que seu filho encontrou um ex grande pregador bebendo na beira da praia, porque havia se decepcionado. Ao ministrar o pregador, o Reuel diz que ele deve se animar, porque Jesus ainda tem o PALCO a dar a ele. Nesse evento o altar é visto exatamente assim: um palco que vai me projetar nacionalmente. Se tem uma foto no pôster do evento, pronto, está lançado mais um grande pregador.

    – Depois da oração, o pastor diz que poderia citar o nome de vários, sim VÁRIOS (não foi um caso isolado), mas que não faria por questão de ética. Pastor, me desculpe, mas não há como sanar essa sangria se não for alertado. Quem deu o púlpito nas mãos desses homens deve ter caráter de assumir o erro e dizer quem são. Enquanto estiverem protegidos pelo silencio do Cesino continuarão pregando por ai, se prostituindo, bebendo e levando dinheiro das igrejas (cobram caro pra pregar).

    – Gente que saia do púlpito para o motel com cantoras famosas, que também estavam se apresentando lá. Será que nunca ninguém viu essa farra toda? Com certeza sim, mas como pra pregar nos Gideões é necessário PAGAR, se alguém denunciasse acabaria com esse negócio milionário de ceder o púlpito aos que querem enriquecer nas custas do Evangelho, que em 99% dos casos nem compromisso tem. São pregadores itinerantes, que não estão ligados a nenhuma igreja para não ter de dar satisfação a ninguém.

    Agora uma pergunta a se fazer para o Pastor Cesino Bernardino: Esse desabafo veio depois de tanto tempo porque o Espírito Santo mandou concertar as coisas, ou só porque a música do Juninho Luthero (abaixo) veio a tona?

    Minha oração é que Deus traga um verdadeiro arrependimento ao coração desses homens e que, se for a vontade de Deus, voltem a pregar, mas dessa vez com compromisso e responsabilidade.

    Ah, antes de dizer que estou causando escândalo, que deveria orar em vez de denunciar, lembre-se que errado não é quem denuncia o escândalo, mas quem prega e dissemina heresias (Mateus 18:7) e quem se cala, se faz cúmplice deles

    Que Deus te abençoe!

    O gospel é POP!


    Gospel_POP

    Vivemos em meio a um fenômeno: Ser crente está na moda! Note que ser crente está na moda, mas ser cristão continua sendo tarefa para poucos.
    Enquanto cada vez mais o gospel atinge personalidades e ganha espaço na mídia, mais o verdadeiro Evangelho se restringe aos guetos, às pequenas comunidades, aos que buscam uma espiritualidade sadia. Ser gospel e cristão ao mesmo tempo é impossível, pelo simples fato de que o gospel pouco ou nada tem a ver com o Evangelho.

    Vamos falar do gospel, propriamente dito. A palavra gospel em inglês significa Evangelho, mas em nossas terras tupiniquins essa tradução não pode ser considerada válida. A única vez que vejo o Evangelho ser relativado para agradar as pessoas é em Gálatas 2:11-21, quando Pedro se deixava levar por aqueles que o cercavam e por conta disso levou uma bela bronca de Paulo, que diz que Pedro se tornou repreensível por sua dissimulação.

    Na esmagadora maioria dos programas que os cantores ou pregadores gospel participam, o verdadeiro Evangelho não é pregado. Não fazem exigências de ter um tempo para poder falar o que quiser, de não haver edição com relação ao que é dito, de poder cantar ao vivo com tempo para ministrar. Não exigem porque tem medo de a emissora não aceitar e fechar o espaço para a divulgação do trabalho, até porque na maioria dos casos é trabalho mesmo e não ministério, como alguns insistem em defender.

    A Globo tem aberto espaço ao gospel e alguns cristãos acreditam que isso é bom, que Deus está dando a emissora nas mãos deles para que o Evangelho seja pregado, mas na prática isso é só uma estratégia dela para ganhar um público que sempre a demonizou. Quando um cantor gospel se dispõe a participar de seus programas ele já sabe que terá de cumprir uma pauta, que só vai cantar com playback e que a conversa vai ser direcionada pelo apresentador. Em alguns casos ainda tem de engolir uma frase como a da Regina Casé: “Agora que já adoramos a Deus, vamos adorar ao deus samba”, depois de um dos mais famosos cantores gospel ter se apresentado em seu programa. Programa esse, alias, que é conduzido ao som de samba e tem fortes influencias das religiões afro.

    Além disso a Globo também nos dá o Troféu Promessas de esmola. O evento consiste em `premiar`os melhores do gospel. Isso seria inadmissível há alguns anos, quando tínhamos adoradores e não artistas.
    O mais curioso é que só são premiados os artistas da Som Livre (gravadora da Globo). Artistas esses que fazem campanhas em suas redes sociais. Não basta ter o ego do tamanho de um bonde, ainda tem que mendigar votos pra ganhar um premiozinho mediocre e tentar barganhar um reajuste na renovação do contrato.

    O gospel tem produzido algumas coisas que não condizem com o Evangelho pregado por Jesus e difundido por seus apóstolos, vejamos algumas:

    • Artistas: Eu cresci em uma igreja pequena, com no máximo 100 membros e tive a oportunidade de assistir ao vivo muitos dos cantores cristãos dos anos 90. A maior parte do membros eram de condição humilde e moradores de uma favela próxima. A única exigência que esses cantores faziam era que pudessem vender suas fitas K7 após o culto e que a igreja bancasse o transporte. A hospedagem normalmente era a casa do pastor ou de um irmão que se oferecesse. Hoje em dia além do cachê, ainda exigem hotel pelo menos 4 estrelas, passagens em classe executiva, um veículo confortável para se deslocar do hotel para a igreja e um camarim com alguns mimos. Os artistas só entram para o culto no momento de se apresentar e saem de fininho logo em seguida. Quando ficam no templo esperando a sua oportunidade as pessoas pedem autógrafos, querem tirar fotos e atrapalham os que desejam cultuar o Senhor.
    • Show gospel: Até bem pouco tempo isso não era aceito nas igrejas, pois o entendimento comum dos crentes era de que não existe show em nome de Deus, mas que todas as reuniões dos santos era para cultuar a Deus e louvá-lo, sem levar qualquer honra por isso. Além do que nesses shows raramente se tem uma pregação e quando tem é só para tentar dar base a uma música egocêntrica que vai ser cantada em seguida.
    • Fã Clube: Esta anomalia está intimamente ligada aos shows gospel. Não é raro ver pessoas defendendo seus artistas favoritos nas redes sociais. Sabem todas as letras de cór, conhecem todos os gostos e mimos do seu artista, mas nunca leram sequer o novo testamento todo. Faça o teste, jogue o nome de um artista gospel no Google acompanhado da palavra “fã-clube” que certamente retornará ao menos um resultado. Isso é culpa dos próprios artistas e dos pastores omissos que incentivam essa idolatria.
    •  Cachês: Não é de hoje que os cantores vivem da música cristã ou gospel e sou totalmente a favor de que a igreja que os convida lhes dê uma oferta, afinal a maioria tem família para sustentar e largou tudo para se dedicar ao ministério, direcionados por Deus. O problema é que o gospel igualou os artistas gospel aos seculares. Agora eles só sobem no palco se todas as exigências forem atendidas, inclusive e principalmente as financeiras. O valor da oferta é combinado com antecedência e a data só é confirmada após o pagamento integral. Me desculpem, mas isso é cachê sim! Oferta não tem valor estipulado, não pode ser determinada por quem recebe, mas por quem a dá. Mas só existe quem cobra cachê porque existem aqueles que pagam. Pastores vendidos e vendilhões esvaziam os cofres da igreja para trazer esses artistas, simplesmente para lotá-la em um culto e quem sabe arrecadar mais que investiu através das ofertas do povo, venda de CDs, cantina e etc,
    • Prepotência:  Posso estar usando uma dose grande de saudosismo, mas os louvores antigos exaltavam ao Senhor, tinham letras bíblicas e edificantes. Apesar de não terem os arranjos e nem a harmônia musical que as músicas atuais tem, tocavam no profundo da alma. As músicas atuais exaltam o homem, deixam bem claro que aqueles que atravessarem seu caminho vão ser fulminados pelo poder do nosso Deus. Que Deus vai ter que te exaltar e abençoar para que a ralé veja que você é escolhido pra vencer e se arrependa de terem tentado te barrar. Falam só de vitória, bênçãos, prosperidade e de cruz, arrependimento, volta de Cristo nada!  
    • Idolatria: Esse é o resumo de tudo o que foi citado acima. Só existem os ídolos porque há aqueles que os colocam nessa posição. Reconheço que muitos dos artistas atuais se propõe a adorar a Deus e não buscam a glória para si, mas também não fazem nada para que essa idolatria acabe. Não tem coragem de corrigir os fãs por medo de perdê-los e consequentemente diminuir a quantidade de shows, vendas de CDs, aparições em programas de TV e rádio. Os pastores e líderes também são culpados por terem medo de discipular essas pessoas em amor e na verdade. Se negam a mostrar para a pessoas que estão no erro, porque o gospel prega um evangelho politicamente correto, que releva e relativiza tudo.

    Infelizmente muitos tem se perdido e lançado mão de artifícios mundanos pra tentar atrair as pessoas para a Igreja, acreditando que a pregação não é suficiente. Em vez de a Igreja influenciar o mundo, ela que está sendo influenciada por ele. Hoje temos UFC, Capoeira, festa junina, amuletos (flor, sal, óleo de Israel), venda de indulgências, dentre outras nojeiras. Os fins estão justificando os meios. Se as pessoas estão vindo para a Igreja o objetivo foi alcançado. Não importa se vão se converter ou não, o que vale é o templo lotado para satisfazer o ego da liderança. A rotatividade nessas igrejas é inacreditável, as pessoas vão quando precisam de algo, ou quando estão se sentindo mal, necessitando ouvir palavras de auto-ajuda.

    A solução para isso mudar começa em nós. Temos de conhecer ao nosso Deus cada dia mais, devemos ter intimidade com a Sua Palavra para podermos julgar se o que está sendo cantado é realmente de Deus ou se é uma letra humana e egoísta. Os cultos de ensino, como as escolas dominicais são de extrema importância.

    Que Deus nos ajude a voltar aos cultos simples, com adoradores que louvam ao Senhor em espírito e em verdade!

    Que Deus te abençoe!

    Igrejas evangélicas: um verdadeiro Frankenstein


    Frankenstein

    Por Thiago Schadeck

    As ideologias humanas tem transformado a igreja, enquanto corpo de Cristo, em um enorme Frankenstein. Cada ramo teológico diz fazer parte do corpo, mas não se considera da mesma espécie e por conta disso ficam se atacando. Não quero aqui dizer que temos de tolerar erros teológicos crassos ou fingir que não vemos a bíblia ser deixada de lado por pseudo pregadores. Falo aqui de cristãos sinceros, que buscam viver para Cristo e segui-lo com todas as suas forças. Essas pessoas muitas vezes são enganadas por falta de conhecimento, que na maioria das vezes são omitidas por seus líderes.
    Alias, muitos simplesmente reproduzem frases desses falsos pastores sem pensar ou analisar, de tão enraizado que isso está em suas mentes, por exemplo: “Crente que não faz barulho está com defeito de fabricação”,”Meus amigos `sorveterianos'”, “Igrejas locais geram pastores, igrejas apostólicas geram multidões”, “Calvinista, como o apóstolo Paulo”  e etc.

    Mas imagine comigo, se juntarmos as principais características de cada tipo de igreja dessas. Certamente teríamos cristãos mais produtivos ao Reino e que trariam muitos frutos.

    Pentecostais
    Quem dera se todos os cristãos tivessem o desejo de ter experiências com Deus como os pentecostais. Se todos orássemos como eles, esperando ouvir a voz de Deus. Muitos de nossos irmãos pentecostais fazem o sacrifício de subir o monte para orar por horas a fio, na expectativa de que terão algum contato maior com Cristo. Os pentecostais, em sua maioria, são fervorosos no que diz respeito a fé e são sinceros em sua busca por uma espiritualidade.
    Se todos os cristãos tivessem esse espírito sedento pelo ouvir a voz de Deus, teríamos uma igreja muito mais atuante na oração e na busca por Deus.

    Tradicionais
    Os tradicionais são conhecidos por sua busca incansável em conhecer a Deus através das Escrituras, uma busca diária por saber o que Cristo ou o escritor de algum dos livros bíblicos quis dizer naquele versículo específico. As igrejas tradicionais investem fortemente nos grupos de estudos bíblicos. Muitas dessas igrejas tem estudos todos os dias, para todos os níveis de conhecimento. Fazem isso com o objetivo de que todos cheguem a maturidade através do conhecimento das sagradas Escrituras.
    Se todos os cristãos tivessem a sede pela fidelidade bíblica dos tradicionais, as nossas pregações seriam muito mais sadias e a regeneração dos que nos ouvem seria muito mais visível.

    G12/M12 (Igrejas em células)
    As igrejas em células tem em sua matriz o evangelismo. Os membros dessas igrejas são encorajados a montar células de estudos bíblicos em suas casas e fazer discípulos. Outro ponto muito forte dessas igrejas é a submissão à liderança. O que o líder diz, vira lei. Não concordo com essa posição, porém nossos líderes devem ser respeitados, honrados e devemos nos submeter a sua autoridade – se concordamos que ela vem de Deus.
    Quando alguém se converte em uma igreja em células, já começa a ser preparada para liderar, montar sua célula e evangelizar afim de atrair pessoas à sua célula.
    Se todos os cristãos evangelizassem como os das igrejas em células, alcançaríamos muito mais pessoas para o Reino de Cristo e quem sabe cresceríamos muito mais na qualidade, pois para evangelizar  precisamos conhecer bem a Deus e a sua Palavra.

    Neopentecostais
    Os neopentecostais são aqueles cristãos das igrejas que dominam a mídia (rádio e televisão), em sua maioria tem as pregações baseadas em vitórias terrenas, vida próspera e saúde. O que me chama a atenção nos neopentescotais é a pregação convincente, pregadores cativantes, que prendem a atenção dos ouvintes e tem carisma para atrair as pessoas à mensagem que lhe é pregada.
    Se nós, os cristãos, buscássemos de Deus uma homilética como a desses homens, que prendem a atenção daqueles que os ouvem e com isso introduzíssemos no coração dessas pessoas o evangelho verdadeiro a nossa pregação teria muito mais efeito.

    Sei que em todas essas categorias de igrejas tem erros, que não podem ser considerados o modelo bíblico de igreja para os nossos dias, pois a Igreja não é uma instituição humana, mas uma obra divina, que nos juntou como seu corpo.
    Devemos examinar tudo e reter o que é bom, assim como o Apóstolo Paulo nos ensinou.

    Que Deus nos ajude a agradá-lo a cada dia mais e que sejamos mais parecidos com Cristo, que buscava a vontade do Pai em períodos longos de oração, conhecia as Escrituras e delas falava como quem tem autoridade, evangelizava e buscava atrair as pessoas para ser seus discípulos e pregava como ninguém jamais pregou, prega ou pregará, pois era a própria Palavra encarnada.

    Deus te abençoe!

    Cristo, o Rei da coroa de espinhos


    Coroa

    Por Thiago Schadeck

    Quando pensamos na figura de um rei, logo nos vem à mente um homem poderoso, autoritário, alguém que todos os seus desejos se tornem leis. O rei é a autoridade máxima no território de sua jurisprudência e todos devem ser sujeitos à sua palavra, com o risco de ser banido do reino ou até mesmo morrer. Via de regra os reis usam coroas imponentes, de ouro maciço com pedras preciosas. A coroa é um status para esses reis, que fazem questão de ostentá-la.

    Diferente dos reis desse mundo, o nosso Rei não é popular. Muitos já ouviram falar sobre ele e tem até fotos dele, mas poucos o conhecem e seguem as suas ordens e seus desejos. Nosso Rei é humilde, quando se deixou ser adorado por um povo que não era o seu, o fez sentado em um jumentinho emprestado (Marcos 11:1-10) e que nunca se negou a atender a qualquer necessitado (Lucas 6: 17-19). Nosso Rei nasceu em uma manjedoura, de família pobre (Lucas 2:24 e Números 6:10), filho de um carpinteiro pobre (Mateus 13:55) e que não tinha um palácio, ao contrário, sequer tinha onde reclinar sua cabeça (Lucas 9:58). Nosso Rei era submisso à vontade de alguém que lhe havia enviado com uma missão (João 6:38) e que cumpriu essa vontade até o final de sua vida (Filipenses 2:5-8).

    Nosso Rei não foi exaltado nessa terra, tendo após si milhares de seguidores. Teve apenas doze e ainda foi traído por um deles. Multidões o seguiam pelo que ele poderia proporcionar e não por aquilo que ele era. Quando questionado por Pilates sobre seu Reino, o nosso Rei apenas disse que ele não era desse mundo (João 18:36). Se o nosso Rei não é desse mundo, a nossa pátria não é mais a daqui e sim a celestial (Filipenses 3:20, Hebreus 11:14-16). Nosso Rei foi um exemplo de servo, tanto de Deus quanto dos irmãos.

    O mundo rejeitou o nosso Rei (João 1:10) e influenciados por seus inimigos o levaram até a cruz do Calvário (Lucas 23:21). Nosso Rei foi coroado com uma coroa de espinhos (Marcos 15:17) e foi zombado, mal tratado e humilhado (Lucas 22:64), mas isso não foi motivo para lhes lançar maldições ou tentar evitar algo, ele mesmo disse que se quisesse, o Pai lhe enviaria mais de doze legiões de anjos (Mateus 26:53). Do alto da Cruz, nosso Rei declarou seus desejos: Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem (Lucas 23:24). Teve a coragem de perdoar aquele que morria ao seu lado, um ladrão que merecia aquela morte (Lucas 23:40-43). O nosso Rei se sentiu sozinho, quando o Pai lhe virou as costas, deixando-o sozinho para carregar os nossos pecados (Mateus 27:46). Deus é Santo e não há como alguém que carrega pecados estar em comunhão com Ele (Isaías 59:2). Antes de expirar, nosso Rei declarou em alta voz que estava consumado! (João 19:30) e com esse brado, o véu do templo, que separava o povo do Santo dos santos, se rasgou de alto abaixo (Marcos 15:38) dando-nos o livre acesso à presença de nosso Deus!

    Com essa atitude, nosso Rei se tornou maldição em nosso lugar (Gálatas 3:13), trouxe-nos a justificação e nos deu a paz com o nosso Deus (Romanos 5:1), nos livrou de toda e qualquer condenação (Romanos 8:1) e através de sua morte vicária na Cruz, nos reconciliou com Deus (Efésios 2:16). Nosso Rei é eterno,imortal, invisível e real (1 Timóteo 1:17). Com a sua morte na Cruz, cristo implantou o seu Reino que não terá mais fim (Isaías 9:7).

    Na Cruz, o que para o mundo parecia uma derrota, foi a maior vitória já vista nessa terra (Colossenses 2:13-15) e deu a Ele o poder sobre a morte e o inferno porque foi morto, mas agora vive e reina para todo o sempre! (Apocalipse 1:18).

    A morte não foi capaz de segurá-lo no sepulcro, mas ele ressuscitou ao terceiro dia! (Mateus 28:6)

    Que a vida, morte, ressurreição de Cristo e volta de Cristo esteja em nossas mentes todos os dias, pois essa é a esperança do cristão nesses dias maus!

    Deus te abençoe!

    Por que temos tantas igrejas no Brasil?


     

    igreja_BrasilPor Thiago Schadeck

    Cada igreja tem suas características próprias, com seus erros e acertos. Diferente da igreja Católica, os protestantes não tem um comandante, que dita as regras e direciona a igreja pelo caminho que ele e seus cardeais vêem como o melhor.
    Certamente a facilidade de se abrir uma igreja no Brasil fez com que a quantidade de templos e até mesmo de denominações explodisse nos últimos 10 anos. O que mais me intriga é: em quais condições, físicas e espirituais essas igrejas são abertas e para qual finalidade alguém abre uma igreja ou funda uma nova denominação.
    Creio que há igrejas sendo abertas ou denominações sendo fundadas com a direção de Deus e buscando glorificá-lo, mas via de regra não é isso que acontece. Na minha opinião três motivos mais comuns (não necessariamente nessa ordem e nem são excludentes):

    • Ganância
      É inegável que igrejas podem ser lucrativas. Não pagam impostos, tudo o que é arrecadado passa primeiro pelas mãos dos que administram a igreja e nem sempre é necessário se ter conta em banco, pode-se fazer campanhas prometendo aos membros que se eles colaborarem financeiramente receberão das bênçãos de Deus.
      Alguns, ao ver sua igreja crescendo e o dinheiro entrando em volumes maiores, crescem os olhos e já imaginam o salário que poderiam tirar da igreja, dos carros que poderia adquirir, das benesses que poderiam ser desfrutadas apenas pelo fato de se ser o pastor.
    •  Orgulho
      Na sociedade egocêntrica em que vivemos, todos querem estar no topo da pirâmide e para isso são capazes de puxar tapetes, mentir, manipular, usar as pessoas e coisas ainda mais terríveis.
      Nem a igreja escapou disso e muitos aproveitam a facilidade de abrir uma igreja e se auto intitulam pastores, depois bispos e por último (por enquanto) apóstolos. Para tais homens, o peso que o título de pastor traz é muito mais importante que a função, muitas vezes não exercida. Há uns 15 anos ser pastor era a maior honra e responsabilidade que alguém poderia alcançar na igreja, mas isso tem ficado defasado, qualquer analfabeto bíblico que sabe repetir meia dúzia de frases que seu líder manda, pode se tornar um apóstolo. O orgulho de ser o mandachuva da igreja tem feito que muitos homens despreparados, sem a fé necessária para aguentar o peso do ministério e o principal: sem qualquer aprovação de Deus para ter dado esse novo passo assumirem uma responsabilidade enorme sem Deus ao seu lado.
    • Rebeldia
      Durante minha caminhada cristã, não foram poucas as igrejas que vi abrir por um sujeito que não sabia ser submisso à uma autoridade. Por não ter o dom de servir, simplesmente junta mais alguns e saem da igreja para fundar a sua própria denominação, via de regra com promessas de cargos. Quando isso acontece, em poucos meses as pessoas começam a ver, nas atitudes do novo líder, que erraram e deveriam ter ficado onde estavam. Alguns continuam na nova igreja por vergonha;,alguns voltam e se reconciliam com os irmãos e outros simplesmente desistem da vida em comunidade, no que diz respeito à espiritualidade.
      Normalmente esses rebeldes encontram outros insatisfeitos com algo e fomentam seus corações se colocando como o salvador de sua fé e a solução de todos os problemas eclesiásticos e se aproxima de tais pessoas até ganhar sua confiança. Quando há gente necessária, propõe a abertura de uma igreja, apenas para formalizar as reuniões. Ai começam os problemas!

    Isso não significa que todas as igrejas abertas são sem direção de Deus ou por algum dos motivos acima. Creio que há igrejas sendo abertas com a direção de Deus, com o propósito de glorificá-lo e para pregar a Verdade do Evangelho de Cristo e alcançar aqueles sedentos por uma espiritualidade sadia. As pequenas comunidades são facas de dois gumes, podem ser bênção na vida dos membros ou uma maldição que os levará à uma teologia centrada no homem, baseada nas vitórias terrenas e prometendo o bem nessa terra, se esquecendo a vida eterna.

    Cabe a cada um de nós examinar se a igreja em que congregamos é uma igreja sadia, que promove e exalta o Reino de Deus nessa terra, se nossos pastores vivem o que pregam, se a mensagem pregada é bíblica e se a vida eterna é o objetivo do povo.

    Se nossa igreja não se enquadra nesses requisitos temos duas opções:

    1 – Lutar pelas mudanças necessárias

    Infelizmente há um pensamento equivocado no meio da igreja de que a palavra do pastor não pode ser contrariada ou ao menos debatida. Se a igreja em que congregamos não é séria o suficiente para nos alimentarmos, devemos contestar e lutar para que as coisas mudem e se ajustem à vontade de Deus.
    Quando Lutero afixou as 95 teses na porta da Catedral de Wittenberg, ele não queria criar uma nova igreja e sim corrigir os erros da Igreja Católica, a qual ele era monge.
    Mas para termos autoridade nessa tentativa, precisamos conhecer muito bem as Escrituras, termos uma vida reta, digna e ser exemplo aos demais. Nesse caso, não basta ser direito, tem que parecer direito também e em nenhum momento sonegar a oração.

    2- Trocar de igreja

    Essa é uma opção a ser considerada, mas não deve ser banalizada. Já cansei de ver pessoas que não param em igreja nenhuma porque nos primeiros meses estão na “lua de mel” e não percebem os erros, mas quando esses ficam evidentes saem e vão para outra igreja, criando assim um circulo vicioso e a pessoa não cria raízes em lugar nenhum.
    Existem casos que o melhor a se fazer é, sim, mudar de igreja, mas isso deve ser muito bem pensado e apenas depois de muita oração e concordância da família. Muitos jogam os filhos para fora da igreja por bobagens e depois culpam as igrejas. Precisamos ser diferentes e ter discernimento do propósito de Deus sobre nossas vidas.

    O essencial deve nos unir: crer no nascimento virginal, na morte e ressurreição literal de Cristo, na sua divindade, que há um só Deus, que a nossa salvação vem apenas pela graça de Deus e não por obras nossas, que Deus não pode ser manipulado por nós, que somos a morada do Espírito Santo e etc.

    Que você medite nesse texto e lute a cada dia pela sua igreja local. Se cada um de nós nos esforçarmos e conseguirmos tornar nossa igreja um pouco melhor, o resultado de nosso esforço vai redundar em igrejas mais saudáveis e o Reino de Deus será expandido de forma inexplicável!

    Que Deus te abençoe!

    7 Maneiras de Combater o Evangelho da Prosperidade


    idolatria-ganancia

     

    Por Sugel Michelén

    14 de Abril de 2014 

    “Ser pobre é pecado” (Robert Tilton).

    “Se agradarmos a Deus, seremos ricos” (Jerry Savelle).

    “Deus quer que seus filhos vistam as melhores roupas, […] dirijam os melhores carros e tenham o melhor de tudo; apenas peça o que precisa” (Kenneth Hagin, Sr.).

    Essas são afirmações desconcertantes, porém comuns dos pregadores do “evangelho da prosperidade”. O deus deles é uma espécie de empreendedor cósmico que pode ser usado através dos dízimos e das ofertas para alcançar o que realmente importa: uma vida próspera em termos meramente terrenos.

    “Foge também destes”

    Paulo nos constrange a ficar longe de “pessoas que têm a mente corrompida e que são privados da verdade, os quais pensam que a piedade é fonte de lucro” (1Tm 6.5). E em sua segunda carta a Timóteo, ele adverte seu filho na fé que “nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, […] mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes!” (2Tm 3.1-5).

    Pedro também nos avisa que, assim como houve falsos profetas entre o povo de Deus na antiga aliança, “surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade. Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram” (2Pe 2.1-3; cf. Jd 11-16).

    Infelizmente, apesar dos avisos claros das Escrituras, o evangelho da prosperidade possui um enorme e crescente grupo de seguidores. Isso não é difícil de entender, visto que a mensagem apela tão diretamente à nossa ganância natural. Ainda assim, é triste e desconcertante ver que tantas pessoas permanecem no movimento por um longo tempo, até mesmo por toda a vida, uma vez que os pregadores não são capazes de cumprir suas promessas.

    A psicologia do evangelho da prosperidade

    Por que o evangelho da prosperidade é tão atraente? Como ele ganha e mantém seguidores? Eu recentemente conversei com um irmão que esteve envolvido no movimento por 10 anos, que lançou alguma luz sobre a psicologia do evangelho da prosperidade.

      1. Um deus facilmente manipulado

    O evangelho da prosperidade é atraente porque nos oferece um deus facilmente manipulado. Apesar dos ataques dos ateístas militantes nas últimas décadas, o homem não pode eliminar do seu coração a ideia de Deus, porque Deus deixou evidências de sua presença em toda a criação e deu ao homem a capacidade de entender essa evidência (Rm 1.18-21). O que torna o evangelho da prosperidade atraente para o homem caído é que ele parece colocar Deus do seu lado, eliminando o obstáculo da sua santidade e soberania.

    O deus desses evangelistas não é aquele revelado nas Escrituras, de quem devemos nos aproximar segundo as condições que ele estabeleceu. Em vez disso, o deus deles é uma combinação do gênio da lâmpada de Aladim com um psiquiatra todo-poderoso, que pode ser facilmente manipulado através de ofertas e “palavras de fé”.

      1. Culpa e ganância

    Segundo, o evangelho da prosperidade atrai as pessoas porque ele cria um ciclo de culpa e ganância. Quando as ofertas de riquezas ou saúde demoram para se materializar, as pessoas culpam a si mesmas por sua falta de fé ou por não serem generosas o suficiente. Essa culpa, combinada com a ganância em seus corações, as mantém agarradas às promessas desses falsos evangelistas, assim como o viciado em jogatina volta ao cassino diversas vezes esperando que um dia terá sorte.

      1. Temor religioso

    Tais “evangelistas” tendem a inculcar temor religioso em seus seguidores para que eles não ousem questionar “o ungido do Senhor”. Isso impede a capacidade de seus ouvintes de objetivamente analisar o conteúdo da mensagem e a dicotomia evidente entre o estilo de vida deles e o modelo apresentado pelas Escrituras, sobre como o ministro do evangelho deve viver (1Co 4.9-13; 2Co 4.7-11, 11.23-28).

      1. Mordomia traz prosperidade

    Outro fator que sustenta a propagação desse falso evangelho é que alguns experimentam, de fato, um grau de prosperidade financeira como consequência de colocar em prática princípios gerais de boa administração que aprendem em tais igrejas. Isso parece confirmar a legitimidade da mensagem que, por sua vez, aumenta a ganância em seus corações, pois “quem ama o dinheiro jamais dele se farta” (Ec 5.10).

    Instruções para imunização

    Como podemos imunizar nossos ouvintes contra essa ameaça? Eu tenho sete sugestões.

    1. Ensine-os a ler a Bíblia em seu contexto. Os pregadores da prosperidade citam as Escrituras, especialmente o Antigo Testamento, mas negligenciam os contextos geral e imediato dos textos que citam.
    2. Apresente claramente as exigências do evangelho (Mc 1.14-15; At 2.38, 3.19, 26) e o verdadeiro discipulado (Mc 8.38-37; Lc 14.25-33; Fp 1.29).
    3. Inculque neles o espírito dos bereianos (At 17.11). Uma coisa é respeitar a autoridade pastoral (Hb 13.17), mas outra coisa muito diferente é seguir cegamente um líder mesmo quando ele se afasta dos claros ensinos das Escrituras (Rm 16.17-18; Fp 3.17-19).
    4. Pregue sobre as advertências da Bíblia contra a ganância (Pv 23.4-5; Lc 12.15; 1Tm 6.6-10, 17-19; At 13.5-6).
    5. Ensine-os que Deus é bom, sábio e soberano na dispensação de seus presentes. Nem todos os seus filhos serão prósperos e saudáveis deste lado da eternidade, mas todos experimentarão o mesmo amor e cuidado paternal manifestado de diversas maneiras para a sua glória e o bem das nossas almas (Jn 11.3; Fp 2.25-30; 1Tm 5.23).
    6. Ensine-os em como lidar com a tensão de ser um filho de Deus vivendo em um mundocaído (Jn 15.18-21; 17.14-16; At 11.13).
    7. Acima de tudo, apresente Cristo como a pérola de grande valor, que infinitamente ultrapassa em valores qualquer coisa que este mundo transitório possa oferecer (Mt 13.44-46; Fp 3.7-8).

    Tradução: Alan Cristie

    Fonte:  http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/668/7_Maneiras_de_Combater_o_Evangelho_da_Prosperidade

    Os Cristãos e o filme Noé


     

    Noé

    Por Thiago Schadeck

     

    Nos últimos dias os cristãos tem invadido as salas de cinema para assistir o badalado e comentado filme “Noé”. Como os produtores previam, o filme fez muito sucesso e está em destaque absoluto nas redes sociais. Isso se deve ao fato de muitos crentes terem ido ao cinema esperando uma ilustração fiel do que a Bíblia descreve como o fim do mundo, mas ao assistir o filme perceberam que os autores não tiveram qualquer fidelidade às Escrituras e pior, chegaram a beirar a blasfêmia.
    Concordo que os cristãos que se sentiram lesados com a história cinematográfica devem, sim, emitir suas opiniões e reclamar, afinal ir ao cinema está muito caro hoje em dia.

    O problema começa quando exigimos uma fidelidade bíblica e coerência teológica inconcebível para Hollywood e não temos a mesma atitude com as pregações que assistimos e músicas que ouvimos. Quantas vezes assistimos a uma pregação de uma hora e sequer abrimos a Bíblia, seja por preguiça ou porque o pregador decidiu não utilizá-la?

    Abaixo, vou listar algumas frases, que dão título à pregações e em seguida “louvores” que cantamos pensando que estamos agradando a Deus:

    “Quem tem promessa de Deus não morre”
    Sinceramente, eu gostaria muito de saber quem inventou essa bobagem. Com certeza quem começou com isso nunca leu a Bíblia toda e em especial o capítulo 11 de Hebreus, conhecido como “a galeria dos heróis da fé”. Acho muito difícil que algum cristão nunca tenha lido esse capítulo, pois é um dos mais conhecidos da Bíblia. De qualquer forma, vamos à refutação:

    Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. (Hebreus 11:13)

    Claro que vai surgir a pergunta: Mas Hebreus 11 fala de pessoas que alcançaram as promessas! Sim, muitos alcançaram o que lhes havia sido prometido, mas isso não significa que todos os que receberam qualquer promessa ficaram vivos para recebê-las.

    “Os sonhos de Deus… ”
    Essa frase pode se enquadrar tanto em pregações como em músicas. Não sei quem começou com isso, mas uma coisa é fato, essa frase fere um dos maiores atributos de Deus, a sua Soberania! Deus não fica sonhando e torcendo pra que tudo dê certo no final, pois ele sonhou mas não tem qualquer poder para realizá-los.
    Isso é um dos pontos do Teismo Aberto ou Teologia Liberal, que defende que Deus não conhece o futuro, que não pode fazer qualquer intervenção, porque criou a terra e o ser humano e os deixou abandonados à sua própria sorte para, quem sabe, se encontrar com ele no final de tudo.

    Se lermos o livro de Jó, completo e não apenas os quatro primeiros e o último capítulos, veremos que nas coisas boas e ruins Deus estava no controle e ajudando Jó a perseverar, ele não estava alheio ao sofrimento do seu servo. Vamos ver o que o próprio Jó fala acerca da soberania de Deus:

    Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido (Jó 42:2)
     

    “O melhor de Deus ainda está por vir”
    Essa frase tão dita como motivação quando as pessoas estão passando por alguma dificuldade, afronta brutalmente nosso Senhor Jesus. O melhor de Deus já veio e atende pelo nome de Jesus, o Cristo! Enquanto ficamos esperando o “melhor” de Deus, esquecemos de tudo o que Ele já fez por nós e pela salvação através da graça trazido por Cristo.
    Além do desprezo ainda há um outro problema nessa frase, ela pode causar um descontentamento eterno, porque sempre ficamos esperando o melhor de Deus e nunca nos conformamos com o que já recebemos, tendo em vista que sempre há algo melhor da parte de Deus para nós!
    Essa frase ficaria mais biblicamente correta se fosse: O melhor de Deus já está pra voltar!

    Partindo para o lado musical, teremos de resumir, pois é um campo vasto de bobagens e heresias:

    “A minha vitória hoje tem sabor de mel”
    A vitória do cristão foi conquistada na Cruz do Calvário, quando Cristo derrotou Satanás e nos comprou com seu sangue, trazendo assim a esperança da salvação aos homens. Tenho certeza que para Cristo a Cruz e a vitória dele não tinham sabor de mel. Em seus últimos dias de vida, Jesus foi traído por um de seus discípulos, outros dez o abandonaram quando ele foi crucificado e antes de morrer, o Pai o abandona para morrer sozinho e pagar pelos pecados da humanidade. Acredito que Cristo não sentiu sabor de mel em sua vitória.

    Vejamos as palavras do próprio Jesus acerca dos acontecimentos que teria de passar:

    E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai. (Marcos 14:34)
     

    “Restitui, quero de volta o que é meu…”
    Essa música fez muito sucesso no início dos anos 2000 e até hoje é uma das mais tocadas nas igrejas evangélicas. Eu mesmo comprei o CD e cantei muito, porém se prestarmos atenção na letra veremos que é uma música totalmente egocêntrica e anti-bíblica! Vejamos alguns motivos:

    – Nenhum ser humano pode exigir qualquer coisa de Deus. Nós somos os servos e Ele o Senhor. Ele faz o que quer, quando quer e como quer, sem obrigação nenhuma de atender nossas vontades egoístas.

    – O que é nosso? Tudo o que temos vem do Senhor. Dele é a terra e a sua plenitude (Salmos 24:1) e porque dele, por Ele e para Ele são todas as coisas (Romanos 11:36). O Senhor, nosso Deus é soberano!

    Concluindo, se você exige fidelidade bíblica do filme de Hollywood e gosta desse tipo de pregação ou música, é hora de rever seus conceitos e começar a exigir a mesma fidelidade de si mesmo, buscando conhecer mais o Deus das Escrituras e não o pregado nas igrejas de autoajuda, depois exigir que na sua igreja a Palavra seja pregada em verdade, se baseando somente nas sagradas escrituras e que os louvores exaltem e adorem unicamente a Cristo. Se todos os inconformados com o filme fizerem um pouquinho e mostrar que quer se alimentar de uma palavra pura, sem adicionar modismos ou frases de efeito com certeza teremos uma nova reforma protestante e voltaremos ao Evangelho Puro e Simples de Cristo.

    Que Deus te abençoe e que esse texto te faça refletir na sua vida como cristão se tem se apegado a verdade ou ao que te agrada!

     

     

    O ABANDONO DAS ESCRITURAS E A APOSTASIA


    Por Renato Santiago

    OXYGEN Volume 10

    Paz seja com todos!

    Após alguns anos na caminhada cristã, posso dizer que já vi praticamente todo tipo de loucuras em nome de Deus. Muitas vezes as aberrações doutrinárias partem de pessoas sinceras, que desejam servir a Deus de todo coração e com a melhor das intenções, mas sem direção. Infelizmente vivemos dias em que a sociedade está em declínio moral e espiritual, e isto está atingindo a Igreja de Cristo de maneira avassaladora.  Quem deveria ser “sal da Terra” e “luz do mundo” (Mt 5:13,14) acabou se tornando ínspido e apagado.

    Poderia enumerar aqui alguns motivos para isso, mas nesse post gostaria de compartilhar o que penso ser um dos principais fatores que tem contribuído para a apostasia dos dias atuais: a falta de conhecimento das Escrituras Sagradas (principalmente no que tange à Exegese e Hermenêutica).

    Normalmente quando uma pessoa se converte a Cristo, uma das primeiras coisas que aprende é que a Bíblia é a única regra de fé do cristão, correto? Sim, correto, mas maioria das vezes não é assim que tem funcionado.

    Com a multiplicação de congregações e denominações atualmente, acabou se formando um número excessivo de líderes e pastores sem o devido preparo para o manuseio da Bíblia, contribuindo para o aparecimento e disseminação de doutrinas anti e extra-bíblicas. Ora, se o líder do rebanho não tem a instrução suficiente para manusear a Palavra de Deus,  que se dirá então dos membros? Como será a saúde espiritual de uma congregação que não se esmera em estudar a Bíblia? Não estou dizendo que todos tem que ter acesso à teologia ou seminários, não é isso, mas quem pastoreia um rebanho tem que ter o mínimo de discernimento sobre como interpretar as Escrituras, e poder assim alimentar suas ovelhas com “comida limpa”.

    Uma famosa passagem do livro de Oséias reflete de maneira quase profética a situação atual: “o meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento…” (Os 4:6). O próprio Jesus alertou sobre a importância da Bíblia: “Errais não conhecendo as Escrituras e o poder de Deus.”

    Por isso posso afirmar sem medo de errar: para a maioria dos cristãos (os evangélicos) de hoje, a Bíblia não é a exclusiva regra de fé de sua vida, a Palavra de Deus escrita não é autoridade máxima sobre pensamentos humanos, pelo menos para essa geração gospel.

    “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra, luz para o meu caminho” (Sl 119:105) é um texto muito dito e pouco praticado. A maioria prefere seguir mesmo é a palavra dos homens, gostam de ser enganados, aceitam qualquer coisa, pensam que um pouco de verdade misturada com mentira resulta em uma quase verdade, alguns até costumam dizer que “realmente o pregador falou um monte de besteiras, mas o importante é reter o que foi bom”, ledo engano. Não à toa que Paulo elogiou os bereanos, afirmando que eles foram mais nobres que os tessalônicos simplesmente pelo fato de terem o hábito de consultar as Escrituras para ver se as coisas eram assim (At 17:11).

    Se as pessoas amassem a  Palavra de Deus de verdade, não aceitariam tanta palhaçada em nome de d’Ele, não seriam tão facilmente levadas por todo vento de doutrina, não seriam tão facilmente enganadas pelos lobos devoradores (Mt 7:15), não acreditariam em falsas revelações, não seriam levadas por ondas de avivamento que só fazem as pessoas desmaiar e agir como loucas mas não produz nenhum fruto de arrependimento. A Bíblia não erra, devemos crer nela, somente nela como regra de fé.

    Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade” (Jo 17:17).

    adorando-arca

    Por exemplo: é  comum vermos a influência do judaísmo no meio cristão, igrejas adotam festas e costumes judeus como se Deus estive se agradando disso. Pensam que adornar o templo com réplicas de utensílios do Tabernáculo tem algum valor espiritual, entram e saem de seus corredores carregando cópias da Arca da Aliança buscando simbolizar a presença de Deus (como se a presença do Senhor precisasse ser simbolizada na Nova Aliança), não imaginam que assim estão recosturando o véu, estão cuspindo na cruz de Cristo, se lessem o livro de Gálatas e entendessem o que ele diz, talvez saberiam que a Lei se cumpriu em Cristo, que não se remenda roupa velha com pano novo. Saberiam que o Cristianismo é superior ao judaísmo. Infelizmente, estes não conhecem a suficiência da cruz de Cristo, precisam de novidades, de símbolos, de entretenimento. Se conhecessem a Graça e a Liberdade que há em Jesus, não se tornariam macumbeiros travestidos de “cristãos”, inventando seus “atos proféticos” que não tem valor algum para o Reino.

    Em vão porém me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens” (Mc 7:6).

    Se realmente entendessem através das Escrituras que a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem (Hb 11:1) não teriam aderido tão facilmente ao misticismo idólatra da utilização de objetos ungidos, dando a desculpa esfarrapada de que são “pontos de contato”, na verdade são incrédulos, assim como foi Tomé, por que precisam ver, precisam apalpar para crer. Muitos andam como quem procura cartomantes, horóscopos, buscam revelações em pastores, “profetas”, adivinhos, fazendo um típico sacerdócio papal, onde o guru espiritual é dono da última palavra, e todos dizem amém.

    Sabe por que acontece isso? Por que sua fé não está firmada sobre a rocha, mas é como uma folha de bananeira que balança para o onde vento sopra. Não tem consistência.

    Se conhecessem o sumo-sacerdócio de Cristo, se entendessem a obra da Cruz, saberiam que o véu se rasgou de alto abaixo e abriu-se assim um acesso entre aquele que crê e o próprio Deus, não necessitando de nenhum mediador na Terra, pois Jesus é o único mediador entre Deus e o homem (I Tm 2:5). Mas não, muito viajam milhares de quilômetros para receber uma oração do pregador que viram na TV, um “ungido”, quase um Messias, pois a oração dele vai mudar a vida daquele que crê, e se vier acompanhada de uma “semente” (financeira) aí que os encostos não resistirão mesmo a tamanha fé! Será?

    Acham um absurdo a idolatria católica com suas procissões infindáveis, mas se espremem em shows góspel, andam quilômetros em “marchas para Jesus” usando suas camisas com nomes de artistas atrás de lideres que só fazem politicagem, fazem fila para conseguir um autógrafo de seu cantor góspel favorito (e ai daquele que criticar os astros góspel, mesmo que suas canções sejam um poço de besteirol), ah, mas os católicos é que são idólatras, nós não somos, afinal de contas colocamos a Palavra góspel, aí fica tudo numa boa.

    Falta Bíblia, falta ler, estudar e praticar. Servir a Deus é simples, em resumo é abandonar o pecado e viver segundo a Palavra de d’Ele, o Evangelho é simples, mas vivê-lo exige renúncia, exige abandonar o “eu” e levar minha cruz, amar o próximo, perdoar, andar na contramão do mundo, mas acreditar nisso pra que? Se o pastor da televisão disse que Jesus morreu na cruz para que eu fosse rico, feliz e saudável, e ainda provou essa tese ao exibir vários testemunhos de “vitória financeira”, ora ora, é isso que eu quero!!! É claro que eu creio, estou vendo!!!! Dizem.

    É necessário voltar às Escrituras,  Jesus se revelou a nós através da Bíblia e o Espírito Santo nos guia a toda a verdade, precisamos incentivar a leitura e o estudo da Palavra de Deus em nossa casa, na igreja, precisamos ser corajosos como Lutero, romper com os dogmas humanos e enfrentar as influências demoníacas nas mentes das pessoas, através de oração, da pregação do Evangelho da Cruz.

    A Bíblia é a Palavra de Deus, é nosso escudo, é uma espada contra as artimanhas de Satanás, nossa fonte de conhecimento de Deus, de sabedoria. É a Revelação escrita do amor de Deus derramado em Cristo Jesus, é um tesouro, uma fonte inesgotável de vida. Ame-a, esmere-se em buscar conhecer mais a Deus, procure viver Seus princípios, e desfrute da maravilhosa Graça que Ele nos concedeu.

    “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (I Tm 4:1)

    Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (II Tm 2:15).

    Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra” (II Tm 3: 16,17).

    Carta de Campina Grande – O compromisso da Igreja com o Evangelho Genuino


    Na noite de encerramento do 16º Encontro para a Consciência Cristã, nesta terça-feira (04/03/2014), todos os 32 preletores do evento lançaram um documento, a “Carta de Campina Grande”. Nele, os palestrantes reafirmam e reasseguram o seu compromisso com o genuíno Evangelho de Cristo, sua defesa e sua pregação por todo o Brasil e todo o mundo.
     
    Nós, do Pregando a Verdade, concordamos em 100% com essa carta e assumimos o compromisso de buscar viver esse evangelho com todas as nossas forças! Continuar lendo “Carta de Campina Grande – O compromisso da Igreja com o Evangelho Genuino”

    OS 10 PRINCIPAIS ERROS DE UMA PREGAÇÃO NEOPENTECOSTAL


     

    Antes de qualquer coisa gostaria de afirmar que acredito que boa parte dos pastores neopentecostais  amam a Cristo e desejam de servi-lo com integridade, honestidade e compromisso. Entretanto, em virtude do desconhecimento das Escrituras, além é claro de não terem sido qualificados para a pregação, cometem erros que muitas das vezes contribui com a maculação da mensagem. Nessa perspectiva não são poucas as ocasiões em que os pregadores neopentecostais erram feio passando aos seus ouvintes percepções equivocadas das Escrituras Sagradas.
    Isto posto, gostaria de elencar aquilo que considero os 10 principais erros de uma pregação neopentecostal:

    1-) Alegorização das Escrituras

    Uma das principais características do pregador neopentecostal é o uso de alegorias em seus sermões. É comum por exemplo observamos muitos dos pastores neopentecostais dizendo aquilo que as Escrituras não ensinam. Outro dia eu ouvi um “Apóstolo” ensinando que os Jebuseus, heteus e amorreus (Dt 7:01; 20:17; Js 3:10) simbolizam, o diabo, a carne e o mundo. Para o pregador em questão toda vez que a bíblia faz menção aos amorreus, (Marcos 2: 3-12) significa que Deus deseja a morte do “eu”. Noutra ocasião soube de um pregador que ensinou que os amigos do paralítico curado por Jesus simbolizavam, amor, compaixão, misericórdia e companheirismo.
    Caro leitor,  por favor pare e pense: não é isso que a Bíblia ensina não é verdade? O pregador poderia até dizer que os amigos do paralítico agiram com amor, compaixão, misericórdia, companheirismo e muito mais. Todavia, afirmar que os quatro representavam isso é demais da conta, não é mesmo? Quanto aos amorreus é uma forçação de barra  descomunal. Dizer que estes simbolizavam a morte do “eu” é demonstrar nenhum conhecimento de hermenêutica e exegese.
    Alegorizar as Escrituras é um método de interpretação muito perigoso. O reformador alemão Martinho Lutero foi um grande defensor do método literal, em contraposição ao método alegórico que predominou na idade média.  Lutero dizia:  “As escrituras devem ser mantidas em seu significado mais simples possível e entendidas em seu sentido gramatical e literal, a menos que o contexto claramente o impeça”. João Calvino como Lutero, também rejeitava a interpretação alegórica das Escrituras. O reformador francês ressaltava o método histórico e gramatical, a natureza cristológica, o ministério esclarecedor do Espírito Santo e o correto tratamento das tipologias no Antigo Testamento

    2-) Ausência de uma hermenêutica Bíblica

    Um dos maiores problemas dos pastores neopentecostais  é a falta do conhecimento das regras da Hermenêutica Bíblica para a pregação da Palavra. Em virtude disso  é extremamente comum ouvirmos absurdos, que, muitas vezes, acabam causando enormes contradições doutrinárias e até mesmo as famosas “heresias de púlpito”.
    A expressão Hermenêutica provém da palavra grega “hermeneutike” que, por sua vez, se deriva do verbo “hermeneuo“, significando: a arte de interpretar os livros sagrados e os textos antigos. Segundo a história Platão, foi o primeiro a utilizar essa palavra. A hermenêutica forma parte da Teologia exegética, ou seja, a que trata especificamente da interpretação das Escrituras.À luz desta afirmação gostaria de levá-lo a refletir comigo sobre os princípios hermenêuticos usados por Calvino:1º – Calvino Renunciou a alegorias  entendendo serem elas armas de deturpação do sentido das Escrituras.
    2º   Calvino costumava enfatizar o sentido literal do texto.
    3º   Ele acreditava que o ministro deveria ser inteiramente dependente da operação do Espírito Santo para a correta interpretação da Bíblia.
    4º   Ele valorizava o estudo das línguas originais para melhor compreensão do ensino sagrado.
    5º   Ele cria numa tipologia equilibrada, evitando impor a textos vetero-testamentários simbolismos que eles não suportam.
    6.   E por fim ele acreditava que a melhor forma de se interpretar a Bíblia é a própria Bíblia.

    3-) Exagero nas expressões coloquiais e chavões eclesiásticos

    Uma das práticas pentecostais mais comuns é uso de chavões. Confesso que ouvir alguns dos nossos pastores pregando é um verdadeiro desafio. Se não bastasse o constante atentado ao vernáculo, suas mensagens estão repletas de expressões e chavões. É comum em meio às pregações ouvirmos: “Este varão é canela de fogo. Aquela irmãzinha que caiu no rétété. Deus desenrolou o mistério pro vaso? Eita manto, né? Não dá mole não que o chicote queima irmão! Ah! graças a Deus que eu conquistei a minha rebeca! Sim, porque jovem solteiro é treva, irmão! Tá amarrado! A abençoada é uma jovem crente! Consegui fugir dessa Jezabel que era laço! Julgo desigual não vale! É benção. Misericórdia! Oh glória! Somos cabeça, não cauda. Determine a benção! Quando eu era do mundo… Queima! Geração apostólica. Amém ou não amém? E diga  para a pessoa que está ao seu lado. Repita comigo! Pois é, em pregações deste tipo se gasta muito mais tempo usando os jargões evangélicos do que se proclamando a Palavra de Deus. Na verdade, boa parte dos pastores demonstram ao longo da aplicação da mensagem um completo despreparo teológico, optando assim escancaradamente pelo uso invariável de chavões.Isto posto, é impossível não nos lembrarmos de homens como o Dr. Martin Lloyd-Jones. Nos cultos que pregava, centenas de pessoas eram atraídas pela pregação expositiva da Palavra de Deus. O doutor, como era chamado, levava muitos meses, até mesmo anos, a expor um capítulo da Bíblia, versículo por versículo. Os seus sermões muitas vezes duravam entre cinquenta minutos e uma hora, atraindo muitos estudantes das universidades e escolas em Londres que encantados ficavam com a pregação do evangelho.Vale a pena lembrarmos daquilo que o reformador francês João Calvino costumava dizer quanto a Palavra de Deus. “A Escritura é a fonte de toda a sabedoria, e os pastores devem extrair dela tudo aquilo que expõem diante do rebanho” Calvino afirmava que através da exposição da Palavra de Deus, as pessoas são conduzidas a liberdade e a segurança da fé salvadora, dizia também que a verdadeira pregação, tem por objetivo abrir a porta do reino ao ouvinte, isto é, em outras palavras o que ele está a nos dizer, é que as Escrituras Sagradas, devem ser o principal instrumento na condução, consolidação e pastoreamento do povo de Deus.

    4-) O uso e a miscigenação de textos bíblicos com textos bíblicos fora de contexto

    Essa é uma prática muito comum entre os pregadores neopentecostais. Para fundamentar sua teologia os pastores em questão misturam textos variados usando-os fora de contexto para justificar seus ensinos equivocados. Nessa perspectiva por exemplo é comum o pregador neopentecostal ao ensinar sobre sobre um determinado assunto usar versos isolados das Escrituras, misturando-os segundo seu próprio entendimento, criando assim distorções doutrinárias das mais sérias. O interessante é que dificilmente você encontrará um pregador neopentecostal pregando as Escrituras de forma expositiva, até porque, se pregasse expositivamente ele não teria como sustentar seus ensinamentos.

    5-) A forte ênfase na satisfação das necessidades humanas

    Uma das principais ênfases da pregação neopentecostal é a satisfação das necessidades humanas. O púlpito neopentecostal não fala do pecado, das consequências dele, da salvação pela graça mediante a fé em Cristo Jesus, bem como das doutrinas fundamentais a fé cristã. Antes pelo contrário, no púlpito neopentecostal não há espaço para as doutrinas da graça, mesmo porque o foco principal do pastor neopentecostal é satisfazer o cliente.
    Caro leitor, se fizermos uma análise dos cultos neopentecostais chegaremos a conclusão que boa parte do tempo da reunião é focado exclusivamente no homem e em suas necessidades.

    6-) Foco constante em autoajuda e no bem estar humano

    Os púlpitos neopentecostais  estão repletos de pregadores que abandonaram a exposição das Escrituras em detrimento a técnicas de autoajuda. Nessa perspectiva é comum encontrarmos nas homilias neopentecostais ênfases quase que exclusivas na satisfação humana, para tanto, tornou-se comum por parte dos pastores neopentecostais o uso de técnicas de psicologia e psicanálise em suas homilias. Pois é, a impressão que tenho é que alguns pregadores em nome da “satisfação humana” abdicaram da mensagem da Cruz tornando-se   mestres de autoajuda, afagadores do ego. 7-) Ausência das principais doutrinas cristãs como salvação pela graça, perdão de pecados e vida eterna
    O pregador neopentecostal não prega sobre as principais doutrinas do Cristianismo. No púlpito neopentecostal não encontramos qualquer tipo de menção a doutrinas como Salvação pela graça, Imputação de pecados, volta de Cristo, destino eterno dos homens, juízo final e muito mais.

    8-) Foco em riquezas e prosperidade

    O pregador neopentecostal não tem outro tipo de pregação a não ser aquela que foque em  prosperidade, riqueza material e sucesso. No púlpito neopentecostal tudo está relacionado ao aqui e agora, e  o foco da mensagem é a satisfação humana. Para o pregador neopentecostal o que mais importa é a bênção de Deus sobre todos aqueles que invocarem poderoso nome do Senhor.

    9-) Ausência do Evangelho

    No púlpito neopentecostal prega-se tudo menos o evangelho. Nessa perspectiva dificilmente encontramos o pregador pregando sobre pecado, arrependimento, fé e necessidade de salvação. A mensagem do Evangelho para o pregador neopentecostal relaciona-se diretamente as bênçãos de Deus e nunca a necessidade de arrepender-se de salvação e vida eterna. 10-) A super valorização do poder do diaboAlguns pregadores neopentecostais enxergam o diabo em tudo. Os pastores em questão construíram em suas mentes a ideia de que a vida é um grande conflito entre forças opostas.
    O Movimento neopentecostal tem contribuído efetivamente com a propagação deste conceito, concedendo a Deus e o diabo; pesos idênticos. Para estes, a vida é uma grande trincheira, onde satanás e o nosso Deus lutam de igual para igual pelas almas da humanidade. Esta afirmação aproxima-se em muito da antiga heresia conhecida como maniqueísmo que ensinava que o universo é dominado por dois princípios antagônicos e irredutíveis: Deus ou o bem absoluto, o Diabo ou o mal absoluto. Infelizmente por considerar o bem e mal, como forças idênticas em peso e poder, os pregadores desta doutrina rejeitam a soberania de Deus sobre o inimigo de nossas almas.
    Caro leitor, as Escrituras Sagradas em momento algum nos mostram um mundo dualista onde bem e mal protagonizam batalhas pirotécnicas cujo final é imprevisível. Antes pelo contrário, ainda que a Bíblia nos mostre as ações ardilosas de nosso inimigo, os quais não devem ser desprezadas, ela jamais trata do diabo como alguém que tem poder para se opor a vontade soberana de Deus.
    Por favor, pare, pense e responda: Quem está regendo os acontecimentos na terra, Deus ou o diabo? Quem reina majestosamente no céu, Deus ou o diabo? Quem a Bíblia diz que estabelece e destitui reis, conforme a sua soberana vontade?
    Ora, a visão de Deus reinando de seu trono é repetida nas Escrituras inúmeras vezes (I Rs 22.19; Is 6.1; Ez 1.26; Dn 7.9; Ap 4.2). Na verdade, os muitos textos bíblicos possuem a função de nos lembrar em termos explícitos, que o SENHOR reina como rei, exercendo o seu domínio sobre grandes e pequenos. O senhorio de Deus é total e nem mesmo o diabo pode deter seu propósito ou frustrar os seus planos.
    Os neomaniqueistas sem que percebam rejeitam o governo de Deus na história, fundamentando sua fé em achismos e impressões absolutamente antagônicas ao ensino bíblico. Nas doutrinas neomaniqueistas, Caim virou Vampiro, portais dimensionais se abriram, trazendo a tona lobisomens, dentre outras lendas e superstições absurdas. Além disso, batalhas hercúleas são travadas a cada dia no mundo espiritual por Deus e o diabo, demonstrando assim o “quão forte e poderoso é o inimigo de nossas almas”.
    Caro leitor, Jesus Cristo é o libertador e rei triunfante, é o autor e consumador de nossa fé, o Senhor da gloria. Sobre ele satanás não teve controle, nem tampouco poder. Através da morte na cruz , Cristo quebrou as forças opressoras do diabo, transportando-nos graciosamente para o Reino de Deus Pai. A guerra já foi vencida! Louvado seja o seu santo nome por isso! Satanás não tem poder sobre os eleitos de Deus! Somos de Cristo, e com Cristo viveremos por toda eternidade!

    Extraído do blog do Pr. Renato Vargens:  http://renatovargens.blogspot.com.br/2013/10/os-10-principais-erros-de-uma-pregacao.html

    Deus tem uma porta aberta para você!


    porta aberta
    A paz do Senhor!

    Hoje quero falar um pouco sobre um versículo muito conhecido e descontextualizado de Apocalipse 3:8:
    Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar;

    Via de regra, quando esse texto é lido, na sequência começa uma rajada de promessas e profecias de que Deus abriu uma porta de emprego, prosperidade sem medida, que aquilo que Deus preparou pra te dar ninguém pode impedir. Colocam esse versículo em um contexto de toda sorte de bens materiais e sequer tem o cuidado de analisar o que o texto quis dizer.

    Quando João, orientado pelo Senhor escreve o Apocalipse, ele mostra a glória de Cristo ressurreto ao lado do Pai. Em Apocalipse, o Cristo de Deus é apresentado como o vitorioso e não por acaso, Ele triunfou na Cruz e nos deu a salvação eterna. Logo, seria pouco provável, para não dizer impossível, o próprio Jesus prometer bens materiais ou um emprego melhor. Ele não morreu na Cruz do Calvário para isso!

    Quando Cristo manda João escrever a igreja de Sardes, que tinha uma porta aberta para eles, dizia de si mesmo. Cristo é a porta que nos conduz à salvação e isso não pode ser revogado. Foi conquistado através de sua morte na Cruz e não há como alterar a verdade desse fato.

    Vejamos alguns versículos que apontam para a ideia de que Jesus, o Cristo é a nossa porta para a salvação:

    Cristo é a porta das ovelhas, que nos leva à salvação da alma

    Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. João 10:7-9

    Cristo é a porta estreita, que conduz à vida

    Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Mateus 7:13-14

    Um dia essa porta se fechará

    E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. Mateus 25:10

    A parábola das dez virgens, tratada acima, mostra que na ocasião da volta de Jesus, algumas igrejas deixaram de cumprir a vontade do Espírito Santo e por isso não estavam prontas para a eternidade. Quem busca satisfazer suas vontades, viver bem sobre essa terra, ouvir os falsos profetas que só sabem alimentar os orgulhosos certamente deixará o Espirito Santo em segundo plano.

    Cristo é a certeza de nossa salvação, pois Ele é o nosso mediador e advogado diante do Pai, o único Caminho que nos religa a Deus e garante a vitória daqueles que entram por Ele.

    Que Deus te abençoe!

    O que é neopentecostalismo?


     

    Tanto o Pentecostal como o Neopentecostal são definidos por sua teologia. É a teologia que caracteriza a identidade de cada um, por isso, o melhor é analisarmos historicamente e teologicamente a trajetória dos dois grupos cristãos.Os pentecostais

    O movimento pentecostal surgiu nos Estados Unidos em Topeka, Kansas, no início do século XX. Influenciado pelo movimento pietista de comunhão com Deus através do estudo das Escrituras, movimento este que teve início em 1635.  Charles Parham fundou uma escola com a finalidade de estudar a Bíblia e buscar o avivamento de Atos capítulo 2. Um de seus estudantes, chamado Seymour passou a promover reuniões, em casas da cidade e, no dia 6 de abril de 1906, numa dessas reuniões, um menino de 8 anos falou em línguas, seguido de outras pessoas. Iniciava-se, assim, pelo menos formalmente, o movimento pentecostal.

    Ênfase Teológica

    No início do século XX, o pentecostalismo passou a enfatizar o batismo no Espírito Santo como revestimento de poder; as línguas estranhas como evidência da manifestação do Espírito Santo no crente; a manifestação dos dons espirituais. Numa das reuniões de Seymour, em Los Angeles, estava presente o pastor de uma igreja batista em Chicago, W. H. Durham, que também falou em línguas. No Brasil, o pentecostalismo está diretamente ligado ao movimento de Los Angeles, pois foram dois missionários deste movimento que trouxeram para o país o pentecostalismo. Daniel Berg e Gunnar Vingren, discípulos de Durham, em novembro de 1910. Eles chegaram ao Brasil convictos de que Deus os enviara a pregar a mensagem cristã a esta grande nação. Em junho de 1911, organizou-se em Belém do Pará, à Rua Siqueira Mendes, nº 67, a primeira Igreja de Fé Pentecostal no Brasil, primeiramente sob o título de “Missão de Fé Apostólica”, alterado em janeiro de 1918 para “Assembléia de Deus”, por Convenção realizada em Chicago, EUA.

    Os Neopentecostais

    Segundo Ricardo Mariano, em Neopentecostais – Sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil, (citado na revista Compromisso, 1º trimestre de 2003, págs. 79-80), o movimento pentecostal brasileiro se divide em três ondas:

    A primeira onda é o chamado “Pentecostalismo Clássico”, da Rua Azuza no início do século XX.  A segunda onda é conhecida por “deutero-pentecostalismo” ou “pentecostal neoclássico”, movimento de cura divina do início da década de 50. Por fim, a terceira onda: “neopentecostalismo”, tendo suas origens na segunda metade da década de 70. Os precursores do movimento neopentecostal (Edir Macedo, R. R. Soares e Miguel Ângelo) saíram da Igreja de Nova Vida, do missionário canadense, naturalizado norte-americano, Robert McAlister, e fundaram as primeiras igrejas neopentecostais em solo brasileiro: Igreja Universal do Reino de Deus (1977), Internacional da Graça de Deus (1980) e Cristo Vive (1986). Ao lado destas três primeiras igrejas, encontramos ainda outras comunidades que se originaram de outras denominações tradicionais.

    Expoentes e raízes teológicas

    Dois nomes bastante influentes na teologia neopentecostal, com certeza são: Essek William Kenyon e Kenneth Hagin.

    1. KENYON. Nasceu em 24 de abril de 1867, em Saratoga, Nova York, EUA, falecendo aos 19 de março de 1948, ele tinha pouco conhecimento teológico formal. “Kenyon nutria uma simpatia por Mary Baker Eddy” (Gondim, p. 44), fundadora do movimento herético “Ciência Cristã”, que afirma que a matéria, e a doença não existem. Tudo depende da mente.

    2. KENNETH HAGIN. Discípulo de Kenyon. Nasceu em 20 de agosto de 1917, em McKinney, Estado do Texas, EUA. Sofreu várias enfermidades e pobreza; diz que se converteu após ter ido três vezes ao inferno (Romeiro, p. 10). Aos 16 anos diz ter recebido uma revelação de Mc. 11: 23,24, entendendo que tudo se pode obter de Deus, desde que confesse em voz alta, nunca duvidando da obtenção da resposta, mesmo que as evidências indiquem o contrário. Isso é a essência da “Confissão Positiva”.

    Estes dois são os pulverizadores da teologia neopentecostal não apenas no Brasil, mas em toda América, misturaram teologia com gnosticismo e criaram uma estrutura teológica que encontrou solo fértil num país como o nosso; que é de terceiro mundo e sofre com questões básicas como saúde, falta de moradia, segurança, entre outras.

    Teologia dos Neopentecostais

    1. Teologia da prosperidade: A teologia da prosperidade, defendida pelos neopentecostais, afirma que um cristão verdadeiro e fiel a Deus, tem o direito de obter a felicidade integral, pode exigi-la, ainda durante a vida presente sobre a terra.

    2. Confissão positiva: Confissão positiva é um título alternativo para a teologia da forma da fé ou doutrina da prosperidade promulgada por vários televangelistas “a expressão “confissão positiva” se refere literalmente a trazer à existência o que declaramos com nossa boca, uma vez que a fé é uma confissão”.

    3. Maldições hereditárias: Chamada também de Quebra de Maldições, Maldições Hereditárias, Maldição de Família e Pecado de Geração. Pode ser definida como: A autorização dada ao diabo por alguém que exerce autoridade sobre outrem, para causar dano à vida do amaldiçoado. A Bíblia ensina que a responsabilidade do pecado é pessoal: Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram? Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR DEUS, jamais direis este provérbio em Israel (…). Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá (Ez. 18: 1-4).

    4. Possessão de crentes: Os pregadores neopentecostais tem uma cosmovisão que dá lugar à crença na possessão de crentes por demônios. Essa crença fica clara no livro Orixás, Caboclos & Guias: Deuses ou Demônios (pgs. 101-104) no capítulo “Crentes endemoninhados?” – Macedo afirma claramente que o capítulo é fruto de sua observação: “Este capítulo não existiria se eu não tivesse visto constantemente pessoas de várias denominações evangélicas caírem endemoninhadas, como se fossem macumbeiras, ao receberem a oração da fé”. O Bispo Macedo não oferece nenhum texto bíblico como argumento para comprovar tal doutrina. Apenas fez “uma observação”.

    O culto neopentecostal

    A Bíblia nos apresenta um modelo de culto que é a adoração a Deus na pessoa de Cristo. Portanto, Cristo é o centro do culto, tudo deve girar em torno dEle e para Ele (Hebreus 10: 19-25).
    Não é o que vemos num culto neopentecostal, onde o homem passa a ser o centro (antropocentrismo) do culto, tudo é para o homem (letras dos hinos, mensagens proferidas, testemunhos e outros) e feito na intenção de satisfazer esse homem. Isto não é bíblico, por atraente e satisfatório que pareça, não é para o homem que prestamos culto e sim para Deus. É quando prestamos culto a Deus que somos confrontados com nossa realidade, e descobrimos que somos carentes da graça de Deus. Neste momento Ele nos edifica e restaura; num culto antropocêntrico não existe espaço para Deus.

    Outras práticas do culto neopentecostal

    Hoje observamos práticas que eram comuns na Idade Média onde o catolicismo se utilizava de objetos ditos sagrados (posse de relíquias; unção e santificação de objetos; água benta; pedaços da cruz de Cristo; bulas papais etc.) para efetuar cura e absolvição de pecados. Essas mesmas práticas, os cristãos brasileiros, até a década de 70, só as viam nos cultos sincretistas afro-brasileiros (banhos sagrados, uso de rosas vermelhas, sal grosso, entre outras). É de assustar quando vemos igrejas neopentecostais usarem práticas e objetos ( copo d’água, rosa ungida, sal-grosso, pulseiras abençoadas, peças de roupas de entes queridos, óleos de Jerusalém, águas do rio Jordão, trombetas de Gideão, cajado de Moisés, cultos de descarrego etc.) como na Idade Média e no sincretismo brasileiro, em seus cultos. Esses objetos acabam servindo de mediação entre o homem e Deus. O perigo é que a Bíblia nos apresenta Cristo como sendo o único mediador entre Deus e o homem (I Tm. 2:5; Hb. 9:15; Hb. 12:24).

    A evangelização dos neopentecostais

    Jesus nos ordenou a pregar o Evangelho a todas as criaturas (Mt. 28: 19-20), a mensagem deve levar o ouvinte a crer no Senhor Jesus Cristo e a se arrepender e confessar os seus pecados, para obter a salvação (Rm. 10:10). O que vemos na evangelização neopentecostal é uma mensagem onde a pessoa é levada a satisfação do bem estar pessoal e não a uma mensagem de confissão para o perdão; isto é proselitismo e não pregação do Evangelho. Proselitismo é quando uma pessoa faz adesão a uma religião não por fé, mas por costume. Isto era o que Israel fazia com as pessoas que não eram cidadãos israelitas, mas que queriam professar a mesma crença; esta pessoa passava pelo ritual da circuncisão e assim se tornava israelita.

    Conclusão:

    Devemos firmar o compromisso de que a Bíblia é nossa única regra de fé e prática, portanto, nossa conduta eclesiástica deve se pautar na revelação divina, não devemos copiar ou aderir à práticas que não são aceitas pelo nosso presbitério. Sejamos fiéis primeiro àquele que nos chamou e que nos colocou como servos seus, para cuidar do seu rebanho. Não temos o direito de transformar a Igreja de Cristo em uma comunidade com objetivo e propósitos diferentes dos ensinados pelo Senhor da Igreja.

    Comentários

    O crente é santuário do Espírito Santo: Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo (I Co. 6: 19-20).

    O Espírito Santo tem zelo por nós: Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes? (Tg. 4:5)

    O crente é propriedade peculiar de Deus: Em que também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança até ao resgate da propriedade, em louvor da sua glória (Ef. 1: 13-14).

    Jesus é o mais que valente que tomou posse da propriedade (Lc. 11: 21-22), portanto em Cristo estamos seguros.

    Fonte:  http://blogdopcamaral.blogspot.com.br/2011/03/o-que-e-neopentecostalismo.html

    Igreja do Século 21 – Rica e Falida


    Igreja RicaPor Thiago Schadeck

    A paz do Senhor!

    Desde 1.517, quando Martinho Lutero, enfim, conseguiu consumar o que ficou conhecido como “a Reforma Protestante” a Igreja Evangélica não passa por uma crise tão grande quanto essa do século 21. A Igreja de nossa época consegue algo aparentemente impossível: Ser rica e falida ao mesmo tempo.
    Segundo as estatísticas do IBGE, os evangélicos já ultrapassam a marca dos 30 milhões, mas de modo geral, somos pouquíssimo representativos. Não temos uma voz ativa na nação, na política, nas ações sociais. Tudo o que temos são algumas pessoas engajadas em projetos isolados, que não contam com a ajuda da Igreja.

    No Brasil, não há como definir o que significa “Igreja Evangélica”, pois essa “instituição” não passa de um sem número de denominações com idéias diferentes, teologias diferentes, maneiras diferentes de buscar a Deus e que pouco se esforça para aumentar ou gerar comunhão entre si.
    Deixo claro que há valores inegociáveis, como uma pregação bíblica, a centralidade de Cristo no culto, a Soberania do Senhor, a inerrância das Escrituras, dentre outras coisas. Porém, por outro lado, existem práticas que não ferem a minha comunhão com Deus e devemos respeitar e nos esforçarmos para vivermos em comunhão, a pesar das diferenças.

    Provavelmente a Igreja do século 21 ouviria de Jesus a mesma coisa que Ele disse á Igreja de Laodiceia:

    Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Apocalipse 3:20

    Notemos que essa Igreja deixou Cristo do lado de fora por se achar auto-suficiente. Eles se gabavam por estarem enriquecendo, de não ter mais necessidades materiais e que podiam desfrutar dos bens desta terra.
    Ao dizer que essa Igreja não era nem fria e nem quente, Cristo deixou bem claro de quão irrelevante ela era. A Igreja do século 21 é exatamente igual a de Laodiceia, constrói templos enormes, que mais se parecem com palácios, paga fortunas por horários em TV e Rádio para pregar que em sua denominação é que Deus opera e vai realizar tdos os nossos desejos, até mesmo os mais esdrúxulos.
    Muitas,  para não dizer a maioria, das denominações foram fundadas sem nenhuma direção de Deus, depois de uma briga por poder. Nesse caso, a pessoa sai, se auto consagra pastor, leva alguns membros de sua igreja antiga consigo e monta uma igreja  que funciona em torno de si. O que é dito de púlpito é lei, quem não se enquadrar à cartilha que a igreja prega é tido como herege, arruaceiro, endemoninhado – ainda que esteja corrigindo o povo através da Bíblia.
    Só no Brasil existem mais de 12 mil apóstolos que na grande maioria – note que não coloco todos no mesmo balaio – são homens egocêntricos que acharam o título de pastor pequeno demais para eles e quiseram subir mais um patamar. Homens que diante de sua congregação são as bocas de Deus e que toda a revelação, necessariamente,  vem por eles. São considerados infalíveis por seus liderados, tal qual o Papa na igreja Católica. Nas igrejas dirigidas por pessoas com esse perfil, a leitura e estudo da Bíblia são colocados em segundo plano e desincentivados, pois se as pessoas souberem demais, poderão fazer perguntas constrangedoras ou até mesmo se levantar contra os falsos ensinos.

    Por outro lado, ainda existe a Igreja séria, onde todo louvor, honra e glória é dada a Deus, o nosso Senhor. Igrejas essas que tem seu crescimento vagaroso, porém consistente. Os membros não são apenas mais um número, mas peças importantes no plano da Salvação, pessoas que serão discipuladas pela Palavra de Cristo e que aprenderão a ser imitadores de Cristo.
    Nessas Igrejas o caixa nunca tem dinheiro sobrando, porque tudo o que entra já tem um bom destino no Reino, o pastor não tem salário de executivo de banco, os membros não são coagidos a aceitar tudo o que vem do púlpito, antes são ensinados a analisar tudo e reter o que é bom, a conferir nas Escrituras se o que está sendo pregado é realmente daquela forma.
    Como o Senhor falou a Elias que ainda haviam sete mil que não tinham se dobrado à Baal, em nossos dias, o Senhor também tem separado para Si um povo que não se corrompe com os prazeres e as tentações desse mundo, mas se mantém fiel a Ele.
    Mesmo em meio a tanta coisa errada , o corpo de Cristo se mantém incorruptível.
    A Igreja – organismo – sempre prevalece na luta contra o inferno, pois o Senhor é quem a defende. Ela passa por muitas lutas e dificuldades, mas entende que essas privações vem do próprio Deus, que usa essas situações para aperfeiçoar a sua fé e ensinar a vontade Dele.

    Que esse texto nos traga a reflexão de se a Igreja em que congregamos tem acrescentado algo ao Reino de Deus nessa terra. Se a resposta for não, devemos lutar para mudar a situação, conversar com nosso pastor e demonstrar os erros, apontando soluções. Se nada mudar, ore e peça para Deus te direcionar a uma Igreja séria, que quer viver para a glória de Deus.

    Que Deus te abençoe!

     

    A importância do discipulado


    DiscipulosPor Thiago Schadeck

    A paz do Senhor!

    Estava meditando sobre a situação da Igreja evangélica atual e sem dúvidas o principal motivo dessa derrocada é a falta de um bom discipulado. A Igreja de nossa época expandiu de uma forma inacreditável, e quem sabe sonhada, há alguns anos. Conforme o ultimo censo 25% da população brasileira confessa a fé evangélica, porém uma grande porcentagem desses evangélicos não conhecem bem a Bíblia e ao Deus a quem dizem servir.

    A pergunta que deve-se fazer é: De quem é a culpa por essa falta de discipulado, dos membros ou dos líderes?

    Na minha opinião, a maior parte da culpa é dos líderes. Quem sabe mais, tem mais condições de questionar e isso é péssimo para líderes egocêntricos, gananciosos, que deturpam o Evangelho de Cristo para suprir os seus desejos maquiavélicos. Mas também não tiro a responsabilidade dos membros porque a responsabilidade de crescer no relacionamento com Deus é individual.

    Muita gente se contenta apenas com o “eis que te digo” em vez de se preocupar com uma boa pregação, com linguagem compreensível e que exalte a Deus e sua soberania, preferimos colocar Deus na parede e exigir, determinar, decretar as bênçãos – materiais – sobre nossas vidas e achamos que só porque entregamos o dízimo e damos ofertas generosas acreditamos que Deus se torna nosso refém.
    Todos somos discípulos e devemos aprender uns com ou outros em todo o tempo. Ninguém sabe o suficiente sobre Deus e nem tem experiências suficientes com Ele para poder bater no peito e se gabar de estar pronto para reivindicar algo do Senhor. Quanto mais aprendemos sobre o Senhor e temos experiência de convivência com Ele, mais nos colocamos em nosso lugar de servos e aceitamos a soberania dEle, sabendo que nada do que acontece em nossas vidas é sem a devida permissão dEle.

    Fazer discípulos não é nada fácil. Pessoas com diversos tipos de criação a os mais variados históricos de vida são trazidas a nós pelo Senhor. São pessoas que Ele mesmo escolheu e colocou em nosso caminho, para que as instruamos em Seus caminhos e vivamos as boas novas ao lado delas, para que ao final de nossa história possamos desfrutar da vida eterna juntos.
    O próprio Senhor Jesus enfrentou problemas com seus discípulos. Quando ele teve setenta discípulos e estava pregando uma palavra mais dura, a grande maioria foi embora (João 6:48-71). Dos doze que sobraram, a maioria tinha falhas de caráter e estavam sendo tratados por Cristo. Pedro era o bruto da turma, que gostava de resolver tudo na força bruta, vide o momento da prisão de Jesus em que ele corta a orelha do soldado romano. João, que depois ficou conhecido como o apóstolo do amor, certa vez sugeriu a Jesus que orasse e pedisse a Deus que enviasse fogo do céu e exterminasse os inimigos. E se formos falar sobre Judas? Esse roubava da bolsa em que eram guardadas as ofertas, que queria que Jesus fosse um grande general para libertar o povo na base da força e no final vendeu o seu mestre por 30 moedas. Quando Judas se deu conta da besteira que havia feito e sentiu remorso, tentou concertar as coisas devolvendo o dinheiro. Como os sacerdotes não aceitaram, ele foi ao extremo e se matou.

    Em nossas vidas não é diferente, o Senhor nos dá pessoas para liderarmos e orientarmos pela Palavra com os mais diversos tipos de problemas: drogados, ladrões, prostitutas, insubordinados, maldosos, maliciosos, pessoas que vêem em Deus uma espécie de Papai Noel que dá presentes para quem se comporta, pessoas que não querem qualquer compromisso com Deus ou com o próximo, pessoas gananciosas que querem seu lugar – muitas vezes pelo status que acreditam ter e a nossa obrigação é fazer o melhor que pudermos e os levarmos ao Reino. Devemos ter compromisso com essas pessoas e nosso relacionamento com elas deve ser integro e sem qualquer tipo de reservas e com total transparência, para sermos aprovados por Deus e cumprirmos integralmente o chamado do Pai em nossas vidas.

    Lembre-se: Ide e fazei discípulos é uma ordem e não um pedido!

    Que assumamos esse compromisso com Deus e com nossa igreja local: Buscar o nosso crescimento com Deus e ajudar os nossos irmãos a nos acompanharem nessa jornada de fé, para todos sejamos conhecidos como verdadeiros discípulos de Cristo.

    Que Deus te abençoe!

    Palavra Apostólica e Profética de Ano Novo


    Estevão

    A paz do Senhor!

    * Esse texto deveria ter valido apenas para o ano de 2014, mas as coisas continuam tão iguais que vou reutilizá-lo!

    Tal e qual as igrejas neopentecostais e simpatizantes, resolvemos atrelar um personagem bíblico ao próximo ano. A idéia surgiu de um post do Ruy Cavalcante no Facebook, portanto, todo o crédito é dele.

    A bíblia relata a história de Estevão entre Atos 6:8 e Atos 8:2 e se você costuma ler a Palavra do Senhor já deve ter ouvido falar sobre ele.
    Estevão foi um dos diáconos escolhidos pelos apóstolos para ajudá-los a administrar os trabalhos da igreja primitiva. Já em Atos 6:8 diz que Estevão era cheio de fé e poder, e que fazia prodígios entre o povo. Ele foi um dos homens que fizeram a diferença em sua época, pois os milagres aconteciam mediante pregação da Palavra e oração.

    Estevão foi um homem a quem Deus deu muita sabedoria e o Espírito Santo o usava para pregar. Isto passou a ser um problema para ele, afinal isso despertou a inveja dos religiosos de sua época. Por Estevão pregar a verdade e ser usado pelo Senhor os religiosos não podiam resisti-lo ou desmascará-lo então tiveram a ideia de matá-lo. Nada diferente do que fazem hoje. Se nos atrevemos a mostrar que um religioso manipulador está pregando coisas que estão contra o que a Bíblia ensina, seus seguidores rapidamente nos cercam com as pedras nas mãos, esperando a ordem para nos intimidar e tentar calar a nossa voz.

    Os religiosos moveram o povo e usaram de falsas testemunhas para provar que Estevão estava blasfemando. Exatamente como em nossos dias, os líderes manipulavam o povo a defendê-los e não a defender a Bíblia. Experimente escrever corrigindo alguma heresia dos líderes modernos e prepare-se para receber comentários do tipo: “quem você pensa que é pra falar assim do meu líder?”, “Seu endemoninhado, pare de julgar e vai ganhar almas, como o meu líder”, “Por que você não mostra seus frutos em vez de julgar esse homem de Deus?”.

    No capítulo 7 de Atos, Estevão dá uma aula de Antigo Testamento e consequentemente da história dos Hebreus, que aqueles religiosos deveriam saber de cor e salteado. Em vez de eles se agradarem por ouvir a pregação da verdade vinda de um homem cheio do Espírito Santo e que estava pregando o reino de Deus, eles ficaram furiosos por verem em Estevão um perigo, visto que certamente ele tomaria o lugar daqueles líderes no respeito dado pelo povo àqueles homens.

    No capitulo 7, versículo 48 ele disse a frase que foi a gota d’água para aqueles religiosos: “O altíssimo não habita em templos feitos por mãos humanos”. Assim como hoje, o templo era idolatrado e acreditavam que ali era o lugar de adorar a Deus. Impressionante como em quase dois mil anos nada mudou! Estevão cometeu o mais grave pecado, aos olhos dos religiosos, dizer que Deus era onipresente e que não é no templo ou no monte que devemos adorá-lo, mas em todo o tempo com a nossa vida. Sem reservas.

    Quanto mais Estevão mostrava a verdade, mais o ódio dos religiosos aumentava. Eles não se interessavam pela verdade e sim pelo status que seus cargos proporcionavam. Se alguém fizesse alguma coisa que saia da “cartilha” dos religiosos era considerado blasfemo, simples assim.

    Pela perseverança de Estevão, ele teve uma visão impar nas escrituras: Enquanto levava as pedradas e estava para morrer, viu os céus abertos e o Filho do homem em pé a direita de Deus. Todas as visões de Cristo na Bíblia se referiam a ele assentado no trono, mas Estevão viu o que até então nunca ninguém tinha visto e antes de morrer, faz uma belíssima oração: Pai, não os impute este pecado.

    Assim como Estevão, que em nesse novo ano, aprendamos pregar a verdade, doa a quem doer. Que sejamos a diferença nesse mundo evangélico, tão raso e tão vazio de uma Palavra da Verdade. Que em Nome de Jesus, sejamos ousados para defender a sã doutrina como somos para defender o nosso time de futebol ou nosso cantor favorito. Sempre em amor e buscando a salvação daqueles a quem pregamos!

    E aos que tentam se opor à Verdade pregada, vai um aviso: NÃO SÃO PEDRADAS QUE VÃO NOS PARAR, porque para nós é mais importante agradar a Deus que aos homens.

    Que Deus te abençoe e que nos engajemos nessa luta pelo Evangelho Puro e Simples!

    A entrada triunfal de Jesus – o Rei humilde!


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    Por Thiago Schadeck

    A paz do Senhor!

    Neste post quero refletir sobre uma passagem maravilhosa do Evangelho: a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém!
    O texto bíblico que servirá como base dessa reflexão será Mateus 21:1-10, e utilizarei a versão da NVI (Nova Versão Internacional).

    Essa é uma passagem profética, que aponta para o reinado de Cristo. Podemos refletir em alguns pontos do reinado de Cristo no versículo 5.

    “Digam à cidade de Sião: ‘Eis que o seu rei vem a você, humilde e montado num jumento, num jumentinho, cria de jumenta’ “. Mateus 21:5

    Os judeus não receberam a Cristo como o Messias e isso nos deu o direito de sermos adotados como filhos de Deus (João 1:11), consequentemente, também não o aceitaram como Rei. Neste ponto, não podemos condená-los, pois eles esperavam um rei que fosse guerrear por eles contra todas as formas de opressão, um rei politico, tal como foi Davi.
    Hoje em dia, muitos cristãos ainda esperam que Cristo seja esse Rei autoritário, que manda para a forca qualquer um que se levantar contra alguém do seu povo. Querem misericórdia para si e justiça para os outros, quando o que Cristo nos ensinou foi que devemos ser servos e humildes a ponto de perdoarmos e abençoarmos essas pessoas, pois se for da vontade de Deus, eles se tornarão nossos irmãos em Cristo, no momento certo.

    Outro ponto que devemos destacar é que Jesus não montou um um cavalo Mangalarga e sim em um JUMENTINHO EMPRESTADO. Infelizmente os pregadores do gospel ostentação não conseguem aceitar isso e insistem em dizer que aquele jumentinho era uma BMW da época. O segundo assunto mais tratado por Cristo em suas mensagem foi o dinheiro, porém sempre alertando para o perigo de torná-lo um deus para si, bem diferente do que vemos hoje. O amor ao dinheiro contaminou muitos líderes e os tem feito levar o povo a buscar a Deus a fim de receber bens materiais e esquecem-se de pregar sobre o reinado espiritual de Cristo e sua vinda que se aproxima. Alias, muitos por buscarem as bençãos materiais, deixaram de acreditar que Cristo virá novamente à esta terra buscar os salvos.

    Analisando o evangelho e a vida de Cristo descrita nele, vemos que Cristo foi humilde do começo ao fim de sua vida. Aqui não trato humildade como pobreza, mas como atitudes humildes.

    Em Filipenses 2:5-8, Paulo faz a melhor descrição do que é ser um verdadeiro cristão. Devemos imitar o caráter humilde de Cristo, que mesmo sendo Deus veio a esta terra, assemelhando-se a sua criação para salvá-la da condenação provocada por ela mesma e se humilhou de tal forma que se entregou para morrer numa cruz, que era o pior castigo de sua época.
    Quando Cristo morre naquela cruz todos os nosso pecados estavam sobre ele e a partir dai Satanás não tem mais qualquer poder para nos acusar, pois Cristo cravou na cruz toda escrita de condenação que era contra nós, e como o Apóstolo Paulo escreve em Romanos 8:1: “Agora já não há mais condenação para os que estão em Cristo”.
    Cristo, em toda a sua humildade, se sentou com ladrões, prostitutas, gente de fama duvidosa – para ser simplista, pois eram pessoas que viviam à margem da sociedade.
    Dentre seus discipulos tinha um zelote (esquerdista que queria fazer justiça com as próprias mãos), um públicano (cobrador de impostos), tinha um ladrão que se fingia de cristão – o Judas Iscariotes, dentre outras figurinhas.

    Quando a mulher entra no banquete e começa a lavar os pés de Jesus com suas lágrimas e secá-los com seus cabelos, o pensamento dos religiosos era: ele não sabe quem é essa mulher para deixar tocar nele! Parecido com alguns pastores de hoje em dia, que só dão atenção aos bons dizimistas e dixam os marginalizados de lado?

    Quando Jesus aponta em Jerusalém montado naquele jumentinho, ele deu uma grande lição aos fariseus de sua época, que queriam ser chamados de mestres, serem saudados pelo povo e se assentarem nos melhores lugares dos banquetes, que aumentavam as franjas de suas vestes a fim de mostrar sua autoridade. Esses fariseus se parecem muito com alguns líderes atuais que quando alguém pergunta seu nome, reponde: “Pastor Fulano”. Para outros, o título (bíblico e de grande honra) de pastor ficou pequeno. Querem ser apostolos, patriarcas, reis, anjos e outras besteiras que são extra-biblicos e quem os ortoga para si o faz distorcendo a bíblia.

    Temos de aprender a viver e andar como o nosso Senhor andou: Em humildade e serviço.

    Com uma coroa de espinhos, se tornou nosso Rei para sempre!

    Que sigamos as pisaduras de Cristo e vivamos para louvor e glória dele!

    Deus te abençoe!

    O valor da Amizade


    amizadePor Thiago Schadeck

    Desde nossos primeiros dias de vida, recebemos influências para fazermos amizades. Geralmente, os primeiros amigos são nossos parentes próximos, como irmãos, primos, filhos de amigos de nossos pais.
    Algumas amizades se iniciam na infância e duram até o final da vida, outras começam em certo ponto da vida e duram pouco, outras são tão fortes que nos tornamos mais chegados que irmãos. Quem não tem ou teve um amigo que sabia de coisas que ninguém mais no mundo sabia. Amizades que se tornam verdadeiros laços de sangue e essas são preservadas por anos a fio e nada é capaz de separar.

    As amizades são tão importantes que a própria Bíblia trata com clareza sobre o tema, como podemos ver nos versículos abaixo:

    Depois dessa conversa de Davi com Saul, surgiu tão grande amizade entre Jônatas e Davi que Jônatas tornou-se o seu melhor amigo. 1 Samuel 18:1

    Quem tem muitos amigos pode chegar à ruína, mas existe amigo mais apegado que um irmão. Provérbios 18:24

    Ama o amigo em todo o tempo, que na angustia nasce o irmão. Provérbios 17:17

    Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido. João 15:15

    O próprio Senhor Jesus tinha amigos, eram principalmente os 12 discipulos, entre os doze tinham três mais chegados, e um que era mais chegado de todos, João, que se auto descreveu como o que Cristo mais amava e chegava a reclinar a cabeça em seu peito.

    Até mesmo o próprio traidor, Judas iscariotes, foi considerado um amigo até o final. Jesus o chama assim, mesmo no momento que sabia estar sendo entregue à morte.

    Jesus perguntou: “Amigo, que é que o traz? ” Então os homens se aproximaram, agarraram Jesus e o prenderam. Mateus 26:50

    O apóstolo Paulo fala sobre a amizade em Romanos 12:15 “Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram.“. Chorar com os que choram é facílimo, mas se alegrar com a alegria de outras pessoas é simplesmente ser totalmente cristãos. Cometo a heresia de dizer que esse versículo pode ser traduzido em música, através dos acordes de “A Amizade”, canção do grupo Fundo de Quintal, que diz:

    “A amizade, nem mesmo a força do tempo irá destruir, somos verdade, nem mesmo esse samba de amor pode nos resumir. Quero chorar o seu choro, quero sorrir seu sorriso. Valeu por você existir, amigo!”

    Encerro esse texto, pedindo que você reflita sobre quem tem sido seus amigos, se eles tem te feito crescer como cristão e como pessoa. As verdadeiras amizades buscam nosso bem e não nos prejudicam. Talvez você tenha considerado amigo, quem te considera apenas colega e isso precisa ser revisto.

    Que Deus te abençoe!

    Corações Frios nos Últimos Dias


    coraçao frio

    Estou escrevendo este artigo porque tenho visto e ouvido falar de uma crescente frieza na igreja. Muitos que professam serem cristãos estão demonstrando um coração frio na maneira como tratam as outras pessoas. Acredito que a base para um coração frio é a rejeição da sã doutrina bíblica. Quando isso acontece, com o passar do tempo, o pecado e a contemporização entram na vida da pessoa. O resultado final é que o coração dela torna-se muito frio.

    Este artigo explorará a questão sobre o aumento da frieza no coração das pessoas dentro da igreja nestes últimos dias. Os versos-chave que usaremos são estes:

    “Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.” [Mateus 24:9-12]

    Vemos nessa passagem que haverá perseguição e ódio contra o povo de Deus. Os cristãos serão odiados e até assassinados neste mundo sem Deus.

    Os problemas no mundo separam as ovelhas dos bodes. No texto referido, vemos que haverá aversão e traição contra os cristãos.

    Nos últimos dias surgirão muitos falsos profetas. Homens ímpios aparecerão na igreja para pregar doutrinas heréticas. Infelizmente, muitos serão enganados e seguirão esses falsos profetas. As pessoas que serão enganadas são aquelas que não amam o suficiente a palavra de Deus e não a lêem diariamente.

    Finalmente, temos o verso-chave (verso 12) para este artigo. Como resultado dos problemas no mundo, do falso ensino, dos falsos profetas e da enganação, o amor de muitos se esfriará. Isso significa que as pessoas ficarão com um coração frio. O verso 12 diz que a iniqüidade crescerá no mundo. Isso significa que o pecado estará em toda a parte e será socialmente aceito. A sociedade e as pessoas em geral amarão mais as trevas do que a luz. Como conseqüência, os corações ficarão duros e o amor esfriará. Isso pode ser observado no mundo e também na igreja. O mundo está com o coração tão duro que as pessoas matam bebês inocentes no útero materno sem sentir a menor dor de consciência. Em muitos países de ‘primeiro mundo’ é totalmente correto diante dos olhos da sociedade cometer esse assassínio. Os idosos e os doentes terminais estarão em breve na lista da morte. Se os bebês podem ser assassinados, então os doentes e os idosos devem começar a se preparar, pois serão os próximos. Os corações estão ficando muito frios e insensíveis. Os cristãos que vivem no mundo estão rodeados por todos os tipos de pecados e de perversidade. Alguns acabam se desviando e permitem que seus corações esfriem.

    A Rejeição da Sã Doutrina

    Por que há uma crescente frieza na igreja? A base para um coração frio é o coração que não ama a sã doutrina.

    “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” [2 Timóteo 4:3-4]

    É hora de acordar, pois os dias da rejeição da sã doutrina estão sobre nós! Muitos que professam a fé cristã rejeitaram a verdade e a sã doutrina e preferem ouvir palavras suaves, que agradem aos seus ouvidos. Observe no verso 3 no texto referido que a concupiscência toma o controle da pessoa quando a sã doutrina é rejeitada. Quando a lascívia passa a controlar a vida da pessoa, o pecado entra em sua vida. Quando a pessoa afasta-se da sã doutrina volta-se para o pecado e para a contemporização e um dos frutos resultantes é a frieza no coração.

    Permita-me dar um exemplo. Existe nos EUA um movimento chamado Promise Keepers que está promovendo abertamente a união com base em uma falsa religião baseada em obras e em sacramentos – o Catolicismo. Em vez de evangelizar os católicos perdidos, eles estão sendo tratados como irmãos em Cristo. A pedra fundamental do movimento Promise Keepers é a rejeição da sã doutrina. Os homens que participam do Promise Keepers vão aos encontros nesse Clube do Bolinha para cantar e ter comunhão uns com os outros. Como a doutrina não é uma preocupação, eles ficam bravos se alguém se atrever a se opor a esse “movimento de Deus”! Isso significa que os cristãos sinceros que vêem problemas com o Promise Keepers são malvistos em suas próprias igrejas. Como se recusam a participar nesse grande ‘movimento de Deus’, são tachados de criadores de divisões e sem-amor. Na verdade, o problema não está com aqueles que vêem os problemas, mas sim com aqueles que não têm Deus e que não amam a sã doutrina. Lembre-se que um coração frio e a rejeição da sã doutrina andam de mãos dadas.

    Outro exemplo é o Reavivamento do Riso, também chamado de Unção do Riso, ou Bênção de Toronto. Já ouvi testemunhos de pessoas que tiveram esse movimento demoníaco em suas igrejas. O pastor e outras pessoas ficaram envolvidos. Existem pessoas cristãs, no entanto, que vêem o perigo desse movimento maligno e se atreveram a falar contra ele. Elas acham estranho e demoníaco quando as pessoas deitam-se no chão e começam a latir como cachorros, rugir como leão, rir descontroladamente, desmaiar ou ter convulsões, como se estivessem sob um ataque epiléptico. Como conseqüência das advertências, esses assim chamados cristãos amorosos no Reavivamento do Riso do inferno ofendem essas pessoas. Muitos cristãos ficaram feridos e foram forçados a deixar esse tipo de assembléia e a procurar outra igreja, após dez ou vinte anos de participação fiel. Esse tipo de coisa está acontecendo hoje e, novamente, a base é a rejeição da sã doutrina bíblica. Quando a sã doutrina é rejeitada, o coração torna-se frio e não aceita a repreensão.

    Eis outro exemplo: Todos já ouvimos falar nos mestres da fé que ensinam a nomear e a reivindicar. Eles têm grandes nomes e grandes igrejas, aparecem na televisão regularmente e usam jóias caras. Os pastores da linha ‘nomeie e reivindique’ afirmam ter comunicação freqüente com Deus de alguma forma audível. Segundo eles, Deus lhes dá muitas instruções nas audiências pessoais que têm com o Todo-Poderoso. Infelizmente, o que Deus supostamente lhes diz não se adequa com sua palavra já revelada na Bíblia. Além disso, eles profetizam, supostamente da parte de Deus, mas essas profecias não se cumprem. Na verdade, são falsos profetas que não ouviram palavras de Deus, mas ouviram sim, a palavra do Diabo. Sabe qual é o teste de um verdadeiro profeta de Deus? A pessoa precisa estar 100% correta durante todo o tempo quando fala as palavras de Deus. A penalidade no Antigo Testamento para os falsos profetas era a morte. Atualmente, não matamos mais os falsos profetas, mas existem muitos deles por aí. Os seguidores dos falsos profetas preocupam-se com o falso ensino e com as falsas profecias? Querem saber se esses homens são falsos profetas de acordo com a Bíblia? A resposta é NÃO. Esses homens são enganadores e enganam a muitos! Quando um cristão que ama a Deus e a sã doutrina adverte, os seguidores do profeta geralmente ficam irados e respondem com ofensas. As pessoas de coração frio, que rejeitam a sã doutrina bíblica, ficam furiosas quando seu líder ‘espiritual’ é questionado ou tem seus ensinos comparados com os da Bíblia. Até ameaças de morte são feitas, como “Deus o destruirá por atacar seu ungido”… ou “Não fale mal de um ungido de Deus”, etc. Para os falsos profetas, aqueles que amam e defendem a sã doutrina são considerados sem-amor e um câncer que causa divisões na igreja, e oram para que Deus os remova. Novamente, muitos cristãos verdadeiros têm sido feridos por essas pessoas de coração frio que amam os falsos profetas e seus falsos ensinos em vez de o Senhor Jesus Cristo. A pedra fundamental para o coração frio e sem-amor é a rejeição da sã doutrina.

    Aqui está um exemplo de uma falsa profecia. Certa vez uma pessoa que afirma ter conversas freqüentes com Deus fez esta afirmação: Que em junho de 199X, Deus removeria todo o mal da terra. Todos os tipos de seguidores crédulos acreditaram nessa assim chamada Palavra de Deus anunciada por esse falso profeta. À medida que o dia se aproximava, as pessoas que acreditavam na falsa profecia ficaram muito animadas. No entanto, aquele dia veio e nada de extraordinário ocorreu. Para se justificar, os seguidores foram a um jornal e começaram a dizer que talvez aquilo tenha realmente acontecido, mas “simbolicamente”! Eles encontraram eventos no mundo e disseram: Aqui, Deus está arrancando o mal do mundo. A conclusão é que aquele homem fez uma falsa profecia extra-bíblica que não se cumpriu. Na verdade, não poderia mesmo se cumprir porque contradizia o que Deus já revelou na Bíblia. Deus não arrancará todo o mal do mundo em um certo dia, mas está no processo de remover a iniqüidade e o pecado. Ele só vai terminar esse processo no final do reino milenar, após o retorno de Jesus Cristo à terra. Aí então Deus criará novos céus e nova terra, livres da contaminação do pecado. Até lá, porém, o mal continuará a existir no mundo e realmente não importa o que um falso profeta diga.

    O fato triste é… se as pessoas lessem suas Bíblias e tivessem um coração obediente e aberto à repreensão, o falso profeta que trouxe essa falsa profecia não teria prosperado. Entretanto, ele foi honrado na “televisão cristã” e muitos falaram sobre sua “palavra de profecia” com grande fervor e reverência, rejeitando e atacando todas as vozes que se atreveram a contradizer aquela ‘profecia de Deus”. Novamente, vemos a rejeição da sã doutrina bíblica levando a um coração frio.

    O Amor a Deus

    A conclusão final é que as pessoas que rejeitam a sã doutrina não amam a Deus.

    “Se me amais, guardai meus mandamentos.” [João 14:15]

    Se eles amassem a Deus, guardariam seus mandamentos. Isso envolve ouvir a Palavra de Deus e obedecê-la; envolve também amar a sã doutrina e rejeitar a falsidade. Infelizmente, isso não acontece hoje. Em nome do amor, os falsos mestres recebem a permissão de pregar suas heresias e aquele que os desafiar é atacado como sendo causador de divisões, sem-amor e de coração duro.

    “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão.” [Tito 1:9-10]

    Somos instruídos a reter a sã doutrina e a defender a fé que está sob ataque dos falsos mestres que estão em busca das riquezas e da fama terreais.

    Existem muitos faladores vãos e enganadores. Lembre-se que eles prosperarão e enganarão a muitos. Infelizmente, eles já fizeram um grande infiltração nas igrejas. Como as pessoas não amam a sã doutrina, os falsos mestres são aceitos e os corações ficam cada vez mais frios à medida que cresce também a iniqüidade no mundo.

    “Aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância.” [Tito 1:11]

    Para aqueles que amam a Deus precisamos continuar a falar como Deus nos manda. Nunca desista de falar contra aqueles que promovem o erro e a heresia na igreja. A motivação para os falsos mestres é o dinheiro. Eles querem dinheiro e não as coisas de Deus.

    Para aqueles que amam a Deus e que amam a sã doutrina há um vínculo de unidade. Esse vínculo é automático, porque o Espírito Santo é o mesmo dentro de cada cristão genuíno. Infelizmente, existe muito joio espalhado entre o trigo; existem lobos entre as ovelhas.

    “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós; que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” [João 13:34-35]

    Nestes dias finais, o amor de muitos está esfriando. O pecado cresceu tanto, até na igreja, que muitos desenvolveram um coração frio. No entanto, Deus ainda tem seu remanescente que o ama, que ama a sã doutrina e que ama os outros cristãos.

    “Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.” [João 12:43]

    Muitos hoje estão buscando o louvor dos homens. Entretanto, o verso referido diz que há um louvor de Deus. Aqueles que amam a Deus e o buscam em primeiro lugar receberão esse louvor. Contudo, há um preço a pagar. Quando você se levanta para se opor ao joio e aos falsos mestres, deixa de ser bem-recebido em alguns círculos. Talvez precise até mesmo procurar outra igreja, se a sua estiver totalmente entregue à contemporização doutrinária e não quiser ouvir a sã doutrina. Não deixe de freqüentar a igreja, pois somos instruídos a procurar uma boa igreja e sermos participantes. Entretanto, procure uma igreja que ponha a Bíblia em primeiro lugar. Nenhuma igreja é perfeita, mas você deve procurar uma que pelo menos esteja tentando caminhar com Deus.

    Apostasia nos Últimos Dias

    LOBO-EM-PELE-DE-OVELHA

    A Bíblia ensina que haverá uma grande apostasia nos últimos dias. Por outro lado, os falsos profetas estão todos dizendo que haverá um grande reavivamento. Em breve o Anticristo aparecerá (possivelmente após o Arrebatamento) e a atual apostasia e afastamento da doutrina está preparando o caminho para um sistema religioso mundial. Esse sistema será apóstata e contrário à sã doutrina. Acredito que será uma combinação de cristianismo com o islamismo. Portanto, quando você ouvir alguém falar sobre um grande reavivamento, acautele-se. A Bíblia diz que haverá uma grande apostasia nos últimos dias, não um grande reavivamento. O reavivamento das ‘falsas religiões’ será um grande movimento ecumênico que unirá todos os tipos de falsas religiões em uma só. Esse reavivamento não tem nada que ver com Deus… mas tem tudo que ver com o Anticristo.

    Outra diferença interessante é que os cristãos genuínos estão se preparando para ir para o céu para estar com o Senhor. Por outro lado, o joio está se preparando para reinar na terra agora. O joio afirma que vai ganhar este mundo para Deus. Sim, o mundo será conquistado e ficará unido, mas não sob Deus… será sob o reinado do Anticristo. O cristão genuíno deve erguer os olhos para o céu e alegrar-se, sabendo que o dia da redenção está próximo. Continue testemunhando para os perdidos, obedecendo e servindo a Deus como ele deseja. Os últimos dias serão marcados por uma apostasia da sã doutrina bíblica. Juntamente com isso, haverá um aumento na frieza nos corações. O mundo não caminha para um grande reavivamento; ao contrário, caminha para uma grande apostasia.

    “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição.” [2 Tessalonisences 2:3]

    O verso acima diz que o aparecimento do Anticristo será precedido pela apostasia. As pessoas apostatarão da sã doutrina bíblica. A fé uma vez para sempre entregue aos santos será rejeitada e, em lugar dela, as fábulas e os mitos (o misticismo) serão aceitos. O caminho estreito da salvação SOMENTE por meio do Senhor Jesus Cristo será rejeitado. Em vez disso, um falso evangelho será aceito como parte dos ensinos da religião mundial apóstata. Isso ocorrerá imediatamente antes do aparecimento do Anticristo. Estamos vivendo nestes dias agora!!

    Além disso, à medida que o povo se afastar da sã doutrina, o pecado crescerá na sociedade e na igreja. Conseqüentemente, o amor de muitos esfriará. Novamente, isso está acontecendo hoje. Muitas pessoas estão com seus corações frios e endurecidos.

    Em breve a igreja (o corpo dos cristãos genuínos) será arrebatada para estar com o Senhor nos céus. Após o arrebatamento, muitas igrejas não perderão uma parte significativa de seus membros. Com a remoção do restritor, o Diabo estará livre para trazer o Anticristo ao poder. Durante o reinado do Anticristo toda a sã doutrina será rejeitada e a enganação prevalecerá. Muitos acreditarão nas enganações e, portanto, serão condenados para sempre. No entanto, durante esse tempo, Deus também salvará muitas pessoas; pois elas precisarão escolher se aceitam ou rejeitam a salvação que é encontrada somente no Senhor Jesus.

    Conclusão

    Mostramos que um coração duro e sem-amor caminha de mãos dadas com a rejeição da sã doutrina. Muitos que afirmam serem cristãos na verdade são pessoas de coração frio que não amam a sã doutrina. Elas soltam seu veneno contra aqueles que não abraçam seus erros e que as advertem sobre os perigos. Estamos também vivendo em dias de apostasia, não de reavivamento. Os falsos profetas estão dizendo que o ‘reavivamento’ ocorrerá, mas isso não é verdade. O mundo está caminhando para seus dias mais tenebrosos. Após o arrebatamento, o Anticristo estará livre para ascender ao poder; durante o reinado do Anticristo, Deus derramará terríveis juízos sobre os ímpios. À medida que o mundo avança no pecado e na apostasia, o amor de muitos esfriará. Haverá pessoas de coração frio dentro e fora das igrejas; essas pessoas rejeitam a sã doutrina e atacam e ofendem qualquer um que se oponha às enganações que elas acolheram.

    Não se sinta desanimado se encontrar pessoas de coração frio na igreja. Lembre-se que sua fé deve estar firmada no Senhor Jesus Cristo e não nas outras pessoas. Continue fazendo aquilo que é certo e deseje ansiosamente o breve retorno do Senhor Jesus para levar sua igreja aos céus.

    “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.” [Mateus 24:12]

    Mesmo assim, vem logo Senhor Jesus.
    Autor: Alan Yusko. Visite o site dele, Heaven Soon
    Tradução: Jeremias R D P dos Santos
    Data da publicação: 14/3/2001
    A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/yusko-4.asp

    Coloquei a foto da girafa no Facebook. Estou amaldiçoado?


    girafa1

     

    Por Thirago Schadeck

    A paz do nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo!

    Uma brincadeira, que se tornou um viral no Facebook tem dado o que falar. Se você tem Facebook e o acessou nos últimos dias, com certeza viu muitos amigos seus com a foto de uma girafa no perfil. Isso aconteceu porque eles erraram uma charada e deveriam pagar o castigo de ficar 3 dias “fantasiados” de girafa.

    Mas como sempre, chegou um pastor, ex-satanista e viu que aquilo não era apenas uma brincadeira ingênua, mas uma cilada de Satanás para forçarem as pessoas a fazerem o que ele chama de “pacto involuntário”, ou seja, através dessa atitude, você faz um pacto com o Diabo, mesmo que não saiba disso.  Vamos ver abaixo o que escreveu esse pastor:

    “(…) Na “brincadeira”, a pessoa receberia uma visita inesperada às 3h. É um horário estratégico no inferno, dentro da magia negra no satanismo, para abertura de portais espirituais onde geram legalidades sobre vidas. (…)
    A pessoa que erra a resposta troca sua foto por três dias e coloca no lugar uma imagem de uma girafa. Com isso gera a primeira legalidade de troca de identidade espiritual e abertura para opressão e – posteriormente – possessão demoníaca. A girafa é um animal símbolo da sensualidade e um dos animais que mais possuem relações entre membros do mesmo sexo, numa escala de um caso para cada dez animais.
    Muitas correntes, brincadeiras aparentemente ingênuas e inofensivas aparecem nas redes sociais e os crentes, incautos, participam. CUIDADO!! Satanás é astuto e esperto. Ele sabe como enganar os eleitos e gerar maldições. Quando eu tentei escrever este post direto no meu iPhone, ele começou a travar. Quem tem iPhone sabe que ELES NÃO TRAVAM!!! (…)
    O que fazer? Orem, peçam perdão ao Senhor e digam audivelmente que não aceitam qualquer legalidade espiritual gerada por esta brincadeira. Cancelem tudo no Nome de Jesus. As pessoas que fazem a brincadeira da girafa (e tantas outras) geram legalidades para que esses demônios entrem em suas casas.”

    Vamos lá:

    Agora o Diabo tem horário certo pra agir. Se ele tiver uma oportunidade as 2h59, vai ter que deixar passar, porque está fora do horário de abertura dos portais do inferno. E no caso do horário de verão, ele age primeiro nos estados que aderiram ao fuso e depois nas demais?
    O diabo, assim como Deus, não está preso ao nosso tempo. Ele é um ser espiritual e vive em outra dimensão te tempo e não fica esperando os ponteiros de nossos relógios.

    Colocar a foto de uma girafa ou qualquer outra coisa gera troca de identidade espiritual? Pelo amor de Deus, quanta besteira! Quando troco a foto, continuo sendo eu mesmo no mundo espiritual, pois Deus e o Diabo continuam sabendo quem sou e isso não interfere em nada! Se eu mudar a minha foto para a de um grande homem de Deus, como Lutero, Calvino, Apostolo Paulo e etc, vou ser confundido com eles no mundo espiritual?

    Todos passamos por opressões demoníacas, pois esse é o papel de Diabo, oprimir e tentar contra os escolhidos de Deus. O apóstolo Pedro, deu ouvidos as opressões do Diabo e tentou impedir Jesus de cumprir a sua missão, que era morrer na cruz pelo perdão de nossos pecados. A resposta de Jesus foi: “Pra trás de mim, Satanás!” porque sabia que o Diabo estava soprando no ouvido de Pedro (Mateus 16:20-23). O Apostolo Paulo, diz que não teve qualquer sossego na Macedônia e estava com “combates por fora e temores por dentro” (2 Corintios 7:15) e ele mesmo disse que tinha um “espinho na carne, um mensageiro de Satanás que o esboteava” (2 Corintios 12:7). Qual a semelhança entre os dois e nós? “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
    Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos” (2 Corintios 4:8-9) 

    Agora, a pergunta mais importante: O cristão pode ser amaldiçoado?

    “Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? Como posso pronunciar ameaças quem o Senhor não quis ameaçar?” (Números 23:8)
    Balaão sabia que o povo que era abençoado por Deus não podia sofrer as maldiçoes. Eles eram protegidos pelo Todo Poderoso, que tem o domínio de tudo, inclusive das ações do Diabo. Leia Jó e contate a soberania de Deus em absolutamente tudo: nas investidas de Satanás e na vida de Jó.

    “Como o pardal que voa em fuga, e a andorinha que esvoaça veloz, assim a maldição sem motivo justo não pega.” (Provérbios 26:2)
    Quando Deus permite que haja uma maldição, é porque de alguma forma ele quer corrigir a pessoa ou nação. Sempre que Israel adorava a outros deuses, o Senhor deixava eles padecerem males para se voltarem a Ele. Mas em todas essas situações, havia o pecado de forma voluntária.

    “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte.” (Romanos 8:1-2)
    Não há qualquer maldição sobre a vida daqueles que estão, de fato, em Cristo. Ele se fez maldição em nosso lugar, quando morreu na Cruz do Calvário (Gálatas 3:13) e hoje somos totalmente livres.

    “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2 Coríntios 5:17)
    Quem está em Cristo deixou, no momento da conversão, toda a sua história e agora é um novo ser, espiritualmente falando. As maldições do passado tornam-se inválidas e as “futuras”são canceladas.

    Te convido a buscar mais versículos que falem sobre maldições e comprove que isso é mais uma baboseira de pessoas que buscam o Diabo em tudo, e enfatizam a batalha espiritual como o Diabo medindo forças com Deus. Colocam o Senhor de todas as coisas no mesmo nível de um simples anjo caído. Isso beira a blasfêmia!

    Que Deus te abençoe e se por acaso você acha que foi amaldiçoado por essa brincadeira, ore e peça ao Senhor que te mostre a verdade. Tenho certeza que você encontrará conforto nos braços do Pai e essa armadilha do Diabo, não a brincadeira, mas a teologia do medo, vai cair por terra!

    Lembre-se: Jesus veio pra tirar o seu pecado e não a sua inteligência! Seja como os bereanos (Atos 17:11) que confirmavam com a Bíblia se o que ouviam na pregação era verdade.

     

    Quem te viu passar na prova e não te ajudou…


    vingaca

     

    Não é de hoje que vemos um “evangelho” vingativo e revanchista sendo pregado e cantado nas igrejas. Nossas pregações são recheadas de frases de efeito que nos colocam num patamar acima dos não cristãos, como ficou famosa na música da Damares: “Quem te viu passar na prova e não te ajudou, quando ver você na benção vão se arrepender, vão estar entre a platéia e você no palco, vão olhar e ver Jesus brilhando em você”. Resumindo, se você está passando por uma dificuldade, fique tranquilo, porque Deus vai te colocar num belo palco e os que não te ajudaram vão ter de te olhar lá de baixo vendo que o “deus” que você serve vai te honrar.

    Mas será que foi isso que Cristo nos ensinou? Certamente que não! Primeiro, porque Deus não tem prazer em nos abençoar e com isso humilharmos os impios. Deus quer a salvação deles e o nosso testemunho deve colaborar para que essa salvação seja alcançada. Do contrário, continuaremos vivendo em nosso mundinho umbigocêntrico! Se Deus, um dia, nos colocar em uma posição elevada, devemos usar isso com todas as nossas forças, a fim de que Deus seja glorificado em nossas vidas.

    Vejamos o que a Bíblia diz sobre o nosso tratamento com os inimigos:

    “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” Mateus 5:44

    “Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis”. Romanos 12:14

    “Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam” Lucas 6:27

    Jesus, sabendo que Judas o trairia, não lançou sobre ele palavras de maldição, não decretou sua morte espiritual ou física, não disse que Deus pesaria a mão sobre ele, simplesmente o chamou de amigo.

    “Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam”. Mateus 26:50

    E do alto da cruz, morrendo por bilhões de pecadores, dos quais alguns estavam ali a sua frente e zombando e escarnecendo dele, teve a atitude de interceder e ser o exemplo de como podemos e devemos agir nas situações mais difíceis. Alguma situação sua é mais difícil que ser crucificado?

    “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes”. Lucas 23:34

    Portanto, seguindo o exemplo de Cristo, devemos mudar essa frase e consequentemente nossas atitudes!

    A partir de agora quem te viu passar na prova e não te ajudou, quando ver você na bênção e precisar de ajuda, você vai estender a mão, por que foi isso que Cristo fez com você e espera a mesma atitude da sua parte!

    Que Deus te abençoe e te dê um coração perdoador!

     

     

     

    A Âncora da Alma


    ancora

    Quando sopram os ventos da adversidade, poucas coisas dão mais conforto do que ter uma âncora segura e firme para evitar que o barco da nossa vida seja despedaçado pelas ondas.

    Li certa vez uma anedota sobre um escoteiro do mar que estava passando por um exame oral. Quando o guia perguntou o que ele faria se uma severa tempestade viesse subitamente do norte, a resposta foi: “- Eu lançaria a âncora ao mar e colocaria a proa contra o vento.” Em seguida veio a pergunta: “- E se outra tempestade viesse do sul?” O rapaz respondeu que lançaria outra âncora ao mar. Apenas por brincadeira, o guia perguntou sobre uma terceira possibilidade – outra tempestade vinda do leste! Quando o rapaz deu exatamente a mesma resposta pela terceira vez, o guia perguntou de onde ele estava conseguindo todas as âncoras. Sem pestanejar, o escoteiro respondeu: “- Do mesmo lugar de onde o senhor está obtendo as tempestades!”.

    Se você é crescido o suficiente para ter experimentado o que a vida lança sobre todos nós, sabe que a analogia de uma tempestade é um termo apropriado para aquilo que ocorre com freqüência. Quando sopram os ventos da adversidade, poucas coisas dão mais conforto para um cristão do que ter uma âncora para evitar que nosso barco seja despedaçado pelas ondas.

    “Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” [Hebreus 6:18-20]

    O autor da Epístola aos Hebreus, que eu pessoalmente acredito tenha sido o apóstolo Paulo, fez esses comentários para os cristãos judeus que estavam vacilando em sua fé. Para exortá-los, ele disse que a “esperança” é a âncora da alma. Mas depender da esperança no sentido em que se usa na frase “Bem, espero que sim”, não é o que ele está falando aqui. Agarrar-se a esse tipo de esperança não dá conforto algum quando o barco está prestes a afundar! O que os navegantes precisam durante uma tempestade é de uma âncora que possam lançar ao mar e ter confiança que ela estabilizará a embarcação e a manterá flutuando nas águas. Em outras palavras, a “esperança” deles seria uma expectativa fervorosa, em vez de uma vaga “esperança” de um último recurso.

    Assim, qual “esperança” no sentido de expectativa fervorosa, estava Paulo oferecendo a eles? A resposta definitiva encontra-se em sua epístola a Tito:

    “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.” [Tito 2:13]

    Os cristãos genuínos têm sua âncora firmada no fundamento que é Jesus Cristo. Pela fé, que o próprio Deus fornece, enfrentamos as tempestades desejando ansiosamente o súbito retorno de nosso Senhor e Salvador – nossa bendita esperança. Ele nos disse que sua ascensão aos céus não seria permanente e que voltaria outra vez para nos levar para onde Ele está:

    “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. Quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.” [Ênfase adicionada]

    “E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.” [Atos 1:9-1; ênfase adicionada]

    Está a âncora da sua alma mantendo seu barco flutuando ou precisa admitir que algumas vezes você se sente como um homem que está se afogando e que já submergiu duas vezes e está lutando com todas as suas forças contra a terceira e última vez? (Dizem que a pessoa que está se afogando submerge três vezes.) Se você é um crente em Cristo, a letra do hino “Firme nas Promessas” deve ser de grande conforto. A segunda estrofe diz: “Firme nas promessas não irei falhar; vindo as tempestades a me consternar; pelo Verbo eterno eu hei de trabalhar; Firme nas Promessas de Jesus.”

    É pelo Verbo, a palavra viva de Deus, que vamos vencer. Firmar-se nas promessas de Deus pela fé nos dá o tipo correto de esperança, mas a Palavra viva de Deus – Jesus Cristo – é a âncora que nos mantém seguros.

    “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens… E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” [João 1:1-4,14; ênfase adicionada]

    Meu amigo, se você reconhece que está à deriva no mar tempestuoso da vida em uma jangada improvisada (sem vela, sem remo e muito menos sem uma âncora), eu o exorto a considerar as promessas feitas por Jesus Cristo – Deus em carne. Primeiro e mais importante de tudo, Ele prometeu salvar todos aqueles que Vêm até Ele com fé absoluta – confiando totalmente Nele o destino de suas almas eternas. Mas esteja ciente que fazer promessas de ser um bom menino ou uma boa menina daqui para a frente, ou de ir à igreja, ou ajudar as velhinhas a atravessarem a rua, não bastam!

    Outra máxima diz que uma pessoa que esteja se afogando se agarrará a qualquer tábua de madeira em uma tentativa desesperada de se salvar. Milhões e milhões de pessoas continuam a afundar sob as ondas enquanto se agarram às tábuas das religiões que lhes são oferecidas. Essas tábuas basicamente consistem de ensinos que dizem que a pessoa precisa fazer alguma coisa para conseguir se salvar, como fazer uma profissão de fé, tornar-se membro de uma igreja, ou ser batizada. Embora essas coisas sejam boas quando vistas dentro do contexto correto, em si mesmas elas não podem realizar o serviço. A salvação consiste simplesmente em receber a pessoa de Jesus Cristo em sua vida. Orar, fazer promessas, ir à igreja todas as vezes que as portas estiverem abertas, praticar boas obras, etc., não tem influência alguma na salvação, pois as obras pessoais não salvam.

    “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” [Efésios 2:8-9]

    Veja o seguinte: Deus não tem obrigação de salvar ninguém. Se Ele decide fazer isso, é sempre estendendo Sua graça a cada indivíduo. Méritos pessoais ou a ridícula percepção de merecimento não O impressionam, por causa de um fato básico: nenhum de nós tem mérito algum. O melhor homem já salvo era um pecador espiritualmente morto em ofensas e pecados e merecedor de passar uma eternidade no inferno, separado de Deus, com todos os tormentos associados com esse estado.

    Quando Adão deliberadamente desobedeceu a Deus e comeu do fruto proibido, o pecado como um conceito entrou em um universo moral. O resultado instantâneo foi uma “tempestade” sobrenatural além de nossa capacidade de compreensão. Ela foi tão severa que nossos pais originais, Adão e Eva, morrem imediatamente naquele dia – da forma como Deus disse que aconteceria (Gênesis 2:17). A morte instantânea foi espiritual e o efeito no longo prazo foi a morte física. Com a única exceção de Jesus Cristo, todo ser humano que nasceu desde aquele dia veio ao mundo tão morto espiritualmente quanto uma sardinha. (Efésios 2:1). Os mortos têm alguma coisa a oferecer a Deus? Romanos 8:8-9 diz claramente que não:

    “Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” [Ênfase adicionada]

    A equação é bem simples: Presença do Espírito Santo na vida de uma pessoa = salvação. O corolário é: Presença do Espírito Santo = frutos demonstrados na vida. Se não há fruto, isso significa que não há raiz em Cristo!

    Você foi lançado ao mar e a única âncora que tem está amarrada ao seu pescoço? Em caso afirmativo, amorosamente sugiro que invoque a Jesus Cristo e clame por misericórdia. Lance-se aos pés Dele e implore que Ele estenda graça a você, entrando em seu coração e na sua vida. Esqueça as promessas, porque você não tem nada absolutamente a oferecer, exceto a si mesmo. Se quiser realmente ter um relacionamento com Ele, tudo o que Ele pede em troca é seu amor e sua obediência.

    Como você saberá que irá sobreviver? Quando um grande peixe o vomitar na terra seca, como fez com o profeta Jonas e você seguir a estrada para Nínive, em verdadeiro arrependimento e com fé, em vez de insistir em remar naquela jangada frágil que chama de vida rumo ao total esquecimento.


    Fonte: “The Cutting Edge”, clique aqui http://www.cuttingedge.org

    Autor: Pr. Ron Riffe
    A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/p276.asp

    Orgulho e o coração humano


    CORACA PEDRA

    Por Renato Santiago

    Significado da palavra orgulho:  s.m. Elevado conceito que alguém faz de si próprio. / Amor-próprio exagerado. / Brio. / Altivez, soberba. / Ufania.   http://www.dicionariodoaurelio.com/Orgulho.html

    Assim como todos os pecados que habitam no âmago da natureza humana, o orgulho também passou a fazer parte de nosso ser a partir da queda no Éden.

    Mas esse mal já havia se manifestado antes da criação, no coração de Lúcifer, quando ele ainda era um anjo de luz, regente dos coros celestiais, vivendo em posição privilegiada dada por Deus, adornado com toda sorte de pedras preciosas. Mas ao intentar seu coração para o mal, quis ser como Deus, chegando ao ponto de almejar o lugar do SENHOR. Como consequência foi lançado fora da presença de Deus para sempre. (Ezequiel 28:13-18)

    Voltando à queda no Éden, desde então nosso coração passou a ser terreno fértil para toda sorte de sentimentos, principalmente os maus. A partir do momento que escolhemos uma vida distante de Deus, fazendo nossas próprias escolhas e vivendo de acordo com nossos próprios desejos, nosso coração passou a exibir uma característica semelhante a de Lúcifer: o orgulho.

    Que triste sentimento! Que pecado contra o Senhor! Pobre raça humana!

    É muito comum vermos pessoas assim, orgulhosas, soberbas, cheias de si, se achando os “donos da cocada preta”. Pessoas com coração duro, com dificuldades enormes em ser contrariadas, corrigidas.

    Você já parou pra pensar quantos problemas seriam evitados no dia-a-dia se fôssemos menos orgulhos?

    Quantos casamentos não teriam sido desfeitos se um cônjugue não colocasse toda a culpa dos problemas no(a) companheiro(a)?

    Quantos homicídios seriam evitados se houvessem mais pedidos de perdão?

    Quantos pessoas permaneceriam em seus empregos se aceitassem as críticas construtivas e tentassem melhorar seu desempenho?

    Quantas brigas no trânsito seriam evitadas com simples pedidos de desculpas?

    Quantos desentendimentos familiares não teriam acontecido, se os filhos recebessem os conselhos e a correção dos pais como algo valioso?

    Vivemos em uma época que muitas pessoas não gostam de ser contrariadas, normalmente a primeira reação a algo que vai afetar nosso ego, nosso orgulho, é a auto-defesa,  o contra-ataque (como se vivêssemos em uma constante de disputa sobre quem está certa ou errado).

    É aquele ditado futebolístico: “a melhor defesa é o ataque”.

    Uma irmã em Cristo definiu bem essa situação, ela disse: “as pessoas precisam aprender a ter um coração ensinável, pois são muito resistentes”. E é por aí mesmo. A maioria das pessoas odeia correção, ou até mesmo sugestão. Muitos não costumam aceitar conselhos de ninguém, se sentem inferiores assim.

    Eu como cristão, servo do Deus altíssimo, pergunto aos meus irmãos em Cristo:

    -Como pode uma pessoa regenerada pelo Espírito Santo ser orgulhosa, intransigente?

    É impraticável a vida cristã sem humildade. O coração duro do homem é uma porta fechada ao Espírito Santo. Como poderei falar do amor de Deus se eu mesmo não tiver uma conduta condizente? Talvez seja essa uma das maiores reclamações das pessoas contra os evangélicos: o orgulho. Várias vezes já ouvi a seguinte frase: “esses crentes são metidos a besta”. E alguns são mesmo, infelizmente.

    E não é por falta de bons exemplos, temos vários na Bíblia, vou citar um: Davi.

    Uma passagem muito conhecida do Antigo Testamento nos leva a refletir sobre essa questão. Davi, então Rei de Israel, aproveitou-se de sua autoridade para se deitar com a esposa de um soldado (Urias), e além de levar a mulher (Bate-seba) para o palácio, ainda teve a coragem de forjar a morte do marido, colocando-o no fronte do exército. (2Sm 11:2-24)

    Mas um dia Deus enviou Natã à casa de Davi, e este condenou o seu pecado, comparando suas atitudes a de um homem que mesmo tendo várias cabras e vacas decide dar a um viajante a única cordeira de seu vizinho pobre (2sSm 12: 1-7). Davi imediatamente reconheceu seus erros: “Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor” (2 Sm 12:13a).

    Orando

    Aí está a chave, o homem pecou contra Deus, mas ao ser repreendido pelo profeta do Senhor, simplesmente reconheceu seus erros e se prostrou em arrependimento. O Salmo 51 revela uma das mais belas orações contidas na Bíblia, veja um trecho: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares” (Sl 51:1-4).

    Mas infelizmente, hoje muitos no lugar de Davi teriam expulsado Natã de sua casa, esbravejando: “quem é você para me julgar?”, ou “Não toqueis no ungido do Senhor!!” ou então: “É Deus quem me julga!” e outras frases decoradas, que na verdade revelam que a falta de temor ao Senhor impera. O ego prevalece.

    Concluindo, o orgulho é um dos sentimentos mais perversos de nosso coração, revela uma tendência a nos assemelhar a Lúcifer, é duro mas é verdade. A Bíblia é clara sobre isso: “ Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (Tiago 4:6)

    Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos, mas andaram nos seus próprios conselhos, no propósito do seu coração malvado; e andaram para trás, e não para diante. (Jr 7:24)

    Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
    Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
    Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
    (2 Tm 3:1-5 )

    E pra fechar,  o maior exemplo de todos:

    “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. (Filipenses 2:3-8)

    Então deixe esse orgulho de lado, viva mais, ame, perdoe, ria, aprenda, ensine, ouça, cresça, seja maleável, promova a paz, você será mais feliz!

    Uma igreja de sucesso


    Imagem igreja

    Por Thiago Schadeck

    Uma igreja de sucesso é aquela que a liderança não tem medo de perder o lugar, ao contrario, na medida do possível capacitam e preparam sucessores. Na igreja de sucesso, todos os líderes são servos e exercem a liderança fazendo com que Cristo sempre seja glorificado em seu ministério. Nessa igreja, os líderes não aprisionam as pessoas, a fim de serem ídolos delas, mas tornam-se apoios que ajudam as pessoas a crescerem espiritual e pessoalmente.

    Os pregadores da igreja de sucesso sempre tem como centro de suas mensagens a salvação através da graça de Cristo, as pregações são totalmente bíblicas e não há lugar para invencionices ou formulas mágicas de espiritualidade. O pregador da igreja de sucesso tem sempre em mente de que só a Cristo pertence a glória e ele é apenas um instrumento usado pelo Espírito Santo e que nada que ele fale vem de si, mas de Deus, sendo assim, ele não tem qualquer mérito.

    Os músicos de uma igreja de sucesso não estão preocupados com o solo do seu instrumento ou se fará a parte principal no vocal, mas buscam cantar e tocar da melhor forma possível, com o arranjo mais perfeito que conseguirem para fazer o som agradável aos ouvintes e, através da música, levarem a congregação a uma adoração genuína, olhando para Cristo e não para os que cantam ou tocam. As letras escolhidas pelo ministério de louvor são cristocêntricas,bem analisadas antes de serem levadas ao povo. Os músicos são, antes de qualquer coisa, adoradores em todos os momentos e não somente em cima do altar. O ministério de louvor da igreja de sucesso não cobra qualquer tipo de regalia e participa ativamente do culto.

    O departamento social da igreja de sucesso trabalha ativamente para que as desigualdades sejam minimizadas, conscientiza os demais membros da necessidade de prestar socorro aos que estão em dificuldades. Nessa igreja, os dízimos e as ofertas não são guardados em poupanças para render juros, mas são bem utilizados no serviço ao próximo, e não necessariamente apenas com os membros da igreja. O departamento social atua em várias frentes, não somente em distribuição de cestas básicas. Se há alguém precisando refazer o telhado de casa pra parar de tomar chuva de madrugada, a igreja de sucesso o ajuda. Se alguém sofreu acidente e precisa de sangue, a igreja de sucesso doa, se alguém está desempregado, a igreja de sucesso ajuda a se recolocar no mercado de trabalho.

    A Igreja de sucesso cuida do corpo e da alma das pessoas, pois reconhece que: “Corpo sem alma é defunto e alma sem corpo é fantasma”. O corpo e a alma são inseparáveis, enquanto há vida!

    O ministério de teatro da igreja de sucesso é formado por pessoas que desejam pregar a mensagem de Cristo através de seus talentos de forma voluntariosa. Quem quer fazer parte desse ministério de teatro não deve se importar se será uma “árvore” ou o papel principal. As peças são planejadas com enredos que anunciam a glória de Cristo e trazem reflexão, confronta a “plateia” a ser pessoas melhores e exemplos de cristãos nesse mundo.

    Os membros da igreja de sucesso sabem conviver com as diferenças entre si e se respeitam. Os membros ajudam uns aos outros a crescerem e sabem o significado de “chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram”. Na igreja de sucesso, os membros podem se chamar de irmãos sem medo, pois como todos irmãos, de vez em quando brigam, ficam emburrados, mas no final o amor fraternal permanece. Os membros de uma igreja de sucesso tem sede por conhecer a Deus e com isso não deixam de aprender nunca, isso inclui pastores, presbíteros, diáconos e toda a liderança.

    A igreja de sucesso é conhecida como uma igreja séria, que não se vende ao mundo para atrair mais membros, mas também não vive em outra realidade. Essa igreja é totalmente envolvida nas questões sociais de onde está instalada  e impacta positivamente na vida das pessoas que de qualquer forma a cercam: membros, sociedade, políticos.

    Essa igreja é a verdadeira Igreja, organismo, corpo incorruptível de Cristo, vivendo o Reino de Deus aqui nessa terra!

    Essas são as marcas do verdadeiro sucesso, segundo a vontade de Deus.

    Não um sucesso segundo a visão humana, onde o que importa são os números, o lucro e a fama. Mas um sucesso espiritual, de amor e de serviço a Deus e ao próximo.

    A igreja de sucesso é aquela que é “Luz para o mundo” e “Sal da terra”.

    Eu quero que a minha igreja seja uma igreja de sucesso. E você?

    #FaçaSuaParte